O DOG da SIC Mulher já está corrigido mas segunda-feira ia me dando uma coisinha má, quando o vi a ocupar 1/6 do ecrã. Não conseguia, simplesmente, visualizar os programas em condições. Inclusivamente, quando estava a ver o Masterchef, caras e pratos completos eram tapados pelo DOG! Se o queriam tão grande, pelo menos colocassem-no transparente. Cá em Portugal, os diretores gostam de logos pouco discretos, coloridos, bem atraentes e cheios de efeitos e enfeites. Até a Sporttv gosta de fazer isso! E aqueles brilhos, moscas, oráculos e rodapés, que ocupam 1/3 do ecrã, muitas vezes? As pessoas que aderiram a este canal, como é premium e só quem tem box pode visioná-lo, têm EPG. As programações são visíveis tanto no guia tv, como na internet, na página oficial do canal. A Radical é outra que tal. O logo de natal está péssimo, apesar de conter as proporções adequadas. Em vez de estar transparente, está branco com os habituais enfeites imbutidos no próprio logo! O terror! Não prefeririam algo que desse menos nas vistas? Dos canais generalistas nem vale a pena falar. Só de olhar para o DOG da TVI mete-me fastio. Neste post, falo ainda de outra situação que me repugna: Ontem, como sabem, a TVI emitiu os especiais da Missão Sorriso e, sempre, que atuavam músicos ou dançarinos, punham efeitos que faziam distorcer a imagem e torná-la com menos qualidade! Alguém aceita isto? Para além daqueles pouco recomendáveis efeitos, ainda surgiram barras a induzir o 16:9 Letterbox. Os responsáveis pela TVI preferem má imagem, em 4:3, em vez do 16:9 HD? Para vermos programas com qualidade, temos de aderir à Cabo? (Cada vez mais portugueses o estão a fazer e eu não fui exceção, se bem que desde 2008 tenho cabo).
Não é hora para repensar? Cada vez mais pessoas aderiram à tv por subscrição (80%) e cada vez mais são as pessoas que preferem o cabo, maioritariamente canais de séries e filmes. (30%) ou tv gravada, videojogos, rádio, plataformas interativas (10%)! Em 2008, nem 1/6 do público via, regularmente, canais por cabo e cerca de metade tinha serviços pagos.
Para além de muitos programas de baixa qualidade, a pensar num só público e target comercial, a qualidade de imagem não é a melhor (nem ocorre a migração dos privados para o 16:9), não há diversidade, variedade e os canais são poucos: É assim a TV Portuguesa.