Artigo Evolução das mentalidades e dos jogos

tiagoepm

Portugal@Home Member
Sneak Peek

Quem é que se lembra de passar um fim-de-semana ou um feriado a tentar passar um determinado nível de um jogo em que não se podia gravar antes de o acabar? Acordar cedo com uma verdadeira vontade de conseguir! E no final, aquela sensação de vitória que era tão boa…
Brevemente Disponível no Portal -> http://portal.zwame.pt/19429/artigo/evolucao-das-mentalidades-e-dos-jogos

Espero que gostem.




Este será um tópico de discussão, não só do artigo mas mais importante, do tema em si.
Relembrem, escrevam e fundamentem.



O user hetmen colocou uma pergunta à qual acho muito importante saber a resposta, principalmente a dos mais jovens...

O que farias se não tivesses internet, nem meios de piratear jogos e principalmente se não te deixasses levar pelo obscuro conceito que é a "moda"?
 
Última edição:
Disseste aí umas boas verdades! Ainda me lembro dos tempos em que uma pessoa não tinha acesso a guias no Youtube ou na net e tinha de fazer tudo por si próprio. Sem dúvida era muito mais recompensador descobrir como passar aquele nível onde estávamos empancados há dias por si próprio! Belos tempos a jogar Pokémon no meu Gameboy Color e no meu GBA! :D

Epá até eu de vez em quando me sinto tentado a ir ler walkthroughs, era bem melhor quando não havia acesso a isso, pelo menos tão fácil. Na altura vinham dicas nas revistas de jogos e pouco mais!

E as próprias comunidades foram mudando imensamente, hoje por norma muitos dos miúdos que jogam jogos online só lá estão para avacalhar e queixarem-se de tudo e de nada... É a geração Call of Duty! E não posso deixar de ter pena que assim seja, hoje em dia é difícil encontrar pessoal online com fairplay e camaradagem no meio dos trolls infelizes todos...

Na altura do CS 1.6 é que eram os bons tempos, jogar com o pessoal sem preocupações, com mapas novos sempre à disposição e principalmente sem ter de pagar mais, ao contrário da crescente moda (absurda) dos DLC's pagos... >(
 
Eish! Agora que falas nisso, lembro-me de uma vez estar no último nível do Sonic para a Mega Drive, e o meu pai ter-me obrigado a ir tomar banho e depois desligou a consola ! Que tristeza!
 
@Nuno_Fernandes

Fizeste-me lembrar desses pequenos livros de dicas, salvo erro ainda tenho aqui 2 ou 3.
Parece que partilhas a mesma opinião que eu. Já não estou sozinho!

@ban(d)ido

Podes ser mais especifico? Não percebi muito bem o que querias dizer.

@PiresTiago

Já todos passamos por situações semelhantes :D
 
Quem é que se lembra de passar um fim-de-semana ou um feriado a tentar passar um determinado nível de um jogo em que não se podia gravar antes de o acabar? Acordar cedo com uma verdadeira vontade de conseguir! E no final, aquela sensação de vitória que era tão boa…

Sinceramente, não consigo ter saudades destes tempos... Ou melhor, tenho saudades das memórias que estes tempos evocam, mas não do gaming em si, em termos de ausência de save system.

Talvez se prenda com a minha idade actualmente, embora não seja nenhum velho, pois tenho 27 anos, mas era já algo que na altura me deixava exceptionalmente frustrado, para não dizer louco, pois a velha predominante mantém-se: O dia tem 24 horas e no final, os vídeo-jogos são um passatempo, não algo do qual possa viver. Perder duas horas com um Jurassic Park a tentar perceber como passar o Triceratops ou quantas bagas me faltavam para ele não me atropelar ou deixar o PoP a meio, porque tinha de ir para à escola, natação ou whatever e depois ter de pegar às vezes dias depois, do princípio de níveis ou jogos, é algo que pouco ou nada me causa nostalgia.

Contudo, devo dizer que relativamente ao MP, é algo que me entristece fora do PC... Na altura de um Quake ou Unreal Tournament, na ausência da banda larga e tal, o pessoal lá combinava cenas em LAN's nas escolas e afins e eram coisas que por vezes se estendiam durante 2 ou 3 anos; Melhor que tudo, é que apredíamos uns com outros. Hoje em dia, não existe essa lealdade fora dos clãs e mesmo dentro deles, tem que se lhe diga. É dedicar um par de meses a x MP até vir o próximo, que se fôr preciso é praticalmente igual ao anterior, mas como novos skins e ainda assim o pessoal vai todo a correr atrás.

Enfim, acho o artigo um algo depreciativo demais, especialmente em relação a velhos franchises, ainda hoje incrivelmente bem sucedidos, nomeadamente o Zelda e o Super Mario, que saiam aonde saiam, são em 99% dos casos bem sucedidos tanto a nível crítico como comercial e ainda conseguem mandar aquele feeling de old-school. Os vídeo-jogos viraram mais mainstream mais uma vez, mas ainda existem textos do passado que perduram e são revistos por assim dizer. ;)
 
Eish! Agora que falas nisso, lembro-me de uma vez estar no último nível do Sonic para a Mega Drive, e o meu pai ter-me obrigado a ir tomar banho e depois desligou a consola ! Que tristeza!
Haha podes crer que isso era chato, os jogos do Sonic não tinham saves, mas os tempos eram outros... ;)
Eu não tinha Sonic para Megadrive mas sim para Sega Saturn. Na altura comprei uma colectânea com vários jogos do Sonic, o Sonic Jam! :D
 
@Nuno_Fernandes

Fizeste-me lembrar desses pequenos livros de dicas, salvo erro ainda tenho aqui 2 ou 3.
Parece que partilhas a mesma opinião que eu. Já não estou sozinho!

@ban(d)ido

Podes ser mais especifico? Não percebi muito bem o que querias dizer.

@PiresTiago

Já todos passamos por situações semelhantes :D

"No meu tempo é que era bom", "quando eu andava na escola é que se aprendia", "antigamente havia respeito", "os jovens de hoje não sabem dar valor ao que têm", "antes uma sardinha dava para cinco"... o teu artigo lembra-me este tipo de lugares comuns que todos estamos cansados de ouvir e que reflecte o conflito de gerações que sempre existiu e sempre vai existir. As coisas não eram melhores nem piores, eram como eram e agora são como são, daqui a uns anos serão de outra forma. Aqueles que tu dizes que são miudos que só sabem avacalhar os jogos e as comunidades, aqui há uns anos atrás eras tu e outros.
 
Bom artigo. Quando falaste nos saves dos jogos podias ter falado do auto-save. E como já foi dito, esqueceste-te da parte dos DLC pagos.
Eu falei nisso dos DLCs mas não referi que a Valve tem continuado essa tendência de se abrir a modders e criadores de mapas, etc...
Eles sempre encorajaram isso ao contrário de outras empresas, afinal se não fossem os modders o CS 1.6, um dos seus maiores hits, nunca teria existido!

Espero que mais empresas sigam o seu modus operandi, se bem que já perdi a esperança nesse aspecto... Hoje só querem saber de lucro.
 
Bom artigo. Os meus parabéns. Eu também ainda sou do tempo de um Prince of Persia no qual me davam 60 minutos para passar todos aqueles níveis com dificuldade crescente, muito mais para uma criança como eu era na altura lol. Sempre achei que os jogos antigamente eram mais difíceis, não só pela ausência de "Guides" e de fáceis SavePoints, mas também porque nos obrigavam mais a explorar.

No entanto devo dizer que ao longo do tempo fui-me cansando um pouco do típico jogo "offline" com uma história e no qual tenho uma trabalheira enorme para completar isto e aquilo. Pode não ser a atitude correcta, tal como o artigo fala, e não discordo, mas perdi um pouco a paciência e o gosto por esse tipo de desafios. Recentemente acabei Crysis 2 e Assassin´s Creed II e a meio dos 2 jogos dei por mim completamente farto. Fazer sempre as mesmas coisas, sempre as mesmas acções, os mesmos discursos, tornou-se boring a meio. Portanto secalhar a culpa também não é só minha, mas também dos jogos em si! Porque me recordo de ter acabado um Heavy Rain e não ter descansado enquanto não vi todos os seus finais possíveis. Mais um aspecto que me leva a acreditar que os jogos também influenciam.

Ultimamente tenho reparado que os jogos contêm um enredo/história bastante bons, e muitas vezes é isso que me tem feito jogá-los. Não porque me esteja a dar gozo o gameplay, mas sim porque a história é fascinante e estou curioso para ser o que vem aí. Ou seja, tenho quase mais satisfação nas cut-scenes em alguns jogos.

Portanto, isto tem tudo influência. A paciência do jogador, as horas que já passou a jogar, a qualidade de gampelay dos jogos, etc etc

Está dada a minha opinião. Cumps : )
 
Li e concordo com alguns pontos e discordo com outros. Também não sou propriamente um jogador da velha guarda, porque apesar de ter começado na NES, era muito novo e não percebia nada de inglês ainda, por isso RPG's e afins eram para esquecer. Tinha 3 ou 4 jogos, entre os quais Super Mario Kart e outros que não necessitavam de grandes leituras :P.
Também noto uma diferença de mentalidade, a própria industria mudou muito nos últimos anos, e mesmo nós jogadores, ao ficarmos mais velhos também mudamos. Os jogadores mais novos que aparecem agora cresceram numa indústria já diferente, daí também terem referências diferentes e daí terem uma mentalidade diferente dos que começaram com platformers 2D. A própria sociedade está a mudar e a indústria molda-se a ela. As pessoas já não querem perder uma tarde a tentar resolver um puzzle, querem uma experiência contínua e agradável.

Falando do meu exemplo, atualmente sou estudante universitário, e isso não me deixa muito tempo para jogar. Daí que quando pego num jogo também já não tenho paciência para estar encalhado 20 min. no mesmo sítio, por isso percebo a frustração de muita gente quando não conseguem avançar. Quando começo a sentir frustração, o jogo deixa de ser divertido e passa ser uma "perda de tempo".
Agora encontro-me de férias, e como o tempo livre é muito, peguei no God of War 3 que completei quase todo nos últimos dias. Acho a dificuldade q.b, mas se pegasse nele em alturas de pouco tempo livre, é muito provável que não teria paciência para repetir algumas sequências talvez umas 15 vezes como tive agora, acabando por arrumar o jogo num canto (que foi o que aconteceu).

Quanto ao Multiplayer online, não posso opinar muito, visto que só jogava CSS de forma casual em servidores públicos. No entanto, também senti que os mais jovens vieram estragar a experiência. Quanto a isso acho que não há muito a fazer. Gostaria de ver uma comunidade mais séria, no entanto descontraída. Nunca fui jogador "hardcore" no multiplayer online porque eu vejo o jogo com uma forma de lazer e diversão, e não quero que se torne numa responsabilidade ou segundo trabalho, como é para muita gente nas comunidades competitivas. Mesmo quando tinha tempo para isso, foi uma coisa que nunca me atraiu.

Portanto acho que há mudanças que vêm de forma natural. Apesar de às vezes termos nostalgia daqueles momentos que dizes, de concretização que sentimos ao acabar um jogo, acho normal que mesmo com a idade se vá minimizando. A nostalgia que sentimos dos jogos mais antigos, vêm destes momentos e dessas memórias, e não dos jogos serem melhores ou piores.

Hoje em dia há jogos para todos os gostos, sejam eles mais fáceis, difíceis "hardcore" ou casual. E com o aparecimento de cada vez mais freelancers e developers Indie, aparecem alguns títulos muito interessantes, tipo Braid ou Minecraft, que quebram aquela "bolha" dos blockbusters e das grandes developers.

Ao fim e ao cabo, vivemos tempos muito interessantes para se ser Gamer :).
 
Última edição:
@M4RV

É um bom ponto de vista, mas naquela altura existia dificuldade e as pessoas davam valor por isso mesmo.
Concordo que a ausência do save era má para o jogador em si, pois existiam sempre variantes que acabavam por se "intrometer" no jogo, mas ao mesmo tempo dava vontade de conseguir passar tudo de forma perfeita, de dominar o jogo e não ser dominado pelo jogo como agora.

Tal como referiste as pessoas juntavam-se para jogar. Jogos que por vezes já eram antigos mas que continuavam a mover multidões, nesse tempo existiam boas comunidades. Hoje é dia, salvo raras excepções é exactamente como escreveste, o jogo dura meia dúzia de meses até sair o seguinte e o antigo é abandonado pela própria produtora. Temos o caso do Cod 4 por exemplo, o jogo está completamente estragado, um grande jogo que agora está cheio de hackers e afins.

Se formos comparar as vendas de jogos como Cod, Battlefield e afins com as vendas das novas sagas/remakes do super mario, zelda e afins, as diferenças são gigantes.
A nintendo é a única que ainda merece respeito pela minha parte de tentar manter as suas origens.
Se neste momento comprasse alguma consola seria uma nintendo Ds lite muito provavelmente por poder jogar os jogos mais antigos.
E provavelmente se formos ver todas as compras desses jogos "antigos" aposto que metade ou mais são feitas por pessoas que já jogaram as versões anteriores nos seus velhos tempos.



@Guipatinador

Sobre os dlc's eu tenho aqui uns textos em rascunho também, mas decidi não colocar neste artigo, erro meu provavelmente.
Quem sabe depois adiciono essa temática.




@dot.pt

Por acaso já tinha visto, costumo acompanhar esse canal do youtube.
Sim tens razão adapta-se bem e expõe perfeitamente um dos meus pontos de vista.



@Notty

Muito obrigado.

Sim a qualidade da história e do enredo é bastante importante para manter o jogador "satisfeito", atento e com vontade de continuar.
Se calhar uma das razões que te levou a ficares "cansado" é o facto de saírem 365 jogos por ano muitas vezes com aspectos parecidos, ou ainda o facto de saírem todos ao mesmo tempo.



@Nomis
Concordo com o teu ponto de vista mas, se as mudanças implicam as pessoas não darem valor aquilo que tem, nem ao próprio jogo, não contem comigo.


 
Última edição:
M4RV

É um bom ponto de vista, mas naquela altura existia dificuldade e as pessoas davam valor por isso mesmo.
Concordo que a ausência do save era má para o jogador em si, pois existiam sempre variantes que acabavam por se "intrometer" no jogo, mas ao mesmo tempo dava vontade de conseguir passar tudo de forma perfeita, de dominar o jogo e não ser dominado pelo jogo como agora.

Isso concordo e tenho perfeita noção desse sentimento, especialmente em relação a jogos como o Prince of Persia para PC ou o Super Mario Land para o Game Boy original. Mas com esse mesmo feeling, não consigo ao mesmo tempo afastar as muitas horas perdidas, a meu ver de forma injusta, só porque o save game era uma feature inexistenta para a época...

Em retrospectiva, talvez o benefício em si de completar os jogos naquele tempo em que nem sequer havia guias e uma pessoa estava entregue a si mesma, era algo de singular mas se ainda fosse assim, tenho a certeza que tinha desistido pura e simplesmente do gaming, tanto por falta de tempo como de paciência acima de tudo.

Tal como referiste as pessoas juntavam-se para jogar. Jogos que por vezes já eram antigos mas que continuavam a mover multidões, nesse tempo existiam boas comunidades. Hoje é dia, salvo raras excepções é exactamente como escreveste, o jogo dura meia dúzia de meses até sair o seguinte e o antigo é abandonado pela própria produtora. Temos o caso do Cod 4 por exemplo, o jogo está completamente estragado, um grande jogo que agora está cheio de hackers e afins.

Mas aí a culpa também é nossa, pois deixamo-nos levar com facilidade pelo marketing, tanto das produtoras como das editoras. Para além disso, essas festas em LAN eram algo do outro Mundo mas não conseguem rivalizar com a banda larga ou com o facto de desfrutares dos jogos na mesma, do conforto da tua casa... Outro dos motivos que levou à morte anunciada dos salões de jogos que havia pelo país fora. :\

Se formos comparar as vendas de jogos como Cod, Battlefield e afins com as vendas das novas sagas/remakes do super mario, zelda e afins, as diferenças são gigantes.

Mas esses jogos saiem em tudo que é plataforma, ao passo que os da Nintendo se extendem no máximo a uma ou duas... E ainda assim, mesmo não sendo mais que uma fórmula "vizitada" 1000x ou mais ou expandida, consegue ser bem sucedida e reintroduzida a uma nova geração de jogadores.

A nintendo é a única que ainda merece respeito pela minha parte de tentar manter as suas origens.
Se neste momento comprasse alguma consola seria uma nintendo Ds lite muito provavelmente por poder jogar os jogos mais antigos.
E provavelmente se formos ver todas as compras desses jogos "antigos" aposto que metade ou mais são feitas por pessoas que já jogaram as versões anteriores nos seus velhos tempos.

É uma verdade, mas como menciono anteriormente, também há pessoal mais novo que se interessa pelos franchises clássicos da Nintendo, isto a título de exemplo. Também poderia mencionar a SEGA relativamente ao Sonic, mas o ouriço não tem sido muito bem tratado diga-se de passagem. :\
 
Salões de jogos, outro texto que tenho para aqui, só não sei onde.
Uma morte que foi anunciada ao longo do tempo que até deixa pena, hoje em dia são raros os que ainda estão abertos e ainda mais raros aqueles que tem um bom ambiente. Porque por vezes o que afastava mais as pessoas era o próprio ambiente vivido... Se matavas o player X já estava tudo contra ti, que não seguisses o que o player Y dizia já estavam todos as reclamar... Enfim..

Uma coisa que gosto de ver é que a cada dia que passa as lan voltam a aparecer e com mais pessoas. Um pouco diferentes mas remetem também um pouco para as suas origens.

Quanto à nintendo e aos seus jogos, lá está, enquanto que o resto das plataformas decidiu fazer uma "lavagem cerebral" aos jovens e atacar a sua carteira, a nintendo preferiu continuar a vender aquilo que prendia os jogadores à televisão, não por ser moda mas por ser recompensador.
Mas acho que ainda são poucos aqueles jovens/crianças que se importam pelos clássicos. Na maioria dos casos se dissermos a uma criança queres uma psp ou uma nintendo, a resposta é obvia... Mas claro graças ao marketing que tu próprio referiste.
 
Última edição:
@Nomis
Concordo com o teu ponto de vista mas, se as mudanças implicam as pessoas não darem valor aquilo que tem, nem ao próprio jogo, não contem comigo.

Isso parece-me consequência da própria sociedade em que vivemos, a indústria adapta-se.

Se formos comparar as vendas de jogos como Cod, Battlefield e afins com as vendas das novas sagas/remakes do super mario, zelda e afins, as diferenças são gigantes.
A nintendo é a única que ainda merece respeito pela minha parte de tentar manter as suas origens.

A nintendo também é a minha preferida por isso mesmo. Também valorizo um Cod, mas não o vou valorizar da mesma maneira. Os jogos da nintendo normalmente transmitem muito mais emoções e têm mais "alma". O Cod vai-me entreter, mas não me vai emocionar, acho que está aí a grande diferença. No entanto, como disse, fico contente ao aparecerem cada vez mais freelancers e afins, para que apareçam cada vez mais títulos inovadores e não apenas este blockbusters com n títulos que em nada inovam de umas versões para as outras.

Quanto à nintendo e aos seus jogos, lá está, enquanto que o resto das plataformas decidiu fazer uma "lavagem cerebral" aos jovens e atacar a sua carteira, a nintendo preferiu continuar a vender aquilo que prendia os jogadores à televisão, não por ser moda mas por ser recompensador.
Mas acho que ainda são poucos aqueles jovens/crianças que se importam pelos clássicos. Na maioria dos casos se dissermos a uma criança queres uma psp ou uma nintendo, a resposta é obvia... Mas claro graças ao marketing que tu próprio referiste.

Infelizmente é verdade, o marketing faz toda a diferença, e a maior parte das pessoas tem uma concepção errada da Nintendo. A muitas vezes referida "infantilidade". Mas isso é com cada um... Só não aprecia quem não quer, e só não abre os olhos quem não quer. Quem forma opinião sem sequer experimentar, é preconceituoso, e quanto a isso há pouco a fazer.
 
Última edição:
Salões de jogos, outro texto que tenho para aqui, só não sei onde.
Uma morte que foi anunciada ao longo do tempo que até deixa pena, hoje em dia são raros os que ainda estão abertos e ainda mais raros aqueles que tem um bom ambiente. Porque por vezes o que afastava mais as pessoas era o próprio ambiente vivido... Se matavas o player X já estava tudo contra ti, que não seguisses o que o player Y dizia já estavam todos as reclamar... Enfim..

O ambiente também era um factor, especialmente quando por vezes existiam grandes grupos que "açambarcavam" por completo certas máquinas, especialmente as dos Rally falando por experiência... Mas também diga-se de passagem que os salões de jogos nunca foram propriamente muito baratos.

Eu na minha adolescência, para crédito ou descrédito, chegava a fazer com pessoal a cena da moeda "presa" com um cabo, de forma a puxá-la para fora em certos locais, para ver se poupa uns trocos... Raramente funcionava, pois nunca erámos rápidos o suficiente, mas até isso era factor diversão para nos irmos lá meter...!!!

Seja como fôr, é a mesma coisa que já referi anteriormente: Não se equipara nem de perto nem de longe ao conforto que as consolas ou PC's actuais providenciam presentemente, ainda mais quando os grandes jogos que caracterizavam os salões de jogos, tipo Virtua Cop, Virtua Fighter, Sega Rally, House of Dead, entre muitos outros nesta onda, já são algo comum nas consolas do mercado.

Uma coisa que gosto de ver é que a cada dia que passa as lan voltam a aparecer e com mais pessoas. Um pouco diferentes mas remetem também um pouco para as suas origens.

O problema é que até as próprias editoras viram costas às festas LAN... Exemplo disso mais recente, embora creio que já exista forma de o contornar, foi o caso do Starcraft II que, ao contrário do original mais que célebre pelo LAN, não iria dispôr da mesma funcionalidade. Again, as produtoras até que gostam, já que dá origem a outras oportunidades de facturar para além daquilo que cobram pelo jogo original.

Quanto à nintendo e aos seus jogos, lá está, enquanto que o resto das plataformas decidiu fazer uma "lavagem cerebral" aos jovens e atacar a sua carteira, a nintendo preferiu continuar a vender aquilo que prendia os jogadores à televisão, não por ser moda mas por ser recompensador.

Mas também há que ter em conta que a Nintendo, das três fabricantes, ainda é a única que tem história de contínua renovação dos seus franchises ao longo de múltiplas gerações... A Sony deixa quase sempre tudo para trás e a Microsoft nem dispõe desse legado praticamente, já que ainda é mais recém-chegada que a sua rival mais directa.

Para além disso, o jovem que há uns anos comprou a Playstation original para jogar Crash Bandicoot possivelmente terá outras prioridades, 15 ou 16 anos depois. :\

Mas acho que ainda são poucos aqueles jovens/crianças que se importam pelos clássicos. Na maioria dos casos se dissermos a uma criança queres uma psp ou uma nintendo, a resposta é obvia... Mas claro graças ao marketing que tu próprio referiste.

Mas aí já é como tudo o resto, tanto na literatura, cinema ou música: Depende tanto dos progenitores como delas em ganhar interesse pelas coisas e não ser meramente vítimas do marketing que lhes impõem ou das definições dos amigos relativamente àquilo que é hardcore.

A informação existe, só que realmente o velho problema do "ouvi a caminho da praça que X é melhor que Y" mantém-se.
 
Back
Topo