Análise: Fiio E7

danimoca

Colaborador
Staff
Review: Fiio E7

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Introdução

Hoje em dia, grande parte da música que ouvimos, provém de distribuidoras online de música digital. Estes ficheiros são habitualmente geridos e reproduzidos a partir de computadores pessoais. O sinal digital, depois de convertido em analógico, é transmitido aos auscultadores, ou colunas, por uma placa de som que define a qualidade do sinal de saída e por conseguinte a qualidade de som. Uma boa opção em termos de qualidade de som e ganho em volume, é a compra de uma boa placa de som interna. A questão é que, mesmo tendo um “bom som”, estas placas são caras e muitas delas não conseguem evitar o ruído (“hiss”) típico, presente na maioria dos computadores (interferência dos componentes passivos internos de um computador, seja pelos elementos da fonte de alimentação, ou por outros componentes a funcionar a frequências altas). Quem tenha um portátil, não pode instalar uma nova placa de som interna, ficando limitado. Por fim, só algumas placas destas (mesmo as caras) é que têm um andar amplificador, por mais básico que seja. Aquilo que vos irei dar a conhecer neste artigo, é uma pequena maravilha que consegue ultrapassar todos estes problemas. E acima de tudo, tem um preço acessível. Falo-vos do Fiio E7.

Design

Construção/materiais - muita gente é capaz de considerar este ponto como uma grande surpresa (eu, inclusive). Apesar de estar a escrever sobre um aparelho com um preço bastante baixo, tanto a construção do mesmo como os materiais utilizados são como os encontrados em aparelhos de alta fidelidade a custar pelo menos cinco a seis vezes mais. A "caixa" em si é totalmente feita em alumínio e até os botões são feitos de metal (embora não saiba dizer exatamente de que material, presumo que sejam igualmente de alumínio). A única parte no E7 que não é feita de metal encontra-se onde estão os três principais inputs: o aux in, o conector dock (já falarei mais tarde sobre o mesmo) e a entrada USB para ligar ao computador. O visor parece-me ser feito de vidro, embora não consiga ter total certeza. Na parte traseira, feita de alumínio, encontram-se quatro parafusos de forma que desconheço e que, presumo eu, devem servir para abrir o aparelho em caso de necessidade. Em termos de peso, o Fiio E7 fica-se pelas 64 gramas, o que me surpreendeu muito quando o peguei pela primeira vez, porque realmente é muito, muito leve. Quem diria, que uma empresa pequena, recente e dedicada a produzir produtos de qualidade a custos acessíveis, fosse capaz de construir algo que superasse as melhores expectativas, com melhor preço que o da concorrência, oferecendo ainda mais funcionalidades.

Portabilidade - não é só o peso (100 gramas) que torna este aparelho extremamente portátil. É também de dimensões bastante reduzidas. Aviso que as imagens na net não fazem muita justiça ao tamanho dele, já que aparenta ser um pouco maior do que aquilo que é na realidade. Digamos que é do tamanho de um iPod Classic, um pouco menos largo e claramente mais leve. Outra característica essencial num aparelho deste estilo, é a bateria. Usando o Fiio E7 apenas como amplificador, ter-se-á que usar a bateria obrigatoriamente. No entanto, tal não é um problema, simplesmente porque a autonomia do E7 é superior à de qualquer leitor MP3. Segundo a Fiio, tem uma autonomia próxima das 80 horas. No entanto, nunca alcançou as 80 horas, mas sim cerca de 40-50 horas, o que é notável. Embora a não inclusão de um ecrã no E7 tivesse provavelmente melhorado a autonomia, o facto de estarmos a falar de um OLED (semelhante ao presente também no Sandisk Sansa Clip+), faz com que este tenha um impacto muito ligeiro na mesma. É, portanto, um ponto a favor do E7.

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Acessórios incluídos - com o Fiio E7 a lista de acessórios é extensa. Primeiro, temos o essencial cabo USB usado para ligar ao computador, tanto para carregar, como também para usar o E7 como DAC (digital to analogue converter). Temos também uma capa de silicone útil para protecção contra quedas/choques, que me surpreendeu nos primeiros dias, por vir com um cheiro algo desagradável e extremamente sintético. Para complementar a capa de silicone, vem também uma bolsa em imitação de veludo, bolsa esta de que gosto bastante, pelo bom aspecto e ser suficientemente grande para colocar lá dentro um iPod Classic (por exemplo) juntamente com o Fiio. Por fim temos dois acessórios importantes para usar o Fiio E7 como amplificador portátil: um cabo, que, incluindo os conectores (jack's de 3,5mm, um angulado, outro não) tem aproximadamente 13 centímetros de comprimento e que dá muito jeito para ligar um leitor de MP3 qualquer ao Fiio de forma a não ter cabo em excesso; digo isto já que o leitor iria ficar agarrado ao Fiio na parte de trás pelo segundo acessório, que é um elástico de borracha, cuja função é essa mesma. Veio também incluída uma protecção para o ecrã que, para surpresa minha, estava já toda riscada.

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O menu - ao clicarmos no terceiro botão do aparelho (a contar de cima), do lado lateral do mesmo, é-nos apresentado um menu simplificado. Este menu é representado num simples ecrã OLED, com uma resolução de 128x64 pixeis. Podemos navegar por ele utilizando os botões de volume (primeiro e segundo a contar de cima). Este ponto aqui irrita um pouco o utilizador a principio, já que torna a navegabilidade algo má. Os menus respondem bem, mas a localização dos botões torna a utilização do aparelho um pouco chata, ao principio. As opções disponíveis no menu são as seguintes:
SYSTEM - permite ver a versão do firmware (que não pode ser actualizada a não ser pela própria marca); o tempo que já utilizaram o E7; e uma opção para meterem tudo segundo as definições iniciais (as de fábrica).
EQ - permite modificar o grave segundo quatro níveis: nível 0 (EQ desligado), nível 1, nível 2 e nível 3.
USB CHG - esta função é extremamente útil e permite desligar o carregamento da bateria do aparelho. Isto faz com que possamos apenas carregar a bateria quando realmente é necessário, evitando o desgaste da bateria.
SLEEP - dá a opção ao utilizador de fazer com que o E7 se desligue automaticamente passado um determinado tempo. Este tempo é determinado segundo intervalos de 10 minutos, até 90 minutos.
KEYLOCK - esta função não é assim tão diferente da SLEEP, já que permite que, em intervalos de 1 segundo, dos 20 segundos aos 90 segundos, fazer com que o teclado do aparelho bloqueie (como nos telemóveis) e o ecrã desliga-se. Para desbloquear, prime-se durante alguns segundos o botão "Menu".

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Som

Todos os testes sonoros nesta review foram realizados utilizando várias configurações de dispositivos. Ao longo da análise farei as respectivas referências, de forma a tornar a comparação de fontes/"outputs" mais fácil. As configurações de dispositivos são as seguintes:

Configuração 1 - PC genérico (fonte) [+] Fiio E7 (DAC/amplificação em auscultadores) [+] Auscultadores (modelos a seguir)
Configuração 2 - Fiio E7 (amplificação em auscultadores) [+] Sandisk Sansa Clip+ 8GB (fonte) [+] Auscultadores (modelos a seguir)
Configuração 3 - Fiio E7 (DAC) [+] Marantz PM-52 (amplificação) [+] Tannoy Sensys 1 (colunas)
Configuração 4 - PC genérico (fonte) [+] Fiio E7 (DAC) [+] Audio Refinement Pre 5 (pré-amplificação) [+] Musical Fidelity X-A200 (amplificação em colunas) [+] Sonus Faber Grand Piano (colunas)

Nestas três configurações utilizei dois tipos de formatos áudio. Nas configurações 1 e 3 utilizei o FLAC (lossless). Na configuração 2 utilizei o formato MP3 (320kbps; CBR).

Antes de realizar a análise, sujeitei o E7 a um processo de burn-in que durou aproximadamente um mês, após a sua compra. A configuração 1 foi, de longe, a mais utilizada durante o processo, tendo a configuração 3 sido usada algumas vezes, também.

Como estamos a tratar de um equipamento electrónico de áudio e não de uns IEM's/auscultadores, o processamento da review vai ser diferente. Apresentarei umas ideias gerais de como é o som do aparelho e, de seguida, farei "experiências" com diferentes "outputs" (auscultadores/IEM's/colunas), de forma a demonstrar a qualidade de som do aparelho, na vida real.

Na configuração 2, a amplificação não é singular. Existe tanto amplificação por parte do Clip+, como por parte do Fiio. Tal poderá, eventualmente, influenciar os resultados da análise.


Gama alta - este é ponto que menos me surpreendeu no Fiio E7. Embora o aparelho tenha uma boa extensão e articulação nos agudos, não produz aquele "brilho" de que alguns poderiam estar à espera. Isto evidencia bem o carácter a pender para o "quente" do E7. Onde menos se nota este efeito, é na utilização conjunta com o DAC interno, ou seja, nas configurações 1 e 3. A configuração 2, infelizmente realça ainda mais o carácter pouco desenvolvido dos agudos, maioritariamente pelo facto de o Clip+ ter um som igualmente "quente" mas também porque, pela minha experiência, a entrada "Aux-in" ainda realça mais isso mesmo. Tal como se verá mais tarde na análise, este aspecto poderá ser bastante útil na utilização com auscultadores de carácter mais analítico e "frio".

Gama média - ponto por ponto, simplesmente não existe fraqueza nenhuma na gama média, a meu ver. Está tudo muito coeso e muito equilibrado, qualquer que seja a configuração. A frontalidade é correctíssima e o detalhe produzido é mais que suficiente. Digo isto baseado no funcionamento com a DAC. Com o burn-in, houve uma definitiva alteração (ainda que muito ligeira) na gama média. O que aconteceu foi que tornou-se mais quente e "relaxante", o que é um ponto positivo, já que ao principio notava-se uma certa "desorganização" e falta de maturidade no som (ou refinamento, se preferirem). A utilização unicamente como amplificador altera um pouco as coisas. As vozes ficam um pouco mais distantes e, em geral, o som fica menos apelativo, sobretudo pelo detalhe que se perde no processo. A assinatura sonora do E7 continua a estar presente, mas a um grau ainda maior (mais quente).

Gama baixa - os graves no E7 são muito particulares e muito diferentes daquilo que estava à espera. Se tivermos em conta o que acontece em muitos equipamentos desta gama de preços (acentuamento dos graves, particularmente dos graves altos, ou seja, na zona dos 80-100hz), veremos que o E7 se destaca pela positiva. Existe um definitivo acentuamento, mas não de graves altos. Mas sim na zona profunda dos graves (50-60hz). Isto torna o som bastante envolvente e divertido em geral, fazendo ao mesmo tempo pouca ou nenhuma interferência com o resto das frequências, isto porque é normalmente o grave alto que faz estas ditas interferências. A seguir, temos uma função do E7: o EQ. Embora se chame "EQ", não passa de uma espécie de um "Bass Boost". Só que este "Bass Boost" diferencia-se de todos os outros que já experimentei. Está dividido por quatro opções: nível 0, nível 1, nível 2 e nível 3. No nível 0, o EQ está completamente desligado e não faz qualquer efeito na música. No nivel 1 (o qual uso), existe um muito ligeiro (muito ligeiro mesmo) aumento no grave. Mas mais uma vez, de grave profundo, daí que muita gente não seja sequer capaz de o notar, pelo menos no nivel 1. Os níveis 2 e 3 aumentam o grave mais a sério, embora se continue com a sensação de que este "Bass Boost" não interfere (no mau sentido) no som como muitos outros.

Palco e separação instrumental - quanto à separação instrumental, diria que é normal. Não surpreende, mas também não deixa nada a desejar. Aquilo que surpreende verdadeiramente no E7 é o palco e a sensação de espaço criada. Normalmente este tipo de característica raramente passa por aparelhos electrónicos. Normalmente vemos o palco como sendo um produto das características de colunas ou auscultadores, mas o E7 definitivamente consegue marcar pontos nesta área.

Conclusão e opiniões pessoais - tal como disse na Introdução, é muito dificil encontrar um produto que possa satisfazer toda a gente na audição de música nos computadores. O Fiio E7 consegue sobretudo dar um excelente reprodução, maioritariamente graças à sua DAC, presente em leitores de CD e DAC's a custar muito mais. Ainda que possam haver desvantagens, a mais grave das quais o facto de o amplificador interno não ser espectacular, será muito dificil não gostar do E7. Pelo preço a que se encontra na maioria das lojas online (em euros, com portes: 60-80€), ainda não consegui encontrar à venda algo que conseguisse aliar um som tão coeso e generalista a uma construcção de fazer inveja a aparelhos muito mais caros e uma usabilidade a nivel portátil bastante decente. O Fiio E7 leva a minha recomendação.

Destaco pela positiva:
• Excelente qualidade de construcção/materiais;
• Muito boa performance como DAC;
• Atononomia da bateria muito boa.

Destaco pela negativa:
• Performance como amplificador podia ser melhor;
• Dificuldade muito grande em alimentar (em termos de volume) auscultadores mais exigentes;
• Menus pouco intuitivos ao principio.



Testes (com auscultadores)

O objectivo destes testes não será, ao contrário dos Frente a Frente, de servir como comparação directa, mas sim de demonstrar o funcionamento do E7 com diversos auscultadores, cada um deles com diferentes assinaturas sonoras. Ora, sabemos que, mesmo em equipamentos desta gama (como o Fiio E7), certos auscultadores vão ter melhores resultados com o mesmo do que outros. Trata-se de um estudo de "sinergias".


PC genérico (fonte) [+] Fiio E7 (DAC/amplificação) [+] Sennheiser HD238

Os HD238 nunca foram auscultadores necessariamente exigentes com a amplificação. Embora beneficiem um pouco, nomeadamente nas gamas mais baixas, onde se nota um aumento do controlo das mesmas, estas diferenças nunca são muito grandes. Por isso mesmo digo: quem tem uns HD238 e está pensar em comprar um Fiio E7, da amplificação do E7 não vai beneficiar muito. Mas onde se beneficia bem é na parte da DAC do E7, isto pois, embora os HD238 não sejam dos auscultadores mais detalhados do mundo, são-no bastante para a sua gama e preço. Nota-se uma definitiva melhoria, especialmente nas partes mais calmas das músicas. Quase que parece que existem mais silêncios. Tal acontece não só por não ser transmitido quase nenhum ruído (“hiss”) para os auscultadores, mas também porque a separação instrumental sofre uma dramática melhoria (da já boa separação dos HD238). Na gama média nota-se um ligeiro aumento de "suavidade", que não me agradou particularmente por dar aos HD238 um carácter ainda mais "quente". Os agudos ficam mais controlados, mas acontece-lhes o mesmo que acontece à gama média. Isto pode ser de agrado para muita gente, nomeadamente fãs chegadíssimos do som da Sennheiser (não é totalmente o meu caso, embora quase), mas para mim, o som embora tenha tecnicamente melhorado (detalhe e separação instrumental), as características da gama média e dos agudos alteraram-se para estilos que não me agradaram completamente. Este aspecto de "suavizar" estas gamas e torná-las mais quentes pode, no entanto, ser beneficiante em alguns casos, tal como veremos a seguir.

PC genérico (fonte) [+] Fiio E7 (DAC/amplificação) [+] AKG K 172 HD

De todos os auscultadores que experimentei, foi nos K 172 onde o E7 realmente brilhou. Tal como disse na minha review dos K 172, a AKG tem o hábito de induzir nos seus auscultadores um som tipicamente analítico, "frio" e muitas vezes com falta de grave. Ora, embora muitas vezes não seja o caso, a introdução de um componente com as características opostas ao som dos auscultadores pode ajudar a resolver alguns "problemas" dos mesmos. Foi o aconteceu neste caso. Assistiu-se claramente a uma diminuição da frontalidade na gama média, tornando-se ao mesmo tempo mais "quente" e relaxante. Tornou-se difícil pensar nos K 172 como uns AKG (até certo ponto), porque para além disso, o grave cresceu de uma forma que não pensava ser possível (para uns AKG). Para acrescentar a isso, ainda liguei o "EQ" no nível 1 e houve imediatamente um aumento da envolvência do grave, sobretudo o mais baixo. Os agudos, anteriormente ligeiramente "aguçados", normalmente a volumes mais altos, deixaram de existir e tornaram-se muito mais agradáveis, mas ao mesmo tempo retendo aquela característica "arejada" dos mesmos, presente na maioria dos auscultadores da AKG. Um dos pontos negativos deste conjunto tem, mais uma vez, a ver com a amplificação do Fiio. O facto de os AKG serem extremamente pouco sensíveis (94db/mv) faz com que o Fiio tenha alguma dificuldade a amplificá-los. Atenção que digo isto em termos de volume, porque o som não me parece claramente afectado por esta falta de sensibilidade. Aquilo que posso concluir é que fiquei com a sensação de um som com muito maior dinâmica (graças ao grave). Também talvez graças ao grave, algumas pessoas poderão achar que os K 172 perdem alguma linearidade (característica muito presente nos mesmos, na minha opinião). Mas o que se perde na linearidade, ganha-se num som mais divertido.

PC genérico (fonte) [+] Fiio E7 (DAC/amplificação) [+] AKG K 701

Os K 701 sempre tiveram uma muito má característica: são incrivelmente difíceis de ser amplificados como deve ser. Não se trata de um problema de impedância (apenas têm 62 ohm's, baixa para a gama do equipamento), mas sim das características sonoras dos mesmos e da relativamente baixa sensibilidade. Portanto, obviamente seria de esperar uma catástrofe sonora, a funcionarem com o E7, certo? Parcialmente sim, mas não totalmente. Existem dois problemas: volume sonoro (fruto da baixa sensibilidade) e falta de impacto no grave. O primeiro problema foi o mais grave pois tinha que ter o Fiio constantemente no máximo para ouvir alguma coisa como deve ser, o que não é muito bom. A falta de impacto no grave é algo que foi mais ou menos resolvido com o "EQ" do E7 (que até aqui já demonstrou ser bastante útil e eficaz) para nível 1. A níveis acima do 2 (3 e 4), o grave distorcia claramente nos AKG. Falando dos aspectos positivos, não foram só os K 172 que beneficiaram com o Fiio E7 no som, mas também os K 701. Onde se notaram as diferenças, face ao que estava habituado a ouvir nos K 701 foi sobretudo na gama média e nos agudos. Tanto um como outro ficaram talvez menos frontais e menos agressivos. Por outro lado (e facto claramente apontado pelo meu pai, dono dos K 701), perderam bastante na claridade e transparência (principais características dos K 701), onde se notou, como seria de esperar, uma perca de detalhe e, curiosamente também uma perca de palco. Digo curiosamente pois o E7 tem o palco como sendo uma das suas principais virtudes sonoras.

PC genérico (fonte) [+] Fiio E7 (DAC/amplificação) [+] Denon AH-C551 / AKG K 321

A razão pela qual juntei estes dois IEM's neste teste é simples: as diferenças notadas foram mesmo muito ligeiras. Nos Denon, diria mesmo que quase nulas (afinal, sempre são IEM's com 16 ohm's de impedância). Talvez se note um muito ligeiro aumento da profundidade do grave e um palco um pouco mais amplo, mas lá está, são diferenças muito, muito ligeiras. Nos K 321 ainda se notaram algumas ligeiras diferenças. Curiosamente o que se passou foi o mesmo que aconteceu com os K 172, sobretudo nos agudos, que ficaram mais controlados e menos dolorosos (infelizmente uma característica dos K 321). Aquilo que consigo concluir com este teste (e baseado nas opiniões que já ouvi) é que raros são os IEM's que beneficiam seriamente com amplificação. Obviamente existem excepções, mas mesmo estas excepções não exigem imperativamente amplificação.

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Frente a Frente 1 e 2 (teste da DAC)

• 1 - (Fiio E7 como DAC vs. Marantz CD-72) em: Marantz PM-52 (amplificação) [+] Tannoy Sensys 1 (colunas)
• 2 - (Fiio E7 como DAC vs. Sansa Clip+ 8GB) em: Marantz PM-52 (amplificação) [+] Tannoy Sensys 1 (colunas)

Estas duas comparações a seguir não são assim tão estranhas como alguns possam pensar. Não se esqueçam que dentro do E7 encontra-se a mesma DAC que está num Cambridge Audio 550C (a Wolfson W8740), um leitor de CD's de aproximadamente 350€, curiosamente mais ou menos o que custou o CD-72 à quase 20 anos. Claro, é preciso ter em atenção que não é apenas a DAC que importa num leitor de CD's. O transporte é também essencial. E neste caso, o transporte do E7 será um simples leitor de DVD de um computador. Para além disso, estarei a usar apenas a saída de auscultadores do E7 para ligá-lo às duas aparelhagens. Existe a possibilidade de comprar o Fiio L7, um acessório que permite extrair apenas o sinal de linha do E7, mas não detenho esse acessório comigo, no momento desta análise.

Frente a Frente 1 - Em primeiro lugar, as diferenças não foram assim tão imediatas como se possa pensar. O CD-72 tem uma grande particularidade face a muitos leitores de CD actuais da gama dele: um grande palco e uma dinâmica bastante boa. O Fiio consegue acompanhar o Marantz no palco, mas perde claramente na dinâmica: quando o grave se apresenta em muitas musicas, enquanto que o CD-72 é rápido e eficaz na sua apresentação, o Fiio tem alguma dificuldade em acompanhar esta "rapidez", tornando-se o som algo "pastelão" e por vezes demasiado "quente" em comparação. Não existe portanto, aquele impacto que se sente no Marantz, característica que por acaso decepciona bastante no Fiio, quando se houve com este sistema. O resto das frequências (além do grave) são incrivelmente semelhantes às do Marantz, embora haja definitivamente um pouco de maior frontalidade na gama média do Marantz.

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Frente a Frente 2 - Este Frente a Frente foi bastante curioso. Quem conhece o som do Clip+ é capaz de já ter percebido que as duas assinaturas sonoras dos dois aparelhos não são assm tão diferentes uma da outra. Nunca tinha ouvido a sério o Clip+ no meu sistema e tenho que dizer que fiquei deveras supreendido. Estava à espera sobretudo de uma dinâmica algo fraca e um grave a sobressair-se face todas as outras frequências, mas não. Sim, o grave sobressai-se mais do que com o CD-72 (normal), mas não é nada mau. A dinâmica surpreende. Não existe momento nenhum durante as musicas em que sinta falta de "força" no som, muito antes pelo contrário. Talvez haja um toque de "quente" a mais (o PM-52 também tem essa caracteristica) e uns agudos um pouco recuados, mas nada de extraordiário. Ao passar para o Fiio, as diferenças não foram imediatas e, sobretudo, o estilo de som era o mesmo que o do Clip+. Acabei por notar duas diferenças: o Fiio dava mais "peso" à musica (incluindo com mais grave) e "preenchia" mais o espaço do que o Clip (ou, se preferirem, dava um som “maior”). Em termos de detalhe as diferenças não foram assim tão grandes, mesmo assim com o Fiio a ganhar ligeiramente.

Frente a Frente 3 e 4 (teste do amplificador)

• 3 - Amplificador interno do Sandisk Sansa Clip+ 8GB vs. (Sansa Clip+ [+] Amplificador do Fiio E7)
• 4 - Project HeadBox SE II vs. Amplificador interno do Fiio E7

Embora não estejamos a falar propriamente de um amplificador de nível Hi-Fi, o amplificador interno do E7 continua a ser bastante razoável. Durante estes dois testes usei apenas o básico: no Frente a Frente 3 usei o cabo curto que vinha incluído com o Fiio para ligá-lo ao Clip pelo line-in do Fiio. No Frente a Frente 4 não se encontra descrito acima a fonte utilizada, mas a mesma foi o Musical Fidelity X-Ray V3, tanto para o Project, como para o E7. Nos dois testes, o EQ do Fiio ficou definido no nível 1. Nos dois Frente a Frente foram usados os mesmos auscultadores para tornar mais fácil a comparação: os AKG K 172 HD.

Frente a Frente 3 - pela minha experiência, o amplificador interno do Clip+ sempre foi bastante competente com a maioria dos auscultadores que lhe metia para amplificar. No entanto, tal não aconteceu com os K 172, cujo som poder-se-á dizer que não foi grande espingarda, em conjunto com o Clip+. Tal deve-se essencialmente à falta de volume sonoro, mas também à falta de impacto no som (parecido com o que aconteceu no Frente a Frente 1), ou seja, faltava tanto grave, como definição e impacto no mesmo. Uma caracteristica que os K 172 têm também se perde: frontalidade. Quando decidi ligar o Clip ao amplificador interno do E7, as mudanças foram relativamente grandes, não só no volume, como no detalhe. Tudo estava mais "frontal" e os detalhes ficaram, digamos que mais "acessíveis". Por falar em acessível, este conjunto ainda realçou mais uma característica fantástica do Clip: a limpeza e clareza do som: um som do mais fácil de ouvir que já alguma vez ouvi, no sentido em que o detalhe não está presente em gamas do espectro que costumam irritar um pouco a audição (nomeadamente, agudos). É um tipo de detalhe facilmente perceptível mesmo para quem é pouco audiófilo.

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Frente a Frente 4 - o conjunto constituído pelo HeadBox e pelo Musical Fidelity X-Ray V3 é um conjunto cujo som já conheço bastante bem. Prima sobretudo pelo carácter extremamente realista do som: existe um grande nível de claridade, mas sobretudo de transparência (característica esta fornecida sobretudo graças ao X-Ray V3). Este carácter realista não é do agrado de toda a gente, já que realça também as más gravações de muitos álbuns, fazendo também realçar, sobretudo, os agudos. Poderemos dizer aqui que o estilo de som é completamente diferente daquilo que se observou no Frente a Frente 3 com o Clip+, onde os detalhes estão mais "acessíveis" ao ouvido. No entanto, embora menos acessíveis, se claramente ouvidos, o Musical Fidelity X-Ray V3 apresenta, como seria de esperar, muitíssimo mais detalhe em todas as gamas. Passando para o Fiio E7 em conjunto com o Musical Fidelity, existe, logo de imediato um problema bastante grave: não percebi totalmente porquê, mas em alturas das músicas mais "altas", o som distorce, especialmente no grave. A razão pela qual penso que isto acontece tem a ver com o facto da saida de linha do Musical Fidelity ser demasiado forte para aquilo que o Fiio está desenhado. Em termos de som fiquei satisfeito, mas os resultados foram piores do que com o HeadBox, especialmente no grave (menos definido, mais "quente" e com menos impacto).


Informações extra

Equipamento usado nesta análise:

• Fiio E7
• Marantz PM-52
• Marantz CD-72
• AKG K 172 HD
• AKG K 701
• AKG K 321
• Sennheiser HD238
• Denon AH-C551
• Tannoy Sensys 1
• Sonus Faber Grand Piano (usado em testes secundários)
• Musical Fidelity X-Ray V3
• Musical Fidelity X-A200 (usado em testes secundários)
• Audio Refinement Pre 5 (usado em testes secundários)
• Project HeadBox SE II
• Sandisk Sansa Clip+ 8GB

Principais álbuns usados nesta análise:

• Jeff Buckley - Grace
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• Daft Punk - Tron Legacy Soundtrack
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• Vangelis - Oceanic
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• Dire Straits - Sultans Of Swing
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• The Alan Parsons Project - Pyramid
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• Eric Wolfson & Alan Parsons - Freudiana
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• Coldplay - X&Y
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• Diana Krall - Live in Paris
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Características técnicas do Fiio E7 (do site da Fiio; traduzidas):

• Potência do amplificador: 150mW (16 ohm's)/16mW (300 ohm's)
• Impedâncias aceitáveis: 16 ohm's a 300 ohm's
• Relação sinal-ruido (SNR): 95db (pelo line-in)/100db (pelo USB-in)
• Distorção: <0,009% (pelo line-in)/<0,008% (pelo USB-in)
• Resposta de frequência: 10hz a 1000khz
• Fonte de alimentação: Bateria recarregável de litio (Li-ion)
• Recarregamento: USB 5V DC 400mA
• Dimensões: 96mm X 55mm X 15,5mm
• Peso: 100g
 
Última edição:
Excelente review.

Já agora, sublinho a necessidade de usar sempre a opção keylock ativa. Caso contrário o ecrã OLED fica "queimado" em pouco tempo.

Dificuldade muito grande em alimentar (em termos de volume) auscultadores mais exigentes;

Claramente não foi projetado para isso embora, quanto a mim, safa-se muito melhor do que seria de esperar.


Outra questão: qual é a versão do teu firmware? O meu é FW01JD16EN

não percebi totalmente porquê, mas em alturas das músicas mais "altas", o som distorce, especialmente no grave. A razão pela qual penso que isto acontece tem a ver com o facto da saida de linha do Musical Fidelity ser demasiado forte para aquilo que o Fiio está desenhado

Também já me aconteceu, mas usando como DAC. Aparentemente não acontece em todos os modelos. Um amigo meu tem um E7 e testou com exatamente a mesma faixa e não detetou nenhuma distorção. O próprio fabricante disse no fórum head-fi que "podia acontecer".

E deixo aqui o link para as minhas impressões de há algum tempo atrás: http://forum.zwame.pt/showthread.php?t=515846&p=6481535&viewfull=1#post6481535
 
Última edição:
Excelente review.

Já agora, sublinho a necessidade de usar sempre a opção keylock ativa. Caso contrário o ecrã OLED fica "queimado" em pouco tempo.

Outra questão: qual é a versão do teu firmware? O meu é FW01JD16EN



Também já me aconteceu, mas usando como DAC. Aparentemente não acontece em todos os modelos. Um amigo meu tem um E7 e testou com exatamente a mesma faixa e não detetou nenhuma distorção. O próprio fabricante disse no fórum head-fi que "podia acontecer".

E deixo aqui o link para as minhas impressões de há algum tempo atrás: http://forum.zwame.pt/showthread.php?t=515846&p=6481535&viewfull=1#post6481535

Obrigado pela sugestão :) Realmente não costumo usar o keylock e o ecrã costuma ficar muito tempo ligado (parado), o que pelos visto não é bom.

O FW do meu é o FW01JU31JA. Sabes se existe algum sitio onde se possam ver as diferenças entre os vários firmwares?
 
Sabes se existe algum sitio onde se possam ver as diferenças entre os vários firmwares?

Creio que não há. O James da FiiO mencionou que esse firmware apenas tem diferenças na forma de carregar. Dá-me a ideia que é o último.

O meu E7 é dos primeiros, por isso:
- quando em dock no E9, funciona o DAC mesmo estando desligado o E7
- o logótipo não brilha a vermelho quando está a carregar
 
Excelente análise!

E logo agora que andava curioso a ver preços e características do Fiio E7, não podia ter vindo em melhor altura :)

Já agora aqui vai uma análise mais técnica do Fiio E7, como informação complementar.
http://nwavguy.blogspot.com/2011/05/fiio-e7-usb-dac-amp.html

PS: Se me permites deixo só umas notas, uma análise tão boa merece estar perfeita :)
-Tens uma frase repetida, começa com "Como estamos (...)"
-Na Configuração 3 e nos Frente a Frente 1 e 2 não dizes qual é a fonte que liga ao Fiio E7.
-Na parte dos "Testes (com auscultadores)", não fica muito claro com o que é que estás a comparar. Suponho que seja com a saída directa do PC, mas talvez fosse melhor deixar isso mais claro, até podes dizer o modelo da placa de som.
-Na configuração 2, talvez fosse mais correcto referir que usar o Sandisk Sansa Clip+ 8GB não só como fonte, mas também como amplificação, ou seja, o som é aplificado duas vezes.
 
Excelente análise!

E logo agora que andava curioso a ver preços e características do Fiio E7, não podia ter vindo em melhor altura :)

Já agora aqui vai uma análise mais técnica do Fiio E7, como informação complementar.
http://nwavguy.blogspot.com/2011/05/fiio-e7-usb-dac-amp.html

PS: Se me permites deixo só umas notas, uma análise tão boa merece estar perfeita :)
-Tens uma frase repetida, começa com "Como estamos (...)"
-Na Configuração 3 e nos Frente a Frente 1 e 2 não dizes qual é a fonte que liga ao Fiio E7.
-Na parte dos "Testes (com auscultadores)", não fica muito claro com o que é que estás a comparar. Suponho que seja com a saída directa do PC, mas talvez fosse melhor deixar isso mais claro, até podes dizer o modelo da placa de som.
-Na configuração 2, talvez fosse mais correcto referir que usar o Sandisk Sansa Clip+ 8GB não só como fonte, mas também como amplificação, ou seja, o som é aplificado duas vezes.

Obrigado pelas anotações :) Vou ver se corrijo essas falhas.
 
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Uma outra coisa que ainda não percebo é isso dos DAC / amplificadores. Tendo em conta que vou comprar um HD 438, muita gente aconselha DAC / amp pois dizem que faz os aucultadores brilhar... mas porque é que eu preciso mesmo disso? Para quem é que vale a pena comprar? Como se usa?
 
Uma outra coisa que ainda não percebo é isso dos DAC / amplificadores. Tendo em conta que vou comprar um HD 438, muita gente aconselha DAC / amp pois dizem que faz os aucultadores brilhar... mas porque é que eu preciso mesmo disso? Para quem é que vale a pena comprar? Como se usa?
O DAC vai-se substituir à placa de som do PC na conversão de digital para analógico, admitindo que o DAC é de melhor qualidade do que a placa do PC, o som vai ser melhor. A secção de amplificação é a mesma coisa, se for melhor do que a do PC o som vai melhorar.

A forma de ligação depende das ligações existentes no PC e no DAC/AMP. O mais normal é a USB, mas alguns também permitem ligação coaxial e/ou óptica.
 
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Qual é a diferença entre o DAC e o amplificador?
Eu tenho uma Realtek HD Audio, como sei se o DAC ou o amp que vou comprar são melhores que a minha placa de som?
Onde posso comprar tais coisas ?
(Desculpem as perguntas nabas,mas sou novo nisto xD)
 
Qual é a diferença entre o DAC e o amplificador?
Eu tenho uma Realtek HD Audio, como sei se o DAC ou o amp que vou comprar são melhores que a minha placa de som?
Onde posso comprar tais coisas ?
(Desculpem as perguntas nabas,mas sou novo nisto xD)

Um DAC converte o sinal digital (dum ficheiro MP3 no PC, por exemplo) para um sinal analógico. Esse sinal analógico é depois amplificado pelo amplificador, de maneira a passar para umas colunas ou uns auscultadores (neste caso, auscultadores).

A tua placa de som é uma onboard. Raras são as excepções em que costumam ser sequer decentes. Uma DAC USB não muito cara será já quase de certeza melhor.
 
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Então, se o DAC converte os sinais os sinais digitais do meu PC para os meus auscultadores, para que é que serve um amplificador mesmo? (No meu caso não me interessa pois não?)
Tendo isto em conta, alguém conhece alguma DAC a um preço acessível que me recomende? (Definitivamente abaixo dos 40€. Não sei se isto é muito ou pouco por uma DAC, mas o HD 438 já esgotou o meu orçamento xD ).
 
Então, se o DAC converte os sinais os sinais digitais do meu PC para os meus auscultadores, para que é que serve um amplificador mesmo? (No meu caso não me interessa pois não?)
Tendo isto em conta, alguém conhece alguma DAC a um preço acessível que me recomende? (Definitivamente abaixo dos 40€. Não sei se isto é muito ou pouco por uma DAC, mas o HD 438 já esgotou o meu orçamento xD ).

Amplificador tem tudo. Até a tua placa de som tem um DAC e um amplificador internos, o que é que costumam ser de má qualidade. Um DAC converte o sinal digital para analógico, mas este sinal é de baixa intensidade sonora, impossivel de passar directamente para auscultadores ou colunas. Ou seja, se comprares um DAC à parte, terás que obrigatoriamente comprar também um amplificador, se o quiseres usar com os teus auscultadores. Ou então compras algo que faça as duas coisas, como um Fiio E7 (~70€).
 
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Desculpa lá a correção mas... Não é "uma DAC", é "um DAC). ;)

Não acho bem trocar o género ao conversor, ele pode-se sentir ofendido. :D
 
Tive a ver vários preços, na Worten está a 84,99€, na ***** a 83,99€ ... e na ***** a 55€. Com esta poupança penso conseguir arranjar essa coisa do Fiio. Qual é o nome que se dá a isso mesmo? xD
Existem outras marcas ou modelos que aconselham? Onde compro isso em Portugal?

PS: Acho que não é contra as regras do fórum colocar os preços e as lojas, mas se for peço desculpa.
 
Tive a ver vários preços, na Worten está a 84,99€, na ***** a 83,99€ ... e na ***** a 55€. Com esta poupança penso conseguir arranjar essa coisa do Fiio. Qual é o nome que se dá a isso mesmo? xD
Existem outras marcas ou modelos que aconselham? Onde compro isso em Portugal?

PS: Acho que não é contra as regras do fórum colocar os preços e as lojas, mas se for peço desculpa.

Não tem nenhum nome especifico. É um DAC/amp de auscultadores. O Fiio E7 não existe à venda cá em Portugal. Podes aquiri-lo, por exemplo, na Amazon.co.uk. Pelo preço, não conheço nada que se assemelhe ao E7, mas podes esperar por mais opiniões.
 
Tive a ver vários preços, na Worten está a 84,99€, na ***** a 83,99€ ... e na ***** a 55€. Com esta poupança penso conseguir arranjar essa coisa do Fiio. Qual é o nome que se dá a isso mesmo? xD
Existem outras marcas ou modelos que aconselham? Onde compro isso em Portugal?

PS: Acho que não é contra as regras do fórum colocar os preços e as lojas, mas se for peço desculpa.
O que é que está na ***** e na worten a esse preço?
 
O que é que está na ***** e na worten a esse preço?
Sennheiser HD 438.
Os SENNHEISER HD 448 estão a 67€.

Alguém me pode explicar a diferença entre oSENNHEISER Auscultadores Hi-Fi HD 438 e o SENNHEISER HD 438 ? E o porquê da diferença de preço!?

Não quero fazer publicidade a coisa nenhuma, mas segundo esta página:
Tal como descrito nas regras: Não são permitidos links directos para as lojas. Podem colocar o nome da loja e o preço, sem a ligação.

parece haver uma diferença entre Hi-Fi e não Hi-Fi.
Não tem nenhum nome especifico. É um DAC/amp de auscultadores. O Fiio E7 não existe à venda cá em Portugal. Podes aquiri-lo, por exemplo, na Amazon.co.uk. Pelo preço, não conheço nada que se assemelhe ao E7, mas podes esperar por mais opiniões.

OKi, estou aberto a sugestões então. Quem souber alguma coisa sobre DAC/amp, por favor intervenha. Ou existe aqui outro tópico já para esse efeito?
 
Última edição pelo moderador:
Com FiiO tens melhor relação qualidade custo do mercado. Podes ver na loja ***** que é ali na vizinha Espanha e envia para portugal.

O E7 pode ainda fazer par com o E9.
 
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