DS Radiant Historia (Atlus)

58 horas e 48 minutos

Main cast em Level 64.

Pelo que percebi não é tanto um final alternativo como são cenas adicionais que são desbloqueadas quanto mais coisas tenhas feito. (e eu vi-as todas, supostamente)


Este tópico só ter uma pagina faz-me confusão, é facilmente dos melhores RPG's dos últimos 10 anos.
 
58 horas e 48 minutos

Main cast em Level 64.

Pelo que percebi não é tanto um final alternativo como são cenas adicionais que são desbloqueadas quanto mais coisas tenhas feito. (e eu vi-as todas, supostamente)


Este tópico só ter uma pagina faz-me confusão, é facilmente dos melhores RPG's dos últimos 10 anos.

Tinha 42 quando deixei a meio. Tinha 210 ou mais quests feitas.

Não,
No final alternativo o Heiss decide dar a sua vida, por teres feito essas quests específicas. Honestamente, prefiro o fim original, mas isso sou eu que gosto de finais tristes.

Tem tudo o que um bom RPG deve ter. De vez em quando até oiço a OST, de tão boa que é.

Provavelmente poucos foram os que jogaram o dito ou sequer o viram à venda (eu vi uma vez e não tinha DS na altura).

Se tiveres maneira de o jogar, faz um favor a ti próprio e manda vir um da videogameplus.
 
Não,
No final alternativo o Heiss decide dar a sua vida, por teres feito essas quests específicas. Honestamente, prefiro o fim original, mas isso sou eu que gosto de finais tristes.
Isso é uma cena extra tipo "one more thing" as cenas que vais desbloqueando dão isso a entender por isso não é propriamente um final novo, é o final completo...

Quanto mais completaste do jogo mais desconfias do desfecho real, que foi sempre esse (ou pelo menos nunca negado).

Provavelmente poucos foram os que jogaram o dito ou sequer o viram à venda (eu vi uma vez e não tinha DS na altura).
Não saiu na Europa e por isso tem de ser importado. É normal que não seja o jogo mais comum de se ver.

Mas isso não é desculpa, não está a custar full price e é honestamente um clássico ao nível de um Chrono Trigger, Chrono Cross, Final Fantasy VI, VII, IX. Quem não o comprar agora, quando existe stock está a perder uma oportunidade de todo o tamanho.

De facto se este jogo tivesse sido feito no seio da Square-Enix, ou publicado por ela chamar-se-ia Chrono Break. Há poucas duvidas na minha cabeça referentemente a isso. Se tivessem o Yasunori Mitsuda a bordo então...

É irónico porque esse jogo tecnicamente existiu (sem nunca se ter valido disso para fins de marketing, nem ter time travel, seja feita essa justiça), chama-se Sands of Destruction e foi feito por antigos membros da equipa do Xenogears (que era o mesmo grupo de trabalho da equipa do Chrono Cross), com plot do Masato Kato (escritor do Chrono Trigger e Chrono Cross) e claro, Yasunori Mitsuda.


Não que a Yoko Shimomura tenha uma má prestação, longe disso, é dos scores mais inspirados dela desde o... Kingdom Hearts 1 ou 2 (única coisa que presta nesses jogos). Apesar de ela nunca baixar muito de qualidade (não é um Sakuraba) decididamente que algumas das musicas que ela compôs para este jogo são dignas de figurar como pontos altos do CV dela.

Mas é evidente que o jogo foi feito on-a-budget por isso não comissionaram assim tanta musica, isso faz com que hajam muitas peças recorrentes, isso é bom e mau, é bom porque são boas e não são cansativas mas algumas cutscenes história lucravam com algo diferente, quase orquestrado passo a passo para ganharem mais impacto. Os jogos com que o comparei acima sempre tiveram disso, musica especificamente a eventos "isto é quando x ou y acontece" neste jogo não existem. É das poucas coisas que o segura para trás e a única razão pela qual isso se torna evidente é precisamente porque curiosamente o joguei logo a seguir ao Chrono Trigger.

For the record, o time travel neste jogo é 15 a 0 face ao Chrono Trigger, isso tem vantagens e desvantagens, mas isso é outra história.
 
Última edição:
mas isso é outra história.

i see what u did there...

Isso é uma cena extra tipo "one more thing" as cenas que vais desbloqueando dão isso a entender por isso não é propriamente um final novo, é o final completo...

Quanto mais completaste do jogo mais desconfias do desfecho real, que foi sempre esse (ou pelo menos nunca negado).

É-me difícil de acreditar nisso quando essas quests não são obrigatórias para terminares o jogo. Até porque o final original nem pode ser considerado um mau ending (como ocorre nas quests em tomas uma má decisão por exemplo).

Pessoalmente gostei de não ter feito todas as quests antes de defrontar o
Hessi
até porque algumas das quests em termos de desenvolvimento das personagens vão um bocado contra o plot principal.

Mas são gostos.
 
Nota: Eu só vi o ending completo, ou que julgo ser o completo.

Pensava que a separação era mais preto no branco, e que final "melhor" era desbloqueado com todas as quests, não gradualmente. Por isso com as quests todas menos uma feitas, lá fui, precisamente para ver o incompleto antes de ver o outro.

Não sabia o que esperar do final, mas o final incompleto não foi o que aconteceu e o save pós-finalização do jogo deu-me 235/236, ou seja, se as cenas do final contam como acontecimentos na timeline, então não parece faltar nenhuma. Ficou apenas a faltar a quest que eu não fiz.

Isso tirou-me o incentivo todo para a fazer, diga-se.


Mas precisamente por perceber que o ending "pior" é o "melhor" com menos cenas (a desvendar menos) Também eu achei - não o tendo visto nesse edit - que o ending mais incompleto terá alguma coisa de mais virtuosa, sou um grande fã de histórias implicitas não in-your face, também sou um fã de consequências no final dos videojogos e contra a anulação das mesmas pelo que achei que podia ter algo mais ali. A cena que é a joia da coroa tem razão de ser, algumas outras não, na minha opinião.


Também acho que o tipo de tradução não ajudou. Detectei dois erros ortográficos ao longo do meu playthrough (significado de drafts a menos) e acredito piamente que traduções mais polidas podem fazer milagres por um script. Olhe-se para o Baten Kaitos Origins, é dos poucos jogos onde a versão ocidental é melhor que a Japonesa, precisamente porque a equipa de tradução se esmerou e teve a sorte de os deixarem a eles fazerem o casting, meteu coisas onde elas não estavam, atirou actores fenomenais ao script e sem nunca descaracterizar o que seja. O que já era bom só ficou melhor.

A descaracterização que falas, pessoalmente não a senti muito nas quests (a maior parte adicionava volume bem vindo) pode ter acontecido na tradução, e mesmo a ser assim no original, poderia ter sido "salva" por um tradutor que estivesse a ver o global. Não para dizer que é má, não é. É como a do Xenoblade, uma boa tradução moderna que poderia ter ido mais longe (nada cringeworthy como os tempos dos RPG's PSone e GBA), mais um draft ou dois e algumas coisas passavam muito mais facilmente.

Eu senti descaracterização foi em alguns Game Over/Endings provocados por eventos/decisões, mas vi-os como "what if scenarios" e preferi que existissem a não existirem. Senti um hintzinho de Higurashi no Naku Koro ni em um ou dois deles. Higurashi no Naku Koro ni é uma série genial na forma que é possível contar uma história a partir de situações limite que podem não corresponder à realidade. Descaracterizações. Se fizeres muitas algures no meio está a realidade. E isso, esse over-the-top, só pode ser intencional. Bravo. Até podiam ter ido mais longe porque essa formula e time travel podiam resultar muito bem, mas isso iria mudar o age rating do jogo sem contar que aí sim o transfigurava para outra coisa.

[Para explicar, para quem está a ler, este jogo tem muitos finais, mas quando se tem um final a meio do jogo isso significa voltar a um ponto no tempo um pouco antes, sinaliza uma má escolha que condenou o mundo de alguma forma ou feitio, serve para ilustrar que está tudo interligado e até uma decisão simples como não ajudar alguém que nos ia ajudar pode ter repercussões nefastas - e se estás a ler isto e não tens o jogo... compra!]


Não é só o código fonte de um jogo que precisa de ser polido, os scripts também. Que o diga eu que passei do Radiant Historia para o Golden Sun Dark Dawn e doeu que se farta, o que estavam eles a pensar. Está noutra classe, mas claramente porque o material fonte era pior e gosta de tratar o jogador como um retardado mental na mentalidade de "o meu primeiro RPG!", pensei muito em como a tradução o poderia ter salvo e embora as minhas conclusões sejam discutíveis há poucas duvidas de que poderiam ter filtrado muito mais.


Há várias coisas de louvar na história do Radiant Historia, o main character tem a postura de 25 para cima na forma retratada e de estar com o background temporal para tal ser credivel. Claro que no script para japonês ver tem 19 anos (só para ser teenager), mas isso é cultural. Está no restrito clube dos main characters de JRPG que possuem características reais de liderança e não se perdem pelo caminho. Isso ajuda imenso ao ritmo do jogo... "they get it".

Segundo, e nas mesmas linhas, isto não é um JRPG de 7 cadelas a um osso (não é um harem manga passado a jogo), não há Moe~ (A Aht mal conta), não há outakes Ecchi~ (Oops, caí em cima de ti e estou a usar cuecas brancas!) não há vários love interests - o que é diferente de dizer que as personagens são assexuais. É simplesmente bem feito e nunca se mete na linha frontal do desenrolar do jogo. Às vezes parece que o que se passa dentro das cuecas dos nossos herois é mais importante do que salvar o mundo, não é assim neste jogo. E mais uma vez, isso não quebra o ritmo e mete as prioridades no sitio certo. É um JRPG adulto, e perfeitamente recomendável a raparigas. (muitos nem tanto)

Pessoalmente não achei o final nada de mais, acabou por ser a conclusão que a conjectura permitia com a agravante de ser um pouco facilitadora (o final completo). Mas isso não detrai da qualidade geral, acho que se alguma coisa é fruto de uma equipa que queria satisfazer, no final poderão efectivamente ter ido um pouco longe demais.

Felizmente, no resto do jogo acertaram nas notas todas certas.
 
Bem mandei vir o jogo da videogameplus.ca, pedi para ser com tracking como é a primeira vez que la compro achei ais seguro assim, agora não sei se fiz bem ou mal.

Quanto tempo demora as encomendas a chegar aqui?

Uma pergunta que é assim para o estúpido lol, todos os preços lá apresentados são em dolares canadenses certo? Porque fiz a conversão do total final já com os portes e deu-me 25€.
 
Tipicamente demoram 3 semanas. Já tive coisas a demorarem mais a chegar do Reino Unido.

Dólares canadianos, sim. Mas podes escolher o currency numa "drop down window" que está do lado direito. O simbolo do Euro está um bocado truncado ultimamente mas tirando isso...

Eu nunca mandei vir nada com tracking/a custar mais do que o correio mais barato e já comprei mesmo muita coisa lá (desde os tempos da Gamecube e PS2... provavelmente desde 2004). Também nunca me ficou nada alfândega (mas acho que isso é sorte, facto é que azar ou não, a certa altura tudo o que vinha da Play-Asia me ficava lá, foi por isso que os passei a evitar, as caixas eram demasiado sinalizadas as da vgp são sempre normalissimas, camufladas).

Mas 25 euros com tracking não parece nada caro, se bem me lembro o jogo ficava a 21 euros entregue.


Parabéns pela aquisição, diria a primeira de muitas porque o dólar compensa muitas vezes (já para não falar de jogos que não saíram cá ou demoraram 3000 mil anos e venderam 5 unidades que agora são raras)... não fosse a 3DS region locked *waves fist* felizmente a XBone, a PSP, a PS3, a PSVita, a PS4 e jogos DS (mesmo a correr na 3DS) nem sabem o que é isso.
 
Não sabia o que esperar do final, mas o final incompleto não foi o que aconteceu e o save pós-finalização do jogo deu-me 235/236, ou seja, se as cenas do final contam como acontecimentos na timeline, então não parece faltar nenhuma. Ficou apenas a faltar a quest que eu não fiz.

Isso tirou-me o incentivo todo para a fazer, diga-se.

Cada um tem a sua forma de jogar, mas olhei sempre para as quests como algo secundário e acho que muitas vezes em RPG´s quebra o ritmo da estória (o que neste caso e nos últimos chapters é excelente e incentiva-te a avançares no plot).

Acabei o jogo em 35 horas e só me apercebi que havia um final diferente porque:

A Viola estava viva por eu ter entregue o diário dela ao jornalista/escritor.

Mesmo assim, fiquei tão satisfeito com o final incompleto que deixei as quests a meio. Acabei por ler como era o true ending na net e fiquei um bocado arrependido por não o ter feito. Tenho o defeito de depois de acabar o jogo nunca mais o tocar.

Concordo que se tivessem feito de maneira diferente, poderia ter sido melhor. Curiosamente são estas quests que envolvem uma verdadeira viagem no tempo ao contrário dos eventos principais que são bem lineares.

Conseguistes fazê-las todas sozinho? Se sim, és um lord.

Mas precisamente por perceber que o ending "pior" é o "melhor" com menos cenas (a desvendar menos) Também eu achei - não o tendo visto nesse edit - que o ending mais incompleto terá alguma coisa de mais virtuosa, sou um grande fã de histórias implicitas não in-your face, também sou um fã de consequências no final dos videojogos e contra a anulação das mesmas pelo que achei que podia ter algo mais ali. A cena que é a joia da coroa tem razão de ser, algumas outras não, na minha opinião.

Não sou fã de finais felizes, admito.

Num jogo que é pautada por decisões e consequências, o final incompleto é perfeito.
O sacrifício do Stocke é o expoente do altruísmo que vemos nele durante todo o jogo. Em vez de ser um mártir, é alguém que aceitou o destino e que o fez para o bem de muita gente. Depois tens a cena no cemitério, a música final e um tearjerk incoming.

Com esta conversa, vou pegar no jogo e acabá-lo a 100%. Há muito tempo que não faço algo do género. O último jogo em que fiz tal coisa o FF Tactics Advance e já vão 10 anos T_T

Também acho que o tipo de tradução não ajudou. Detectei dois erros ortográficos ao longo do meu playthrough (significado de drafts a menos) e acredito piamente que traduções mais polidas podem fazer milagres por um script. Olhe-se para o Baten Kaitos Origins, é dos poucos jogos onde a versão ocidental é melhor que a Japonesa, precisamente porque a equipa de tradução se esmerou e teve a sorte de os deixarem a eles fazerem o casting, meteu coisas onde elas não estavam, atirou actores fenomenais ao script e sem nunca descaracterizar o que seja. O que já era bom só ficou melhor.

Reparei nesses erros, são mínimos, não me incomodaram. Posso comparar por exemplo com o Final Fantasy Type-O (mesmo tendo sido feito por fãs), que tem um plot com maturidade e num ambiente de guerra semelhante ao do Radiant Historia, mas que em termos de qualidade de escrita...é horrível.

É pena, porque crias expectativas e depois o final é meio maravilhoso.

Neste jogo, o que me criou algum desconforto foram os portraits. Gostei do facto de terem usado

A descaracterização que falas, pessoalmente não a senti muito nas quests (a maior parte adicionava volume bem vindo) pode ter acontecido na tradução, e mesmo a ser assim no original, poderia ter sido "salva" por um tradutor que estivesse a ver o global. Não para dizer que é má, não é. É como a do Xenoblade, uma boa tradução moderna que poderia ter ido mais longe (nada cringeworthy como os tempos dos RPG's PSone e GBA), mais um draft ou dois e algumas coisas passavam muito mais facilmente.

Pessoalmente:

Detestei o romance entre a Raynie e o Stocke. Era aparente que ela nutria sentimentos por ele, mas não era recíproco. Talvez forçaram a coisa, porque a Eruca é irmã dele e Aht é uma criança, por isso seria um bocado esquisito envolverem essas personagens com o Stocke.

Pá, tens momentos brutais como o Marco ir todo apeshit quando entregas a amiga dele às forças de Cignus. Mas ao mesmo tempo vai contra o que tu conheces do perfil de cada personagem no plot principal.
[/QUOTE]

Há várias coisas de louvar na história do Radiant Historia, o main character tem a postura de 25 para cima na forma retratada e de estar com o background temporal para tal ser credivel. Claro que no script para japonês ver tem 19 anos (só para ser teenager), mas isso é cultural. Está no restrito clube dos main characters de JRPG que possuem características reais de liderança e não se perdem pelo caminho. Isso ajuda imenso ao ritmo do jogo... "they get it".

Este jogo é provavelmente o melhor exemplo de um bom plot político. É intrigante, inteligente e como disseste maduro.

Não é do tipo: HÁ GUERRA, MAS EU QUERO SER UM PIRATA DOS ARES! IUPI! Vaan pls... Neste caso, o Stocke seria o Basch. oh well

Fui ver as idades e o Rosch tem 21 anos :-D

Pessoalmente não achei o final nada de mais, acabou por ser a conclusão que a conjectura permitia com a agravante de ser um pouco facilitadora (o final completo). Mas isso não detrai da qualidade geral, acho que se alguma coisa é fruto de uma equipa que queria satisfazer, no final poderão efectivamente ter ido um pouco longe demais.

Felizmente, no resto do jogo acertaram nas notas todas certas.

Facilitadora em que sentido? Final demasiado americanizado? :D

Fico com um vazio após acabar um jogo desta magnitude, porque sei que não existem muitos do género. É pena. Felizmente, ainda tenho o Chrono Trigger, entre outros para jogar, mas sei que este terá um lugar especial na prateleira.

Tendo em conta que gostaste tanto dele, aconselho-te a experimentares o Legend of Heroes Trails in the Sky. Não envolve viagens em tempo, mas o plot e as personagens têm aquele toque especial que o Radiant Historia tem. O melhor elogio que faço é que é como se estivesses a jogar um bom anime. Tenho pena que não façam mais jogos deste estilo (pelo menos com esta qualidade).

Parafraseando, tenho pena que não lancem mais vezes este tipo de jogos no Ocidente. Só de saber que o Grand Knights History (os mesmos que traduziram o LoHTitS) estava traduzido, mas que faltaram recursos para dar o passo final deixa-me triste.

Agora tenho que partir para outra, só não sei que jogar agora...
 
Última edição:
Cada um tem a sua forma de jogar, mas olhei sempre para as quests como algo secundário e acho que muitas vezes em RPG´s quebra o ritmo da estória (o que neste caso e nos últimos chapters é excelente e incentiva-te a avançares no plot).
Pois, eu não vejo a coisa assim.

Se gosto de um jogo exploro-o e a maior parte das quests simplesmente acontecem, nem as estou a separar da história principal porque estou a lucrar com elas (exp, techs/artes/skills e equipamento). São bem vindas... Se me estou a divertir não me importo de perder tempo nelas.

Se é um RPG genérico farei muitas delas na mesma porque é a minha forma de resolver o problema (assim como com bifurcações opto pela direita e se vejo que é comprida volto atrás e vejo se a esquerda é curta... comportamentos OCD desses) mas não meto "stock" nisso.

De facto, se alguma coisa eu tenho dificuldades em acabar um jogo que estou a gostar imenso, já passei jogos a 100% menos o boss final, esperei dois anos e peguei no jogo para o acabar. Sentimentalismos.

Neste isso não aconteceu, mas foi o que levou a, tendo a hipótese de ir directo para o boss final ter protelado mais umas horas.

Para mim, o facto de me interessar a esse ponto é bom sinal.
Mesmo assim, fiquei tão satisfeito com o final incompleto que deixei as quests a meio. Acabei por ler como era o true ending na net e fiquei um bocado arrependido por não o ter feito. Tenho o defeito de depois de acabar o jogo nunca mais o tocar.
É normal, é por isso que tenho a tendencia de fazer as sidequests.

Primeiro, se não fizesse as sidequests na altura correcta e as deixaste para o fim o jogo podes ter acumulado bastantes e aí torna-se uma seca, é como aquele anime que bate nos 20 episódios de filler, hey, um EP de filler eu aguento, alguns também, 20? vão todos pó caraças se faz favor.

Aqui nem era bem filler, mas tu percebes. Há casos onde é, cenas tipo trabalho de Guild no FFXII, cruzes credo fiz mal a alguém?

Outro problema na maior parte dos jogos é que as sidequests têm periodos temporais para acontecer, não as fazer na altura correcta significa que fica para um segundo playthrough. Neste não se aplica porque o que é interessante mas uma pessoa com hábitos trata-o como se não fosse esse o caso.

Por fim, podes ter um jogo óptimo e odiar o final. E aí não vais voltar atrás para fazer quests, estás demasiado frustrado.

E eu não faço segundos playthroughs (não na modalidade new game plus), passo tudo a 100% ou na medida do possivel da primeira vez.
Conseguistes fazê-las todas sozinho? Se sim, és um lord.
Praticamente todas, mas há algumas que já sem saber o que fazer tive de compensar o google.

Raynie ao ser desencadeada por algumas respostas terem sido dadas a eventos não ia lá sozinho, a ultima parte do braço do Rosch porque só é completável depois de outras aparentemente não relacionadas (e dependentes de niveis altos) eu tinha a quest que nem sabia ser a do braço, mas perdia tempo onde achava que devia haver algo e nada. Até ter despachado essas.

Um dos ataques finais da Aht que estava numa zona escondida que é basicamente correr contra uma parede...

Creio que foi só isso. Depois vi foi os equipamentos pela tabela de ataque e defesa e onde se arranjavam, se rare steal ou rare drop.

Os rare drops eram mesmo raros, estamos a falar de uma hora ali a matar inimigos que não são dificeis a tentar sacar algo. Felizmente o EXP era bom.
Reparei nesses erros, são mínimos, não me incomodaram. Posso comparar por exemplo com o Final Fantasy Type-O (mesmo tendo sido feito por fãs), que tem um plot com maturidade e num ambiente de guerra semelhante ao do Radiant Historia, mas que em termos de qualidade de escrita...é horrível.
Os erros não são nada de mais, sim. Mas dão espaço para pensar se com um polimento em cima o script todo não brilhava ainda mais, tenho a certeza que algumas das cenas mais marcantes dos videojogos tiveram drafts até mais não, há sempre maneiras de dar mais impacto a algo. É um balanço.

Mas não há nada de errado no script e a tradução deixou-me muito satisfeito.
Neste jogo, o que me criou algum desconforto foram os portraits. Gostei do facto de terem usado
Eu achei foi que deviam haver mais para mais personagens isso e animações consoante o mood.

Mas isso é admitidamente menor.
Detestei o romance entre a Raynie e o Stocke. Era aparente que ela nutria sentimentos por ele, mas não era recíproco. Talvez forçaram a coisa, porque a Eruca é irmã dele e Aht é uma criança, por isso seria um bocado esquisito envolverem essas personagens com o Stocke.

Pá, tens momentos brutais como o Marco ir todo apeshit quando entregas a amiga dele às forças de Cignus. Mas ao mesmo tempo vai contra o que tu conheces do perfil de cada personagem no plot principal.
Eu não detestei porque não me foi imposto, não gostaria se não fosse uma sidequest mas assim não me fez estranheza.

Esse ending que falas, na altura chocou comigo como descaracterizante... Mas em retrospectiva gosto dele.

Over the top às vezes é bom.

Também gostaria de ter tido um one o Raul era descaracterizado e mau, era demasiado idilico e idealista para não dobrar em alguma realidade paralela
Este jogo é provavelmente o melhor exemplo de um bom plot político. É intrigante, inteligente e como disseste maduro.
Sem duvida... A maneira como a trama politica está montada é bastante realista.

Basicamente em vez de anti-império, ou "mataste a minha familia e comeste o meu jantar nos primeiros 5 minutos de jogo e eu odeio-te!" começa neutro e por dentro do problema, no olho da tempestade ao ter as nossas personagens a fazer o trabalho sujo (e a acreditarem nele). Isso permite explicar/perceber o que se passa e tira-os de um cenário de inocencia, conhecer um pouco dos vilões de um ponto menos "és um boss e eu vou-te matar" e impor uma separação gradual bem explicada versus "eles não nos gramam e nós não os gramamos".
Facilitadora em que sentido? Final demasiado americanizado? :D
Não diria Americanizado

Viola, Kiel... Até a Mimel dá a ideia de não lerpar no ending mais completo

É um pouco facilitador demais... para mim é o fenómeno Persona 3 Portable, prestaram demasiada atenção às queixas tipicas do público perante desfechos dramáticos. É populista mas não chega a ser danoso.
Tendo em conta que gostaste tanto dele, aconselho-te a experimentares o Legend of Heroes Trails in the Sky. Não envolve viagens em tempo, mas o plot e as personagens têm aquele toque especial que o Radiant Historia tem. O melhor elogio que faço é que é como se estivesses a jogar um bom anime. Tenho pena que não façam mais jogos deste estilo (pelo menos com esta qualidade).
Está na minha lista há uns tempos, mas ainda não o joguei.

A ti, se gostas de party coesa e com muito character development e escrito como um anime recomendo Baten Kaitos Origins, Xenosaga ou Xenoblade. Todos dos mesmos, mas os gajos são bons.
Parafraseando, tenho pena que não lancem mais vezes este tipo de jogos no Ocidente. Só de saber que o Grand Knights History (os mesmos que traduziram o LoHTitS) estava traduzido, mas que faltaram recursos para dar o passo final deixa-me triste.
A PSP em fim de vida no ocidente tirou muitas hipóteses a muitos jogos.

Tornou-se uma profecia auto-cumprida, eram precisos os jogos para aumentar as vendas, mas as editoras queriam que a consola estivesse saúdável para aí sim lhe dar software. Também resultou no Persona 2 Eternal Punishment não sair, que é um jogo de relativo alto profile.

A culpa foi da Sony, nunca foram capazes de suportar as portáteis deles com esforços capazes e prioritários. Infelizmente acho que isso foi um dos catalizadores para a PS Vita ficar na posição do final de vida da PSP muito mais cedo. As developers devem ter achado que já tinham visto aquele filme.[/Spoiler]
 
Tipicamente demoram 3 semanas. Já tive coisas a demorarem mais a chegar do Reino Unido.

Dólares canadianos, sim. Mas podes escolher o currency numa "drop down window" que está do lado direito. O simbolo do Euro está um bocado truncado ultimamente mas tirando isso...

Eu nunca mandei vir nada com tracking/a custar mais do que o correio mais barato e já comprei mesmo muita coisa lá (desde os tempos da Gamecube e PS2... provavelmente desde 2004). Também nunca me ficou nada alfândega (mas acho que isso é sorte, facto é que azar ou não, a certa altura tudo o que vinha da Play-Asia me ficava lá, foi por isso que os passei a evitar, as caixas eram demasiado sinalizadas as da vgp são sempre normalissimas, camufladas).

Mas 25 euros com tracking não parece nada caro, se bem me lembro o jogo ficava a 21 euros entregue.


Parabéns pela aquisição, diria a primeira de muitas porque o dólar compensa muitas vezes (já para não falar de jogos que não saíram cá ou demoraram 3000 mil anos e venderam 5 unidades que agora são raras)... não fosse a 3DS region locked *waves fist* felizmente a XBone, a PSP, a PS3, a PSVita, a PS4 e jogos DS (mesmo a correr na 3DS) nem sabem o que é isso.

Obrigado, na verdade já andava para o comprar a muito tempo, confesso que o que mais me deixava de pé atrás era o facto de poder ficar retido na alfândega, mas por estes valores acho que não vou ter problemas, agora é só aguardar.
 
Pois, eu não vejo a coisa assim.

Se gosto de um jogo exploro-o e a maior parte das quests simplesmente acontecem, nem as estou a separar da história principal porque estou a lucrar com elas (exp, techs/artes/skills e equipamento). São bem vindas... Se me estou a divertir não me importo de perder tempo nelas.

Se é um RPG genérico farei muitas delas na mesma porque é a minha forma de resolver o problema (assim como com bifurcações opto pela direita e se vejo que é comprida volto atrás e vejo se a esquerda é curta... comportamentos OCD desses) mas não meto "stock" nisso.

De facto, se alguma coisa eu tenho dificuldades em acabar um jogo que estou a gostar imenso, já passei jogos a 100% menos o boss final, esperei dois anos e peguei no jogo para o acabar. Sentimentalismos.

Neste isso não aconteceu, mas foi o que levou a, tendo a hipótese de ir directo para o boss final ter protelado mais umas horas

Acho que os jogos por turnos desgastaram-me. Já não consigo jogá-los se não tiver uma razão forte por trás e obviamente que é a estória.

A jogabilidade do Radiant Historia até é boa, apesar de no final tu teres habilidades que são claramente overpowered (olá Aht) e passares pelo mesmo padrão uma e outra vez.

Também gosto de explorar e até faço um pouco do que disseste, mas não a esse nível que falaste :P

É mais fácil para mim ser completionist num Action RPG ou algo do género. Um bom exemplo é o Final Fantasy Dissidia que tem uma estória da trampa, mas que tem uma jogabilidade que gosto e muitas coisas para desbloquear.

Mas como a estória é uma trampa, está ali à espera que eu pegue nele. Também tirando o FF6, as restantes personagens não me dizem grande coisa (sei quem é o Zidane e toda a gente), mas é mais fanservice do que algo com pés e cabeças.

Um Boktai também é porreiro. Pena que tivessem terminado a saga original com o Lunar Knights.

Outro problema na maior parte dos jogos é que as sidequests têm periodos temporais para acontecer, não as fazer na altura correcta significa que fica para um segundo playthrough. Neste não se aplica porque o que é interessante mas uma pessoa com hábitos trata-o como se não fosse esse o caso.

Isso aconteceu-me com o Legend of Heroes. Vais viajando pelo continente e cada cidade tem quests específicas, com um período de acesso limitado. Se por acaso ficares vidrado no plot principal e te esqueceres de ires à guild, estás lixado.

É pena porque as quests, de certa forma tal como o Radiant Historia, não estão lá apenas para dar um boost de XP ou um item raro, mas

E eu não faço segundos playthroughs (não na modalidade new game plus), passo tudo a 100% ou na medida do possivel da primeira vez.Praticamente todas, mas há algumas que já sem saber o que fazer tive de compensar o google.

Gostei bastante do A Link Between Worlds mas só o joguei uma vez. Nem me preocupei em ter todos os corações ou os updates dos itens, mas ao menos cheguei a ter a Master Sword completa. Senti-me suficientemente feliz apenas com isto lol

Não sei, tenho a mesma relação com outro tipo de artes. Filmes, séries, consumo uma vez e fico satisfeito.

Raynie ao ser desencadeada por algumas respostas terem sido dadas a eventos não ia lá sozinho, a ultima parte do braço do Rosch porque só é completável depois de outras aparentemente não relacionadas (e dependentes de niveis altos) eu tinha a quest que nem sabia ser a do braço, mas perdia tempo onde achava que devia haver algo e nada. Até ter despachado essas.

Um dos ataques finais da Aht que estava numa zona escondida que é basicamente correr contra uma parede...

Creio que foi só isso. Depois vi foi os equipamentos pela tabela de ataque e defesa e onde se arranjavam, se rare steal ou rare drop.

Os rare drops eram mesmo raros, estamos a falar de uma hora ali a matar inimigos que não são dificeis a tentar sacar algo. Felizmente o EXP era bom.Os erros não são nada de mais, sim. Mas dão espaço para pensar se com um polimento em cima o script todo não brilhava ainda mais, tenho a certeza que algumas das cenas mais marcantes dos videojogos tiveram drafts até mais não, há sempre maneiras de dar mais impacto a algo. É um balanço.

Estiveste na mesma situação que eu, então.

Certas vezes tornou-se confuso porque para avançares no plot, precisavas de ter um item ou algo passar-se na outra timeline. Mas se não seguiste a ordem pretendida, já tinhas o item ou o evento já tinha acontecido.

O impacto de teres que viajar dum lado para o outro perdeu-se em alguns momentos devido à possibilidade de escolheres para qual node viajares.

Mas não há nada de errado no script e a tradução deixou-me muito satisfeito.Eu achei foi que deviam haver mais para mais personagens isso e animações consoante o mood.

Mas isso é admitidamente menor.Eu não detestei porque não me foi imposto, não gostaria se não fosse uma sidequest mas assim não me fez estranheza.

Só agora vi que deixei a explicação a meio.

O problema dos portraits é que expressavam um sentimento que não era correspondente a certos momentos do jogo(
A morte do Kiel é dramática e o discurso dele ficou um bocado esquisito com aquele portrait LOL
)

Mas gostei do facto de terem usado GoldenSunisis, usando emoticons para realçar a interacção entre as personagens.

Esse ending que falas, na altura chocou comigo como descaracterizante... Mas em retrospectiva gosto dele.

Over the top às vezes é bom.

Também gostaria de ter tido um one o Raul era descaracterizado e mau, era demasiado idilico e idealista para não dobrar em alguma realidade paralela

Por acaso estava à espera de um twist envolvendo-o mas nunca aconteceu. No meio de tanta trampa política, seria de esperar que acontecesse.

Não diria Americanizado

Viola, Kiel... Até a Mimel dá a ideia de não lerpar no ending mais completo

É um pouco facilitador demais... para mim é o fenómeno Persona 3 Portable, prestaram demasiada atenção às queixas tipicas do público perante desfechos dramáticos. É populista mas não chega a ser danoso.

Teria sido perfeito se tivesse morrido como uma mártir, defendendo as crenças de Noah. Mas agora lembro-me da timelines e dela só ter morrido na alternativa (?)...headache incoming.

O Kiel sobreviveu na mesma, no final incompleto. Podiam ter tratado da promessa do Stocke de outra forma, uma quest, sei lá. Não apenas, eu prometi: aqui está ele de volta pessoal!

A ti, se gostas de party coesa e com muito character development e escrito como um anime recomendo Baten Kaitos Origins, Xenosaga ou Xenoblade. Todos dos mesmos, mas os gajos são bons.A PSP em fim de vida no ocidente tirou muitas hipóteses a muitos jogos.

E são todos caros T_T

O que é bom custa boa nota, parece-me.

Tornou-se uma profecia auto-cumprida, eram precisos os jogos para aumentar as vendas, mas as editoras queriam que a consola estivesse saúdável para aí sim lhe dar software. Também resultou no Persona 2 Eternal Punishment não sair, que é um jogo de relativo alto profile.

A culpa foi da Sony, nunca foram capazes de suportar as portáteis deles com esforços capazes e prioritários. Infelizmente acho que isso foi um dos catalizadores para a PS Vita ficar na posição do final de vida da PSP muito mais cedo. As developers devem ter achado que já tinham visto aquele filme.

Estive para comprar uma Vita...Talvez com o PS Plus se torne algo apelativo, mas é deprimente quando olho para a minha prateleira de jogos da PSP e perceber a falta de qualidade que existe.

Comparando-a com a DS, esta tem facilmente dezenas e dezenas de jogos que eu gostaria de jogar. É absurdo lol
 
Acho que os jogos por turnos desgastaram-me. Já não consigo jogá-los se não tiver uma razão forte por trás e obviamente que é a estória.
Todos os RPG's, mesmo os de acção jogam-se e valem pela história. Sem isso, uma perda de ritmo ou pico de dificuldade leva o jogador a meter o jogo de lado. E fazer o jogo ser simples também não resolve porque parece estás a tratar o teu cliente como bimbo.

A excepção era o Tales of e um ou outro na lista de exemplos notórios há uns anos onde a história não prestava mas "que se lixe, não se leva a sério e por isso não é tão mau como o FFX", mas a fasquia subiu (pelo menos para mim), e diga-se que histórias estúpidas passam muito melhor com personagens sem voice acting do que com jogos com valores de produção AAA. Um argumento estupido (vamos fazer gargalhadas em voz alta porque estamos tristes!) só fica muito pior, cringe worthy, porque decidiram gravar isso em audio.


Odiei o Tales of Vesperia por isso, claramente não o melhor da série mas o estado de graça esvaiu-se e para piorar é claramente feito para o ocidente que eles não compreendem. Depois deram um dificulty spike completamente estupido no fim. E aparentemente fiz sem querer a quest que desbloqueava o boss final mais hardcore... E é hardcore de uma forma muito, muito rasca.

Obrigava-me a fazer grinding durante mais umas horas (+10 niveis minimo... Que se vendem como DLC(in-game transactions!) e eu não estava para isso. Que lixo de jogo.
O problema dos portraits é que expressavam um sentimento que não era correspondente a certos momentos do jogo(
A morte do Kiel é dramática e o discurso dele ficou um bocado esquisito com aquele portrait LOL
)

Mas gostei do facto de terem usado GoldenSunisis, usando emoticons para realçar a interacção entre as personagens.
Sim, essa parte estava bem conseguida.

O que estamos a falar é mesmo que o jogo não tem valores de produção "especiais" é um caso de uma equipa fazer muito com pouco. Estou para ver o próximo jogo deles, é que desta vez não são uma equipa nova feita de gajos que saíram da Tri-Ace, são a equipa do Radiant História que teve as reviews que teve e vendeu bem.
Por acaso estava à espera de um twist envolvendo-o mas nunca aconteceu. No meio de tanta trampa política, seria de esperar que acontecesse.
Sim... O gajo era demasiado inteligente e estratégico para não ter uma agenda sua.

Acabou por ser das personagens mais paper thin da história o que não faz mal porque só está lá como enabler (offload de responsabilidades).
E são todos caros T_T

O que é bom custa boa nota, parece-me.
O Origins há 2 anos ainda só valia 19.99 dólares. E os Xenosaga agora valem dinheiro? antes era só o terceiro por claramente ter tido menos tiragem.

O Xenoblade ya, esse é daqueles que sempre foi valorizado mal saiu.
Estive para comprar uma Vita...Talvez com o PS Plus se torne algo apelativo, mas é deprimente quando olho para a minha prateleira de jogos da PSP e perceber a falta de qualidade que existe.
Todas as consolas acabam por valer nem que seja por um jogo, mas a Vita foi um erro de calculo descomunal.

Tenho uma PSP Go e é a melhor consola portátil em termos de form factor desde o GBA SP ou GB Micro. É aquela consola portátil que a ter de escolher uma, tu escolhes, versátil e consistente.

E os gajos depois de desenharem isso (ela não vendeu foi pela ausencia de suporte fisico) vão e apresentam um megazord maior que a PSP-1000 (FAT) - falharam completamente o ponto, para baterem a 3DS metade dos specs no form factor correcto chegavam, um ecrã mais modesto também.

Tinham melhores specs, tinham melhor tempo de vida e os dois ecrãs são um gimmick. O touch com o layout da Vita também é gimmick, precisava do form factor da Go para mudar isso (usável fechada, sem botões, a Go gritava por touch screen)

Com aquele form factor até podiam fazer telémoveis "Vita" (ou PSP2, o que lhe quisessem chamar)
 
Depois de ler acho que vou mesmo comprar o jogo já que parece que levou reprint e ainda se encontra copias novas a preço razoavel.
Ja gastei tanto guito este verão mas enfim é por uma boa causa

Jrpgs nunca são de mais quando são bons :p
 
Mal posso esperar pelo vosso feedback do jogo, não vos quero hypar muito porque expectativas desajustadas é sempre o que lixa a recepção a jogos AAA, mas... Na minha opinião está aqui algo especial, não haja dúvidas.

É um RPG "simples" com um twist a nivel de estrutura e com um sistema de batalha agradável que se diferencia bem dos outros mas não requer 3 horas até fazer sentido.

Também não há personagens realmente inúteis ou pouco diferenciadas em batalha coisa que acontece em demasiados jogos, todas as combinações realisticamente servem mediante boa utilização e no entanto não são iguais a outra qualquer.

Isto cria um produto muito honesto e bem conseguido a nivel de básicos, o resto constroi-se por cima e não destoa muito. Estes gajos sabem fazer RPG's, não é sorte de principiante... O que distinge algo bom de mediano muitas vezes são os basicos.


Parece um jogo da herdeiro da era dos 16 bits, tem aquela simplicidade e ritmo sem gimmicks ou mini jogos não-ignoráveis.


Não é daqueles para ficar na lista de coisas para jogar um dia, é daqueles mesmo para pegar. ;)
 
Todos os RPG's, mesmo os de acção jogam-se e valem pela história. Sem isso, uma perda de ritmo ou pico de dificuldade leva o jogador a meter o jogo de lado. E fazer o jogo ser simples também não resolve porque parece estás a tratar o teu cliente como bimbo.

A excepção era o Tales of e um ou outro na lista de exemplos notórios há uns anos onde a história não prestava mas "que se lixe, não se leva a sério e por isso não é tão mau como o FFX", mas a fasquia subiu (pelo menos para mim), e diga-se que histórias estúpidas passam muito melhor com personagens sem voice acting do que com jogos com valores de produção AAA. Um argumento estupido (vamos fazer gargalhadas em voz alta porque estamos tristes!) só fica muito pior, cringe worthy, porque decidiram gravar isso em audio.

A comparação que fiz com RPG´s de acção veio da conversa de completar jogos. Se o Radiant Historia tivesse um sistema de combate que eu gostasse bastante, provavelmente teria feito tudo. Não que a jogabilidade original seja má, longe disso, mas os jogos por turnos já não me apelam tanto como apelavam antes.

Completei o FF Tactics Advance e terminei-o mais duas vezes e só Deus sabe o quão aborrecido aquilo chega a ser.

Getting too old for this shit...

O Origins há 2 anos ainda só valia 19.99 dólares. E os Xenosaga agora valem dinheiro? antes era só o terceiro por claramente ter tido menos tiragem.

O Xenoblade ya, esse é daqueles que sempre foi valorizado mal saiu.Todas as consolas acabam por valer nem que seja por um jogo, mas a Vita foi um erro de calculo descomunal.

My blade, li Xenogears e a minha carteira ia quase atirando-se da janela. Quer dizer, sempre posso comprá-lo via digital.

O Xenoblade vendeu bem? É absurdo o quão caro é.

Tenho uma PSP Go e é a melhor consola portátil em termos de form factor desde o GBA SP ou GB Micro. É aquela consola portátil que a ter de escolher uma, tu escolhes, versátil e consistente.

E os gajos depois de desenharem isso (ela não vendeu foi pela ausencia de suporte fisico) vão e apresentam um megazord maior que a PSP-1000 (FAT) - falharam completamente o ponto, para baterem a 3DS metade dos specs no form factor correcto chegavam, um ecrã mais modesto também.

Não sei até que ponto é que projectaram a consola dessa forma, de forma a tirar proveito da conectividade da PS4, com o remote play, a PS TV, os remakes HD e quem sabe algum título da PS3 jogável na consola.

A PSP Go esteticamente era muito agradável, mas não ter entrada para UMDs era o calcanhar de aquiles. Os próprios UMDs eram um aborto, mas já se sabe do que a casa gasta.
 
Aí vai um post de puro offtopic...
My blade, li Xenogears e a minha carteira ia quase atirando-se da janela. Quer dizer, sempre posso comprá-lo via digital.
Blergh.

Get rich or die trying.

Mas compra isto.
O Xenoblade vendeu bem? É absurdo o quão caro é.
O Xenoblade vendeu bem face às expectativas mas o stock nunca esteve à altura da procura. Primeiros prints esgotaram e por aí sucessivamente.

A Nintendo com medo que o stock fosse a mais, preferiu sempre atirar para baixo. Retailers na américa (EBGames e GameStop) aperceberam-se da procura versus oferta e stocked up deles até mais não (como fazem com jogos da Atlus, se for preciso pegam num reprint, abrem-no e vendem um novo como usado raro para sobrarem mais dinheiro que o PVP... Ou encomendaram reprints que eles que decidiram vender ao preço que eles querem, não se sabe bem.

O que aconteceu é que eles têm stock, o resto do mundo não. E por cá (europa)... Por cá não há stock.

Mas é dos poucos jogos que posso dizer que vale mesmo 60 euros. (pela versão com comando vermelho, claro)
Não sei até que ponto é que projectaram a consola dessa forma, de forma a tirar proveito da conectividade da PS4, com o remote play, a PS TV, os remakes HD e quem sabe algum título da PS3 jogável na consola.
Ahahahaha, não.

Se a PSVita (e mesmo a PS4) tivesse sido projectada para isso não era tão reles na execução.

Qualidade de imagem e latencia... Um nojo.

O que aconteceu foi que a PS4 tinha um encoder H.264 em suposto "tempo real" (ao contrário da PS3 não significava ter as SPE's quase todas dedicadas a isso) e a PS Vita tinha um decoder porque tinha um GPU mais ou menos moderno (PowerVR). A Wii U claro, estava a apostar nisso e não fosse um cavalo de troia tipo o wiimote há uns anos bora dizer que também conseguimos. A Microsoft idem com o smartglass.

Mas a Wii U foi desenhada para isso, o lag é abaixo dos 33 ms (provavelmente uns 16 ms) e a imagem é boa. Na Vita a imagem é má e o lag é... 160 ms mais o lag do jogo. (66 ou 133 ms, tipicamente)

É horroroso.
A PSP Go esteticamente era muito agradável, mas não ter entrada para UMDs era o calcanhar de aquiles. Os próprios UMDs eram um aborto, mas já se sabe do que a casa gasta.
Claro, a PSP Go falhou, mas no falhanço foi aquela consola onde a Sony encontrou o form factor perfeito para a consola portátil seguinte, o primeiro design e forma de dispor as coisas que podiam dizer que era mesmo deles e ainda por cima resultava numa consola mesmo portátil.

Melhor, podia ser usado em concorrentes de smartphone e iPod Touch, que são coisas que comeream as vendas das consolas portáteis e onde a Nintendo não ousa pisar a linha.


O erro é que a Go era uma PSP, UMD's não pertenciam naquele form factor mas digital-only não tinha pés nem cabeça... O que fazia sentido era jogos em cartuchos como a PSVita tem.

Também pedia um ecrã tactil porque se fechava sobre si e continuava a dar imagem, perfeito para tantos jogos tacteis que estavam a aparecer nos telémoveis... Mas não tinha um ecrã tactil. O ecrã tactil na PS Vita não faz sentido, é como ter um ecrã tactil num Laptop, ao fim de 5 minutos parece que o teu braço vai cair.

A Vita não se devia ter tentado posicionar como uma PS3 portátil tal como a PSP antes dela não se devia ter tentado posicionar como uma PS2 portátil. Isso só dá azo a más ports e se vender hardware é nos primeiros meses, depois a consola precisa mesmo de exclusivos e isso é outro campo onde a Sony dá a ideia de nem ter tentado.

Bom, basicamente, ambas deviam ter-se concentrado em ser mais apelativas mas no mesmo ballpark de preços de desenvolvimento para os developers que a DS e a 3DS, não em serem megalómanas. No caso da 3DS 256 MB de RAM (versus 128), dual core A9 (versus dual core Arm11) e um dual core SGX-540 (shaders versus fixed function) e estava a cama feita para poucos developers preferirem a 3DS não fosse a situação de ela vender mais.

O resultado final no entanto é quad core para tudo e 768 MB de RAM.

A NDS manteve os custos de desenvolvimento do GBA... A Sony criou uma categoria de custos de desenvolvimento para consola portátil mais cara com a PSP... Agora a Nintendo ficou com esse balpark de custos de desenvolvimento e a Sony foi de novo partir pedra para um terreno onde as third party's não querem investir (mais caro = mais risco)


A Nintendo teve sorte com a 3DS de a concorrência não entender o mercado, tal como a Sony teve essa sorte com a PS4 versus XBone. Foi de bandeja pelo menos inicialmente.

O que faz mais confusão é que com a PS3 também erraram eles de bandeja com a X360 e tanto batalharam que se viraram. Nas portáteis não fazem nada.



O form factor causado pelo ecrã escolhido e specs também condicionou a coisa, o design da PSP Go era o favorito e foi prototipado para a PSP2. (com um ecrã de 5" era uma consola do tamanho do Galaxy Note que na altura era um Tablet o que só por si dá a entender que eles não percebiam bem o que estavam a fazer, mas...)

Mas era provavelmente demasiado grande faltava estrutura à volta do ecrã (iam partir imenso com aquela àrea útil) e os specs megalómanos aqueciam demais nesse form factor fechado e mais compacto. Provavelmente o mecanismo de slide e suas patentes também aumentavam um pouco o custo que para quem já estava a ultrapassar tablets de 600 euros nos specs não era fixe. Uma empresa sã teria cortado nos specs se dava tanto trabalho a mantê-los, mas a Sony não obedece a essas regras por isso...

O plano B foi fazer uma PSP-1000 parte dois para manter os specs (carissimos, dinheiro ao rio), sem abdicar de nada - ecrã tactil na mesma porque ficava bem no design anterior (multitouch, já agora), OLED, traseiras tacteis, camara para a frente e trás... GPS... A PSP-1000 nunca gritou para ser tactil, a PS Vita também não, podiam ter poupado uns cobres ali e o resto só foi ficando mais ridiculo. O resultado é um produto com crise de identidade suprema, não passou por um processo de focagem, manter apenas o que é preciso.


Fizeram uma consola fraca para AAA, sem userbase para AAA e potente demais para indies.


Claro que uns meses depois o remote play se calhar até parecia uma jangada, não sei.
 
Existem jogos que merecem ser mesmo jogados e xenogears/blade sao desses! independente do preço (a meu ver) nao gosto muito da saga xenosaga :/

Com o numero elevado de pirataria na psp ate me pergunto se apesar das 80 milhoes de unidades vendidas a Sony chegou a ter lucro com a psp.

on Topic

ja mandei vir o jogo , mas duvido ter tempo já para ele...ja estou metido em tantos jogos :(
 
Tive em edmonton e arranjei isto numa play n trade :P
Estou a gostar bastante(principalmente da musica) mas preferia que o combate fosse mais simples como um chrono trigger mas tambem ainda so joguei 2 horas quando vinha no avião para cá.
 
Pessoalmente achei o combate bastante simples. Às vezes alguns RPG's têm a mania de inventar por nada, este não pode ser chamado clone de nada a nivel de sistema de batalha mas é mais ou menos auto-explicativo.

O objectivo na maior parte das batalhas é por via de combo aglomerar o máximo de inimigos para que a damage de um ataque singular de algumas personagens os apanhe a todos. E quanto mais niveis tens em cima mais opções para esse fim terás.

Funciona bem, não me importava de ter mais jogos assim.
 
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