KarlMTC
Power Member
Em primeiro lugar, vou dizer que não sou esperto em hardware, por tanto pode haver erros nesta informação. Isto é apenas uma recreação do que eu sei sobre ambos tipos de discos, por tanto vejam-se livres de corrigir qualquer erro que possa haver.
Bom, para começar a analise de ambos, vou primeiro falar de um, depois do outro, e para finalizar vou comparar os dois.
IDE (tambem conhecido como ATA ou PATA)
É o tipo de disco rígido mais extendido. Como é o default da maioría de computadores fabricados até ao momento, está presente em grande quantidade deles. De todas maneiras, podemos afirmar que ja foi ultrapassado. Esta plataforma é própia de computadores com certo tempo, embora ainda haja suporte para os mesmos no hardware actual.
Como tudo o que é velho é enorme (por exemplo, os ecrãs CRT comparados com os LCD/Plasma) os discos rigidos não são uma excepção. O tipo de cabos que usam para comunicar a drive com a placa base é enorme (consta de uma banda bastante grande), o que faz que a arrumação interna do computador seja pior. Isto da lugar, não só a mais dificuldades na ligação do hardware, como tambem à menor dissipação e movimento do ar dentro da caixa (que causa um menor rendimento do computador ao não refrigerar adequadamente).
Enquanto à velocidade de transferencia de dados, podemos dizer que existem tres tipos de discos IDE: ATA/66, ATA/100/, ATA/133. Em todos eles, o número representa a velocidade máxima em MB/s.
SATA
É o tipo de disco propio de computadores e placas mais actuais. Sem nenhuma duvida, vai acabar por deslocar os discos IDE, ao menos até que apareça um tipo de disco ainda mais eficiente.
Ao contrario que os discos IDE, os SATA usam um cabo muito mais compacto para se comunicarem com a placa. Isto da uma impressão de maior arrumação e limpeza ao ver o interior da caixa. Tambem ajuda à hora de ligar o hardware, porque não é o mesmo lidar com uma massa de cabos enormes que com um cabozito...
A velocidade máxima de transferencia de dados, como no caso dos IDE, tambem varia. Os SATA alcançam até os 150Mb/s (com esta velocidade ja ultrapassam a velocidade dos IDE). Mesmo assim ainda existe outro tipo, SATA2, que podem chegar aos 300Mb/s. Como se pode comprovar, estas velocidades passam a brincar os 133MB/s dos IDE...
Comparando...
Ao comparar ambos não nos cabe a menor duvida de que a SATA é "melhor" a simples vista, mas analizando melhor, é mesmo tanta a diferença entre ambos? Na minha opinião, não.
No tema da cablagem é induvidavelmente melhor o SATA. Ja comentei mais acima que ao ter cabos mais pequenos, é muito melhor tanto em dissipação como em arrumação que os cabos IDE. Tambem ajuda na hora de mexer no hardware (isto acontece 1 vez na vida, a mim 7 ou 8... xD). Um ponto para o novo formato
Outra vantagem dos discos SATA é que não percisam de usar "coisinhos" (jumpers) para identificar os discos como Master (mestre) ou Slave (escravo). "É so ligar" e eles funcionam. Tambem nos permite, alem disso, ligar outro dispositivo ao sistema sem perder estabilidade por o ter ligado "em quente".
Como devem imaginar, as velocidades máximas não vem só determinadas por a capacidade do host (as que tenho descrito até agora), mas sim tambem por a velocidade de escritura do disco rigido. Com isso podemos concluir que um disco de 7.2k rpm, mesmo tendo um máximo de transferencia, tem tambem um máximo de escritura, que dificilmente passará os 60Mb/s. Isso faz que, a pesar de termos uma ligação rápida, não possamos usufruir dela na totalidade. Se, por outro lado, fizermos um array com varios dispositivos em RAID 0, aí sim, a velocidade ia estar limitada ao máximo da ligação. Mesmo assim, o usuario doméstico não costuma ter este tipo de configuração. Por isso podemos determinar que, a pesar de SATA oferecer vantagens, para o usuario normal não são (ainda) significativas.
Bom, para começar a analise de ambos, vou primeiro falar de um, depois do outro, e para finalizar vou comparar os dois.
IDE (tambem conhecido como ATA ou PATA)
É o tipo de disco rígido mais extendido. Como é o default da maioría de computadores fabricados até ao momento, está presente em grande quantidade deles. De todas maneiras, podemos afirmar que ja foi ultrapassado. Esta plataforma é própia de computadores com certo tempo, embora ainda haja suporte para os mesmos no hardware actual.
Como tudo o que é velho é enorme (por exemplo, os ecrãs CRT comparados com os LCD/Plasma) os discos rigidos não são uma excepção. O tipo de cabos que usam para comunicar a drive com a placa base é enorme (consta de uma banda bastante grande), o que faz que a arrumação interna do computador seja pior. Isto da lugar, não só a mais dificuldades na ligação do hardware, como tambem à menor dissipação e movimento do ar dentro da caixa (que causa um menor rendimento do computador ao não refrigerar adequadamente).
Enquanto à velocidade de transferencia de dados, podemos dizer que existem tres tipos de discos IDE: ATA/66, ATA/100/, ATA/133. Em todos eles, o número representa a velocidade máxima em MB/s.
SATA
É o tipo de disco propio de computadores e placas mais actuais. Sem nenhuma duvida, vai acabar por deslocar os discos IDE, ao menos até que apareça um tipo de disco ainda mais eficiente.
Ao contrario que os discos IDE, os SATA usam um cabo muito mais compacto para se comunicarem com a placa. Isto da uma impressão de maior arrumação e limpeza ao ver o interior da caixa. Tambem ajuda à hora de ligar o hardware, porque não é o mesmo lidar com uma massa de cabos enormes que com um cabozito...
A velocidade máxima de transferencia de dados, como no caso dos IDE, tambem varia. Os SATA alcançam até os 150Mb/s (com esta velocidade ja ultrapassam a velocidade dos IDE). Mesmo assim ainda existe outro tipo, SATA2, que podem chegar aos 300Mb/s. Como se pode comprovar, estas velocidades passam a brincar os 133MB/s dos IDE...
Comparando...
Ao comparar ambos não nos cabe a menor duvida de que a SATA é "melhor" a simples vista, mas analizando melhor, é mesmo tanta a diferença entre ambos? Na minha opinião, não.
No tema da cablagem é induvidavelmente melhor o SATA. Ja comentei mais acima que ao ter cabos mais pequenos, é muito melhor tanto em dissipação como em arrumação que os cabos IDE. Tambem ajuda na hora de mexer no hardware (isto acontece 1 vez na vida, a mim 7 ou 8... xD). Um ponto para o novo formato
Outra vantagem dos discos SATA é que não percisam de usar "coisinhos" (jumpers) para identificar os discos como Master (mestre) ou Slave (escravo). "É so ligar" e eles funcionam. Tambem nos permite, alem disso, ligar outro dispositivo ao sistema sem perder estabilidade por o ter ligado "em quente".
Como devem imaginar, as velocidades máximas não vem só determinadas por a capacidade do host (as que tenho descrito até agora), mas sim tambem por a velocidade de escritura do disco rigido. Com isso podemos concluir que um disco de 7.2k rpm, mesmo tendo um máximo de transferencia, tem tambem um máximo de escritura, que dificilmente passará os 60Mb/s. Isso faz que, a pesar de termos uma ligação rápida, não possamos usufruir dela na totalidade. Se, por outro lado, fizermos um array com varios dispositivos em RAID 0, aí sim, a velocidade ia estar limitada ao máximo da ligação. Mesmo assim, o usuario doméstico não costuma ter este tipo de configuração. Por isso podemos determinar que, a pesar de SATA oferecer vantagens, para o usuario normal não são (ainda) significativas.
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