Ajuda a traduzir o site oficial do Folding para Português

Eu reparei por acaso nisso, mas como em algumas partes dava a noção de se referir a uma password, decidi colocar todas como palavra-chave.

Mas sim concordo que passkey fique melhor.

De notar que algumas palavras no FAQ aparecem com um estranho símbolo com !.

Pelo que vi são em regra geral palavras com acentos, ou o ç por exemplo, talvez seja melhor retirar as acentuações.

edit: a configuration faq ja foi traduzida?

http://folding.stanford.edu/English/FAQ-Configure

é que após a press estava a pensar ir para essa.

e quando ás New FAH Hardware FAQs e New FAH Calculations (Cores) FAQs??

já foram traduzidas?
 
Última edição:
Impressionadíssimo com todo o trabalho que têm tido. Eu não tenho tido nenhuma hipótese de fazer nada.

We are on fire :x2:
 
Traduzido Press

Folding@home Perguntas Mais /Colocadas Questionadas pela/para a Imprensa

Nós reunimos muitas das questões colocadas pela imprensa e respondidas pelo Professor Pande num FAQ que podem ver em baixo

Como é que tudo isto começou/se formou?

Em 1999, comecei como professor na universidade de stanford, dirigindo uma equipa de pesquisa. De modo a podermos realmente puxar pelo limite do que poderíamos alcançar pelo meu grupo de pesquisa, tornou-se claro que seria necessário que fizéssemos algo acerca da capacidade de processamento computacional para efectuar a nossa pesquisa de interesse.

Um dos primeiros desafios foi desenvolver uma forma de eficientemente usar a computação distribuída para o nosso estudo. Nem todos os problemas era específicos para a computação distribuída e o nosso estava mesmo á superfície, ou seja nada aconselhado. Contudo, depois do desenvolvimento de alguns novos algoritmos, descobrimos uma técnica que nos permitiu usar a computação distribuída para fazer alguns avanços significativos no que estávamos a fazer.

O que é a computação distribuída?

Mesmo naquela altura, os cálculos que queríamos fazer iriam levar aproximadamente um milhão de dias num processador bastante rápido. Pareceu-nos apenas natural que conseguíamos acabar em apenas 10 dias se tivéssemos acesso a cem mil processadores. Desta forma e através da computação distribuída, conseguimos correr pedaços da simulação através de computadores ligados “á rede” para acelerar os resultados.

Porque não usar simplesmente um super computador?

Um super processador aloja/tem cerca de cinco mil processadores mas cada um deles separadamente é incrivelmente muito mais lento que um processador existente nas maquinas existentes hoje em dia. Alem de que nunca temos um supercomputador para uso próprio, pois estás a partilhar os processadores. Então o poder em termos de performance “bruta” em comparação com o que fazemos com o folding@home é cerca de mil vezes mais lento.

Como é que começaram a trabalhar com a Sony? Aproximou-se deles ou foi o contrário?

A Sony é que veio ter connosco (algumas pessoas da própria sony estavam interessadas numa colaboração antes de virem falar connosco), mas estávamos também a estudar a hipótese de vir a trabalhar com eles, alias foi mais fácil para eles contactarem-me do que ao contrario.

O que é que o F@H faz?

A maior parte das pessoas irá assumir que a pesquisa que estão a realizar será muito complicada para compreender perfeitamente. No interesse de deixar as pessoas ficarem interessadas neste projecto, é possível explica-la em termos leigos?


O nosso trabalho centra-se em volta das proteínas. Desta forma, é natura que se procure/se questione “o que são proteínas e como é que elas se “enrolam””?

As proteínas são os cavalos de trabalho da biologia, as suas “nanomaquinas”.
Antes que as proteínas possam realizar a sua função bioquímica, elas impressionantemente “montam-se”/constroem-se a elas próprias, ou enrolam-se. O processo do enrolamento de proteínas, embora critico e fundamental para virtualmente toda a biologia, permanece um mistério. A acrescentar, talvez não surpreendentemente, quando as proteínas não se enrolam correctamente (i.e. “misfold”), podem surgir vários efeitos graves, incluindo algumas doenlas conhecidas como a Alzheimer, a doença das vacas loucas ou BSE, CJD, ALS e a doença de Parkinson.

Tendo dito isso o que é que o F@H faz?

O Folding@home é um projecto de computação distribuída que estuda o enrolamento das proteínas, o enrolamento incorrecto, a agregação e as doenças dai derivadas. Usamos novos métodos computacionais e um sistema em larga escala de computação distribuída, para simular timescales/ escalas de tempo, centenas a milhões de vezes maiores do que anteriormente conseguido alcançar. Isto permitiu-nos simular com precisão o enrolamento de proteínas pela primeira vez, e agora estudar e examinar doenças relacionas com o enrolamento das mesmas.

Existem algumas grandes desvantagens em conduzir a pesquisa desta forma?

Existem sempre prós e contras derivadas dos diferentes estilos de pesquisa. Se alguém doasse alguns biliões de dólares para a universidade de Stanford para recursos informáticos, seria possível construir uma fonte de processamento comparável com o Folding@home. Contudo, isto não e possível, e dentro de um orçamento mais realista, a computação distribuída é um dos métodos mais eficientes de construir um supercomputador desta enorme escala.

Que benefícios podem trazer estas simulações do enrolamento de proteínas?

Com simulações, uma pessoa pode estudar os aspectos envolvidos no enrolamento e o enrolamento indevido(e doenças relacionadas) que nenhuma pessoa antes seria capaz de experimentar e ou testar por si só. Simulações não substituem a experimentação/teste, mas podem ser uma ferramenta critica e bastante útil que pode ir muito alem do que uma única pessoa sozinha pode fazer num laboratório. Estamos deste modo a combinar as simulação com testes de laboratório(feitos tanto no meu laboratório como no dos colaboradores). Trabalhando juntos, podemos largamente expandir as fronteiras do que era anteriormente considerado como sendo impossível á apenas um ano ou dois.

O quão correctas são as previsões do Folding@home?

Estamos constantemente a testar os resultados do F@H e a sua exactidão, pois este é um aspecto critico/importante do nosso trabalho – fazer previsões relevantes para cada experiência efectuada.

Existe algum custo para os doadores?

Nos não cobramos pelo nosso software ou nada parecido. Os doadores já têm que comprar os seus computadores, mas adicionalmente nos não cobramos nada – eles estão a doar um grande recurso para nos e como tal não existe razão para pedir-lhes mais por isso.


O Esforço do Folding@home no desenvolvimento de novas drogas/medicação
E acerca do vosso trabalho no desenvolvimento/concepção de nova medicação?

Á medida que o nosso trabalho vai evoluindo, temos começado já a pensar/visualizar, os próximos passos a tomar no que toca á criação de drogas/medicação através da concepção de medicação/drogas assistida por computadores. O nosso trabalho foca a construção/criação de um pipeline completo através de novos métodos de docking (trabalho realizado por Kim Branson no laboratório Pande) de forma a filtrar mais de um milhão de moléculas para cerca de 100 a 1000 moléculas usando depois o método de energia livre(trabalho realizado por Guha Jayachandran, Michael Shirts, e John Chodera no laboratório Pande) e filtrar ainda mais para cerca de10 a 100 moléculas de forma a criar uma dosagem experimental( a ser feito neste momento por Kim Branson no Laboratório Pande em colaboração com outros laboratórios)

Como é que o F@H está a ser usado para implementar a concepção de medicação/drogas assistida por computador?

Os dois problemas/erros mais críticos na concepção de medicação assistida por computador é a velocidade e exactidão do mesmo. Normalmente, qualquer pessoa tem que trocar a velocidade pela exactidão ou vice-versa quando usamos a concepção assistida por computador ou seja usar um método computacional mais eficiente como é o caso do Docking, com o custo de alguma exactidão, ou usar um método de computação mais pesado a nível de recursos como é o caso de calculo de energias livres, tendo como custo final a lentidão dos resultados. Com a computação distribuída e um conjunto complementar de métodos (tanto docking como o calculo de energias livres), conseguimos ter ambos, o resultado é a rápida devolução de resultados e a grande exactidão dos mesmos. A computação distribuída é o aspecto chave para isto, pois permite-nos fazer cálculos que de outra forma seriam impossíveis.

Exemplos específicos são óptimos, e se tiver algumas fotografias a acompanhar seria melhor ainda.

Nos temos alguns trabalhos publicados nesta área(ver o trabalho FKBP feito por Shirts e Jaychandran), mas muito do que nos faz ficar mais empolgados/excitados/contentes ainda não foi publicado. As nossas áreas de interesse na concepção de drogas/medicação são maioritariamente três: cytokine – inibição de interacção do receptor de cytokine e o desenvolvimento de novos inibidores chaperone, assim como novos antibióticos destinados a alguns ribossomas



O que é que já fez até agora?

Que benefícios podem trazer estas simulações do enrolamento de proteínas?

Com simulações, uma pessoa pode estudar os aspectos envolvidos no enrolamento e o enrolamento indevido (e doenças relacionadas) que nenhuma pessoa antes seria capaz de experimentar e ou testar por si só. Simulações não substituem a experimentação/teste, mas podem ser uma ferramenta crítica e bastante útil que pode ir muito alem do que uma única pessoa sozinha pode fazer num laboratório. Estamos deste modo a combinar as simulações com testes de laboratório (feitos tanto no meu laboratório como no dos colaboradores). Trabalhando juntos, podemos largamente expandir as fronteiras do que era anteriormente considerado como sendo impossível á apenas um ano ou dois.

Como é que podem ter a certeza que estas simulações são exactas?

Nós testamos constantemente os resultados do F@H de forma a comprovar a sua exactidão, uma vez que este é um aspecto importante do nosso trabalho, fazer previsões relevantes para experiências/para serem experimentadas.

Se são de facto exactas, o que é que lhe indicam, e que acção pode tomar como resultado das mesmas?

Nós temos um acoplamento apertado entre as simulações e as experiências, novas simulações levam a novas experiências o que nos leva a novas simulações. Com este processo, esperamos primeiramente ganhar uma melhor compreensão do enrolamento e do incorrecto enrolamento, e depois aplicar esse conhecimento ao desenvolvimento de novas medicações e outro tipo de terapêutica.

Que avanços é que já fez na sua pesquisa desde que o projecto Folding@home começou?

Fomos capazes de estender ainda mais a barreira para a simulação, por diversas ordens de magnitude, e usamo-las para fazer avanços no nosso conhecimento do enrolamento de proteínas, o enrolamento incorrecto das mesmas e doenças relacionadas. Verifica aqui o que os outros têm dito de nós.

Quanto mais tempo planeia correr o Folding@home? Vamos dar uma vista de olhos daqui a 5 anos o que é que espera ter alcançado?

O objectivo dos primeiros 5 anos era fazer um avanço signicativo na compreensão do enrolamento. O meu objectivo nos próximos 5 anos é de ter feito um avanço bastante significativo na compreensão do que leva ao enrolamento indevido e das doenças relacionadas (i.e. Alzheimer). Temos ainda 4 anos restantes e sinto que estamos no caminho certo.

Pode resumir algumas das descobertas mais importantes que resultaram do F@H?

Isso é sempre algo difícil de fazer(é como perguntar a alguém com mais ou menos 50 filhos quais os seus favoritos), mas fica aqui um exemplo. Vê aqui para mais detalhes e as descobertas a que me refiro

Simulação de enrolamento de proteínas com aceitação quantitativa e experimentação.
Enquanto que o jornal #1 (Shirts e Pande, Ciência, 2000) começou a lista de varias publicações, o jornal #8 (Snow et al, Natureza, 2002) foi importante uma vez que foi a primeira vez que experimentação e simulação puderam realmente coincidir nesta espécie de “moda” quantitativa. Foi um teste a vários aspectos do F@h e acabou com bons resultados quantitativamente falando. O jornal#7 é outro bom exemplo disso, quando comparamos métodos de experimentação múltipla. Este trabalho desde cedo tem sido seguido por outros de forma a entendermos melhor o enrolamento, incluindo o enrolamento in vitro (53,49,45,42,37,35,33,24,23,22,19 entre outros) e modelos de in vivo (#50 #36). Metodologia da criação/desenvolvimento de novas drogas/medicamentos.

Temos também alargado os limites do que conseguimos fazer com o desenvolvimento de medicamentos assistido por computador(método no numero #29, resultados no numero #31 e #43, onde demonstramos que os nossos métodos eram bastante exactos, tendo em vista a relevância no campo farmacêutico).
Nova metodologia para simular o enrolamento em redes distribuídas.
Temos também feito grandes esforços de forma a aumentar as caracteriscitas e métodos de forma a levar o F@H a fazer cada vez mais e mais. Isto inclui os números #54,#49, #46,#40,#32,#27,#26,#19 entre outros. Aplicações em doenças.

Grande parte do trabalho excitante esta ainda sobre revisão(acho que isto se deve que para um cientista leva ~1 ano para rever/publicar o projecto), contudo alguns pontos do que já foi publicado inclui o nosso trabalho com doenças como o cancro (numero #39 e #20) a fusão lipida, relevante para a infecção viral(numero #41 #47 #51)



Background Cientifico

O que são proteínas e porque é que necessitam de serem enroladas?

Elas são as nano maquinas da natureza. As proteínas são molécula que o corpo utiliza para fazer tudo. Elas servem como catalisadores para acelerar os laços químicos que podem levar biliões de anos a formarem-se quando feitos por outra maquinaria biológica. Desta forma sempre que algo necessita ser feito biologicamente, as probabilidades indicam, que as proteínas estão envolvidas. Todas elas têm diferentes funções, algumas são como tesouras, outras servem para criar laços. Se pensar sobre o uso e a necessidade de criar nano maquinas hoje em dia, a biologia já teria inventado algo parecido á milhões de anos atrás. É espantoso como elas trabalham tão bem juntamente com o corpo.

O que acontece quando o processo não funciona?

Quando as proteínas não enrolam correctamente, é ai que os problemas ocorrem. Existem varias formas de isto ocorrer. O humano pode estar com uma proteína em falta, como é o caso da cystic fibrosis. O que é ainda mais prevalecente é existirem classes completas de doenças que se julgava não estarem relacionas, como é o caso da BSE (doença das vacas loucas), Alzheimer, Parkinson, tipos de cancro e ALS, que estão todas relacionadas com o enrolamento incorrecto das proteínas.

E a desunião não só torna as moléculas tóxicas e perigosas mas as proteínas enroladas incorrectamente recrutam outras proteínas ficando estas ultimas tóxicas.

Ultimas descobertas no campo da bioquímica?

A ligação entre a biologia e a nano tecnologia é bastante interessante/excitante e por décadas tem sido um sonho de ser capaz de racionalmente criar/desenvolver drogas/medicamentos. O que eu quero dizer é tu crias uma ponte e os carros passam sobre ela ai sabes que ela funciona. A forma como criamos uma droga/medicamento, usando a analogia da ponte, nos criamos uma ponte, enviamos alguns ratos sobre ela e verificamos se eles sobrevivem, experimentamos em humanos que querem realmente passar a ponte. A pesquisa é ainda muito empírica. O sonho é criar moléculas da mesmo forma que criamos objectos macroscópicos. Parece fácil, mas sendo objectos tão pequenos(moléculas), temos que ser muito, mas mesmo muito exactos e é um processo bastante exigente computacionalmente.



Folding@home na PS3

Como é que a Playstation 3 ficou envolvida?

Mesmo com o nosso programa F@H para PC’s, existem certos calculus, que mesmo com a quantidade de computadores que temos, levariam cerca de 18 meses para serem concluidos. Quando vi as características da PS3 quando saíram, eu sabia que podia ter bastante potencial para o tipo de simulações que necessitamos. Trabalhámos com a Sony e os primeiros testes mostraram uma melhoria de mais de 20x a nível de velocidade.

O que é que o jogador ganha com isso?

É uma visualização da dinâmica da simulação que irá ver em tempo real. Trabalhamos com a sony para fazer simulações visualmente apelativas e mais a pensar no que os jogadores iriam ver de forma a torna-los interessados no programa. Temos também equipas de utilizadores da PS3, um conceito bastante antigo da computação distribuída, que serve como uma espécie de competição. Nos mantemos debaixo de olho quantas computações o computador de certo user fez e oferecemos um leader board. Temos também em conta os pontos da equipa

Quais são os objectivos com o programa?

Conseguimos lidar com o processamento de cerca de dois milhões de PS3’s mas neste momento temos apenas cerca de 30.000 a foldar. Temos a esperança de ser capazes de conseguir com que os donos de mais PS3’s fiquem envolvidos de forma a podermos fazer mais previsões experimentais. É difícil saber quanto tempo vai demorar para surgir alguma terapêutica para algumas doenças. Podemos estar próximos ou a mil anos de distancia, mas a computação distribuída vai ajudar a acelerar o processo.


Existe alguma coisa na PlayStation3 que a torna especial para esta tarefa ou o projecto poderia correr na Xbox 360 também? Tem alguns planos para expandir o projecto?

Existem vários aspectos que fazem a PS3 especial/adequada para esta tarefa. Primeiramente ela é poderosa, o seu processador principal- O processador Cell – é bastante poderoso. De facto, conseguimos um aumento de cerca de 20x mais velocidade relativamente ao PC. Não é 20% mas sim 20 vezes i.e. um aumento de 2000% sobre o processamento de um pc típico. Esse tipo de velocidade não pode ser encontrado nos PC’s ou no processador central da Xbox.

Segundo o ambiente de uma consola e muito uniforme, o que torna mais fácil para nos dar assistência e mais fácil para as pessoas correrem o F@H. De facto, a versão PS3 requer apenas um clique para correr. Seria impossível fazer isso no PC.

Finalmente, os gráficos/visualização da PS3 não e algo que pudéssemos fazer no PC. As consolas de jogos puxam o limite de visualização em termos de jogos, e é óptimo poder ter essa vantagem no Folding@Home.
 
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Traduzido Folding@home Iniciativa PETAFLOP

Folding@home Iniciativa PETAFLOP

Introdução

Desde 2000, o Folding@home(F@H) permitiu um grande salto na capacidade de simulação molecular. Juntando centenas de computadores á volta do mundo, cálculos que eram anteriormente considerados impossíveis tornaram-se meras rotinas. O F@H baseia-se no estudo do enrolamento de proteínas e doenças que advêm do incorrecto enrolamento das mesmas, e desde ai vários avanços científicos surgiram devido ao projecto.

Agora em 2006, a equipa do F@H (com colaboradores importantes na industria e na Universidade de Stanford) devolveram novos métodos de computação que vão permitir outros grandes avanços em capacidades. Este avanço utiliza processadores Streaming, agora comuns e relativamente baratos, como é o exemplo do processador Cell da Playstation 3 ou computadores pessoas com GPUs da ATI. De forma a obter resultados anteriormente so obtidos em Super Computadores. Com esta nova tecnologia, somos capazes de atingir performance na ordem dos 100 gigaflops por computador, com um custo relativamente modesto (+/- 500€), Estamos neste momento a testar o software cliente para placas gráficas ATI internamento e gostaríamos de anunciar um BETA aberto ao publico em quatro a cinco semanas (no final de Setembro).

Desta forma, armados com esta nova tecnolofia, estamos a criar uma nova iniciativa para levar o F@H para um novo nível. Combinando cerca de 25.000 computadores ( cada um com um processador streaming) conseguimos cálculos na escala dos Petaflops (1,000,000,000,000,000 unidades de virgula flutuante por segundo) um nível de performance actualmente sem comparação mesmo para os mais rápidos super computadores. Como o F@H consiste neste momento de cerca de 200.000 computadores activos e a processar neste momento, esperamos que a medida que este hardware ficar cada vez mais comum, consigamos ultrapassar a escala dos 10 Petaflops.

O nosso objectivo é aplicar esta nova tecnologia de forma a colocar o Folding@home num novo nível no que toca a capacidade, aplicando as nossas simulações para estudar ainda mais o enrolamento das proteínas e as doenças relacionadas, incluindo Alzheimer, Huntingtons e certas formas de cancro. Com estes avanços computacionais, juntamente com novas metodologias no que toca a simulações, de forma a obter novas técnicas, seremos capazes de resolver questões anteriormente impossível de tomar computacionalmente, e criar ainda um maior impacto no que toca ao nosso conhecimento do enrolamento das proteínas e doenças relacionadas.

Para mais detalhes vê a pagina Folding@home ou contacta o Professor Vijay Pande. Folding@home é suportado primariamente através de donativos da National Institutes of Health e da National Science Foundation



Questões mais colocadas

Porquê investir em novas tecnologias como GPU’s ou a PS3, em vez de tentar recrutar mais clientes CPU?

De forma a abordar muitos dos problemas do nosso interesse(especialmente relacionados com o enrolamento indevido e agregação proteica, como a doença de Alzheimer), precisamos não so de ter bastantes computadores a participar, mas precisamos acima de tudo resultados, devolvidos mais rapidamente de forma a que consigamos simular as trajectórias de tamanho suficiente. Neste momento, nos alcançamos isto correndo por meses a anos( de facto, a nossa simulação referente á doença de Alzheimer correu por quase dois anos seguidos). E ai que entram os novos clientes. Eles fornecerem-nos trajectórias consideravelmente maiores tomando o mesmo tempo, permitindo-nos virar o que anteriormente demorava anos, para cerca de algumas semanas ou meses.

Que tipo de calculos é que se nota o aumento de velocidade?

Existem basicamente dois tipos de cálculos que nos fazemos, que diferem do modo que como simulamos agua. Os clientes GPU e PS3 aumentam consideravelmente a velocidade de simulação do modo de “solvatação implícita” em que a agua e tratada matematicamente numa “moda” continua. (ver o artigo na Wikipedia sobre solvatação implícita para mais informação.

O nosso cliente SMP( debatido no nosso FAQ de alta performance e SMP FAQ) irá aumentar a velocidade significativamente de simulações referentes a “solventes explícitos”, onde os átomos da agua são manuseados átomo a átomo, numa “moda” explicita, tal e qual como qualquer outro átomo do nosso sistema.
Actualmente, o GPU e a PS3 apenas aumentam significativamente a velocidade implícita na solvatação e o cliente SMP apenas aumenta a velocidade do solvente explicito, o que tem os seus limites, mas em conjunto eles trabalham para dar ao F@H mais poder computacional do que anteriormente.

Para mais informação consulta:
 
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Traduzido Folding@home Gromacs FAQ

Folding@home Gromacs FAQ

Os criadores do Folding@home (primeiramente Guha Jayachandran) têm estado a trabalhar com a equipa de desenvolvimento do Gromacs (nomeadamente Erik Lindahl) para incluir o Gromacs no Folding@home. Vai a Gromacs.org para saber mais sobre o gromacs e para fazeres o download do código fonte se estiveres interessado.

Como participante do Folding@home existe algo que necessito de fazer?

Não. Para os participantes do F@h, nada de novo necessita de ser feito, uma vez que o update é automático.

Porquê incluir o Gromacs? O que é que ganham?

Para os cientistas a usar o Folding@home, os resultados serão dramáticos, para alguns cálculos específicos, o Gromacs permite alguns benefícios comparando ao actual código do Folding@home (o código actual é baseado no Tinker criado por Jay Ponder’s), especialmente num aumento significativo na velocidade ( um aumento de 20 a 30x em certos cálculos) Isto ira aumentar substancialmente o poder/capacidade de processamento do Folding@home.

Se é mais rápido, os participantes irão receber mais pontos?

Desculpem, mas os pontos nas estatísticas vão continuar a ser calculados normalmente pelo tempo normal de processamento, desta forma as vossas estatísticas também não irão alterar muito.

Como é que o Gromacs consegue ser assim tão rápido?

O gromacs foi construído para ser rápido. Tudo no Gromacs foi optimizado para garantir que fosse o código MD mais rápido do planeta. Por exemplo, ele usa instruções SSE dos pentiums para conseguir um aumento de 3x na velocidade. 3D-NoW! é suportado pelos chips na AMD. Altivec é suportado nos Macs. Os loops interiors são programados manualmente em assembly. Tem algoritmos criativamente criados para velocidade. É uma característica espectacular. Para nos ao incluir todas estas optimizações no nosso código fonte não nos pareceu um uso judicioso dos nossos recursos programáticos (porque reinventar a roda?) e por isso decidimos portanto trabalhar em conjunto com a equipa do Gromacs.

Preciso de fazer algo para activar o suporte para SSE/3D-Now/Altivec?

Não, o código binário detecta automaticamente isso se o OS suportar o mesmo. Não existem quaisquer problemas em Win ou Mac OS X. Para Linux, precisas da versão 2.4.x do kernel ou mais recente.

Porque é que não usaram o Gromac desde o principio?

Quando começamos a desenvolver o projecto (verão de 2000), usar o gromac não era uma possibilidade. Alem dos problemas de licença, nos decidimos usam modelos de solventes implícitos por varias razoes ( velocidade, e baixo consumo de memoria e largura de banda) e modelos de implicit solvation que neste momento não são simulados pelo Gromacs. Agora que estamos a começar a usar modelos de explicit solvation, o Gromac já suporta dai estarmos agora a utilizar o mesmo.

O código científico têm-no atrasado desnecessariamente?

Não, porque o aumento de velocidade do Gromacs apenas se nota em cálculos de solvente explicito enquanto que ate agora temos estado a estudar cálculos de implicit solvation( e modificamos o Tinker para aumentar a velocidade destes cálculos), desta forma não tem havido qualquer tipo de problema. Contudo, e uma vez que tivemos que mudar para outro tipo de cálculos nomeadamente modelos de solventes explícitos, o aumento de velocidade proporcionado pelo Gromac tem sido bastante útil.

E o código original(Tinker)? O que lhe vai acontecer?

Nos iremos continuar a realizar cálculos com o código corrente, uma vez que ainda existem muitos cálculos que o Gromac não consegue fazer (modelos de implicit solvation, campos de força, modelos polarizáveis, etc.) Em particular, nos fizemos vários melhoramentos/adições ao Tinker pelo que iremos usar ambos á medida que for sendo necessário, ou gradualmente portar as nossas alterações do Tinker para o Gromacs. Nos demos também as alterações feitas ao Tinker ao Jay Ponder para a inclusão das mesmas na versão principal do Tinker.

Mas não é o Gromac um código com licença GLP? Onde está o código para as vossas modificações?

Foi concedido ao Folding@home uma licença não comercial e não GPL para o Gromac, desta forma não é requerido que divulguemos o nosso código fonte. Os direitos de autor de qualquer código GPL (neste caso a equipa de desenvolvimento do Gromac) podem distribuir o mesmo software com diferentes licenças em paralelo. Vê o FAQ GPL para mais informações acerca disso.
Contudo vamos lançar varias actualizações GPL.

Porque é que não usam a versão GPL? Porquê a licença especial?

Folding@home tem integrado no código verificadores especiais de segurança que servem para manter um sistema de detecção de erros e integridade dos dados. Para garantir a validação dos dados calculados, nos precisamos de manter o código fonte desta rotina fechado. Contudo, isto não e relevante para outros utilizadores do Gromac e todas as outras modificações ao mesmo serão divulgadas pela equipa de desenvolvimento.

Que modificações vão fazer ao Gromacs? Quando estarão disponíveis?

Temos várias modificações planeadas, principalmente algumas que fizemos para o Tinker ou aspectos presentes no Tinker mas ainda não disponíveis no Gromac. Iremos distribuir estas modificações ao Gromac usando a licença GPL, de forma que os nossos melhoramentos possam ser usados por outros. Contudo, não temos nenhum plano especifico para quando estas modificações estarão concluídas. Nos iremos distribuir as modificações a medida que as formos completando.

Especificamente:
  • Controlo de temperatura e de pressão (método Andersen)
  • Migração de campos de força incluindo Amber, OPLS e Métodos adicionais ou modificações para o calculo termodinâmico em especial integração.
  • Alguns modelos de solventes implícitos
  • Verificação de ficheiros de saída.
O que é que a equipa de desenvolvimento do Gromac pensa disto?

Fica aqui uma citação de Erik Lindahl um dos principiais membros da equipa de desenvolvimento do Gromac:

“Nos adoramos simplesmente o facto de ver o código a ser utilizado para uma boa causa, e estamos bastante entusiasmados por fazer parte de um das maiores experiências do folding em computação distribuída da Historia da ciência. Também acreditamos que é importante ajudar o Folding@home uma vez que é um projecto livre/aberto em comparação com muitas das alternativas; faz de facto uma diferença tremenda publicar os resultados científicos em vez de os esconder em bases de dados proprietárias (e é mais do que justo uma vez que és tu que contribuis com o teu CPU).

Posso desligar o SSE/3D-Now?

Tem causado alguns problemas no meu sistema— aquece demasiado ou o meu K6 nao suporta a 100% o 3D-Now que usam. Por defeito o SSE vem ligado. No novo cliente, será possível desligar o SSE manualmente. O núcleo Gromac ira fazer alguns testes internos para averiguar se o SSE é um problema. Se estes testes indicarem isso mesmo, então o Gromacs ira desabilitar o SSE por si mesmo.

Existem mais núcleos baseados no Gromac?

Adicionalmente ao núcleo original do Gromac (núcleo 78) muitos outros núcleos adicionais tem sido adicionados ao longo do tempo.
  • O núcleo DGromacs (núcleo 79) é compilado para cálculos de precisão dupla, para casos em que mais precisão e necessária no estudo, Usamos neste caso o SSE2 para aumentar os resultados dos cálculos
  • O núcleo GBGromacs (núcleo 7a) adiciona o calculo de solvente implicito generalizado born ao Gromac; nos desenvolvemos este núcleo em separado uma vez que esta tecnologia ainda e um pouco experimentar e nos nao queriamos dificultar a produção normal do núcleo (núcleo 78).
  • O núcleo Double Gromacs B (núcleo 7b) é bastante similar ao núcleo Gromac duplo. Este novo núcleo F@h 7b tem varios melhoramentos cientificos no seu núcleo.
  • O núcleo de metodo de troca e replica em serie Gromac (núcleo 80),também conhecido como GrosST(Gromacs Serial replica exchange with Temperatures) usa o modelo de troca e replica na sua simulação também conhecido como REMD ou Replica Exchange Molecular Dynamics
  • GROSimT is a new (May 2007) Gromacs núcleo (núcleo 81) that performs simulated tempering. Simulated tempering is one of the sampling algorithms, of which the basic idea is to enhance sampling by periodically raising and lowering temperature. Using this new core, we are hoping to sample more efficiently the transitions between folded and unfolded conformations of proteins.
  • O núcleo Gromacs 33 ( núcleo e a0) contem caracteristicas da versoes mais recentes do Folding@home, permitindo um maior numero de simulações
  • O núcleo Gromacs SMP FAQ (núcleo a1) suporta que o programa seja utilizado num computador com multiprocessador ou multicor. Este núcleo esta também disponível para Mac OSX, Linux x86-64 e Windows x86
Para mais informação vê:FAH WIKI: FAH CORES
 
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Peço ajuda para traduzir não só o que se encontra a amarelo mas especial atenção a opção a laranja, isto porque apesar de saber o significado da maior parte das palavras e frases, como existem ali alguns termos que não sei traduzir, no final iria ficar bastante diferente do original.

Como tal decidi não lhe mexer.

Ficam a faltar



Folding@home PS3 FAQ
Folding@home QMD FAQ
Folding@home SMP FAQ
Folding@home on ATI's GPUs a major step forward
Folding@Home high performance client FAQ

Quem quiser ajudar que continue, agora só novamente no fim de semana e que posso retomar o projecto, se ate la ninguém pegar nele, fico com o resto :D
 
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Mandei uma PM ao Pseudo para ver se ele traduz as partes que estão a laranja visto que é a área dele.

Pela minha ausencia já perceberam como tenho andado ocupado :(
 
Tens estado ausente do Fórum mas pelos vistos continuas a foldar em força!

congratz pelo retorno ao 9º lugar!

Como indiquei este fim de semana continuo a tradução, em principio espero traduzir + 1 ou 2 paginas!



:kfold:
 
A PS3 tem que servir para alguma coisa :D

O Pseudo já me respondeu e disse que iria ver aquilo hoje á noite. Vamos ver se consegue.
 
Folding@home AMBER FAQ

Os criadores/ programadores do Folding@home(FAH (principamente Jim Caldwall e Young Min Rhee) têm trabalhado com a equipa de desenvolvimento do/ de AMBER ( do qual o Jim Caldwell é um membro de longa data) para incorporar/introduzir o AMBER no Folding@home.

Como participante do Folding@home existe alguma coisa que precise de fazer?

Não, para os participantes do Folding@home, nada de novo necessita de ser feito, a actualização é automática.

Porquê incluir o AMBER? O que é que ganha?

Para os cientistas que usam o Folding@home, os resultados irão ser dramáticos. Para cálculos usando GB/SA (ver a pagina AMBER GB para detalhes), AMBER permite benefícios sobre o actual código GB/SA (o código corrente é baseado no código do Tinker de Jay Ponder), especialmente um grande aumento de velocidade (mais de 5x).
Isto irá aumentar substancialmente a capacidade para mais cálculos da parte do Folding@home. A acrescentar, o AMBER acrescenta não só mais velocidade como também novas funcionalidades como a capacidade de efectuar cálculos referentes a campos de força polarizáveis (que não pode ser feito pelo Gromacs ou pelo actual Tinker 3.8)

Se é mais rápido, irão os participantes receber mais pontos?

Pedimos desculpa, mas os pontos nas estatísticas continuaram a ser calculados pelo tempo de CPU, como tal as estatísticas não irão ser afectadas.

Como é que o AMBER consegue ser tão mais rápido?

O código GB/SA do AMBER é mais recente e muito mais optimizado que o Tinker, isso e o facto do Gromacs não ter funcionalidades GB/SA.

E quanto ao suporte SSE/3D-Now/Altivec?

Neste momento o SSE e SSE2 não são suportados. AMBER é executado em dupla precisão desta forma o SSE não ajudaria. SSE2 poderia ajudar, mas não iria fornecer um aumento considerável na velocidade.
O nosso objectivo principal foi conseguir correr o AMBER de forma estável e iremos depois tentar fazer as alterações necessárias para suporte a SSE2. Contudo neste caso esperamos um aumento de apenas 10% na velocidade.

E suporte a Mac OS X?

Iremos adicionar o suporte a OS X assim que as versões Windows e Linux estiverem concluídas. Estamos neste momento a olhar para o que será o melhor compilador FORTRAN 90 para OS X

Porque é que não usaram o AMBER anteriormente?



Apenas recentemente o AMBER foi reescrito em FORTRAN 90 o que o torna mais “amigavel” com a nossa compilação para Windows. Isso e o facto de apenas recentemente o Jim Caldwell (programador de longa data em AMBER) se ter juntado á equipa FAH.

Tem o actual código cientifico abrandado o vosso progresso desnecessariamente?


Não, uma vez que o código GB/SA do AMBER é bastante recente, não existia um grande aumento de velocidade no próprio AMBER até recentemente.

E quanto aos actuais códigos científicos? O que ira acontecer a eles?


Nós iremos continuar a efectuar cálculos com o Gromacs. Contudo, nos esperamos que o AMBER substitua muitos dos cálculos que iríamos começar com o Tinker.

Existe algum custo para usar o AMBER?


O FAH tem permissão (por parte de Dave Case de Scripps) para utilizar o AMBER no super computador do FAH e nenhum dos participantes do FAH terão que pagar qualquer valor para usar o AMBER. Contudo, se alguém quiser usar o AMBER para a sua própria pesquisa (exemplo não para correr o FAH mas para outro propósito), então ai sim haverá um valor a ser pago. O núcleo do AMBER que existe no FAH foi feito apenas para correr o FAH e os seus cálculos, por isso o AMBER presente no núcleo do FAH não pode ser usado para qualquer outro propósito.

Que alterações irão fazer ao AMBER e quando é que as mesmas estarão disponíveis?


Essencialmente todas as nossas modificações no AMBER estão relacionadas com ligar/juntar o AMBER ao FAH. Iremos colocar estas alterações para os programadores de AMBER contudo eles em principio não irão incluir as mesmas com nenhuma distribuição do AMBER.

Gostaria de saber mais acerca do AMBER, onde posso saber mais?


Primeiro consulta a página principal do AMBER aqui. Adicionalmente, uma boa fonte de informação sobre o código do AMBER pode ser encontrada em: D.A. Pearlman, D.A. Case, J.W. Caldwell, W.R. Ross, T.E. Cheatham, III, S. DeBolt, D. Ferguson, G. Seibel and P. Kollman.
AMBER é um programa de computador para estudar mecanismos moleculares, modo normal de análise, dinâmica das moléculas, e cálculos de energia livre de forma a elucidar sobre as estruturas e energias das moléculas.
Comp. Phys. Commun. 91, 1-41(1995). Um ponto de vista sobre o os campos de força proteicos do Amber, e como eles são criados, pode ser encontrado em: J.W. Ponder e D.A. Casee. Campos de força para simulações de proteínas. Adv. Prot. Chem. 66, 27-85 (2003).

Informação similar para os ácidos nucleares é dado por T.E. Cheatham, III e M.A. Young. Simulação dinâmica de moléculas e ácidos nucleares: Sucessos limitações e promessas. Biopolymers 56, 232-256 (2001).

Para mais informação consultar:

 
QMD FAQ

Os programadores do Folding@home (FAH) principalmente Young Min Rhee têm estado a trabalhar para incorporar um novo método de dinâmica quântica molecular no Folding@home.

Nota: O principal investigador das unidades de trabalho QMD, Young Min Rhee, licenciou-se em 2006, por esse motivo esta área de pesquisa está temporariamente parada. As unidades de trabalho QMD ainda não estão disponíveis de momento.

Como um participante do Folding@home existe algo que deva fazer?

Sim, apenas estamos a permitir unidades de trabalho QMD ás maquinas que tem a opção QMD seleccionada. As unidades de trabalho QMD tem requerimentos de CPU e memoria mais elevados como tal não iremos fornecer unidades de trabalho QMD a qualquer CPU. Ver os detalhes em baixo.

Como consigo receber Unidades de trabalho QMD?

Deve ter duas opções seleccionadas para obter unidades QMD. Tem que ter tanto a flag "BigWU” (permitindo unidades de trabalho maiores) e a opção métodos avançados também seleccionada.

Como posso evitar que a minha máquina receba Unidades de Trabalho QMD?

Se quiser prevenir ou mesmo não receber unidades de trabalho QMD, certifique-se apenas que não tem nenhuma das seguintes flags seleccionadas, nomeadamente a flag “Big WU” e a flag métodos avançados. Se quiser unidades de trabalho maiores mas não QMD certifique-se apenas que não tem a flag métodos avançados seleccionada.

Pode dar alguns exemplos?

Claro, ficam aqui algumas configurações possíveis:

  • 2 QMDs? Se sim, use dois clientes com bigWU+adv
  • 1 QMD + 1 big WU? Dois clientes um com bigWU+adv e o segundo com bigWU apenas (sem adv)
  • 2 Unidades Trabalho (sem QMD)? Ambos os clientes com bigWU apenas(sem adv)
  • 1 QMD + 1 Unidade de trabalho normal? Um cliente com bigWU+adv e o segundo com bigWU+adv desseleccionadas.
O que é tão peculiar no núcleo QMD?

Para os pacotes de simulação molecular dinâmica, a interacção entre átomos é descrita como empirical potential energy (force field approach), que é uma função analítica de coordenadas atómicas. No núcleo QMD, não existe nenhum campo de forças e o calculo de interacção atómica é calculado usando o método químico quântico ou através da resolução da equação de Schrdinger.

Que programas estão a utilizar para o núcleo QMD?

O núcleo é baseado no programa CPMD . O programa foi modificado para o ambiente supercluster do Folding@home.

Porque incluir QMD? O que ganham com isso?

Para os cientistas a usar o Folding@home, os resultados podem ser interessantes. Quando conduzidos com cuidado, os cálculos químicos quânticos dão um potencial energético muito confiável. Pode ainda incorporar naturalmente interacções multi-body. Numa aproximação do ponto de vista de campos de força, essas interacções podem ser normalmente encontradas através de polarizability.

Se pode ser tão confiável, porque é que não usaram o método pela primeira vez?

O grande problema do método químico quântico, é a sua dependência de velocidades altas e bastante memória. Simples, os métodos exactos levam mais templo e consomem mais memória. Tais capacidades computacionais apenas ficaram disponíveis recentemente.

Se é lento, os participantes recebem menos pontos?

Não, os pontos nas estatísticas serão sempre calculados pelo tempo de CPU, deste modo as estatísticas do utilizador não serão afectadas.

Quanto memoria é que usa?

Irá ter uma forte dependência de sistema molecular, mas para muitos sistemas irá ser necessário mais de 512 MB. Estamos a planear simular alguns sistemas que irão necessitar de pelo 1GB de memória (ou mais).

E o suporte a SIMD(SSE/SSE2/3D-Now)?

O núcleo QMD core usa dupla precisão apenas. Por isso, apenas SSE2 será útil. Actualmente apenas CPUs Intel suportam SSE2.

E suporte a AMD?

Estamos neste momento a usar o compilador da Intel (Fortran) e a biblioteca do mesmo. Este software corre mais lentamente em processadores AMD (SSE2 não é suportado). Enquanto têm havido algumas alterações para contornar este problema, estas modificações violam a EULA da Intel. No FAH, nos seguimos todas e quaisquer EULA’s e como tal estamos limitados ao que a Intel nos impõe.

Isso não é justo para os processadores AMD!

Sim, não é justo, e a AMD está a desenvolver alternativas para esta situação. Nos esperamos que as coisas alterem mas ate lá as nossas mãos estão “atadas”. Nos poderíamos dar estas unidades de trabalho á AMD, mas se o fizéssemos iríamos ter uma percentagem inferior de pontos por dia e a performance neste momento seria menor no geral.

E os novos processadores como Pentium M ou o Pentium 4M?

Os novos processadores serão suportados assim que for feito a actualização para o cliente v6.

Porque não usar um compilador que legalmente suporte tanto SSE2 e os processadores AMD?

Actualmente, o melhor compilador em termos de velocidade para o QMD é o compilador da Intel. O compilador da AMD é bastante bom, mas limitado (em termos de licença) apenas para processadores AMD, contudo não é tão rápido nem esta tão optimizado como o compilador da Intel. Ainda não encontramos um compilador que corra tanto nos processadores Intel e AMD, e que seja tão rápido em ambos os sistemas como o actual.

E o suporte a Mac OSX?

Estamos a considerar o apoio a OS X. Ainda não encontramos nenhum compilador/ biblioteca com suporte suficiente até agora. Neste ponto, não existe muito que possamos fazer, apenas esperar por um novo compilador e respectiva biblioteca.

E acerca dos códigos científicos actuais? O que ira acontecer com eles?

Outros núcleos iram continuar a efectuar cálculos correctos para alguns casos, de facto o sistema de interesse para o núcleo QMD ira ser totalmente diferente (em termos de tamanho).

Gostaria de saber mais sobre CPMD. Onde é que posso procurar?

Primeiro, consulte a pagina CPMD . Também pode procurar no livro R. Car and M. Parrinello, Phys. Rev. Lett. 55, 2471-2474 (1985).

Para mais informação vê:








Como a thread já estava a "morrer" decidi colocar este texto que já tinha traduzido.

Como combinado, Metro, assim que resolver a minha situação coloco o resto.

Se alguem quiser terminar esteja á vontade:

Folding@home SMP FAQ
Folding@home on ATI's GPUs a major step forward
Folding@Home high performance client FAQ
 
Última edição:
Força nisso!

Quanto mais ajudarmos, mais rapidamente acabamos de traduzir,e mais rapidamente o site do portugal@folding pode ficar actualizado!

Melhores Cumprimentos
 
Yay!
Que coicidencia, ontem andei a dar uns toques antes da tradução Portuguesa ser lançada.

Neste momento essas FAQs estão a linkar para as Inglesas, mas que venham as traduções para Português.

Esta semana a secção Portuguesa deve ficar online, pois as FAQs "básicas" estão traduzidas. Mas quantas mais páginas, melhor! Assim que for conseguindo, vou colocando online as vossas traduções.

Mais uma vez, obrigado a todos pela vossa ajuda ;)

P.S: Pedia uma coisa para as traduções: Se puderem evitar o tratamento pessoal (de forma a que a frase for correcta) era o ideal, mas caso não consigam, façam o tratamento por "você". O Português tem este tratamento chato :\
Caso não consigam traduzir alguma coisa que seja, apenas dêem um pequeno destaque aqui que eu (ou alguém) tento(a) traduzir.
 
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P.S: Pedia uma coisa para as traduções: Se puderem evitar o tratamento pessoal (de forma a que a frase for correcta) era o ideal, mas caso não consigam, façam o tratamento por "você". O Português tem este tratamento chato :\
Caso não consigam traduzir alguma coisa que seja, apenas dêem um pequeno destaque aqui que eu (ou alguém) tento(a) traduzir.

Exacto ;)

Epá, vou mesmo ter postar aqui uma coisa ou duas. Há algumas expressões mais técnicas a que não estou habituado, bem como uma expressão ou duas que são de tal forma óbvias que não me consigo recordar da expressão correcta em português, até me tou a sentir envergonhado :P

Edit: Continuo a não me lembrar. A expressão é approaches. Qual é a expressão técnica correcta para isto, em Português? Eu sei que existe uma... Mas não me recordo :|

Edit2: Tou lá! Abordagem/Abordagens :)
 
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