[Guia] O que são distribuições e como escolher

DigitalBoy

Power Member
Este é um guia que se destina a iniciantes.
Para alguém que se quer introduzir ao mundo Linux, este é um bom sitio para começar.

Introdução:
Não há um sistema operativo chamado 'Linux', Linux é o nome da peça de software central nos sistemas operativos comummente chamados por este nome. Os restantes componentes de software variam consoante o sistema operativo, e a cada sistema operativo baseado em Linux dá-se o nome de uma 'distribuição', ou abreviando 'distro'.

Imagine uma distribuição como um veiculo, que a única coisa que partilha obrigatoriamente com os restantes veículos é o motor.
Pode ter um formato diferente; ter proteção contra chuva ou não ter qualquer proteção; bastante conforto ou ser otimizado para ser rápido (não ter conforto nenhum); ter uma pintura branca, verde, amarela, cinzenta... etc..

Normalmente há um grupo grande de ferramentas essenciais para o sistema ou para administradores que são partilhadas entre as distribuições, as ferramentas GNU, e dai o nome GNU/Linux, que apesar de não ser utilizado frequentemente por comodidade, é o nome correto dos sistemas operativos chamados de Linux.

Então e entre essas distribuições, o que muda?
Pode mudar muita coisa, como pode mudar pouca coisa.
Há distribuições cujo único propósito é dar um aspeto diferente á interface de outras distribuições com um tema.
Há distribuições que são otimizadas para computadores antigos muito lentos.
Há distribuições que se focam em ter uma grande estabilidade para computadores que tenham que correr por longos períodos de tempo.
Há distribuições que procuram inovar.
E por ai em diante.
Há uma infinidade de motivos haverem varias distribuições, uns mais validos que outros.

Enquanto que num sistema operativo como o Windows ou o Mac OS X, o sistema vem sempre da mesma forma e tem que ser adaptado para as necessidades dos utilizadores, em GNU/Linux há distribuições que já vem praticamente adaptadas ás necessidades dos utilizadores.

Eu poderia-me alongar mais, mas é uma vertente técnica enorme que eventualmente sai do âmbito do tópico.
Para qualquer duvida não hesitem em fazer um post a perguntar.

Que distribuição devo de escolher?
Certamente que no Windows e Mac OS X gosta de conseguir procurar por duvidas facilmente na Internet.
Coloca o problema no motor de busca eleito, e provavelmente a sua questão já foi respondida.

Isso passa-se por serem sistemas muito utilizados. São tantos milhões de utilizadores que mais cedo ou mais tarde alguém haverá de fazer determinada pergunta, ou de ter determinado problema.

Da mesma forma e pelo mesmo motivo, também vai querer uma distribuição tão bem suportada quanto possível, que esteja polida para que as coisas simplesmente funcionem, e ao mesmo tempo tenha uma grande comunidade para obter ajuda.

Existem alguns milhões de utilizadores de Linux, mas também existem centenas de distribuições, e muitas delas são projetos pessoais com pouca ou mesmo sem comunidade. O ideal é escolher uma das distribuições mais populares, mas que ao mesmo tempo seja orientada a ser simples e intuitiva a novos utilizadores.

Antes de escolher, veja qual é o ambiente gráfico que quer utilizar, neste artigo.

E os candidatos são:
Ubuntu
Ubuntu_14.10_Desktop.png

A distro mais utilizada. É desenvolvida por uma empresa chamada Canonical que presta suporte pago, no entanto tem uma grande comunidade que presta ajuda gratuita.
Tem uma distribuição principal, e varias secundarias, sendo que nas secundarias a única coisa que muda é o ambiente gráfico. As distribuições secundarias relevantes a utilizadores novos passam por ser o "Kubuntu"(ambiente KDE), "Xubuntu"(ambiente XFCE) e "Lubuntu"(ambiente LXDE). A principal utiliza um ambiente chamado de "Unity".

O Ubuntu tem uma versão nova a cada mês de Abril e de Outubro, sendo que as versões são "ano.mês". Por exemplo, Abril de 2015 é a versão 15.04.
A cada abril de um ano par sai uma LTS, ou seja, uma versão que vai ser suportada durante mais tempo, comparável ás versões de Windows/Mac OS X

Vantagens:
- Facilidade a obter ajuda
- Facilidade de utilização
- Oficialmente suportado por muitos softwares (como a Steam).
- Os poucos softwares que não estiverem em repositórios, estão em PPA's
- Interface gráfica para praticamente tudo
- A única distribuição com uma implementação completa de Unity
- Varias versões alternativas para escolher

Desvantagens:
- O Unity desagrada a muitos, e não é familiar com mais nenhum SO
- O Unity é considerado algo pesado e lento. Computadores mais antigos ou com pouca memoria devem de optar por outro ambiente gráfico.
- Por vezes a Canonical toma decisões questionáveis, como colocar publicidade da Amazon no menu de aplicações (resolvido), e demonstra alguma aversão a soluções que não tenham sido criadas por eles mesmos, mesmo que toda a comunidade as apoie.
- Pouco personalizável.

Download: http://www.ubuntu.com/


Linux Mint
Linux_Mint_17_%28Qiana%29_Cinnamon.png

Uma distro derivada do Ubuntu, cuja principal diferença passa pelos ambientes gráficos que foram criados pela própria comunidade. Tem dois principais, o Cinnamon(imagem a cima) e o MATE.

Vantagens:
- A distro com as melhores implementações de Cinnamon e MATE.
- Projeto inteiramente de comunidade sem interesses secundários.
- Versão MATE é bastante leve.
- Os poucos softwares que não estiverem em repositórios, estão em PPA's
- Interface gráfica para praticamente tudo
- O Cinnamon é algo familiar aos utilizadores de Windows XP/Vista/7.

Desvantagens:
- Para quem não gostar de verde lima, dificilmente vai gostar do tema que vem por defeito. (Simples de mudar nas definições do sistema)

Download: http://linuxmint.com/

Fedora
Fedora21.png

Uma distribuição pertencente a uma empresa chamada Red Hat. O Fedora é a distribuição utilizada para testar o que virá a estar presente no Red Hat Enterprise Linux, que é a distribuição de Linux empresarial mais bem sucedida.
Assim sendo tem bastantes desenvolvedores a trabalhar nela e por norma é bastante estável exceto em certas versões pontuais em que as coisas correm menos bem.

Vantagens:
- Melhor implementação de GNOME em uma distribuição considerada estável
- Similaridades ao Red Hat EL num ambiente empresarial.

Desvantagens:
- Considerada em algumas versões passadas como algo instável.
- Softwares empacotados apenas para sistemas de base Debian (Ubuntu, Mint) não vão funcionar e vice-versa. Não deverá de afetar utilizadores novos.

Download: https://getfedora.org/ (A versão para desktop é a 'Fedora Workstation')

OpenSUSE
OpenSUSE13_2.png

Similarmente ao Fedora, também é concebida por uma empresa chamada SUSE.
É uma distribuição das mais populares ainda que não tenha os números de utilizadores que tem por exemplo o Ubuntu.

Vantagens:
- Uma das melhores implementações de KDE
- Instaladores de 1 clique para boa parte dos softwares
- O painel de controlo (YaST) tem interfaces graficas para a configuração de grande parte do sistema
- Similaridades ao SUSE EL.

Desvantagens:
- Comunidade comparativamente pequena.
- Pequena quantidade de softwares empacotados comparativamente ás restantes distros.

Download: https://www.opensuse.org/

Elementary
ElementaryOS_Loki.png

Uma distribuição criada por um pequeno grupo de desenvolvedores, que entenderam que os ambientes gráficos não tem o polimento e a elegância que um utilizador esperaria. Assim sendo começaram por fazer temas, e acabaram com o seu próprio ambiente gráfico, o Pantheon.
Uma das distribuições mais recentes e promissoras.

Vantagens:
- Única distribuição com uma implementação completa do Pantheon
- Interface algo familiar a utilizadores de Mac OS X.
- Considerada por muitos como a distribuição mais polida em aspeto gráfico
- Herda boa parte das vantagens do Ubuntu por se tratar de um Ubuntu personalizado.

Desvantagens:
- Algo instável
- Equipa pequena por traz
- Comunidade comparativamente pequena

Download: https://elementary.io/

Antergos/Manjaro
Manjaro_Linux_Xfce_0.8.11.jpg

Distribuições com base em Arch Linux. São destinadas a utilizadores que devem de saber um pouco do funcionamento do sistema, no entanto Arch Linux é de momento a melhor base para sistemas rolling-release que tenham pacotes pré-compilados (subjetivo). Estas duas distribuições vem da ambição de tornar o Arch Linux mais amigável a utilizadores não experientes.

Vantagens
- Sistemas mínimos sem muito conteúdos por defeito que venham a ser desnecessários ao utilizador
- Virtualmente todos os softwares disponíveis em Linux ou nos repositórios ou no AUR(repositório publico, não oficialmente suportado)
- Capacidade de personalização do sistema.
- Rolling-Release (A distro não tem versões e os softwares atualizam sempre até à ultima versão)
- Hipóteses maiores de suportar o hardware mais recentes

Desvantagens
- Considerados instáveis por praticamente não haver teste antes de os softwares chegarem aos utilizadores.
- Requerem noção básica de como funciona o gestor de pacotes do Arch Linux(distribuição pai de ambos)
- Podem requerer intervenções do utilizador quando algo corre mal, e as mesmas podem requerer conhecimentos médio-avançados que um utilizador iniciante não vai ter.

Download: http://antergos.com/ e https://manjaro.github.io/

Fatores a ter em conta na escolha:
  • A idade do hardware:
    Se o hardware a instalar for recente, certifique-se que a ultima versão da distribuição saiu pelo menos dois a seis meses depois do hardware. Isto porque por questões de estabilidade, a maior parte das distros congela o código(ou seja deixa de adicionar funcionalidade, apenas corrigindo erros) nas versões beta cerca de um mês antes de serem lançadas. Por isso se as drivers forem muito recentes podem não estar incluídas nas distribuições.

    Se a versão da distribuição for mais do que 6 meses mais nova que o hardware é uma boa garantia(muito provável) em como vai funcionar. Note que por 'hardware' entende-se por CPU, GPU e Motherboard. Trata-se assim de uma generalização visto que tanto a AMD, Intel, e a Nvidia são empresas favoráveis ao suporte em Linux, o que perfaz 99,*% do mercado desktop.

    A mesma regra só se aplica ao restante hardware (placas WI-FI, periféricos mais elaborados, ...) no caso de o fabricante ser favorável a Linux, como é o caso de boa parte deles. É uma boa ideia confirmar antes ou perguntar.
    A idade perfeita de determinado hardware em Linux (afirmação subjetiva) é entre um ano e dois anos de idade, visto que trata-se ainda de hardware recente mas no entanto as drivers já tiveram tempo de amadurecer.

  • Versões de suporte longo (LTS):
    Essas versões tendem a ficar paradas no tempo, sendo a benesse das mesmas a estabilidade. Se procurar um local de trabalho estável, e o seu hardware já tiver drivers em uma versão LTS, é uma boa opção.
    São também boas para quem não quer ter que atualizar o sistema de alguns em alguns meses. E por atualizar o sistema refiro-me literalmente ao sistema todo, porque ir colocando as atualizações de segurança é sempre bom, seja qual seja o sistema operativo.

  • O meu hardware é demasiado recente:
    Ai está o motivo de ter incluído Antergos e Manjaro na lista. Não são distribuições ambicionadas a utilizadores novos, há demasiada coisa que pode correr mal, no entanto o fato de não terem versões('rolling-release', estarem sempre atualizadas) e de poderem ser o que o utilizador quiser implica que podem-se tornar em algo parecido a qualquer uma das outras, e isto sempre com as ultimas drivers.
    Ambas são variações(sendo a primeira pouco mais que um instalador) de Arch Linux, que é uma das distribuições ambicionadas a utilizadores com experiência que querem personalizar o sistema, só que com uma interface gráfica para ajudar a configurar o sistema aquando da instalação. A partir dai é por conta própria com a ajuda da wiki do Arch.
    O OpenSUSE tambem tem uma versão 'rolling release', mas é secundaria e não é tão bem mantida. Tal como o Fedora também tem um canal de testes "Fedora Rawhide", mas não recomendo por ser demasiado instável para o dia-a-dia.

  • O melhor suporte oficial a software:
    O melhor suporte será (no futuro previsível) com as distribuições de base Debian; Ou seja: Ubuntu, Mint e Elementary. As restantes possivelmente também terão o mesmo software, seja nos repositórios oficiais ou não oficiais, mas alguns softwares adaptados não são oficialmente suportados pelo desenvolvedor.
    Exemplificando: A Steam só é suportada oficialmente em Ubuntu, no entanto praticamente todas as distribuições a têm e a mesma funciona bem.
    Neste caso em especifico, os desenvolvedores tem sido suportivos, e ajudam mesmo que não se utilize a distribuição oficialmente suportada. No entanto isto significa que se os responsáveis pela Steam, ou pelos jogos que a mesma tem, decidirem não prestar suporte a problemas que aconteçam em outras distribuições que não Ubuntu, o podem fazem e o utilizador não tem qualquer direito a contestar o mau funcionamento dos bens adquiridos enquanto não estiver em uma distribuição oficialmente suportada.
 
Última edição pelo moderador:
Bom artigo DigitalBoy.

Deixa-me perguntar-te alguma coisas.

Por exemplo, na secção do Ubuntu, a certa altura falas nas distros secundárias: Kubuntu, Xubuntu, Lubuntu e referes que usam um ambiente: KDE, XFCE e LXDE.

O quê que são estes ambientes? No caso do Ubuntu é o Unity, como referes. O quê que difere entre elas?

No caso do Fedora, dizes que o Fedora é uma distro. Mas depois dizes que é a melhor implementação GNOME. O que é uma implementação GNOME? Já agora, falas nas desvantagens dos softwares empacotados apenas para sistemas de base Debian. O que são sistema de base Debian?


Relativamente aos softwares, no caso do Fedora falas em softwares empacotados. O quê queres dizer com isso? Com certeza que é diferente do OpenSUSE on dizes que os software são instalados com 1 clique. Significa que a instalação de software no OpenSUSE instala-se como no Windows e no Fedora não?

Deixa-me ver se percebi: Linux é o core dos sistemas operativos, sistemas operativos estes que são as distros, é isso? Então o que são os tais ambiente que perguntei acima?

Em um dos artigos que escreveste ([Guia] Como instalar softwares do Windows em GNU/Linux) dizes que "Se querem utilizar Linux como se utilizassem o Windows, utilizem o Windows. Não há nada que impeça os dois de coexistir seja em dual-boot ou numa maquina virtual(que por sinal é um dos pontos fortes do Linux)."

Então eu pergunto-me, para quê que serve usar o Linux? Para um utilizador, por exemplo, básico?

Nos artigos que vi, basicamente o Linux tem a vantagem da segurança, nomeadamente nas instalações de software aonde tens mais controlo sobre o quê que as mesmas instalam no teu computador.

Já agora, o Linux é menos susceptível de "apanhar" vírus? Porquê?

Ainda não consegui perceber o quê que quer dizer GNU. Será que poderias explicar

Para terminar, qual seria então o sistema que aconselharias a um iniciante?

Cumprimentos and keep the good work!
 
Bom artigo DigitalBoy.

Deixa-me perguntar-te alguma coisas.

Por exemplo, na secção do Ubuntu, a certa altura falas nas distros secundárias: Kubuntu, Xubuntu, Lubuntu e referes que usam um ambiente: KDE, XFCE e LXDE.

O quê que são estes ambientes? No caso do Ubuntu é o Unity, como referes. O quê que difere entre elas?

No caso do Fedora, dizes que o Fedora é uma distro. Mas depois dizes que é a melhor implementação GNOME. O que é uma implementação GNOME? Já agora, falas nas desvantagens dos softwares empacotados apenas para sistemas de base Debian. O que são sistema de base Debian?


Relativamente aos softwares, no caso do Fedora falas em softwares empacotados. O quê queres dizer com isso? Com certeza que é diferente do OpenSUSE on dizes que os software são instalados com 1 clique. Significa que a instalação de software no OpenSUSE instala-se como no Windows e no Fedora não?

Deixa-me ver se percebi: Linux é o core dos sistemas operativos, sistemas operativos estes que são as distros, é isso? Então o que são os tais ambiente que perguntei acima?

Em um dos artigos que escreveste ([Guia] Como instalar softwares do Windows em GNU/Linux) dizes que "Se querem utilizar Linux como se utilizassem o Windows, utilizem o Windows. Não há nada que impeça os dois de coexistir seja em dual-boot ou numa maquina virtual(que por sinal é um dos pontos fortes do Linux)."

Então eu pergunto-me, para quê que serve usar o Linux? Para um utilizador, por exemplo, básico?

Nos artigos que vi, basicamente o Linux tem a vantagem da segurança, nomeadamente nas instalações de software aonde tens mais controlo sobre o quê que as mesmas instalam no teu computador.

Já agora, o Linux é menos susceptível de "apanhar" vírus? Porquê?

Ainda não consegui perceber o quê que quer dizer GNU. Será que poderias explicar

Para terminar, qual seria então o sistema que aconselharias a um iniciante?

Cumprimentos and keep the good work!
Tinha um link por meter. Obrigado pelo reparo.
Podes ver mais sobre o que são ambientes aqui: http://forum.zwame.pt/threads/guia-guia-dos-ambientes-graficos.914266/

GNOME é um dos ambientes gráficos, ou seja, a distribuição de nome Fedora, tem a melhor, ou uma das melhores implementações desse ambiente gráfico.
Por implementação entenda-se o quão bem integrada está com o mesmo.

Quanto aos softwares, se quiseres saber mais a fundo vê este guia, mas assim por alto supõe que mesmo que as distribuições tenham muitas similaridades, um componente que varia entre muitas delas é o formato de pacotes adotados. (Um pacote pode ser muita coisa, mas por norma é software para instalar. Similar aos .dmg's do OS X).
Há duas grandes bases que são Debian e Red Hat, e larga maior parte das distribuições atuais derivam de uma dessas duas.
Esta imagem deve de dar a entender a ramificação.

O problema é que a grande parte das distribuições orientadas a utilizadores (amigáveis) são derivadas de Ubuntu, que por sua vez é derivado do Debian. Logo essas distribuições utilizam o formato do Debian.
Uma distribuição como o Fedora, é derivada de Red Hat, logo utiliza o formato do Red Hat.
Há exceções, como o OpenSUSE, que não é derivado do Red Hat e no entanto utiliza o formato do Red Hat. Isto não implica que o pacote para uma funciona em outra (pode não funcionar), apenas que a distribuição sabe ler o formato do pacote e que o pode tentar instalar.
Ora se o Fedora não sabe ler o formato dos pacotes de Debian, e se a maior parte das distribuições "mainstream" são base Debian, os desenvolvedores dos softwares muitas vezes não fazem pacotes para Fedora para poupar trabalho.
Isto faz com que seja necessário procurar e bem por alguns pacotes em repositórios de terceiros, e muitas vezes não se encontram e os softwares tem que ser instalados manualmente, o que é mau, principalmente para utilizadores novos.
Distribuições que não utilizem os .deb's (pacote do Debian) estão portanto dependentes da sua comunidade. Se tiverem uma comunidade muito ativa com muitos desenvolvedores, mesmo que não utilizem .deb conseguem na mesma ter os softwares todos empacotados, como é o caso das distribuições de base Arch (que tem um repositório publico em que qualquer um pode contribuir) que tem virtualmente todos os pacotes necessários a qualquer sistema.

Quanto aos ambientes já coloquei o link acima para entenderes melhor do que se tratam.

O sentido dessa frase que citastes entende-se por "Se o que querem é utilizar software exclusivo ao Windows, utilizem ao Windows".
Não vais comprar uma Playstation para jogar Halo, ou uma XBox para jogar supermario.

Existem softwares que são multi-plataforma, por exemplo, se queres um computador para ouvir musica e andar pela internet, o Firefox/Chrome e o Spotify/Clementine são multi-plataforma. Ou seja, funcionam em qualquer sistema operativo.
Isso traduz-se por teres um direito de escolha, podes utilizar qualquer sistema operativo que esses softwares vão funcionar em todos, pelo que passa por ser tua preferência.

Quem diz esses diz muitos mais, mas se por exemplo queres um Photoshop (que não está portado), tens que procurar por alternativas, ou recorrer ao Wine que é abordado nesse artigo que mencionastes.
Tendo em conta que não apoio a utilização do Wine, e que as alternativas ao Photoshop não são capazes de fazer o mesmo, é um dos casos que julgo que não vale de muito forçar Linux.

Ou seja, um Linux tem muitas vantagens, mas tens que ver se as desvantagens não serão maiores.
Para um utilizador básico há muitos exemplos bons:
"Quero um computador tão estável e limpo quanto possível para trabalhar no Mathematica/Kicad/Maya/Blender/[...]"
"Quero introduzir-me à programação e como tal quero um sistema que me coloque o mínimo de barreiras possíveis"
"Quero um SO tão leve quanto possível para o meu hardware de 1500AC"
"Quero um SO tão leve quanto possível para otimizar ao máximo o meu hardware de 2050"
"Quero um SO seguro, tanto contra vírus como contra espionagem/backdoors da MS/Apple/Google/NSA/GCHQ/ ..."
"Quero um SO que possa personalizar a meu gosto, não ao gosto de uma empresa"
Isto aliado ás vantagens que as distribuições podem trazer.

Sistemas GNU/Linux são na teoria infalíveis a vírus porque te incentivam a recorreres ao que tens à mão dos repositórios, e a não utilizares softwares de terceiros a não ser que tenhas mesmo que o fazer.
Sendo na maior parte dos repositórios os softwares opensource, implica que se sabe o que fazem ao certo e que foram escrutinados pela comunidade.
Por sua vez existem mecanismos como assinaturas criptográficas, que garantem que o software que se pede para instalar é mesmo o software do repositório, o que invalida ataques como os MITM.
Para finalizar, enquanto que num Windows por norma a conta utilizada é de administrador, em sistemas GNU/Linux só há uma conta de administrador ("root"), e se um utilizador normal executar algo malicioso, o mais que pode acontecer é ficar sem documentos, ou ficar com um programa a executar no arranque da sua sessão, o que é simples de arranjar.

Isto é a teoria, na prática nunca vi tal bixo em meia década, e é possível que apanhes um, supondo que é descoberto algum exploit como shellshock (descoberto à uns meses), e que o mesmo é utilizado contra ti.
A probabilidade de tal acontecer é tão pequena que nem vale a pena considerar, visto que mesmo que seja descoberto um, há alvos muito mais apetecíveis que um mero utilizador, como bancos.

GNU é o nome do sistema operativo. Começou como sendo uma iniciativa nos anos 80, por um homem (Richard Stallman) e muito mais boa gente, para criar um sistema operativo aberto.
Como faltava o núcleo e um tal finlandês de nome Linus Torvalds se lembrou de contribuir o seu, o sistema ficou a chamar-se GNU/Linux.
Como o pessoal gosta de encurtar a coisa e de nomes que fiquem na ponta da língua ao invés de nomes de animais africanos, chamam ao sistema de Linux.

Para começar recomendo-te Mint ou um dos Ubuntu porque são as distribuições com as maiores comunidades. Muito facilmente vais arranjar ajuda e facilmente encontras os softwares que queres.
Qual dos Ubuntu's cabe-te a ti. A filosofia por aqui é mesmo que a escolha cabe ao utilizador, é o que achares que te encaixa melhor.

Qualquer duvida que tenhas dispõe.
Agradeço as tuas perguntas que assim é da maneira que vejo quais os pontos dos artigos que são menos claros, e que merecem melhoramento.
 
GNU/Linux descreve melhor quando falamos em sistema acho eu, de resto falta só o bom Slackware foi a minha primeira distro hoje em dia para iniciantes não é nada mau já que o sistema de pacotes é mais extenso e as políticas de gestão são as memas sem grandes erros - sólido como pedra.

O suse é o amigo da mocosoft não é semeiam lá dinheiro ?:banjump:


Aproveito deixo o link das Kernel Libre que são distros totalmente limpas de firmware blobs e as melhores->
http://www.gnu.org/distros/free-distros.en.html

Em breve teremos a GUIX SD na lista.

Distros KDE - Epidemic Linux , Kaos, Solydxk.:001:
 
GNU/Linux descreve melhor quando falamos em sistema acho eu, de resto falta só o bom Slackware foi a minha primeira distro hoje em dia para iniciantes não é nada mau já que o sistema de pacotes é mais extenso e as políticas de gestão são as memas sem grandes erros - sólido como pedra.

O suse é o amigo da mocosoft não é semeiam lá dinheiro ?:banjump:


Aproveito deixo o link das Kernel Libre que são distros totalmente limpas de firmware blobs e as melhores->
http://www.gnu.org/distros/free-distros.en.html

Em breve teremos a GUIX SD na lista.

Distros KDE - Epidemic Linux , Kaos, Solydxk.:001:
O que faz o Slackware por um novato que nenhuma das distribuições mencionadas faça?
Eu nunca utilizei slackware, mas tenho uma vaga noção que complica certas coisas em que os novatos querem é paz e sossego.
Se descrevesses Slackware a um novato certamente que ele pensaria em um homem com barba até aos joelhos, que não sai do computador à mais de 30 anos e vive da humidade que extrai do ar, e não faz nada mais que ver linhas de comandos estilo matrix :rrotflm:

Eu não tenho qualquer problema em adicionar mais distribuições à lista, dês de que as mesmas tenham um propósito real para quem não entende muito. Quem entende não necessita destas listas.

Por acaso é uma pena que não tenha incluído nenhuma distro 100%FLOSS. O Debian apesar de se enquadrar (mesmo que não seja considerada pela FSF pelas políticas creio) não acrescenta nada que o torne mais amistoso aos utilizadores novos. Um novato está-se pouco ralando para o all-mightly-and-damn-unbreakable-except-when-s*it-happens Debian, quer é algo recente.

E sim, o que não faltam são distribuições com um dado ambiente de trabalho, se fosse listar todas necessitaríamos de um segundo forum.
Cumps
 
É só para agradecer todo o trabalho do @DigitalBoy. Melhor do que isto só no...
Além de que, na minha opinião, deveria ficar em sticky.
Por agora ainda não, mas queria ver se o índice dos guias ficava. Mas ainda tem algum trabalho pela frente até estar consistente.
Não tenho tempo para fazer isso agora, só passo por aqui nos intervalos da matemática, mas quando tiver ajeitar a coisa e solicitar à moderação.

Obrigado pela opinião ;)
 
O slackware para novatos até é de considerar é mais sólido que outra qualquer distro um pouco como a rama Gentoo pela política de empacotamento y larga amplitude de tempo de desenvolvimento e correcção, o único problema para novatos seria a existência de menos pacotes, menos documentação, nada mais. É a mais velha distro e ainda a mais sólida.


A Debian não está na lista FSF porque contém plugin-non-free nos repos se o limparem já entraria , é um daqueles casos em que teria lugar já que oferece possibilidade de descarga de kernel libre Debian mas ao ter também oferta de descarga com versões firmware a FSF não avala.

De resto se descarregamos um trisquel ou Gnewsense ele é sempre adaptável a blob basta instalar. O Kernel Libre vem totalmente limpo de firmware .

De resto as guias estão boas, eu só mudava o Elementary que parece que dá muita barracada e o user novo precisa de coisa mais estável a tal solidez que falo do slack por exemplo.
 
O slackware para novatos até é de considerar é mais sólido que outra qualquer distro um pouco como a rama Gentoo pela política de empacotamento y larga amplitude de tempo de desenvolvimento e correcção, o único problema para novatos seria a existência de menos pacotes, menos documentação, nada mais. É a mais velha distro e ainda a mais sólida.


A Debian não está na lista FSF porque contém plugin-non-free nos repos se o limparem já entraria , é um daqueles casos em que teria lugar já que oferece possibilidade de descarga de kernel libre Debian mas ao ter também oferta de descarga com versões firmware a FSF não avala.

De resto se descarregamos um trisquel ou Gnewsense ele é sempre adaptável a blob basta instalar. O Kernel Libre vem totalmente limpo de firmware .

De resto as guias estão boas, eu só mudava o Elementary que parece que dá muita barracada e o user novo precisa de coisa mais estável a tal solidez que falo do slack por exemplo.
Tinha ideia que essa solidez do slackware se devesse a ser outdated (o que os utilizadores "normais" não gostam muito), mas quando fui confirmar dado o teu argumento até que fiquei surpreendido. Está surpreendentemente atualizado para a distribuição que é.

Pois, o problema maior então parece ser mesmo a falta de pacotes, mas não sei em concreto.
Quando tiver tempo para finalizar os guias, faço uma clean install de slackware (que será a minha primeira) e se conseguir fazer um setup funcional com alguns softwares conhecidos e sem problemas de maior então ai deverá de ser razoável para utilizadores novos.
Eu como nunca utilizei passo por utilizador novo, por isso se me for simples, à partida também será simples aos restantes potenciais utilizadores.

Sejamos razoáveis, não conseguimos fazer um sistema funcional nos dias de hoje sem blobs.
Com o lançamento do Debian 6.0 (“squeeze”), em fevereiro de 2011, esses blobs foram deslocados da distribuição principal para pacotes separados no repositório não livre. No entanto, o problema permanece parcialmente: o instalador recomenda em alguns casos arquivos de firmware não livres para os periféricos da máquina.
- FSF
Ok, tudo bem que eu não seja a favor de blobs e ofuscação de hw, mas à falta de alternativa prefiro que as coisas funcionem, e as políticas da FSF não são razoáveis o suficiente para uma era sem hw opensource.

Não há grande diferença entre uma distro que pede instalação de blobs ou que os instala se necessário e uma que não faz nada quanto a hardware que os requira sem ser o trabalho adicional aos utilizadores. Nesta altura do campeonato quanto menos barreiras à adoção melhor. Um dia que tenhamos força e expressão, logo seguimos com as nossas ideologias.

Sim, o elementary podia ser mais estável, mas não está assim tão mau. Sim tem alguns bugs desagradáveis, mas não são coisas irremediaveis que possam estragar trabalho.
Tem potêncial, e sim o potêncial não é tudo visto que ainda necessita de muito trabalho, no entanto há um fator que levei em consideração.
Os utilizadores dos outros SO's gostam de experiências polidas e eye candy, e se não for pelo elementary muitos utilizadores nunca teriam experimentado GNU/Linux.
Isso veio a ser provado à uns dias:
tumblr_inline_no98zr5rFt1qaqqso_500.png

Mais de metade dos utilizadores de Elementary são utilizadores a migrar de Windows ou OS X.
Mesmo que os utilizadores se dececionem com algum bug mais grave, converter Elementary para outro Ubuntu qualquer está a um comando de distância.
Se o Elementary não tivesse este potêncial e fosse só mesmo mais uma distribuição a querer inovar, certamente não estaria nesta lista.
 
A FSF tem de tentar fazer cumprir aquilo pelo que se batem, não seriam eles a defender a introdução de blobs, A visão de Stallman diverge um pouquinho de Torvalds e outros precisamente nesses aspectos uns deixam o libre arbitrio (consideram isso segundo plano) outros como a FSF Stallman e outros não, depois há divergências como o Open-SOurce e o GPL.

Stallman tem um discurso mais social que os outros o que se agradece , é um génio fora de tempo ou melhor está uns quantos anos enquanto a pensar do que está o resto do mundo.

As distros limpas têm muitas vantagens segundo várias situações são muito mais apelativas, mais rápidas, desde logo não levam o /firmware path vêem com software e códigos abertos em toda a medida e são as mais educativas e funcionais se tivessemos acesso a hardware livre, como é disso que vive a windows capam os fabricantes e "bota blobs".

Depois há uns países de gente atrasada que fazem umas parcerias Mocosoft e os iserem no ensino crasso erro como o Activar Portugal que é formação incapacitante no ramo tecnológico e matam as pequenas empresas (nacionais) que poderiam apostar em negócios GNU/Linux. a emergência de projectos GNU/Linux e acesso a ele ou mesmo os clusters Universidade - Empresas tecnológicas, conclusão dispersa-se a capacidade de elaborar máquinas GNU/Linux de fábrica porque não há demanda e as que vêem é com firmware às vezes por isso não se vẽ muito hardware livre mas já começa a haver o despontar dessa perspectiva .

É um assunto complexo, mas isto do GNU/Linux é uma bola de neve ninguém pára , por isso é que os de redmond andam tão suaves connosco já deram conta que não vai parar.

Experimenta o Slackel uma das melhores distros do momento, uma outra distro que é muito aconselhável para novos é o Ultimate Edition não sei se ainda está em release mas era muito boa .
 
Uma pequena duvida: Para quem quer começar aprender para ser um futuro sysadmin deve escolher que distro? Já fui pesquisar varias vezes e aparecem os mesmos nomes: Fedora, CentOS e Debian
Estou muito confuso com qual devo seguir com o meu estudo :\ Durante a faculdade sempre utilizei o Ubuntu mas percebi para sysadmin , isso é uma má opção!
 
Última edição:
Durante a faculdade sempre utilizei o Ubuntu mas percebi para sysadmin , isso é uma má opção!

Não é uma má opção, eu diria que é uma das melhores. Tens é de perceber como funciona e não apenas o ponto de vista do utilizador. Saber trabalhar com a família Red Hat também é bom, por isso Fedora e CentOS seriam boas escolhas para explorares.

Mais do que distribuições, se queres ser administrador de sistemas eu focava-me nas tecnologias que te vão ser úteis, como configuration management, linguagens de scripting, sistemas de virtualização (KVM, linux containers), documentação...

Vê por exemplo o que procuram nas ofertas de emprego aqui:

http://careers.stackoverflow.com/jobs?searchTerm=systems+administrator
 
Mais do que distribuições, se queres ser administrador de sistemas eu focava-me nas tecnologias que te vão ser úteis, como configuration management, linguagens de scripting, sistemas de virtualização (KVM, linux containers), documentação...

Tecnologias já tive a ver tudo o que era vídeos de apresentação da Red Hat e sysadmin no youtube durante as minhas refeições e fui apontando tudo numa lista para investigar e testar :D
Documentação tbm já reuni muitos pdfs e links de varias coisas ( Red Hat documentação, Bash tutorials etc)

Em relação ao distro só achei melhor a Fedora e CentOS porque eram as mais parecidas com o que se utiliza normalmente ( Red Hat está em quase tudo o que vi no mundo empresarial)
 
Tu podes aprender GNU/Linux do ponto de vista máquina com qualquer distro, a melhor forma será fazer a tua mesma Linux from Scratch.
Do ponto de vista servidor é outra área onde as empresas apostam mais, tb serve qualquer sistema dedicado a servidor.

Tu se resume a hierarquia GNU/Linux system, configuração de software na plataforma Linux e finalmente código personalização serviço dedicado.

E claro guias , é impossivel trazer tudo na cabeça.

O Ubuntu é desaconselhado por ser click install , ter uma gestão de politicas de soft muito confusa e depender das ideias da Empresa que o patrocina e seus devs. No entanto serve perfeitamente tal qual outros sistemas com base GNU/Linux Unix Posix etc, tendo uma base pode-se aprender sempre e o Ubuntu não deixa de ser um GNU/Linux precisas é de usar mais terminal , esquecer tty gráfica etc.

Qualquer sistema te serve para aprender , como administrador Linux o que interessa é saber o que faz cada serviço , como configurar e como implementar soluções e não tanto usar este sistema para isto e aquilo exclusivamente, aliás estando lá os recursos pouco importa a distro se tu souberes o que o path, o que está dentro e o que faz no sistema. Disso se trata conhecer o Kernel e o que vem depois.
Do ponto de vista server não sei nada mas será o mesmo dedicado a serviço de rede e em rede.

Para não ficar confuso e dado que em texto não se explica fácilmente - todo e qualquer sistema que seja um GNU/Linux te serve para aprender o mesmo GNU/Linux.

Por outro lado tu só ficas certificado como administrador Linux com uma LPIC https://www.lpi.org/ que é precisamente um estandardizar global da capacidade de det. pessoa em administrar GNU/Linux, nesses testes não te vão perguntar qual a melhor distro mas sim técnicamente e com o saber integro do tema tentar manter configurar e aplicar funções em sistema.

A Caixa Mágica em PT creio que tem cursos dedicados a essa preparação para os testes mais os testes em sí.
http://www.caixamagica.pt/pt-pt/node/98

Também te podes preparar em casa e depois inscreves-te nos testes e fá-los, cá acho que existem acessos a eles no Porto e em Lisboa, não sai caro é só pagar a inscrição no teste mais nada, no entanto podendo aprender conjuntamente e com aulas é sempre melhor já que os testes não são precisamente muito fáceis.
 
Última edição:
O que o pessoal te está a tentar dizer é que basicamente as ferramentas base são similares.
Para um sysadmin o essencial é á volta de:
- Saber bash decentemente
- Conseguir lidar com o sistema de init e conseguir fazer units custom (ler sobre o SystemD)
- Conseguir perceber e lidar com chroots, e outras ferramentas utilizadas para a vertente da segurança (como o SELinux).
- Ter noção das diversas linguagens de scripting

Depois dependendo da vertente de sysadmin:
- Lidar com servidores de BD
- Nginx/Apache
- Certificados criptográficos
- Otimização

Nota que ser um bom sysadmin implica estar à vontade com o sistema, utiliza-lo muito, conhecer como funciona o stack de software em GNU/Linux.

O Ubuntu é desencomendado porque tens uma 'easy way'. Podes fazer as coisas na mesma da forma completa, mas ficas tentado à comodidade de fazer da forma simples, por uma UI.
Distribuições como Arch, Gentoo, LFS, etc... são especialmente uteis para aprender por teres que saber peça por peça como funciona o sistema. Nenhuma delas é vagamente utilizada no contexto empresarial, mas são excelentes ferramentas.

Se a tua ideia for Red Hat, Fedora e CentOS tem a proximidade, mas 90% das ferramentas são comuns a todas as distribuições.
 
O Ubuntu é desaconselhado por ser click instal

O Ubuntu é desencomendado porque tens uma 'easy way'. Podes fazer as coisas na mesma da forma completa, mas ficas tentado à comodidade de fazer da forma simples, por uma UI.

O Ubuntu Server não tem GUI e da última vez que o instalei tinha um instalador em modo de texto como Debian.

Disse que é recomendado porque é bastante usado (menos que Red Hat em Enterprise), há muita informação e documentação disponível e seguem de perto coisas como Openstack, Ceph e outras tecnologias para gestão de infraestrutura. Têm até o próprio Landscape, mas nunca usei.
 
O Ubuntu Server não tem GUI e da última vez que o instalei tinha um instalador em modo de texto como Debian.

Disse que é recomendado porque é bastante usado (menos que Red Hat em Enterprise), há muita informação e documentação disponível e seguem de perto coisas como Openstack, Ceph e outras tecnologias para gestão de infraestrutura. Têm até o próprio Landscape, mas nunca usei.
Continuas a ter certas comodidades como as configurações por TUI. Muita coisa tem um script que faz tudo pelo utilizador, mas ser SysAdm muitas vezes implica não poder recorrer a esses scripts. Depende muito das situações.

Depois quando se procura por ajuda para o Ubuntu muitas vezes aparecem tutoriais pelo modo gráfico, é mais difícil encontrar tutoriais que funcionem exclusivamente por CLI. Nesses casos acho que a wiki do Arch seria a ferramenta a utilizar, qualquer que seja a distribuição.
É genérica o suficiente para a maior parte das instruções funcionarem em qualquer distro, e acho que é a mais completa das Wiki's.

Para começar acho que o sugerido mesmo é ignorar a vertente de SysAdmin e utilizar algo por uns tempos para habituar. Evitar comodidade sempre que se possa. Comodidade é feita para os utilizadores, não para quem quer aprender/administrar.
 
Back
Topo