[Guia] O que são distribuições e como escolher

Continuas a ter certas comodidades como as configurações por TUI. Muita coisa tem um script que faz tudo pelo utilizador

Giro servidores Ubuntu há muitos anos e não sei de que TUIs e scripts estás a falar, mas se houver melhor. Aumentam a produtividade e evitam que tenhas de reinventar a roda. Nada disso impede que aprendas o que tiveres de aprender sobre como o sistema funciona, e tanto podes aprender em Ubuntu como em outra distribuição qualquer.

Depois quando se procura por ajuda para o Ubuntu muitas vezes aparecem tutoriais pelo modo gráfico, é mais difícil encontrar tutoriais que funcionem exclusivamente por CLI.

A documentação do Ubuntu é muito boa, incluindo para servidor, que obviamente é em linha de comandos. As de Arch e Gentoo, por exemplo, também são excelentes, já tenho visto coisas úteis lá, mas quando tenho um problema num servidor Ubuntu começo por procurar informação específica da distribuição (incluindo bug reports), porque é mais provável que alguém tenha passado pela mesma situação e que a solução seja pertinente.

Comodidade é feita para os utilizadores, não para quem quer aprender/administrar.

Não sei qual é a tua definição de comodidade, mas para mim quanto mais cómodo for o sistema melhor, para utilizadores e administradores. Há menos hipóteses de cometer erros e é mais rápido resolver os problemas.
 
Giro servidores Ubuntu há muitos anos e não sei de que TUIs e scripts estás a falar, mas se houver melhor. Aumentam a produtividade e evitam que tenhas de reinventar a roda. Nada disso impede que aprendas o que tiveres de aprender sobre como o sistema funciona, e tanto podes aprender em Ubuntu como em outra distribuição qualquer.



A documentação do Ubuntu é muito boa, incluindo para servidor, que obviamente é em linha de comandos. As de Arch e Gentoo, por exemplo, também são excelentes, já tenho visto coisas úteis lá, mas quando tenho um problema num servidor Ubuntu começo por procurar informação específica da distribuição (incluindo bug reports), porque é mais provável que alguém tenha passado pela mesma situação e que a solução seja pertinente.

Não sei qual é a tua definição de comodidade, mas para mim quanto mais cómodo for o sistema melhor, para utilizadores e administradores. Há menos hipóteses de cometer erros e é mais rápido resolver os problemas.
Eu não utilizo Ubuntu, mas utilizo num VPS Debian que tem ajudas de scripts relacionados ao DPKG (ou algo parecido, deb's não são a minha praia) que quando se instalam certos softwares (Postfix, Mariadb, ...) vem a correr com um assistente a ajudar.
Ele gera a configuração com base nisso.

Para contrastar em Arch edito config a config à mão que os PKGBUILDs não fazem nada por eles. Dizem onde meter ficheiros, quais as deps, and thats it.
Essas TUI's são comodidade. Se por um lado é bom não ter que editar coisas, por outro não se sabe o que está a UI a editar.

As únicas vezes que recorri aos docs do Ubuntu, estavam severamente outdated. Referiam a softwares que à mais de um ano que nem tão pouco estavam nos repos. Posso ter tido azar, mas foi essa a impressão com que fiquei.

A minha definição de comodidade é tirarem-me informação que posso considerar relevante da frente, para não ter que me preocupar com ela. Tirarem-me controlo e deixar o sistema assumir o que quero.
 
Eu não utilizo Ubuntu, mas utilizo num VPS Debian que tem ajudas de scripts relacionados ao DPKG (ou algo parecido, deb's não são a minha praia) que quando se instalam certos softwares (Postfix, Mariadb, ...) vem a correr com um assistente a ajudar.

Se por um lado é bom não ter que editar coisas, por outro não se sabe o que está a UI a editar.

Ok, estás a falar do debconf. Não me tinha lembrado disso porque pensei que estavas a falar de interfaces de configuração específicos de cada programa, mas tens razão, isso é um interface de configuração. Mas alguns pontos em relação a isso: não precisas de usar o debconf (corre dpkg-reconfigure debconf e escolhe a opção non-interactive), usar o debconf não te impede de saber como editar os ficheiros de configuração (a documentação está lá para isso, e para coisas mais complexas vais ter de editar de qualquer maneira) e se tiveres mais do que uma ou duas dúzias de servidores para configurar, imagino que não andes a configurá-los todos à mão. Eu em servidores nunca vejo sequer o debconf porque uso o puppet para tudo, e mesmo sem um programa dedicado o debconf pode ser útil para instalar vários servidores com as mesmas opções.

A minha definição de comodidade é tirarem-me informação que posso considerar relevante da frente, para não ter que me preocupar com ela. Tirarem-me controlo e deixar o sistema assumir o que quero.

A comodidade não te tira nenhuma informação, opção ou controlo sobre a configuração. Automatiza o que é repetitivo, mas podes sempre ir mexer ao nível que quiseres. Se não fores só porque há métodos mais cómodos isso é uma escolha, não é uma imposição do sistema.
 
Se não fores só porque há métodos mais cómodos isso é uma escolha, não é uma imposição do sistema.
Lá está, thats the point. Alguém que não esteja à vontade muito provavelmente faz essa escolha erradamente, prefere deixar o sistema trabalhar por si em vez de entender na integra.
É como que ser mau a matemática do básico, e numa mão ter uma folha e uma caneta, e na outra uma calculadora.
Claro que a calculadora pode salvar tempo, principalmente ao gajo que sabe o que faz, mas quem não sabe vai optar por ela quando não devia.

Claro que quando eu era novito na coisa gostava de ter os simpáticos do Mint e do OpenSUSE com as suas UI's todas pipis que fazer tudo, até tirar cafés, mas aprender a sério tive que acabar no Arch.
Acredito que o Debian também seja uma opção com pouca ajuda (exceto talvez o debconf como mencionaste), mas o Ubuntu é simplesmente tentador.

Mesmo que a versão servidor não tenha UI por defeito, não me admirava ver alguém a instalar uma UI para aceder por VNC, só para evitar ter de utilizar SSH+Vim/Nano/Emacs ou mesmo SSHFS. Já vi pessoal a ensina-lo em tutoriais com CentOS à uns anos, nada me admira.
Sim pode-se fazer isso em qualquer distro, mas quanta mais vantagem um utilizador tirar de ter uma UI, mais tentado fica a utiliza-la.
 
Bem, sobre filosofias de aprendizagem não vou falar, cada um escolhe os seus métodos e depende muito da pessoa. O meu único ponto era que haver facilidades não impede ninguém de aprender. Por isso não concordo com isto:

Claro que quando eu era novito na coisa gostava de ter os simpáticos do Mint e do OpenSUSE com as suas UI's todas pipis que fazer tudo, até tirar cafés, mas aprender a sério tive que acabar no Arch.

Não tinhas de acabar no Arch, podias ter aprendido a sério no Mint e no OpenSUSE, se quisesses. Se o teu percurso funcionou para ti ainda bem, não estou a criticar, mas pode-se aprender em qualquer sistema. Por exemplo, falaste do debconf em Debian, mas se tivesses lido a documentação tinhas visto que o podias desligar, e mesmo sem desligar nunca nada te impediu de ir à configuração e alterar o que quiseres. Debian em particular tem documentação muito boa, como o handbook (e Red Hat também). Pode não te obrigar a aprender, mas dá-te todas as ferramentas necessárias. Isso é bom, porque significa que podes simplesmente usar o sistema se for o que precisas, ou ir tão fundo quanto quiseres. Agora, se me disseres que há pessoas que só aprendem, ou aprendem melhor, se forem obrigadas, tudo bem, admito que haja, e cada um sabe de si.

Mesmo que a versão servidor não tenha UI por defeito, não me admirava ver alguém a instalar uma UI para aceder por VNC, só para evitar ter de utilizar SSH+Vim/Nano/Emacs ou mesmo SSHFS. Já vi pessoal a ensina-lo em tutoriais com CentOS à uns anos, nada me admira.

Ia responder a isto, mas tu próprio respondeste, isso pode-se fazer em qualquer distribuição. Há uns anos atrás o Red Hat instalava o ambiente gráfico por omissão, por isso é natural que tutoriais de CentOS tivessem GUI.

mas quanta mais vantagem um utilizador tirar de ter uma UI, mais tentado fica a utiliza-la.

Se a interface tiver de facto vantagens, ainda bem que existe e que as pessoas a usam. Há montes de coisas que eu sei fazer mas gosto que haja uma interface para ser mais prático (gparted, configuração de VPN e wireless, etc).
 
Não entrem em discussão, mais uma vez repete-se esta discussão que já a vi em fóruns de devs mesmo.

Por comodidade os devs tendem em sistema a usar configs já feitas que depois adaptam, seria um dispêndio de tempo maior fazer as coisas per si daí que assim se faça, por outro lado com mais tempo dedicado a funções projectos implementados melhor dada relação com eles e em configurar melhor as coisas e sobretudo o como e porquê de as configurar.

No outro ponto de vista , existe muita info outdated como referiram é um problema da comunidade precisamos sempre de mais e mais colaboradores!

Existe muito o mito da aprendizagem com o quê? mas na verdade mesmo eu quando perguntei isso a pessoas que considero muito o que me responderam usa - GNU/Linux seja qual for já estarás a apender - acho que é rotunda a resposta.
Agora bem - existem coisas que facilitam a aprendizagem porque são problemas que se te colocam, não é o mesmo por um usuário com um rato a dar clicks em opções windows type learning - é assim que ensinam na Mocosoft - conclusão no fim só um pequeno núcleo de pessoas passam ao outro lado e querem ver o que faz o click , só um pequeno grupo quer baixar de código de luinguagem alto a baixo etc - isto tb acontece em GNU/Linux- que colocar um usuário com uma interface texto , não é o mesmo pedir a um usuário que configure um serviço em máquina que o tenha já configurado.

Falaram aí em Gentoo e outras , eu dou o meu conselho experimentem uma coisa chamada - Dragora Linux - eu passei dias e dias com o dev só para configurar rato, teclado etc na minha máquina eu poderia fazer isso num Ubuntu bastava que apagasse as configs feitas e as refizesse eu à mão.

Existem projectos interessantissimos como o Toro Kernel de Matias Vara, existem muitos projectos além Kernel, existem milhões de users GNU/Linux e existem muitas distros a base qual é - GNU/Linux - seja Ubuntu seja Dragora podes aprender com todos , destripar e zerar , refazer e recriar , isso não depende do que uses depende de quão tu queiras saber e que serviços queiras saber melhor e mais sobre eles.

Não ganhamos nada em guerrear aqui entre distros boas e más para aprender são todas passiveis de nos ajudarem nisso.

O porque de retirar interfaces, configs etc mesmo em UNivs é simplesmente para obrigar a que as pessoas tenham mesmo que arender passos e ver resultados, facilita a escala de aprendizagem isso não quer dizer que um usuário com GUIs venha a ser menos capaz que um sem ela - depende absolutamente do que esse usuário domina sobre sistema em sí mais nada.

Tolerância amigos, eu uso Ubuntu e parendi muito com ele, mas também aprendo todos os dias muito com outras distros outros users e tomara eu chegar ao calcanhar de alguns, aprendamos juntos e o resultados será sempre muito agradável.

Não percam tempo em discutir isto é melhor aquilo é pior , ainda que eu entenda o que querem dizer pode passar uma imagem distorcida para gente que possa ter curiosidade no mundo GNU/Linux técnico.

Força e bem haja a todos.
 
Bem, sobre filosofias de aprendizagem não vou falar, cada um escolhe os seus métodos e depende muito da pessoa.
Agreed. Eu pessoalmente se tiver acesso a conveniência utilizo-a, pode haver quem não se sinta tentado. A minha 'solução' é mais extrema.
Por exemplo estou à anos para aprender a utilizar o Vim (decentemente), mas como o sacana do gedit aparece, é uma conveniência que me limita a aprendizagem.
Há muito que sei o bare minimum para me mexer, navegar por palavras, conjugar comandos, search and replace, e mais uns truques básicos, mas continua a não me dar o nivel de conforto que o rato me dá mesmo que o rato seja 10x mais lento.
Desinstalaria o gedit perfeitamente para ganhar o hábito que me falta, mas assim o meu computador passaria a ser só meu visto que mais ninguém seria capaz de editar o que quer que fosse nele :p
Não tinhas de acabar no Arch, podias ter aprendido a sério no Mint e no OpenSUSE, se quisesses. Se o teu percurso funcionou para ti ainda bem, não estou a criticar, mas pode-se aprender em qualquer sistema. Por exemplo, falaste do debconf em Debian, mas se tivesses lido a documentação tinhas visto que o podias desligar, e mesmo sem desligar nunca nada te impediu de ir à configuração e alterar o que quiseres.
Podia, mas ter trabalho para intencionalmente desligar features que voltam a aparecer reinstalando... meh
Eu utilizo Arch porque gosto do bleeding edge e da filosofia KISS, não porque tiro prazer de marrar em configurações. É um efeito colateral, efeito esse que me faz aprender.
É uma questão pessoal. Se estivesse em Ubuntu provavelmente recorreria sempre à UI até aprender a utilizar (p.ex.) o apt, mas sabendo utiliza-lo nunca utilizo a UI.

Lá se vão os tempos áureos em que tinha infinita curiosidade e paciência para tweakar todos os cantos do sistema, meter um patchset no kernel, bootloader e bootsplash cheios da efeitos e manhas, até overrides de CSS tinha no tema do GTK.
Ficava com os olhos a brilhar quando via tudo bonito e só me apetecia exibir, mas chega a um ponto que só se quer que as coisas funcionem.
Tenho o bootloader todo rebentado, cheio de entradas, metade das quais já não existem. Não tenho splash, apenas o log a passar no ecrã, cheio de erros que tenho preguiça de corrigir (modulos que já não existem, configurações deprecated) porque não me ralo nem me afeta.
Acho que a única coisa que me dou ao trabalho de manter arranjado é mesmo o GNOME, mas o principal motivo é mesmo o Arc (tema GTK) ser mais compacto que o Adwaita, e as extensões que uso dão-me jeito.

Bem histórias de vida à parte, depende muito de como a pessoa está virada para a coisa. Se estiver curiosa e cheia de energia, acho que mesmo sem grandes limitações acaba por alinhar. Se já tiver perdido a cabeça para determinado tema, ou estiver a fazer forçosamente (contexto de aula ou local de trabalho) então sem forçar provavelmente recorre à via mais conveniente mesmo que não seja a melhor.

Ia responder a isto, mas tu próprio respondeste, isso pode-se fazer em qualquer distribuição. Há uns anos atrás o Red Hat instalava o ambiente gráfico por omissão, por isso é natural que tutoriais de CentOS tivessem GUI.
True. Lembro-me bem que quando era leigo gravei uns 7 CD's com o CentOS 5.qualquercoisa , e o default install mandava-me meter a maioria deles. Mas acho que também era uma checkbox para deixar de ter.

Se a interface tiver de facto vantagens, ainda bem que existe e que as pessoas a usam. Há montes de coisas que eu sei fazer mas gosto que haja uma interface para ser mais prático (gparted, configuração de VPN e wireless, etc).
[/QUOTE]
Pessoalmente acho que o gparted é um caso que a UI traz vantagens. Consegues na UI do gparted meter todas as opções necessárias a 99.99% dos casos, e lidar com particionamento não é algo que se faça todos os dias para valer a pena decorar.
Mas hipoteticamente falando, se alguém todos os dias formatasse N discos, todos de forma diferente (de forma a não permitir automação) o fdisk é umas 3-4x mais rápido sabendo os comandos e o disco que se quer formatar de antemão.
#lsblk
#fdisk /dev/sdX
o , n, p, 1, w
#mkfs.ext4 /dev/sda1
Não deixa de ser mais chato de fazer do que usar o gparted, mas não é questionável que é consideravelmente mais rápido e deixa aquele toque de l33t.

O wireless já é ao contrario. O tempo que se perde a procurar no meio de uma parede de texto para saber a rede que se quer, é sempre mais do que perder 5 segundos num applet.

Quanto ao VPN, só utilizei ainda OpenVPN e as UIs não tem de perto a configurabilidade que 10 linhas de configuração podem ter.

Tem que ser visto muito caso a caso. Tens razão em haverem UIs que melhoram incondicionalmente o workflow mesmo de powerusers, mas maior parte delas nem melhoram, e perde-se muita aprendizagem. Há coisas que foram destinadas a serem ocultadas dos utilizadores, mas não dos administradores.

Não ganhamos nada em guerrear
'Guerrear' é bom e pode trazer resultados dês de que feito com respeito.
Duas ideias que conflituosas podem ser debatidas perfeitamente dês de que não se ande a carregar bandeiras, seja irracionalmente teimoso, ou use argumentos falaciosos.
Um pode reconhecer o ponto de vista do outro, vice-versa, até mesmo ambos aperceberem-se que nenhum estava totalmente certo.

Sorry pelo bloco de texto, mas quando quando devo de dormir dá-me para escrever, e a escrita é como o código. Mesmo que muito dele seja inútil, se deu trabalho não se quer apagar :p
 
Não incluir na lista o Arch Linux descredibiliza este post. Para mim e mts o a melhor distro atm.
But but but... está lá!
Manjaro e Antergos são Arch, no caso do segundo, literalmente.
Isto é um guia para iniciantes, qual o propósito de falar de distribuições destinadas a utilizadores avançados?
Não falei de Gentoo, Slackware nem Linux from Scratch, mesmo que cada uma seja excelente nos seus propósitos.
Aliás, muito mais rapidamente recomendaria Debian a um novato do que Arch, e adivinha... também não está na lista.
Ultimamente tenho usado o Sabayon, para quem como eu, tem pouca experiência com o gentoo pode ser uma boa porta de entrada.
https://www.sabayon.org/
Continua a não ser algo recomendável a um utilizador de Windows ou OS X que queira migrar.
 
Muito obrigado por este guia!
Tenho tentado integrar-me com o Linux mas sempre sem sucesso, ora instalava ora arrependia-me e voltava ao Windows.
Agora já tenho uma noção do que é, tão boa noção que já nem me atrevo a dizer que vou instalar "o" Linux eheh.

Tenho experimentado sempre o Ubuntu mas pelo que leio o Mint é muito mais aconselhável a alguém que seja inexperiente, contudo prefiro o GUI do Ubuntu mas o meu favorito de todos é mesmo o Elementary, será que vale a pena? Uma vez que não é (ainda) tão estável como o Mint?

Eu uso bastante o meu portátil para visualizar filmes e para jogar, até que ponto poderei trocar por completo de sistemas? Para já uso o Ubuntu em dual-boot mas se utilizar apenas um(uma?) distro. não poderei ficar "apeado" com alguns jogos ou até mesmo software (Sony Vegas, CorelDraw, Photoshop, MEOMusic, Netflix-app) ?
 
Muito obrigado por este guia!
Tenho tentado integrar-me com o Linux mas sempre sem sucesso, ora instalava ora arrependia-me e voltava ao Windows.
Agora já tenho uma noção do que é, tão boa noção que já nem me atrevo a dizer que vou instalar "o" Linux eheh.

Tenho experimentado sempre o Ubuntu mas pelo que leio o Mint é muito mais aconselhável a alguém que seja inexperiente, contudo prefiro o GUI do Ubuntu mas o meu favorito de todos é mesmo o Elementary, será que vale a pena? Uma vez que não é (ainda) tão estável como o Mint?

Eu uso bastante o meu portátil para visualizar filmes e para jogar, até que ponto poderei trocar por completo de sistemas? Para já uso o Ubuntu em dual-boot mas se utilizar apenas um(uma?) distro. não poderei ficar "apeado" com alguns jogos ou até mesmo software (Sony Vegas, CorelDraw, Photoshop, MEOMusic, Netflix-app) ?

Para o que tu precisas o dual-boot é melhor se tens de usar photoshop e essas aplicações que escreves.
Quanto a jogos depende , no Linux tens jogos nativos (steam) , e wined (aplicados como no windows) estes wined para funcionarem é sempre uma "sorte" depende muito da gráfica e das componentes wine e depois tb tem a ver com a própria versão do wine numa pode-te funcionar um jogo o qual o mesmo numa versão wine posterior ou anterior pode já não funcionar para gerir versões wine tens programas como o crossover ou Playonlinux .


Eu tenho muitos jogos instalados no meu Flavitu desde nativos , a wined não os tenho contados agora mas entre todos seguramente tenho uns 60.

Tenho um Pentium IV a 3.3 GHZ, com 2.5 Ram e uma Gráfica pobre como o é a Nvidia FX5500.
Jogos wined → Quake 4, Nba Live 03, Fifa 2007 , Fifa world cup 2006, fifa 98, SpeedBall hd 2 , Rome total war + Barbarian Invasion, Medieval II total war, Flatout 1 e 2 , shadow grounds survivor, sudden strike 2, Blood bowl chaos edition, Fallout 1 2 e tactics, earth 2160, Painkiller, Panzer Corps, Panzer general todos, command and conquer 3, europa universalis 2, x3 reunion, dawn of war tenho o dark crusade o soulstorm o golgotha o storm vengeance , tenho tb o stronghold , Farao e cleopatra rainha do nilo , Knights of honor, shadow of chernobyl, mini motor racing EVO, 4x4 evolution , Far cry ( com esta ráfica deixou de funcionar mas andava bem) em ati fuciona bem.... tenho mais jogos mas não os tenho instalados por causa de espaço em disco .

Depois tenho nativos tb como Bluelibra, prey, steelstorm, anomaly warzone, dukenukem manhattan, guns gore cannoli etc...

Mais osdos repositórios que são nativos tb comoo warzone 2100 , Openarena, Seven Kingdoms, Zero Ballistics, Mega glest, 0AD ....

Enfim tenho para aqui tantos jogos que nem sei quantos são.

Atenção: são jogos todos antigos ou de baixos recursos devido à minha máquina que é pobre , em alguns jogos nota-se uma qualidade gráfica menor comparado com a execução do jogo num windows em algumas ocasiões não sendo a regra poe acontecer o contrário ou que um jogo wined te funcione no linux e quando o tentas usar no windows não funciona.
Depende muito do jogo que queres jogar e da máquina mas jogostanto wined como nativos são coisa que não falta para GNU/Linux. No entanto para usários menos entrados no tema GNU/Linux gaming e sem paciência para configurar coisas no sistema ou que gostem do modo preparado para uso que o windows oferece o melhor é usar o windows para jogar pois ainda hoje é uma melhor plataforma para tal provavelmente é o único campo onde ainda bate o GNU/Linux em tudo o resto acho que já perdeu.

Quanto às aplicações multimédia e imagem que queres usar tens alternativas no GNU/Linux resta usa-las se não quiseres é continuar com o Windows e pronto.

Podes tentar arranjar uma máquina mais barata ou menos para usar Linux , ou seja a minha sugestão seria tu usares o windws numa máquina que iria tê-lo só a ele e outra com Linux nesta com linux podes sobrecarregá-la mais que a windows para downs, gestão documental processamento video, jogos net etc .

Não existem distros perfeitas , o Mint tem mais usuários principalmente pelo lado Ubuntu users porque foram tomadas algumas decisões por parte da equipa Ubuntu que não agradaram a muitos usuários que passaram a usar o Mint já que era e é uma comunidade grande e parecida com uma união Debian já que tb oferecem um derivado puro de Debian.

É uma oferta diferente e muito boa o Mint isso não invalida que o Ubuntu tb seja bom e para estabelecermos diferenças mais que na gestão tenhamos que ir ás aparências no fundo existe um kernel e um geral de administração similar.
Tens distros muito boas como o slackware que é uma roca perfeita muito estável e bom , o Fedora que é tb muito bom, o Open Mandriva etc etc todas elas têm pontos bons e maus depende da função para um user o mais importante é ter um sistema de actualização talvez com com pacotes de instalação fácil sem compilação manual, ter alguma documentação de como fazer e finalmente perceber bem a oferta de distro no sentido máquina ou seja saber a tipologia de personalização do kernel face à arquitectura por exemplo um kernel com suporte a i486 ou x86 ou x86_64 ou 64.
O restpo depois fazes descobrindo por ti .
Uma coisa podes ter a certeza é muito mais eficiente um GNU/Linux que um Windows.

Força.
 
Boas

Bom tópico!
Tenho o ubuntu mas gostava de experimentar outra distro.
O Cublinux é aconselhável? Ou seja estável e user friendly?
Nunca ouvi falar. Regra geral distros desconhecidas são má ideia porque não tem programadores suficientes que as mantenham estáveis e atualizadas.

Qualquer coisa fora do top 50 do distrowatch é uma dorzinha. Mesmo as que entram muito rapido tendem a ser uma má ideia.
 
Muito obrigado por este guia!
Tenho tentado integrar-me com o Linux mas sempre sem sucesso, ora instalava ora arrependia-me e voltava ao Windows.
Agora já tenho uma noção do que é, tão boa noção que já nem me atrevo a dizer que vou instalar "o" Linux eheh.

Tenho experimentado sempre o Ubuntu mas pelo que leio o Mint é muito mais aconselhável a alguém que seja inexperiente, contudo prefiro o GUI do Ubuntu mas o meu favorito de todos é mesmo o Elementary, será que vale a pena? Uma vez que não é (ainda) tão estável como o Mint?

Eu uso bastante o meu portátil para visualizar filmes e para jogar, até que ponto poderei trocar por completo de sistemas? Para já uso o Ubuntu em dual-boot mas se utilizar apenas um(uma?) distro. não poderei ficar "apeado" com alguns jogos ou até mesmo software (Sony Vegas, CorelDraw, Photoshop, MEOMusic, Netflix-app) ?
Theres no shame in dual booting. Deixa-te estar assim. Com calma vai percebendo melhor o que queres e pode ser que encontres alternativas a ese software todo. Ou não.
Foca-te é em usares linux o mais que possas. Faz m,**a é recomeça. Vais ver que vais ter um gozo tremendo.
Mantém é o windows super minimal e básico (;
Ânimo¡
Abc
 
Há muita diferença entre ElementaryOS e Mint ?
em termos de base do sistema operativo, NÃO! têm ambos a mesma base (menos quando uses as versões mint debian).
de resto a única coisa que difere entre ambos são as interfaces gráficas: um usa o Pantheon o outro usa o Cinnamon.
vê no tubas reviews de ambos (elementary os loki é a versão mais recente) e decide-te. podes fazer ainda outra coisa que é instalares as duas distros e veres com qual te sentes melhor, ou com qual engraças mais.
cumps
 
em termos de base do sistema operativo, NÃO! têm ambos a mesma base (menos quando uses as versões mint debian).
Para o user ter feito aquela pergunta, a resposta é claramente "SIM!". São um mundo diferente para alguém que se introduza.

Basicamente aquela parte chata que não é suposto 90% das pessoas alguma vez verem, é muito, muito, parecida; igual até na maior parte das coisas.

Em termos de interface gráfica não podiam ser mais diferentes. Ambos adequados a iniciantes, conceitos opostos.
O elementary é pela elegância e simplicidade, o mint pela funcionalidade, modularidade e amigabilidade para ajustar ao utilizador.
É difícil de explicar, tens mesmo que experimentar e/ou ver vídeos.

PS: O instalador do Elementary está a demorar uma eternidade quando carregas em "seguinte" com o "fazer download de atualizações durante a instalação", é normal. Eles haverão de corrigir isso, mas caso instales não fiques a pensar que aquilo morreu, ou não seleciones essa opção de todo.
 
Pessoal, preciso de ajuda. O meu portátil não gosta do Ubuntu 16.04, está sempre a crashar. Meti o Elementary Freya e como tinha como base o 14.04 correu sem problemas, agora fiz o update para o Loki e voltaram os crashes.

Eu estou à procura de uma distribuição Linux, não muito complicada ou confusa que não tenha como base o Ubuntu. Que aconselham?
 
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