Boas pessoal.
Já ando à algum tempo para criar este tópico. Ora não o criei por manifesta falta de tempo, ora por não saber como será a receptividade por parte do pessoal aqui do fórum.
Então vamos lá arrancar isto.
Como dá para perceber, já ultrapassei a barreira dos 30 anos, sempre me considerei um fã de videojogos.
Comecei no Atari e fui ultrapassando todas as etapas até à geração actual.
Recordo perfeitamente dos dias passados no Atari com jogos que mais não eram do que qualquer coisa sem lógica, mas ao mesmo tempo com um " não sei o quê" de cativante/belo. Eram Joysticks partidos todas as semanas, eram um número reduzido a 2 botões para comandar o que lá se ia vendo na TV...para não falar do cheiro a queimado dos transformadores.
Entretanto as coisas de forma natural evoluíram e eu de forma não menos natural evolui no Mundo dos videojogos, sempre com a mesma vontade de chegar a casa e agarrar no comando e " colar " na TV. Podia muito bem aqui confessar que por volta do primeiro ISS ( Internacional Superstar Soccer), passei com um amigo a passagem de ano a jogar consola com o único intuito de dizer no dia seguinte aos amigos quem marcou o primeiro golo do ano.
A minha ligação às consolas/videojogos sempre foi assim, muito próxima.
Entretanto chega a PS3/X360...e aqui começaram talvez os meus primeiros sentimentos de dúvida em relação aos vídeo jogos.
Terminei a geração anterior com um sentimento estranho, não senti a diversão que outrora sentia a jogar. Podia muito bem argumentar que era puto e agora já sou bem adulto, mas esse argumento esbarra, quando dou por mim a recordar que nos meus Vinte e tal anos ainda tinha a " pica" toda por jogos.
Calmamente dou por mim a pensar, os jogos evoluíram de tal forma que quem não cresce dentro deste paradigma, de minuciosidades, com puzzles dignos de Poirot ou jogos FPS em que um vulgar jogador quase tem de ter formação Sniper, não consegue entrar dentro deste novo Mundo dos videojogos.
Como já variadíssimas vezes coloquei a questão, deixo novamente em aberto :
O problema será meu? Estarei velho para os videojogos actuais? Serei o único com esta sensação de incapacidade perante os videojogos actuais e em negação com os mesmos?
Será que chegando aos 30 (actualmente 33) atingi o meu limite e os videojogos não figuram como um Hobby?
Perguntas as quais me interrogo à algum tempo, mas que as respostas escasseiam.
Certo que os videojogos são um Hobby (por sinal caro), não deveriam ser motivo de ocupação de tempo em busca de respostas, daí ter só agora reservado este bocadinho de tempo para me retratar..."longe de mim" viver em função de um Hobby.
Provavelmente falta escrever muito, mas como isto não foi nada ensaiado e saiu de forma esporádica, fico-me por aqui.
Já ando à algum tempo para criar este tópico. Ora não o criei por manifesta falta de tempo, ora por não saber como será a receptividade por parte do pessoal aqui do fórum.
Então vamos lá arrancar isto.
Como dá para perceber, já ultrapassei a barreira dos 30 anos, sempre me considerei um fã de videojogos.
Comecei no Atari e fui ultrapassando todas as etapas até à geração actual.
Recordo perfeitamente dos dias passados no Atari com jogos que mais não eram do que qualquer coisa sem lógica, mas ao mesmo tempo com um " não sei o quê" de cativante/belo. Eram Joysticks partidos todas as semanas, eram um número reduzido a 2 botões para comandar o que lá se ia vendo na TV...para não falar do cheiro a queimado dos transformadores.
Entretanto as coisas de forma natural evoluíram e eu de forma não menos natural evolui no Mundo dos videojogos, sempre com a mesma vontade de chegar a casa e agarrar no comando e " colar " na TV. Podia muito bem aqui confessar que por volta do primeiro ISS ( Internacional Superstar Soccer), passei com um amigo a passagem de ano a jogar consola com o único intuito de dizer no dia seguinte aos amigos quem marcou o primeiro golo do ano.
A minha ligação às consolas/videojogos sempre foi assim, muito próxima.
Entretanto chega a PS3/X360...e aqui começaram talvez os meus primeiros sentimentos de dúvida em relação aos vídeo jogos.
Terminei a geração anterior com um sentimento estranho, não senti a diversão que outrora sentia a jogar. Podia muito bem argumentar que era puto e agora já sou bem adulto, mas esse argumento esbarra, quando dou por mim a recordar que nos meus Vinte e tal anos ainda tinha a " pica" toda por jogos.
Calmamente dou por mim a pensar, os jogos evoluíram de tal forma que quem não cresce dentro deste paradigma, de minuciosidades, com puzzles dignos de Poirot ou jogos FPS em que um vulgar jogador quase tem de ter formação Sniper, não consegue entrar dentro deste novo Mundo dos videojogos.
Como já variadíssimas vezes coloquei a questão, deixo novamente em aberto :
O problema será meu? Estarei velho para os videojogos actuais? Serei o único com esta sensação de incapacidade perante os videojogos actuais e em negação com os mesmos?
Será que chegando aos 30 (actualmente 33) atingi o meu limite e os videojogos não figuram como um Hobby?
Perguntas as quais me interrogo à algum tempo, mas que as respostas escasseiam.
Certo que os videojogos são um Hobby (por sinal caro), não deveriam ser motivo de ocupação de tempo em busca de respostas, daí ter só agora reservado este bocadinho de tempo para me retratar..."longe de mim" viver em função de um Hobby.
Provavelmente falta escrever muito, mas como isto não foi nada ensaiado e saiu de forma esporádica, fico-me por aqui.
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