Review: AKG K 321
- Qualidade de construção (12/20): é algo que me deixa muito triste nestes auscultadores. Embora tenham um design bastante interessante, que combina muito bem com a gama Ipod, a construcção deles deixa muitissimo a desejar. Os auscultadores em si são fabricados num plástico muito fraco e são demasiado leves para o meu gosto (4 gramas cada peça). O cabo parece um bocado como aqueles auscultadores dos chineses, embora digam na caixa que seja “99,99% oxygen-free”. O “mini jack” de 3.5mm é “straight” e demasiado longo (embora, por acaso bem construido). Resumindo: não me parecem ser auscultadores que me durem uma vida inteira.
- Ergonomia (17/20): não posso comparar com nada, pois nunca tive nenhuns “In-ear”, mas posso dizer que senti-me perfeitamente confortável com eles. As borrachas são muito suaves e estão ligeiramete “anguladas” para entrarem melhor no ouvido e não cairem. Uso as mais pequenas e não tenho qualquer problema com elas.
- Grave (13/20): Antes de mais, vou dizer que tenho ouvido que os Sennheiser têm um grave demasidado exagerado para certos gostos. Foi esta a razão que me levou a não comprá-los. Depois de ver criticas sobre os K321, depressa me apercebi de que o grave nada tinha a ver com Sennheiser’s. Confirmo-o. O grave é super detalhado e NUNCA é exagerado, mas também nunca sinto falta dele. Ao ouvir um pouco de Daft Punk, conseguia perfeitamente sentir o grave quando era necessário (e se o sentia…!), mas nunca estava sempre lá presente. E basta comparar a frequencia de resposta dos AKG e compará-la com os Sennheiser. Embora os AKG tenham um grave muito mais controlado, vão até aos 13HZ, enquanto que os CX300 só vão até aos 20HZ. E os 13HZ dos AKG parecem-me ser bastante realistas (em filmes fiquei sem palavras). Nota: 18/20
- Médios (14/20): este é definitivamente o ponto forte dos K321. A única coisa que eu consigo dizer é que os médios são basicamente perfeitos. As vozes estão presentes, mas não em demasia. Não são alteradas, por exemplo com o incremente de uma musica com mais grave. São excelentemente distanciadas: é dificil explicar isto… parece que as vozes não estão apenas “coladas” ao ouvido, mas consegue-se ter alguma noção de onde é que elas estão. Para além disso, como seria de esperar, a separação instrumental é igualmente perfeita.
- Agudos (10/20): foi aqui onde me desiludiram mais. Em algumas musicas, os agudos parecem-me um pouco “afiados”. Não são exagerados, mas às vezes “doem” no ouvido. Não são assim muito agradáveis. Por outro lado são, tal como os graves, muito detalhados e, sem explicação, não ficam mais ou menos “irritantes” consoante o volume. Mais uma vez, tal como os graves, os agudos não afectam de maneira nenhuma o resto do som. Penso que este área seja apenas um pequeno preço a pagar, tendo em conta a qualidade do resto do som.
[Review feita em 2009, com pontuações actualizadas]
- Qualidade de construção (12/20): é algo que me deixa muito triste nestes auscultadores. Embora tenham um design bastante interessante, que combina muito bem com a gama Ipod, a construcção deles deixa muitissimo a desejar. Os auscultadores em si são fabricados num plástico muito fraco e são demasiado leves para o meu gosto (4 gramas cada peça). O cabo parece um bocado como aqueles auscultadores dos chineses, embora digam na caixa que seja “99,99% oxygen-free”. O “mini jack” de 3.5mm é “straight” e demasiado longo (embora, por acaso bem construido). Resumindo: não me parecem ser auscultadores que me durem uma vida inteira.
- Ergonomia (17/20): não posso comparar com nada, pois nunca tive nenhuns “In-ear”, mas posso dizer que senti-me perfeitamente confortável com eles. As borrachas são muito suaves e estão ligeiramete “anguladas” para entrarem melhor no ouvido e não cairem. Uso as mais pequenas e não tenho qualquer problema com elas.
- Grave (13/20): Antes de mais, vou dizer que tenho ouvido que os Sennheiser têm um grave demasidado exagerado para certos gostos. Foi esta a razão que me levou a não comprá-los. Depois de ver criticas sobre os K321, depressa me apercebi de que o grave nada tinha a ver com Sennheiser’s. Confirmo-o. O grave é super detalhado e NUNCA é exagerado, mas também nunca sinto falta dele. Ao ouvir um pouco de Daft Punk, conseguia perfeitamente sentir o grave quando era necessário (e se o sentia…!), mas nunca estava sempre lá presente. E basta comparar a frequencia de resposta dos AKG e compará-la com os Sennheiser. Embora os AKG tenham um grave muito mais controlado, vão até aos 13HZ, enquanto que os CX300 só vão até aos 20HZ. E os 13HZ dos AKG parecem-me ser bastante realistas (em filmes fiquei sem palavras). Nota: 18/20
- Médios (14/20): este é definitivamente o ponto forte dos K321. A única coisa que eu consigo dizer é que os médios são basicamente perfeitos. As vozes estão presentes, mas não em demasia. Não são alteradas, por exemplo com o incremente de uma musica com mais grave. São excelentemente distanciadas: é dificil explicar isto… parece que as vozes não estão apenas “coladas” ao ouvido, mas consegue-se ter alguma noção de onde é que elas estão. Para além disso, como seria de esperar, a separação instrumental é igualmente perfeita.
- Agudos (10/20): foi aqui onde me desiludiram mais. Em algumas musicas, os agudos parecem-me um pouco “afiados”. Não são exagerados, mas às vezes “doem” no ouvido. Não são assim muito agradáveis. Por outro lado são, tal como os graves, muito detalhados e, sem explicação, não ficam mais ou menos “irritantes” consoante o volume. Mais uma vez, tal como os graves, os agudos não afectam de maneira nenhuma o resto do som. Penso que este área seja apenas um pequeno preço a pagar, tendo em conta a qualidade do resto do som.
[Review feita em 2009, com pontuações actualizadas]
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