MOSS Mestrado em Open Source Software

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Deram-me um folheto sobre este Mestrado que me pareceu interessante e apropriado para o tema deste fórum.
Os coordenadores do projecto são reconhecidos docentes e investigadores da área: Carlos Costa, Paulo Trezentos e Mário Romão.
Deixo aqui o endereço,
logo3.gif
http://moss.dcti.iscte.pt/
 
o Paulo Trezentos percebe do assunto, dos outros dois só conheço o Carlos Costa e o gajo em termos de open source deixa mto a desejar
 
Já conhecia este 'MOSS' (que, por acaso, usa a mesma sigla que o Microsoft Office SharePoint Server, mas pronto), e considero-o bastante interessante. Talvez quando tiver a minha licenciatura pense nisto.
 
Este é de facto um mestrado interessante, fico com alguma pena que não tenha sido disponibilizado como mestrado de continuidade na licenciatura de eng informática do ISCTE. Ainda o ano passado assisti à apresentação do mesmo, pelos docentes referidos. Como é sabido o Prof Paulo Trezentos é expert na área, o professor Mário Romão tem optimos conhecimentos na área de gestão (projectos). Quanto ao professor carlos costa é alguem que tenta estimular os alunos, e aprende com eles.
A carga horária está dividida em aulas de tuturia e poucas presenciais, usando de forma intensiva o sistema de BlackBoard que o iscte possui.
Esta é um mestrado em parceria com uma universidade espanhola.
 
Este é de facto um mestrado interessante

Sinceramente depois de ver a página fico sem perceber em que consiste este mestrado.
O que tem de especial? Utilização de tecnologias Open Source? Que eu saiba isso já se faz durante um curso normal.

A unica coisa que eu vejo interessante, é a economia do Open Source, como fazer um projecto Open Source bem sucedido em termos económicos. E isso não parece o foco.
 
eu até acho que o open source devia ser previligiado nas licenciaturas. criar ambientes sempre baseados em M$ deixanos um bocado presos em termos legais. digo eu...
 
eu até acho que o open source devia ser previligiado nas licenciaturas. criar ambientes sempre baseados em M$ deixanos um bocado presos em termos legais. digo eu...

Mas isso já acontece. As minhas aulas de programação era tudo em Linux, e mesmo o MATLAB tentavam que fosse substituído pelo Octave (só era um pouco complicado porque faltavam muitas bibliotecas).

O mestrado é que não se percebe muito bem o que é.
 
Este tipo de descriminação parece-me algo estranha...

Para começar, o nome para mim é sensacionalista e extremamente vago. Pode ir de tratamento de som e imagem em software open source a desenvolver o próprio software open source.

Por outro lado, num curso devemos é aprender a fazer alguma coisa, agora focar numa política de software específica... Não me parece muito interessante.

Se for um mestrado numa qualquer área, com especial foco nas tecnologias open source, aí sim é um curso interessante. Mas se é esse o caso, o nome está muito mal escolhido.
 
Olá!
Eu sou o tal gajo que deixa muito a desejar. Já agora gostava de saber porquê. De facto não sou especialista em Sistemas Operativos. Sou Doutorado em Sistemas de Informação e Bases de Dados, embora tenha feito algum desenvolvimento. Neste momento estou envolvido em projectos empresariais em que faço desenvolvimento para Web.
Por outro lado, acho que um aspecto relevante do mestrado é a componente de modelos de negócio. Só um distraído é que ainda não viu que tenho escrito alguma coisa em fóruns científicos sobre a matéria. (O primeiro artigo que escrevi sobre sobre Internet e Estratégia empresarial foi em 1996).
Dado que é um mestrado acho que é relevante ter alguma componente cientítica e não ser apenas trinta e um de boca ou uma versão pobrezinha de um curso de Linux. O facto de sermos uma equipa de professores na generalidade doutorados e com provas feitas em termos académicos é algo extremamente importante.
Cumprimentos!
Carlos
 
Caro Homem do Saco,
Eu próprio tive algumas dúvidas quando fui convidado a assumir a coordenação do mestrado. Porque é que se deve ter uma pespectiva puramente "ideológica" do desenvolvimento? Mas depois comecei a pensar, nomeadamente a investigação feita no MIT (atenção, não só nas ciências da computação, como também em economia, direito, etc) e o facto de já existirem vários cursos idênticos em Espanha, levou-me a mudar de ideias. De referir que o ISCTE tem colaborado em projectos com a Universidade Aberta da Catalunha que já tem um mestrado com estas características e com sucesso e a longevidade de alguns anos.
Cumprimentos!
Carlos
 
Caro Homem do Saco,
Eu próprio tive algumas dúvidas quando fui convidado a assumir a coordenação do mestrado. Porque é que se deve ter uma pespectiva puramente "ideológica" do desenvolvimento? Mas depois comecei a pensar, nomeadamente a investigação feita no MIT (atenção, não só nas ciências da computação, como também em economia, direito, etc) e o facto de já existirem vários cursos idênticos em Espanha, levou-me a mudar de ideias. De referir que o ISCTE tem colaborado em projectos com a Universidade Aberta da Catalunha que já tem um mestrado com estas características e com sucesso e a longevidade de alguns anos.
Cumprimentos!
Carlos

Vou aproveitar a deixa e fazer umas perguntas, deixá-las no ar..
Fui ver o site que por acaso está muito "giro" e logo na 2a página leio isto:
O Mestrado em Open Source Software destina-se a profissionais ambiciosos que desejem adquirir formação que lhes permita evoluir na carreira e atingir os seus objectivos.
Ora, mas não são todos os cursos que devem facultar este tipo de condições?
Os estudantes que acabam licenciaturas e seguem para mestrado / doutoramento não são Profissionais ou futuros Profissionais ambiciosos?

A segunda questão é... saídas profissionais para os finalistas desse curso?
Como alguém aqui atrás falou, não é explicito e na página ficamos com uma noção muito vaga.



Felicidades para o mestrado em Moss. Espero que faça "mossa" no sistema Português.
 
Última edição:
Obrigado pelas perguntas.

Presumo que a questão que põe tem a ver qualificativo "ambicioso". O que se pretende dizer é que o objectivo é obter candidatos com iniciataiva e capacidade de trabalho. Infelizmente há muitas pessoas que vêm uma formação superior como simplemente um "canudo".
Por outro lado trata-se de uma formação mais focada num tipo de tecnologia e abordagem de desenvolvimento.

Quanto às saídas profissionais eu dou maior relevância à dimensão académica. É importante formar investigadores para essas áreas. Este poderá ser um primeiro passo.

Quanto a saídas profissionais (obvimante que irão depender também do perfil das pessoas), poderão ser: gestão de projectos open source, administração de sistemas, analistas/programadores de sistemas de informação sobretudo em ambiente web, etc.

Atenção, uma formação universitária não é um curso profissional. Deve ter um horizonte temporal maior.

cumprimentos,
Carlos
 
Olá!
Eu sou o tal gajo que deixa muito a desejar. Já agora gostava de saber porquê. De facto não sou especialista em Sistemas Operativos. Sou Doutorado em Sistemas de Informação e Bases de Dados, embora tenha feito algum desenvolvimento. Neste momento estou envolvido em projectos empresariais em que faço desenvolvimento para Web.
Por outro lado, acho que um aspecto relevante do mestrado é a componente de modelos de negócio. Só um distraído é que ainda não viu que tenho escrito alguma coisa em fóruns científicos sobre a matéria. (O primeiro artigo que escrevi sobre sobre Internet e Estratégia empresarial foi em 1996).
Dado que é um mestrado acho que é relevante ter alguma componente cientítica e não ser apenas trinta e um de boca ou uma versão pobrezinha de um curso de Linux. O facto de sermos uma equipa de professores na generalidade doutorados e com provas feitas em termos académicos é algo extremamente importante.
Cumprimentos!
Carlos

De facto não quis ofender ninguém, e como sei que não é especialista em sistemas operativos dei a minha opinião.
 
Boas noites,
À algum tempo que não prestava a devida atenção ao tópico. Fico contente por constatar a presença do professor Carlos Costa na discussão.
Primeiro gostaria de fornecer alguns quotes
A unica coisa que eu vejo interessante, é a economia do Open Source, como fazer um projecto Open Source bem sucedido em termos económicos. E isso não parece o foco.
Homem do Saco disse:
Por outro lado, num curso devemos é aprender a fazer alguma coisa, agora focar numa política de software específica... Não me parece muito interessante.
CarlosC disse:
Atenção, uma formação universitária não é um curso profissional. Deve ter um horizonte temporal maior.
Esta é a principal perspectiva e que se me permitem ( muito pouco explorada em portugal ), posso até incluir-me visto que eu trabalho diariamente com .NET.
A perspectiva de economia e negócio com opensource é algo que não se está a dar o devido valor e que este mestrado irá certamente fornecer aos seus alunos.
Conhecimentos técnicos hoje em dia, não são o bem fundamental da informática, mas sim ter a perspectiva da sua aplicação e visão de negócio.
 
A verdade é que ninguem ganha dinheiro a vender opensource (porque é free) ! mas o que se poupa em licenças dá muito bem para pagar a implementação e manutenção de sistemas durante bastante tempo. O problema é as pessoas entenderem isso.
De facto deve haver pouca visao de negócio, porque se paga tanto por licenças quando existem programas que fazem o mesmo de borla? Claro depois paga-se manutenção e novos desenvolvimento.
Ahh precisava de mudar aqui uma coisa no windows?? onde está o código fonte???
Em opensource pode-se fazer tudo isso e muito mais, mas o monopólio MS está tão instalado que muita gente ainda não percebeu que a longo prazo pode reduzir custos.
 
Um projecto opensource pode fazer dinheiro na mesma certo ? Porque ao disponibilizar código não é qualquer que consegue reconstruir um programa acho eu !? Um empresa pode vender um programa e disponibilizar o código fonte certo ?
 
A verdade é que ninguem ganha dinheiro a vender opensource (porque é free) ! mas o que se poupa em licenças dá muito bem para pagar a implementação e manutenção de sistemas durante bastante tempo. O problema é as pessoas entenderem isso.
De facto deve haver pouca visao de negócio, porque se paga tanto por licenças quando existem programas que fazem o mesmo de borla? Claro depois paga-se manutenção e novos desenvolvimento.
Ahh precisava de mudar aqui uma coisa no windows?? onde está o código fonte???
Em opensource pode-se fazer tudo isso e muito mais, mas o monopólio MS está tão instalado que muita gente ainda não percebeu que a longo prazo pode reduzir custos.

Quando pagas balurdios por licenças é ou porque não tens um competidor à altura, ou porque a diferença de suporte existe.

Existe uma altura da vida em que se é Anti-MS. Depois como n os pode vencer e precisas de € ao fim do mês acabas por te juntar a eles. Durante estes anos se tiveres uma visão suficientemente crítica percebes que afinal existem razões bem válidas para a MS ter o monopólio que tem, sobretudo a nível empresarial ;)

Não digo com isto que as soluções open-source não tenham o seu espaço, porque têm-no sem dúvida. Agora mandar abaixo o software proprietário só porque é proprietário não tem jeito nenhum.
 
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