Análise Belkin n52te (powered by Razer)

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Power Member
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Remotos são os tempos em que o simples rato e o tradicional teclado eram a única alternativa para quem quisesse jogar no PC (quem é que não se lembra de jogar o velhinho Quake apenas com o teclado?).

Actualmente os jogos evoluíram para uma complexidade de controlo e de comandos tal que por vezes até o jogador mais experiente tem dificuldade em conciliar tudo isto com apenas a ajuda do teclado e rato. Num ambiente de competição online o mais pequeno erro tal como carregar na tecla errada no momento desejado pode ser a diferença entre ganhar ou perder o jogo.

Seja por uma questão de conforto, performance, ou até mesmo estética, muitos são aqueles que procuram periféricos ditos optimizados para jogadores. Em resposta o mercado oferece alguns produtos para quem busca alternativas aos tradicionais teclado e rato.

Um desses dispositivos é o “n52 Tournament Edition” (ou apenas “n52te”) que foi desenvolvido pela Belkin em parceria com a Razer é um aperfeiçoamento do Nostromo SpeedPad n52 (2004), que por sua vez é uma evolução do Nostromo n50 (2002).


Segundo a própria belkin:


Este dispositivo é composto por:

  • Teclado e scroll wheel retro iluminados para conforto total em ambientes escuros.
  • Feedback táctil reforçado para melhorar a resposta a toque rápido das teclas.
  • 15 teclas completamente programáveis construídas para rapidez.
  • Apoio para a mão ajustável com um toque suave para máximo conforto e durabilidade.
  • Botão direccional de 8 direcções com joystick removível.
  • Pés de borracha anti-derrapante para “matança” agressiva.
  • Fácil troca entre 3 estados de mapeamento de teclas.

O software da Razer oferece:

  • Personalização de múltiplos perfis de jogador.
  • Memória integrada Razer Synapse™ permite a versatilidade de ligar e jogar em qualquer lado sem a necessidade de instalar nenhum software adicional.
  • Ferramentas de costumização inigualável para uma instalação intuitiva e performance.

O pacote inclui:

  • O próprio Belkin n52te
  • Um guia de inicio rápido
  • Software de programação Nostromo, powered by Razer.

Requisitos mínimos:

  • Windows XP ou Windows Vista (32 ou 64 bits em ambos).
  • MAC OSX 10.2.8 ou mais recente.
  • Uma porta USb.
  • Drive de Cd’s ou DVD’s.
  • 35 MB livres de espaço no disco.
  • Placa gráfica compatível com o DirectX.



Hardware


// bundle



// ficha USB


A primeira coisa de que nos apercebemos imediatamente ao instalar este dispositivo é que apesar da boa qualidade de construcção geral, o cabo é muito curto para alguém que, como eu, tenha a torre no chão, mesmo ligando ás USB's frontais (que na minha CM stacker são em cima) e fazendo passar o cabo "pelo meu colo" o cumprimento deste deixa bastante a desejar sendo necessário comprar uma extensão USB á parte para estas situações.

A retro-iluminação azul ”razer” realmente dá bastante jeito para quando estamos a jogar no escuro embora as luzes de modos (as 3 luzes do canto inferior direito) normalmente tenham tendência em cegar-nos em algumas situações. No que toca á estética é sem dúvida uma mais-valia que dá um aspecto futurista ao desktop. Para quem não gostar ou por algum motivo não quiser pode sempre desligá-la através dum botão que se encontra na parte inferior do dispositivo.


// backlight​


As teclas têm boa qualidade de construção, são de facto de resposta rápida e transmitem uma sensação de precisão. Estão posicionadas no sítio onde estamos habituados que estejam o que reduz o tempo de adaptação. No entanto um reposicionamento das teclas para um layout mais circular como já vimos em periféricos deste género talvez não fosse pior. É possível carregar em 6 teclas em simultâneo o que embora não seja o melhor que já vi, é mais do que o suficiente uma vez que só temos 5 dedos.

A scroll Wheel é “dura” e mais uma vez precisa, tanto ao rodar como ao clicar. O seu posicionamento numa primeira apreciação parece pouco natural mas voltaremos a esse assunto mais á frente.

O joystick, embora seja uma adição interessante relativamente ao seu antecessor, não se revela muito funcional. Felizmente é facilmente removível transformando-se num prático botão direccional que se manobra espontaneamente e que deixa o polegar numa posição mais natural. Um pouco acima encontra-se um grande botão que o polegar pode facilmente encontrar.

// butão direccional sem joystick e joystick​

O apoio para a mão é bastante agradável colocando a mão numa posição natural e descansada sendo o pilar da ergonomia deste periférico. O material do qual é feito é macio e tem um toque bastante agradável. O único inconveniente é que quando pressionado com demasiada força no fundo pode levantar todo o dispositivo e consequentemente o fazer deslizar para a frente, algo pouco provável de acontecer durante um jogo. O facto de ser ajustável permite que utilizadores com tamanhos de mãos diferentes se sintam igualmente confortáveis. Este ajuste tem 2 posições, no entanto para quem tiver mãos realmente pequenas pode sempre remover o apoio como medida de último recurso.

// sem apoio de mão // ajuste máximo // apoio da mão​

Virando o dispositivo encontramos 6 apoios em “borracha anti deslizante” e o referido botão para desligar a retro-iluminação. Embora seja possível mobilizar o dispositivo fazendo pressão lateral, durante o jogo dificilmente isso acontece uma vez que temos a mão apoiada em cima do mesmo.





Software


A área onde realmente se nota a influência da Razer neste produto é no software. Em tudo semelhante ao software dos seus produtos a Razer fez aqui um excelente trabalho.

O software “n52te Editor” (o programador do dispositivo) permite a total costumização de cada tecla, a alteração da taxa de refrescamento (polling rate) para 125 hz, 500 hz ou 1000 hz, associação de perfis por aplicação e alteração automática , 3 mapeamentos de teclas por perfil, gravação das configurações para ficheiros, e um editor de macros (sequências de teclas / acções) muito prático e flexível. Tudo isto apresentado num interface muito futurista e intuitivo.
O facto de podermos gravar os perfis para ficheiros permite a partilha dos mesmos com outros jogadores que também possuam este dispositivo. A própria belkin disponibiliza á (infelizmente reduzida) comunidade um fórum onde, entre outras coisas, os utilizadores podem trocar perfis para os jogos mais conhecidos.

Uma das grandes vantagens é que o editor não precisa de estar sempre a correr. As configurações ficam gravadas na própria memória integrada do dispositivo, fecha-se o programa e a partir daí o dispositivo passará a funcionar de uma forma autónoma, mesmo em computadores que não tenham o software / drivers o que lhe confere uma brilhante portabilidade. O único caso em que isto não é verdade é quando o ligamos a uma máquina que esteja a correr Linux, pois a Belkin/Razer infelizmente não oferecem suporte para este sistema operativo. No entanto a única coisa que não funciona nesta situação é o botão direccional (e o botão subjacente).
Convém também lembrar que o potencial que o software oferece para fazer macros pode ser útil para outras actividades que não os jogos. Tudo o que envolva fazer tarefas repetitivas pode ser automatizado utilizando o (software do) dispositivo.

IMPORTANTE: não instalar os drivers da Promethean que a Microsoft disponibiliza através do Windows Update. Para além de não serem os drivers correctos, dão bastantes problemas ao tentar removê-los.


Jogos

Para testar este um periférico desta estirpe, foram necessárias árduas horas de jogo. ;)
Segundo a Belkin o n52te foi desenhado com FPS’s RTS’s e RPG’s em mente. Sendo assim, decidi sacrificar-me pela comunidade e testar este periférico bélico em pelo menos um jogo de cada tipo.
Para tirar total proveito do seu potencial tentei utilizar configurações no mínimo pouco usuais. Como sou jogador de FPS’s é natural que tenha a tendência para analisá-los com mais detalhe.

Urban Terror

Os que não conhecem bem este jogo têm tendência a metê-lo no mesmo saco que o conhecido “Camping Strikes”. No entanto, não se deixem enganar pela sua aparência, este é um jogo bastante mais rápido, que exige o domínio dos seguintes conceitos:

- Sprint – Embora exista a banal tecla “sprint” que acelera o movimento do jogador, existe uma “barra de estamina” que se vai esgotando e influenciando a velocidade a que o jogador se move e a altura a que pode saltar.

- Salto de Coelho (Bunny Jumping) – Este técnica que permite alcançar velocidades consideráveis consiste em saltar de uma forma algo característica. Se ao “aterrar” de um salto pressionarmos a tecla “jump” no momento certo, a distância que o jogador vai percorrer “no ar” vai ser sucessivamente maior á do salto anterior, aumentando também a sua velocidade. Esta técnica exige o uso do sprint e alguma precisão no momento de saltar.

- Saltos nas paredes (Wall Jump) – Basicamente esta técnica permite saltar nas paredes. Para isso temos que saltar em direcção a uma parede e carregar no “jump” no momento certo. Não existe número limite de wall jumps consecutivos que podemos fazer sendo uma técnica muito útil, logo constantemente utilizada.

- Deslizar (kneel sliding) – Esta técnica “roubada” do quake 4 consiste em deslizar no chão. Para deslizar temos que carregar na tecla “abaixar (crouch)” exactamente ao fim de um salto e segurar a mesma até ao momento em queremos parar. Quanto mais velocidade o jogador já levar, maior a velocidade a que vai deslizar e maior a distância que vai percorrer. Temos um certo controlo sobre a direcção / aceleração do mesmo através das teclas normais de movimento e Run.

- Aplicar ligadura (bandage) – Neste jogo quando somos atingidos, ficamos a sangrar (a perder energia), logo para parar a hemorragia é necessário a colocação de uma ligadura, para isso basta carregar na tecla “bandage”. É extremamente importantes não nos esquecer disso ou morremos constantemente esvaídos de sangue. Qualquer jogador tem a capacidade de “curar” os restantes jogadores. Para isso basta aproximarmo-nos do outro jogador e carregar na tecla “bandage” várias vezes até o parceiro estar recuperado.

- Largar arma (drop weapon) – É necessária uma tecla para descartar uma arma sempre que ficamos sem balas para podermos apanhar as armas que os outros utilizadores largam no chão ao morrerem (por ex.).

- Comunicação – “Preciso de um médico”, “ a caminho”, “obrigado”,”vi o inimigo” , “base invadida”, “desculpa”, “positivo”, “negativo” são apenas alguns dos comandos importantes para possibilitar um bom trabalho de equipa. Obviamente convém ter uma tecla associada ás “comunicações” mais utilizadas uma vez que num jogo tão rápido está fora de questão utilizar constantemente os atalhos do “rádio menu” (exemplo: “tecla do rádio”, 3 3 para: “preciso de um médico”).

As teclas importantes aqui são então as típicas teclas direccionais, Sprint (que tem que ter um dedo dedicado), as teclas “Jump” e “Crouch” em sítios bem próximos para executar os slides, bandage, reload, drop weapon, mudar de armas e opcionalmente teclas dedicadas para cada arma. No entanto se tencionarmos usar a faca somos obrigados a atribuir uma tecla para a mesma. Teclas para arma primária, arma secundária são também desejáveis. Temos ainda as teclas para mudar de item (colete á prova de balas, silenciador, óculos tácticos, bandeira, etc), equipar e largar os mesmos.

Como podem ver variedade, exigência de velocidade e precisão das teclas estão na ordem do dia para jogar Urban Terror, exactamente o que precisávamos.

Depois de algumas tentativas e ajustes esta foi a configuração que me deu melhores resultados:

01 – escape / menu
02 – arma secundária
03, 07, 08, 09 – movimentar o jogador
04 – arma primaria
05 – recarregar arma
06 – Usar (abrir/ fechar portas)
10 – Aplicar ligadura (bandage)
11 – sprint
12 – dizer “Sorry about that”
13 – dizer “Enemy spotted”
14 – mudar modo de disparo
Botão direccional up – saltar
Botão direccional down - abaixar
Botão direccional esquerda – dizer “ I need a medic”
Botão direccional direita – dizer “Thanks”
Botão grande – usar item
Scrool down/up – próximo / anterior Item
Middlebutton – largar item

Rato (g5 refresh com 2 butões para o polegar):
Mouse 4 : largar arma
Mouse 5 : mudar para a faca
scrool up : arma anterior
scrool down: arma seguinte
botão do meio: mostrar scores

Com esta configuração, e obviamente depois de algum tempo de adaptação, consegui substituir
o teclado pelo n52te para jogar que se revelou bastante confortável, mesmo em longos períodos de tempo. Todas as teclas respondiam sempre de uma forma infalível sem dar qualquer tipo de problemas.

O único senão é a necessidade de puxar pelo teclado sempre que se pretende escrever qualquer coisa seja na consola ou conversar via texto, mas isso já não faz parte do jogar propriamente dito. Para votar (F1 – Sim) (F2 - Não) também é necessário recorrer ao teclado.

Durante algumas horas de jogo, caso seja uma pessoa que transpire muito das mãos, convém passar um pano no apoio para a mão pois este tem tendencia a ficar um pouco humido. A Belkin teria fácilmente resolvido isso com um apoio em material anti-transpiração (como por exemplo o logitech wave) no entanto não é grave uma vez que muito fácil e rapidamente se seca.

Quake III Arena

Não se pode falar de FPS’s sem se falar NO FPS. O “velhinho” Quake 3 ainda continua a ser o benchmark para muitos e com uma base de jogadores cujas raízes remetem a 1996 (Quake original) este é sem dúvida um jogo pouco amigável para os amadores. Velocidade, técnica, pontaria e reflexos rápidos são apenas algumas dos atributos essenciais de um bom jogador de Quake. Vai-se então analisar se este periférico está a á altura no que toca a transmitir essas qualidades para o computador.

Modos

Com o tempo foram surgindo vários estilos do Quake 3 que surgiram no contexto da necessidade de mais velocidade, mobilidade, controlo do jogador (no ar por ex.), costumização das armas, “splash damage” (a energia que perdemos quando um rocket atinge o chão ou uma parede perto de nós) entre outros. Hoje em dia já praticamente ninguém joga Quake 3 “vulgar” e sendo assim, decidi testar o n52te jogando CPMA (Challenge ProMode Arena), OSP (Orange Smoothie Productions) Pro, Excessive plus e Instangib Pro para poder cobrir uma vasta gama de exigências.

Controlos

Sensibilidade - No que toca aos controlos deste jogo é extremamente importante ter uma pontaria praticamente infalível (o que nos obriga a utilizar uma sensibilidade baixa) sem perder mobilidade e velocidade de rotação. Depois de desligada a aceleração, regulei a sensibilidade até 0.34 o que é, de facto, um valor bastante baixo. Obviamente o sensor do rato estava regulado para os 2000dpi e polling rate a 1000Mhz.

Movimentação / Rotação – Devido á baixa sensibilidade foi necessário acrescentar teclas de rotação instantânea do jogador para não perder rapidez e fluidez dos movimentos. Isso permite-nos, por exemplo, virar-nos rapidamente quando algum oponente passa muito rapidamente para as nossas costas. Para além das habituais teclas de movimentação (frente, trás, strafe left/right, jump e crouch) são necessárias também teclas para rodar o jogador (90º para a esquerda e direita e 180º).

Armas – É essencial ter uma tecla configurada para cada arma para uma troca instantânea e um scrool pelas mesmas para quando não sabemos quais armas (não) temos.

Rocket Jump – Esta técnica consiste em disparar um rocket para ao chão (ou até uma parede) e saltar nesse mesmo preciso momento o que nos permite saltar bastante mais alto. Mais uma vez devido á baixa sensibilidade, é necessário utilizar uma tecla que automatize este processo. Exemplo: Trocar para o rocket, rodar 90% para baixo, disparar, saltar, centrar a visão e trocar a arma para a próxima melhor.

Grenade Jump – Igual ao Rocket jump mas utilizando granadas.

A configuração que se revelou mais eficaz foi a seguinte:


1 –Escape / Menu
2 – Mudar arma para Rockets
3 - Movimentar para a frente
4 – Mudar a arma para “Rail”
5 – Mudar arma para “Plasma”
6 – Mudar a arma para “Shotgun”
7 – Movimentar para a esquerda
8 – Movimentar para trás.
9 – Deslizar para a direita (strafe)
10 – Mudar arma para “Lightning” (shaft)
11 – Abaixar (crouch).
12 – Mudar a arma para “Grenade Launcher”
13 – Mudar arma para a “Marchinegun”
14 – Mudar arma para “BFG”
15 - Rocket Jump
Direccional para cima – saltar (jump)
Direccional para baixo – Rotação: 180º (ficar virado para trás)
Direccional para a esquerda - Rotação: 90º horizontalmente para a esquerda
Direccional para a direita – Rotação: 90º horizontalmente para a direita
Botão grande – Grenade Jump

Rato

Botão Esquerdo – Disparar (fire)
Botão do meio – Mostrar Pontuações (show scores)
Botão Direito – zoom (ajustado para menos que o normal)
Mouse 4 – Arma branca (gauntlet)
Mouse 5 - Rotação: voltar á posição original (centerview).
Scrool - Mudar de arma.


Com esta configuração, consguia-me facilmente movimentar no mapa a grande velocidade, virar-me quando era surpreendido por um jogador mais astuto e tudo isto sem perder pontaria. Independentemente do modo ou opoenente que encentrei esta configuração revelou-se bastante eficaz "em todo o terreno".Devo acrescentar que "sem querer", nostalgicamente passei de novo o jogo todo até ao fim em "single player" no modo mais dificil (nightmare). Está portanto aprovada a configuração.

Mais uma vez não consegui encontrar uma utilidade importante para o scrool do belkin n52te devido á sua localização que nos obriga a afastar demasiadamente os dedos dos botões direccionais. Talvez se revele util nos jogos "menos rápidos" como por exemplo nos RPG's ou RTS's que vou experimentar a seguir.

Hellgate London

Testei este jogo com intuito de testar a possibilidade de controlar a personagem com o botão direcional, uma vez que o hellgate london, apesar de ser um MMORPG tem um sistema de controlo do jogador em tudo semelhante aos First/Third Person Shooters (as convencionais "WASD"). Tendo isto em consideração temos um jogo que combina a necessidade das (muitas) teclas para usar os skills + teclas para controlar o jogador.

No entanto lamento dizer que o botão direcional só pode ser utilizado como joystick (utilizando assim um sistema de eixos) o que obriga o jogo a ser feito para aceitar eixos, o que não foi o caso. Alternativamente podemos atribuir teclas convencionais ás varias direcções mas não permite atribuir 2 teclas pressionadas ao mesmo tempo nas direcções intermédias (exemplo: cima + direita). Assim sendo não adiantou avançar muito mais na análise uma vez que lamentavelmente qualquer configuração que pudesse eventualmente sair minimamente funcional, não era a que o utilizador (eu) queria.

Conclusão

Depois de utilizar este dispositvo durante vários dias posso dizer que é uma adição interessante ao meu desktop. O seu design futurista e pouco comum chama a atenção de quem por aqui passa arrancando sempre uns "wow" e os curiosos "o que é isso?! para que serve!?" adicionando uns valentes pontos ao meu geek-o-meter. :p

No que toca á qualidade do periférico pode-se dizer que no geral é um produto sólido, polido, com boa qualidade de construcção e excelente software.

Embora não seja algo de necessidade extrema, mesmo para quem joga bastante é um "brinquedo" que adiciona funcionalidade aos jogos no geral, entrega aquilo que promete e que pode eventualmente dar-te vantagem sobre o inimigo.

O grande problema deste periférico é o seu preço, uma vez que nem toda a gente pode dar 69.90€ por um periférico deste género que é pouco mais barato que um teclado para jogadores. No entanto, se jogar é aquilo que te define e dinheiro não for problema então não tenho qualquer duvida em to recomendar. :x2:

pros:

- backlight
- costumizavel / regulável
- software feito pela Razer
- confortável
- pequeno (permite levar a lanpartys em vez do teclado caso o objectivo seja apenas jogar)
- portabilidade (onboard memory)

contras:

- cabo curto
- LED's de modos podem por vezes cegar
- não tem drivers para linux
- não dá para canhotos
- Preço (mesmo dinheiro dava pra comprar um bom teclado)
- Não é possível utilizar o botão direccional para controlarmos uma personagem.



Feedback agradece-se.
 
Última edição pelo moderador:
Conhecia o modelo anterior, e ao inicio é um pouco atrofiante mas depois de um pouco de tempo já não ser quer outra coisa, serve para varios tipos de jogos mas na minha opinião FPS são um mimo.
Mas os leds e cores neste modelo são brutais.
Agora Só te Falta fazer reviews de outros tipos de jogos, para ver como o bixo se porta.
 
Bom review.
Tem um design muito fora do comum.
Só um reparo: acho que te enganaste nos requisitos mínimos onde escreveste MAC OSX 10.8.8 que é uma versão que não existe.
 
Bom review.
Tem um design muito fora do comum.
Só um reparo: acho que te enganaste nos requisitos mínimos onde escreveste MAC OSX 10.8.8 que é uma versão que não existe.

Tens razão. Desde já peço desculpa pelo erro e agradeço a reparação.

O SO em questão é o MAC OS X 10.2.8. Já está corrigido.

Cumprimentos,
 
Team Fortress 2 seria um bom jogo para testares.

Também pensei nesse jogo como uma possibilidade, mas não oferece muita complixidade a nível de controlos e ainda tem o inconviniente de eu não o possuir.

No entanto se estiveres disposto a emprestar a tua conta, posso testar.

Cumprimentos,
 
para o TF2 não é preciso, os controlos são muito simples, até porque é um jogo que não exige muita técnica, mas sim estratégia ;)

mais uma vez, excelente análise ao Quake 3 :)
 
O produto é porreiro, mas não consigo justificar a mim próprio um valor tão elevado.
Máximo dos máximos, 40€, nem um cêntimo a mais.

Tambem uso um teclado especializado, um A4Tech X7 G100 Gaming Keyboard Pro.
Não tem muita qualidade, mas vale bem o preço pedido, somente 15€, e tem uma feature que eu acho fundamental mas que muito poucos teclados usam, um espaçamento entre as teclas A e Q, e tambem D e E. Isto é atingido não ao mover as teclas Q e E, mas ao torná-las mais pequenas
Este espaçamento permite uma posição descontraida dos dedos, ao contrário da "garra" a que quase todos os teclados obrigam e que para mim é muito incómodo.

Por outro lado tem três features muito mal aplicadas. As teclas F, G, J, R, ; e : deviam ser de tamanho normal, são teclas muito uteis mas estou sempre a falhar nelas e a dar-lhes com o dedo acima demais ou abaixo demais.
O grupo de teclas Tab, Shift, Ctrl e Alt estão organizadas de forma paralela na linha das teclas WASD, isto é muito bonito para a fotografia mas a usar estou sempre a dar com o dedo mindinho nas teclas Shift e Ctrl ao mesmo tempo, aqui, ou a Shift devia estar mais abaixo, ou o Ctrl mais acima.
O terceiro defeito estás nas teclas F1 a F12, estão mal organizadas e a identificação está em relevo............preto, ou seja, está lá mas não se vê, só de muito perto e a esforço.

Na estrutura o plástico é baratucho mas sólido.
As reclas WASD são largas e cobertas de borracha, e ao serem coloridas são rápidas de alcançar, já o funcionamento é pouco suave porque são montadas sobre uma membrana algo rija.

Notem que parece que quase só falo mal deste teclado, mas o que quero mostrar é os defeitos que um teclado de 15€ trás, até porque os beneficios explicam-se a si próprios, e pelo preço é um teclado óptimo.


G100-1.jpg



Há muitos outros teclados especializados bem mais baratos do que o Belkin:

Revoltec Fightpad Advanced +/- 40€
Wolfclaw Gaming Pad devour +/- 40€
Wolfking Gamepad Warrior +/- 40€
Cybersnipa Game Pad V2 +/- 40€

Há mais alguns exemplos mas estes chegam.

A Belkin tem mesmo que baixar o preço desse N52te
Por muito bom que seja simplesmente não há justificação para um preço tão elevado.

MySeLf, queres dois bons testes para esse Belkin?

Experimenta o Hidden & Dangerous 2
O sistema de ordens é bastante simples e deverá ficar excelente ao ser associado ao D-pad.

Se queres um desafio á séria experimenta o Operation Flashpoint.
Só a configuração logo de inicio deverá ser interessante, são muitas operações mas tens botões sufecientes para uma boa configuração, e se tomares controlo de um helicóptero podes fazer bom uso da roda, embora o pessoal que joga frequentemente o OFP goste de ter um joystick ao lado do rato e teclado precisamente para poderem controlar os helis e os aviões, mas mesmo assim a roda pode ser util ao ser usada como "trottle" na mão esquerda.
 
Sim.nem 40,os portes são de 1 libra.

Cumps.
lol
1libra?! tb acho isso pouco demais...

tens a certeza que é 1 libra para PT?

EDIT: já tive a ver.
são 29.91 libras para o produto mais 3 libras para portes fora do UK, ou seja ~ 35.50€+3.55€=39.05€

para os 70€ de PT ainda vai um bocado...
 
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