NGC Baten Kaitos: Eternal Wings and the Lost Ocean

I_Eat_All

Plasma Beam!
Primeiro lançado no Japão em 2003 e 2004 na America e Europa, é o primeiro jogo da série Baten Baitos mas que na realidade toma lugar depois do Baten Kaitos Origins, uma prequela lançada anos depois. O jogo foi desenvolvido conjuntamente pela Monolith Soft com a Tri-Crescendo e publicado pela Namco.

Monolith é constituida de ex-membros da Squaresoft provenientes das equipas de Xenogears e Chrono Cross (sequela do Chrono Trigger), e isso transparece, já que o jogo é quase uma sequela espiritual do Chrono Cross quer em cenários (feitos pelo mesmo artista e equipa) quer em sistema (apesar de Cross ser um RPG normal e Baten um Card RPG).

O jogo trata-se de um Card RPG, e faz uso intensivo disso para praticamente tudo, desde batalhas até comprar e armazenar items. As cartas são designadas "Magnus" que é uma abreviatura de "Magna Essense", segundo o jogo, Magnus são a verdadeira natureza de todas as coisas, desde armas (como espadas), feitiços e até bens essenciais como a comida.

O jogador tem algumas cartas em branco nas quais pode armazenar o que quiser, um objecto pode ser convertido numa carta magnus e pode retomar posteriormente a sua forma original, no entanto, alguns items como a comida podem sofrer a passagem do tempo, ou seja passado algum tempo poderá estar podre.

Kalas, a personagem principal é um spiriter, ou seja, tem um "espirito guardião" esse espirito não é mais que o jogador, pelo que desta forma o jogador se torna participante na acção, dando conselhos de um leque de opções ou dando conselhos. Quanto melhor a relação do jogador com o personagem mais fácil será fazer combo chains acabadas em spirit sttacks. (equivalente a summons)

O nome Baten Kaitos vem da constelação da Baleia, "Cetus" que em arábico quer dizer "A barriga do monstro maritimo/baleia". Esta influencia está também presente em muitos outros locais do jogo que devem o seu nome às estrelas.

Ao contrário de outros jogos da Monolith como o Xenosaga, Baten Kaitos tem uma visão optimista da humanidade e do mundo.

Imagens:

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Nunca o cheguei a exprementar pois tenho "medo" do modo de combate (cartas.... :(). Posso estar enganado...
Quando o adquiri também hesitei porque tinha esse medo, mas fiquei surpreendido porque não só funciona muito bem como nos dá uma carrada de opções. Não sabe a RPG de cartas, apenas fazes os ataques através delas. Unica contra-partida real em que consigo pensar é que de facto demora um pouco a masterizar minimamente (umas 3 horas de jogo, sem ler o manual), e inicialmente o teu deck é algo limitado... Mas mais para a frente... ai ui :D

O objectivo ali é maximizares o damage com sequências, cada carta tem um numero, ou vários, seleccionáveis... Então sempre que possivel fazes sequências 1, 2, 3; 2, 4, 6; 7, 5, 3... e isto no final de cada ataque dá-te um bonus de X% na damage inflingida.

Também a forma como o jogo opera, como turn based que é tens alturas para atacar e alturas para defender... a questão é que, ao contrario de muitos RPG's turn based consegues defender os ataques, é aqui que entra a estratégia, passo a explicar, com personagens que têm ofensiva (espadas, bastões, etc) caso não tenhas itens de defesa para usar no primeiro round em que estás a ser atacado terás de sacrificar uma, só depois elas passam a ter côr e as podes usar como defesa, isto incita a teres alguma percentagem de cartas de defesa no baralho e guardares pelo menos uma, para conseguires defender todos os ataques; senão sofrerás sempre o primeiro. Se tiveres poucas cartas para o efeito e como sabes que o ultimo ataque do combo feito pelo inimigo é o que te tira mais HP podes sempre guardar a carta em questão para essa ocasião.

Isto faz com que não sintas "é a minha vez de dar, é a minha vez de levar" é quase pseudo real-time porque nunca ficas completamente indefeso para o sistema de jogo.

Adorei a utilização de cartas "brancas" no jogo também, o principio de poderes armazenar itens presentes nos cenários (maçãs, por exemplo) e os dares a algum dos NPC's. E a passagem do tempo em alguns destes items, por exemplo, apanhar comida e esta ao fim de algum tempo estar podre ou estragada.

O resto do jogo é incrivelmente reminiscente de Chrono Cross (não admira, a equipa é a mesma), quer os cenários, quer a abordagem (fundos pré-renderizados com personagens 3D, não há random battles, dá para as evitar, etc)... e até a musica.
 
*Thread Ressurect*

Um artigo de Game Design explora o Baten Kaitos, por isso...

Aqui fica o excerto:

Game Design Essentials: 20 Mysterious Games

This is not intended to be a "top 20" list, and these games are not presented in a ranked order. Some of the games may seem to only be peripherally associated with the topic. That's because, to truly understand some concept, it's useful to look at both obvious and non-obvious cases. The purpose of the article is to show how other games have done it over the years, and hopefully to inspire you in working on your own projects. You could even play them to see the principle in action.


19/20 - Baten Kaitos

The deck, maintaining it, and the luck of the draw

Developed by Monolith Soft

Battle design by Hiroya Hatsushiba and Yoshiharu Kuwabara

Reason for inclusion:

Since Magic: The Gathering hit it big, card-based battle systems haven't been uncommon either in real-world or RPG settings, but few did it as well as Baten Kaitos and its sequel, which use a deck, customizable by the player, to essentially replace its combat mode's random number generator.

The game:

The Baten Kaitos games are strange in many ways. Instead of plain human beings, all the characters sport wings of some type, which is a bit funky. Polygonal backgrounds have been left out in favor of the PlayStation Final Fantasy technique of using pre-rendered artwork for all areas. And then there's the combat.

Combat is bizarre. Every fight the player gets into is played out as a card game. When a character's turn comes up, the player attacks by playing cards from his hand. She can play one card to do some damage, or she can play a sequence depending on the numbers in the corners of the card. Doing so does considerably more damage, but relies on the player having the right cards both in both his deck and her hand. Playing a run requires cards from a wide range of values, and higher numbers are introduced slowly through the game.

I really can't emphasize the card fighting system enough. Characters have little in the way of statistics because the cards are the whole game. These cards, called "magnus", are collected by the player and organized into decks, which can be rearranged any time outside of combat, in a manner that CCG players might appreciate. But combat itself doesn't really play like any real CCG. The game is more a combination of rummy, with its searching for runs, and snap, because battle still takes place in real time. A turn ends when a player can't play any more cards or a very strict clock runs out on his turn.

Perhaps the biggest effect of the card battle system is that it's possible to get royally screwed over if you draw a poor hand at the start of a fight. Played cards get replenished automatically from the deck, but if the player can't play any cards he only gets to swap out one before the next turn. If the player has unusually bad draw luck even basic encounters can become difficult. Hand size extensions earned through the game make this less likely, but it's hard to ever rule it out completely.

Design lesson:

These are very odd games. It's difficult to imagine it could ever have hit it big in the current marketplace, yet it forges ahead with its oddness as if it were the most natural thing in the world. And it is difficult to dislike for having the sheer balls to replace combat with cards. It's enough to make me wonder, in fact, if the game could have been made on a more popular system than the Gamecube. As an exclusive for the tiny purple box, it was probably a foregone conclusion that the game wouldn't be profitable, so they just damned financial success and went and made what they wanted to make. There's nothing like certain failure to loosen inhibitions!
Fonte: http://www.gamasutra.com/view/feature/3485/game_design_essentials_20_.php?page=20

Sempre bom, ver esta saga a ter a atenção que merece.
 
I_Eat_All ou outra pessoa que conheça bem o jogo por favor expliquem-me umas coisas.

Eu comprei o Baten Kaitos assim que saiu mas nunca o consegui acabar. Após várias dezenas de horas de jogo cheguei a um boss que não consegui vencer (não me dediquei muito a evoluir as personagens) por isso vi-me obrigado a desistir.

Uma das razões que me levou a desistir foi o facto de nunca ter apanhado a mecânica do sistema de combate. Alguém me pode explicar como é que funcionam essas sequências de cartas que se fazem. Eu lembro-me que algumas cartas chegavam a ter um número em cada canto, ou em 3 cantos, e eu nunca percebi quais eram os números que deviamos usar para fazer sequências.
 
Última edição:
a sequência é simples, preferencialmente começas com uma carta (já não me lembro do simbolo dela :( ) e vais jogando sequencialmente com esses números que aparecem no canto. 1, 2, 3, 4, 5 etc. quanto mais encadeares, maior é o combo
 
a sequência é simples, preferencialmente começas com uma carta (já não me lembro do simbolo dela :( ) e vais jogando sequencialmente com esses números que aparecem no canto. 1, 2, 3, 4, 5 etc. quanto mais encadeares, maior é o combo

Pois mas o meu problema é que as cartas chegavam a ter um número em cada canto. Só me devo preocupar com o encadeamento dos números de um só canto da carta? A partir do momento em que os números de um canto formam uma cadeia n preciso de ligar aos números nos outros cantos da carta?
 
Arghhh... vi o teu post quando estava num sitio em que não podia escrever a resposta e depois passou-me de ideia :X

Pois mas o meu problema é que as cartas chegavam a ter um número em cada canto. Só me devo preocupar com o encadeamento dos números de um só canto da carta? A partir do momento em que os números de um canto formam uma cadeia n preciso de ligar aos números nos outros cantos da carta?
Os numeros em cada canto são apenas para facilitar as sequências (é aí é que o jogo começa a ter mesmo pica); o canto em si não é importante; apenas quer dizer que aquela carta tem capacidade para ser um 1, 3, 5 ou um 7 (por exemplo), basta começares a selecioná-las via analog C, inclinando para o lado do numero que queres.

Já agora encravaste onde? inicio do segundo DVD?
 
é uma pena so conseguir arranjar este jogo a preços que eu n acho que um jogo GC actualmente valha, mas se encontrar por aí um a bom preço, acho que arrisco. Parece ter mt bom aspecto.
 
Os numeros em cada canto são apenas para facilitar as sequências (é aí é que o jogo começa a ter mesmo pica); o canto em si não é importante; apenas quer dizer que aquela carta tem capacidade para ser um 1, 3, 5 ou um 7 (por exemplo), basta começares a selecioná-las via analog C, inclinando para o lado do numero que queres.

Finalmente alguém me conseguiu explicar a cena dos números. Nunca tinha topado essa cena do analog C para escolher os números, mas agora já percebi.

Já agora encravaste onde? inicio do segundo DVD?

Encravei na batalha contra o Kalas quando ele se torna mau. Penso que já era no segundo Cd.

Agora quando tiver de férias em Fevereiro vou ver se finalmente passo o jogo todo.

Obrigadão pela ajuda.
 
Última edição:
Desculpem lá estar a desenterrar este tópico, mas ando agora a começar a jogar este jogo e sei que tenho de fazer sequências, mas a minha duvida é se só contam as sequências crescentes ou também as decrescentes
 
Também me parece que não dá, mas prefiro sempre vir confirmar com pessoas que percebem muito mais disto que eu :p Só posso dizer que estou realmente a adorar este jogo, quando o comprei tentei jogar mas não consegui compreender a maneira de jogar, mas agora que percebi posso afirmar que a par com o Skies of Arcadia para a Gamecube são os melhores RPG's que existem para a Gamecube. Quando começar a trabalhar durante as férias a minha prioridade de compre é sem dúvida o Origins, fica a frente de todos os jogos Wii que ainda me faltam comprar.

PS: É um crime não haver tópico para o Baten Kaitos: Origins e que tão poucas pessoas conheçam esta série, esta realmente a dar-me imenso gozo jogar o primeiro deles.
 
Também me parece que não dá, mas prefiro sempre vir confirmar com pessoas que percebem muito mais disto que eu :p Só posso dizer que estou realmente a adorar este jogo, quando o comprei tentei jogar mas não consegui compreender a maneira de jogar, mas agora que percebi posso afirmar que a par com o Skies of Arcadia para a Gamecube são os melhores RPG's que existem para a Gamecube.
Não esquecer o Paper Mario 2 e o Tales of Symphonia ;)

Sim, o sistema de cartas do Baten Kaitos é dificil de entender inicialmente... umas 3 horas (minimo) de curva de aprendizagem, mas é um óptimo sistema de batalha, gosto especialmente de como eles tornam um sistema por turnos em algo que sabe a real-time, pela possibilidade de bloqueares todos os ataques do adversário caso tenhas cartas para isso. Isso e inclusões como a degeneração de items consoante o tempo passado (de vinho para vinagre, por exemplo).

Tem alguns quirks no entanto; muitos deles resolvidos no Baten Kaitos Origins.
Quando começar a trabalhar durante as férias a minha prioridade de compre é sem dúvida o Origins, fica a frente de todos os jogos Wii que ainda me faltam comprar.

PS: É um crime não haver tópico para o Baten Kaitos: Origins e que tão poucas pessoas conheçam esta série, esta realmente a dar-me imenso gozo jogar o primeiro deles.
Não há tópico porque nunca houve a necessidaded e haver. Ando há anos a incitar a malta no forum para comprarem o Origins e ninguém se atira. Depois, pelas regras actuais do forum teria de vos andar a pedir comprovativos, caso não os metam de vossa livre vontade... torna-se contra-producente para me querer meter nisso; com pena minha.

Se houver interesse eu crio o tópico, no entanto.

O Origins não é um dos melhores RPG's da GC, é simplesmente um dos melhores, senão o melhor, RPG da geração passada a considerar todas as plataformas, ponto final paragrafo (e joguei-os quase todos, sei do que falo). Que jogo suberbo, possivelmente o melhor voice-acting num videojogo/RPG de sempre, sistema de batalha divertido (e mais fácil de perceber que o deste), argumento inspirado, scriptwriting e interacções entre personagens suberbas e cheio de twists que *gasp* quase tornam o argumento do Baten Kaitos 1 bom (prepara-te eles literalmente destroem tudo o que o Baten Kaitos te diz). Um jogo deveras excepcional, mais do que "mais baten kaitos" sabe a um sucessor espiritual do Chrono Cross. Até a banda sonora que o Sakuraba fez para ele é deveras inspirada, coisa que normalmente não é (e não voltou a ser desde que o fez)
 
Última edição:
Efectivamente o Paper Mario 2 é outra pérola, como me pude esquecer... Tales of Symphonia não posso tecer um juízo de valor pois o tempo que passei nele ainda não me dá a possibilidade de afirmar algo sobre o jogo, já se sabe que muitos jogos mas pouco tempo.

O sistema de cartas foi o que no início me fez mais estar de pé atrás, mas agora afirmo que estou completamente rendido ao mesmo, é uma lufada de ar fresco no género. Aquele combinar de cartas está de facto soberbo, e como afirmas poder defender e a degeneração dos mesmos... Alias também há muitas vezes a evolução. Sobre o voice-acting, não sei como está o do Origins mas o deste não gosto nada lol ainda não me dei foi ao trabalho de o desactivar mas sei que dá para o fazer.

Não incentives ninguém a comprar o Origins, ainda o quero apanhar no ebay e de preferência novo :p

O meu único problema neste momento com o jogo foi depois do meu irmão me ter visto a jogar ir pegar nele e nunca mais deixar o raio do jogo, isto de ter irmãos mais novos tem muito que se lhe diga.
 
Sobre o voice-acting, não sei como está o do Origins mas o deste não gosto nada lol ainda não me dei foi ao trabalho de o desactivar mas sei que dá para o fazer.
O voice acting no Baten Kaitos 1 é nojento, no Origins estamos a falar de um patamar de qualidade que, na pior das hipóteses está ao nivel do FFXII, e na melhor... está melhor. (IMO, o script e actores principais... são melhores)
Não incentives ninguém a comprar o Origins, ainda o quero apanhar no ebay e de preferência novo :p

O meu único problema neste momento com o jogo foi depois do meu irmão me ter visto a jogar ir pegar nele e nunca mais deixar o raio do jogo, isto de ter irmãos mais novos tem muito que se lhe diga.
Heh. :)
 
Fico mais descansado então, mas sou daqueles que preferem este tipo de jogos sem voice-acting, fica com outro encanto, mas penso que pouco serão da mesma opinião.

Cheguei a ler sobre um novo capitulo para a Wii, contudo não sei se era oficial ou não, sabes algo que confirme que esteja em desenvolvimento?
 
Fico mais descansado então, mas sou daqueles que preferem este tipo de jogos sem voice-acting, fica com outro encanto, mas penso que pouco serão da mesma opinião.
Depende do jogo. O Baten Kaitos Origins ganhou, e muito, com o facto de ter um voice-acting suberbo. A interacção entre a Milly e o Guillo não seria a mesma, aliás, focalizando melhor... o sarcasmo não passa tão bem escrito como falado. ;)

Além, disso é um dos casos raros de character development suberbo... o jogo foca-se apenas em 3 personagens que aparecem todas na primeira hora/hora e meia de jogo... e desenvolve-as a sério.

O Origins é tudo o que o Baten Kaitos, enquanto que bom, não foi. Tudo onde ele falhou o Origins corrigiu e fez acima da média face ao que existe no mercado e tudo o que o Baten Kaitos fez de bom, o Origins melhorou. É tão bom quanto isso.
Cheguei a ler sobre um novo capitulo para a Wii, contudo não sei se era oficial ou não, sabes algo que confirme que esteja em desenvolvimento?
Nada de concreto, também há a possibilidade de um Baten Kaitos DS e a Monolith deu a dica de estar pronta para fazer o Baten Kaitos 3.

Similarmente recentemente perguntaram à Tri-Crescendo, que se fechou em copas (é bom sinal, não podem falar de coisas não anunciadas que possam estar a acontecer, afinal de contas ;))

Monolith Soft said that it was ready to work on a new Baten Kaitos game. Are Bandai Namco and tri-Crescendo willing to collaborate with Monolith Soft on this game?

Kentarou Kawashima, Tri-Crescendo:
I am currently unable to respond to this question
Fonte: http://www.cubed3.com/news/12325
 
Última edição:
Queria só confirmar que lembro-me que dá pra fazer sequencias tanto crescentes como decrescentes, assim como pares, ternos, etc.
 
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