Bem, acho que vai valer a pena, não o conheço mas pelas imagens, agradou-me.
È um rpg???
Sim, um RPG de estratégia por turnos, na veia de Final Fantasy Tactics e Ogre Battle.
Jogo fire emblem desde que conheço a versão do gba inglesa e devo dizer que é um vicio demasiado grande para ser esquecido!
Só joguei as versões gba visto não possuir nenhuma consola gamecube, nem nhuma consola de geração passada, mas gostaria que alguem me explicasse a história de path of radiance, se não for muito incómodo.
Gostaria de saber se algum membro do forum tem uma cópia do PoR e se a passagem para 3d foi bem conseguida e não tira a piada ao jogo, pois eu adorei o estilo muito bem conseguido no gba.
Aguardando pacientemente a chegada deste titulo a prateleiras portuguesas!
Eu tenho Path of Radiance...
Em termos de transição... manteve a jogabilidade e conceito das versões anteriores (NES, SNES, GBA) os principios são os mesmos, mas como a resolução é superior os menus contém muito mais informação e tem tudo um aspecto muito "limpo".
O artwork continua lindíssimo, os diálogos com fundos desenhados à mão e sprites gigantes de personagens continuam mas muito mais detalhados, enfim o que a série nos habituou e esperamos numa consola caseira. Os poucos FMV's têm um look cell-shaded e apresentam uma qualidade soberba, foram feitos pelo "Production I.G." que esteve envolvido em projectos como End of Evangelion, FLCL, GITS2: Innocence, GITS SAC 1/2 e KillBill; para dizer alguns; No que toca a jogos estamos a falar do estúdio por detrás dos FMV's da saga "Tales of" e Xenogears e Vakyrie Profile 2.
No que toca a 3D in-game... pode ter um aspecto datado e até pouco detalhado, decerto não é uma pérola técnica; foi, claramente a primeira tentativa desta equipa da Inteligent Systems num jogo 3D, e há quem diga que tem raízes na N64. Ainda assim low polygon como é... não vês o jogo de perto, e para fins de mapas é uma bênção que seja em 3D, uma vez que podes rodar a câmera e fazer zoom-in e zoom-out sem perder detalhe.
As animações não estão más, mas por vezes podem parecer robóticas e/ou demoradas demais, e claro... as itinerações 2D tinham sempre aquele pixel art animado completamente estupendo:
Dito isto embora o novo Fire Emblem também não seja uma pérola técnica parece melhorar bastante sob o seu antecessor.
Path of Radiance só pecou por sair tarde no ciclo de vida da consola, era preciso bem antes (e este FE novo parece ter aprendido a lição).
Em termos de história eu não queria spoilar muito, mas tens duas raças, os Beors (humanos) e Laguz (Sub-humanos), os Laguz têm o poder de se transformarem em Bestas por um limitado periodo de tempo, mas como estamos num período recente após a escravatura têm preconceito para com os humanos, e vivem subjugados no seu reino com ligações algo tremidas com outros reinos, dado que mesmo que hajam ligações diplomáticas estas são do estrato superior da sociedade, não por consentimento e vontade popular.
O jogo gira à volta de um grupo de mercenários que no meio de golpes de estado e guerras civi's vai executando as suas missões e decidindo o melhor caminho de forma a auxiliar o reino atacado.
O Goddess of Dawn é passado 3 anos depois e tem algumas personagens comuns, até uma das principais, o Sothe por exemplo. O povo Laguz regressa também, embora não tenha visto ainda personagens conhecidas.