Arucard1983
Power Member
A questão das gráficas híbridas só terá uma solução satisfatória com o Wayland, mas até ao momento só existe um gestor de janelas compatível com este novo sistema gráfico (o Weston). E com a implementação actual do Wayland que permite comutar a gráfica, obriga a que a compatibilidade com o enorme parque de software dependente do X Window Server seja descontinuado, visto que as aplicações X (que acarreta os toolkits GTK, Qt, etc) ou sejam re-escritos de modo a usarem o Weston Display Manager ou usem o Xlib que estaria implementado como uma camada de compatibilidade sobre o Weston (mas muitas ferramentas clássicas seriam simplesmente extintas).
Outra das (enormes) dificuldades é que o Wayland é um sistema gráfico totalmente novo, e todos os drivers actuais da NVidia e ATI são totalmente incompatíveis, salvo os módulos do kernel Linux. Idealmente a AMD e NVidia deviam re-escrever os componentes incompatíveis, mas até que o Wayland 1.0 seja lançado não vão lançar controladores oficiais, obrigando teoricamente a misturar partes proprietárias com componentes open source que são baseadas na API Gallium 3D (Xgl e OpenGL sobre o X não são compatíveis como o Wayland ) e OpenGL ES 2.0 ou superior ! (somente 64-bits!)
Mas em contrapartida o Gallium 3D facilitaria a implementação do DirectX 10 e 11 no Wine de forma quase nativa, o que era algo totalmente excelente para a equipa do Wine, uma vez que a própria API Gallium 3D já implementou as primitivas do DirectX 10 e 11 a nível dos drivers!
Entretanto já existe software como o Google Chrome que já foi portado nativamente para o Weston/Wayland, mas obriga a que o computador tenha um processador de 64 bits e que a placa gráfica suporte OpenGL 2.0 por hardware, caso contrário nem vai correr!
Caso tivesse experiência ou uma equipa, muito provavelmente já estaria a implementar uma das minhas utopias: criar a primeira distribuição Linux que usasse exclusivamente o Wayland, relegando o X Window Server como um subsistema de compatibilidade a nível de utilizador somente para correr as aplicações que não podiam ser portadas para o Weston. Portanto, criaria o primeiro desktop Wayland puro usando toolkits a correr sobre o Weston, incluindo um Xlib Compatibility Layer for Weston para as aplicações que necessitavam das API do X a nível do utilizador (como o Wine), e mais o GTK e Qt sobre o Weston.
Os drivers open-source seriam todos baseados no Gallium 3D, com tentativas de usar componentes proprietários para determinadas placas mais avançadas.
Desta forma estava criado uma distro pensada para verificar o potencial do Wayland num sistema limpo de bibliotecas criadas na década de 1980, e sem as instabilidades geradas pelos toolkits 3D sobre o antigo X.
O pequeno senão eram os requisitos mínimos da maquina para correr esta distro...
Um processador de 64 bits (de preferência dual core, quad-core e superior melhor ainda9
1 Gb de RAM (2,4,8 ou acima melhor ainda... )
Uma placa gráfica com suporte nativo ao DirectX 10 ou OpenGL 3.x ou superior (embora usa a implementação OpenGL ES)
Monitor de alta resolução (suporte nativo ao multi-toque graças ao Wayland, mas bastava o teclado e rato)
Placa de rede LAN ou outro acesso à Internet em banda-larga
Firmware UEFI suportado(podia usar a BIOS)
Resumindo, nada de netbooks ou computadores antigos.
Outra das (enormes) dificuldades é que o Wayland é um sistema gráfico totalmente novo, e todos os drivers actuais da NVidia e ATI são totalmente incompatíveis, salvo os módulos do kernel Linux. Idealmente a AMD e NVidia deviam re-escrever os componentes incompatíveis, mas até que o Wayland 1.0 seja lançado não vão lançar controladores oficiais, obrigando teoricamente a misturar partes proprietárias com componentes open source que são baseadas na API Gallium 3D (Xgl e OpenGL sobre o X não são compatíveis como o Wayland ) e OpenGL ES 2.0 ou superior ! (somente 64-bits!)
Mas em contrapartida o Gallium 3D facilitaria a implementação do DirectX 10 e 11 no Wine de forma quase nativa, o que era algo totalmente excelente para a equipa do Wine, uma vez que a própria API Gallium 3D já implementou as primitivas do DirectX 10 e 11 a nível dos drivers!
Entretanto já existe software como o Google Chrome que já foi portado nativamente para o Weston/Wayland, mas obriga a que o computador tenha um processador de 64 bits e que a placa gráfica suporte OpenGL 2.0 por hardware, caso contrário nem vai correr!
Caso tivesse experiência ou uma equipa, muito provavelmente já estaria a implementar uma das minhas utopias: criar a primeira distribuição Linux que usasse exclusivamente o Wayland, relegando o X Window Server como um subsistema de compatibilidade a nível de utilizador somente para correr as aplicações que não podiam ser portadas para o Weston. Portanto, criaria o primeiro desktop Wayland puro usando toolkits a correr sobre o Weston, incluindo um Xlib Compatibility Layer for Weston para as aplicações que necessitavam das API do X a nível do utilizador (como o Wine), e mais o GTK e Qt sobre o Weston.
Os drivers open-source seriam todos baseados no Gallium 3D, com tentativas de usar componentes proprietários para determinadas placas mais avançadas.
Desta forma estava criado uma distro pensada para verificar o potencial do Wayland num sistema limpo de bibliotecas criadas na década de 1980, e sem as instabilidades geradas pelos toolkits 3D sobre o antigo X.
O pequeno senão eram os requisitos mínimos da maquina para correr esta distro...
Um processador de 64 bits (de preferência dual core, quad-core e superior melhor ainda9
1 Gb de RAM (2,4,8 ou acima melhor ainda... )
Uma placa gráfica com suporte nativo ao DirectX 10 ou OpenGL 3.x ou superior (embora usa a implementação OpenGL ES)
Monitor de alta resolução (suporte nativo ao multi-toque graças ao Wayland, mas bastava o teclado e rato)
Placa de rede LAN ou outro acesso à Internet em banda-larga
Firmware UEFI suportado(podia usar a BIOS)
Resumindo, nada de netbooks ou computadores antigos.