Parece um projeto com potencialidades, é pena não ter avançado.
A nossa máquina estatal teria muito a ganhar e a poupar com uma maior utilização do Linux.
A ideia inicial já tinha o alvo de fazer uma coisa mais além das oficinas, grupos de users e divulgação através de tertulias ou junto de público, no entanto muitas das oportunidades que o projecto teve foram-se encontrando - por exemplo ter um parceiro que pudesse ajudar a dotar o projecto de capital não foi coisa que eu tivesse de procurar chegou até mim, assim como da mesma forma chegaram até mim os contactos de Universidades, o projecto foi abarcando possibilidades e oportunidades que encaixavam no discutido em fóruns e pessoal da coomunidade livre e desenvolvimento de soft.
O caso do Flavitu não é no entanto um absurdo , ou seja ninguém ligou muito e fez-se o que eu julguei poder fazer sem uma envolvente da comunidade local.
No entanto existem outros projectos que esses sim nascem e morrem não por falta de envolvencia da comunidade ou por falta de intervenção junto de usuários mas sim porque decidem mesmo que não interessam vá-se lá saber porquê e aí sim é grave há vários casos desse em Espanha , começam os projectos até lhes davam linhas de crédito mas depois de uns anos acabam com eles isso é que eu nunca entendi (uma vez que ao longo deles se fomentam projectos de inclusão digital , literacia digital, cursos de TI etc) , cá em Portugal há poucos projectos virados para o user final e são muito pequenos por vezes por trás ao invés do Flavitu não têm qualquer organização de método de implementação nascem e pronto faltam-lhes apoios , divulgação e comunidade de apoio .
Já ao nível estado por um lado é absurdo dispender dinheiros em licenças privadas e fomento de software privado junto de ambientes de decisão , pois esse dinheiro daria não só para dotar o estado de software alternativo como pagar a administradores do país ligados ao sector "nacional" de desenvolvimento / suporte a software e sistema e ainda sobraria algum que poderia ser usado como quisessem.
Muitas vezes acho que fazem as escolhas por produtos e I+D estrangeiros , privadas e que transmitem dados a terceiros.... por desconhecimento , simplicidade e pensando que estão a fomentar a indústria TI própria quando é precisamente o contrário que acabam por fazer.
Por outro lado as empresas de Sistema e software pacote estão sempre a agir junto de decisores para que tomem a decisão que mais lhe convem , é uma coisa normal , depende do próprio inidviduo que decide tomar esta ou aquela decisão e portanto secalhar vão pelo caminho fácil e com regalias maiores no presente, muitas vezes no futuro terão uma factura pela decisão e às vezes não é nada boa.
Digamos que a nivel estados Europeus o que vemos é mormente que os Estados fazem opções críticas e que qualquer um entende como ridiculas - ao fomentarem licenças privadas e software privado + sistema (estrangeiros) estarão a fomentar a produção desenvolvimento de produtos relacionados e quadros relacionados em vez de aproveitarem uma outra opção que seria fomentar a sua própria política de TI enquadrada nas suas necessidades já que existem alternativas em sistema e Software e existe a possibilidade de formar quadros vocacionados para det. fim .
Depois dentro disso tens ainda a entrada de Linux nas escolas muito tardia por cá, pouco uso real nesses ambientes, pouca informação / divulgação do mesmo junto da população e quando o fazem vêem uns gurus de um projecto qualquer que pouco lhes falam de comunidade ou desenvolvimento / oportunidades de sector nacional, falam de um determinado projecto que fizeram e pronto.
É como na história para se entender tem de haver um fio condutor pois sem o contexto não tem sentido entender o pretexto para determinada coisa (nestes casos) tendo em conta as vantagens e das potencialidades do fomento próprio de SL Linux a nível estado com políticas de desenvolvimento próprias dentro e para o sector onde as UNIV. têm especial relevo como plataforma de origem de projectos e planos.
Tudo o que se faz hoje nos trará algo amanhã, no sector TI o tempo passa muito rápido e as decisões tomam-se em "pacotes" de 5 anos não mais além , passado esse tempo tomar a mesma decisão já seria em sí uma coisa desfazada , POrtugal e outros países perderma uma oportunidade única de fomentar as suas políticas próprias de TI e produtos adjacentes assim com planos ciência e se hoje o quisessem fazer já não resultaria devido à condição que acima indico.
Nisto das TI nem podemos culpar muito os políticos actuais porque para a maioria deles os pcs são uma coisa muito desconhecida gostam do facebook do google de ler sobre eles alguns livros e pensam que é assim e até bonito, já a indústria sector por trás parece apenas ser possivel com empresas tipo - as que vendem- , por isso tomam a decisão fácil mas talvez mais prejudicial a futuro, enquanto a valor económico e de quadros próprios se refere.
Mesmo assim não os culpo secalhar pensam mesmo que é mais vantajoso unir sistemas privados a políticas de educação, ciência e estado , certamente terá algumas vantagens , mas serão assim tantas? mesmo que defendamos nós o contrário nada fazemos pois eles decidem.
E vamos ao que interessa mais uma screen.
LXDE
Conky à esquerda.
Tilda / ranger com os paths ,
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