Multiplataforma Resident Evil 7 (Capcom)

... fica ainda a faltar uma plataforma (Xbox One) ... e falamos de um mero demo :facepalm:

Isto merece voto com a carteira. Gosto muito de RE, mas tendo em conta as mudanças na jogabilidade e esta atitude de exclusividade de um demo sou bem capaz de deixar passar este sétimo capítulo (por muito bom que aparente ser a nível de ambiente).

Injustiçado não diria. Mas under-rated concordaria. Apesar do jogo não ter a essência dos jogos antigos (já o 4 não tinha ao contrário do que muitos diziam), foi um bom jogo e uma experiência em co-op muito boa e divertida.

O tão aclamado e adorado RE4 ainda no primeiro terço do jogo (dividindo em 3 partes: aldeia, castelo e ilha) já é um jogo muito mais virado para a acção que para o Survival Horror. O RE5 que é uma clara evolução do RE4 em todos os níveis (jogabilidade, gráficos e audio) é tipicamente "odiado" (e ainda trouxe o tal Coop que me transportou para os velhos tempos a jogar Streets Of Rage com o meu vizinho, lol).

Atenção, adoro o RE4 como adoro o RE5.

Criticaram imenso o sistema de pontaria do jogo, mas para mim foi melhor que o sistema do 6. A cena de meterem o laser com crosshair é inútil, no entanto, no Revelations metem só o crosshair como deveria ter sido no 6. Para melhorar um pouco dava para meter só o laser mas andar e apontar com um laser não dava muito jeito também. Por isso, falando por mim, preferia bem mais o sistema do RE5/4.

Ainda não joguei o 6. Embora ter melhorado um pouco a jogar Shooters com comando (obrigado Uncharted), a verdade é que foi muito graças aos Tank Controls (que adoro ao contrário da grande maioria) que consegui desfrutar do RE4 e 5 (GameCube e Xbox 360).

Quando o RE6 adoptou o Walk&Shoot foi um duro golpe para mim. Comprei recentemente o 4, 5 e 6 para a Xbox One com a intenção de o passar finalmente, mas também já sei para o que vou.

Quanto à jogabilidade do 4 e 5, para mim estavam no ponto.

A história do 5, além de não ter sido nada de extraordinário, conseguiu ser melhor que a do 6. A do 6 foi pegar na primeira trilogia e mudar a cidade e o nome do vírus.

A cena de ter várias campanhas não foi nada bom. A do Leon ainda é comestível, mas as outras deixam a desejar e então a do Chris é a pior de todas. Quiseram fazer daquilo um shooter e falha dois aspectos principais nesse tipo de jogo: a pontaria como já falei e o sistema de cover.

Terei que ver, mas quanto à história a do RE5 estava porreira (ao nível do RE4) - não era para ganhar nenhum Óscar obviamente. O interesse e curiosidade vinham sempre sendo mantidos a cada capítulo e depois o aparecimento do Wesker (com aquela Voice Act) e uma visita às origens da Umbrella foram muito bons para manter o interesse vivo.

Outra coisa que preferi muito mais no 5: sistema de co-op em SP. Tudo bem que Sheeva curava sempre e gastava algumas balas em exagero, mas para mim ter que gerir inventário (balas, sangue e até mesmo espaço) com o parceiro IA dava muito mais pica ao jogo. No 6 a parceira levava sempre no pêlo, nunca morria e tinha balas infinitas, a meu ver tirou muito a pica ao jogo.

Muita gente tinha stresses com a Sheva mas ela comigo sempre foi uma menina bem comportada :D

(e olha que passei o jogo 8 vezes - tal como o RE4 - sim ... adoro os jogos a esse ponto)

E por fim, gráficos. Incrível como um jogo de 2009 conseguiu ter melhores gráficos que um que saiu 3 anos depois. O RE6 está carregado de texturas em baixa definição, até dava dó.

Sim, sem dúvidas. Na altura o RE5 deixou-me de queixo caído e ainda hoje dá mesmo gosto apreciar esse aspecto do jogo. Não só a qualidade dos gráficos, mas do jogo como um todo (claramente um AAA da Capcom).

Ah! E os QTE. Por momentos parecia que o RE6 parecia um Heavy Rain ou Until Dawn.

Também não gostei muito deles no RE5, mas o meu problema com eles começou logo no RE4 no combate de facas com o Krauser. Frustrante querer apreciar toda aquela Cinematic mas ter que estar sempre atento aos Inputs ... pior, havia lá uma parte que na minha opinião precisava de um Check Point para não ter que andar sempre a repetir.
 
Última edição:
Ficou bem pior com o RE6.

Eu já o disse mil vezes, e vou para a cova a dizer o mesmo: o RE5 é dos jogos mais injustiçados que conheço.

P.S: Adoro a voz do Wesker no RE5, era capaz de o estar sempre a ouvir falar :D

Eu também gosto muito do RE5, por acaso. Só tenho pena de ser mau para jogar sozinho devido à IA, mas em co-op é bestial!

Também gosto da voz do Wesker, e do próprio actor D. C. Douglas. Ele foi muito criticado no Umbrella Chronicles, mas no RE5 o pessoal rendeu-se ao talento do homem.
 
É bom, mas quantos meses depois?

(atenção, eu tenho PS4 por isso não fui impedido de jogar a Demo ... apenas não concordo com este tipo de comportamento da Indústria que na minha opinião, na situação actual, estão apenas a contribuir para um monopólio forçado e injustificado)
 
Concordo @Rexobias... Uma coisa é umas skins, ou uma treta qualquer timed exclusive... Agora jogos(ou demo como é o caso deste) completos com exclusivo temporário é abominável... É uma das razões porque apesar de gostar tanto do Tomb Raider ainda não comprei o mais recente, agora também só o compro quando estiver quase dado.
 
Mas esse caso, embora tenha sido uma atitude nojenta por parte da MS, ocorreu em benefício não da consola líder do mercado (um pouco como quando o RE4 foi Timed Exclusive da GameCube durante bastante/demasiado tempo).

Neste caso (na Capcom ainda posso adicionar os SFV e SF VS. Capcom), e em outros (sim Square, estou a olhar para ti também com os rumores da exclusividade da Collection do FF, Remasters dos Kingdom Hearts e afins) estão a beneficiar quem já é líder isolado e a contribuir para um cenário monopolista que em nada beneficia ninguém.

Pior que tudo isso, falamos do raio de uma Demo.
 
@Rexobias Com esse comentário sobre o TR, tu basicamente estás a dizer "exclusivos temporários third party são maus, mas escapam se não forem para o líder no mercado". Isso não faz sentido. Pouco importa se a exclusividade é ou não para o líder do mercado, porque o resultado é o mesmo. Os únicos prejudicados são os jogadores (que só têm uma plataforma).

Quanto ao segundo parágrafo, há uma grande diferença entre bloquear o acesso de um jogo a determinada plataforma e financiar o desenvolvimento de um jogo. SFV enquadra-se nesta segunda opção (já é mais que sabido que o Ono não tinha o financiamento desejado por parte da Capcom e que o jogo só daqui a um par de anos estaria pronto; a Sony entrou com o dinheiro).

Por fim, já te disse noutro tópico e volto a repetir. Não há espaço para jogos japoneses nas consolas da Microsoft, especialmente RPGs ou jogos de nicho. Muitos dos jogos japoneses não chegam à Xbox One porque as editoras não vêm mercado suficiente para compensar o desenvolvimento e distribuição de uma versão Xbox.

Pior que tudo isso, falamos do raio de uma Demo.

Não. Pior era se a exclusividade fosse do jogo e tivesse a durante um ano tipo o Dead Rising 4.
 
Já sabia que alguém ia interpretar um "exclusivos temporários third party são maus, mas escapam se não forem para o líder no mercado" do meu texto. Normal, devia ter-me explicado melhor ;)

Claro que é mau em ambos os casos (aliás, eu desde sempre que acho exclusividades 3rd Party, em plataformas semelhantes, um absurdo), agora parece-me melhor contribuir para um equilíbrio que contribuir para um monopólio ... Para a próxima tentarei ser mais claro.

Quanto ao caso do SFV foi falha minha, e enquadra-se no mesmo ponto que os Dead Rising (o 3 penso foi publicado pela MS, e acredito que no 4 tenham sido dadas contrapartidas no mesmo sentido).

Relativamente aos jogos Japoneses e Xbox, tal como te respondi no outro tópico (o do Kingdom Hearts) quem define se uma consola é ou não talhada para jogos Japoneses ou qualquer outro género são os Devs e as suas escolhas, não as consolas. As consolas não têm género, preferências ou personalidade, são meramente Hardware disponível para compra (que no caso da PS4 e Xbox One até são bastante semelhantes entre si) com tipos de Input bastante semelhantes.

Se todos os jogos de um dado género são apenas e só lançados na plataforma A, as pessoas que desejam jogar esses géneros compram a plataforma A e ignoram a B. Se de repente lanças um desses jogos na B, obviamente que os clientes da A que entretanto já resolveram o seu problema não vão comprar a B. Sobram os curiosos e mais ou outro que pela razão X, Y ou Z tinha a B e não a A.

Para alterar a situação, ou seja, para conseguirem vender de forma mais satisfatória certos géneros na consola B necessitam de primeiro descentralizar a Fanbase da outra plataforma, não necessariamente com exclusividades mas com multi-plataformas. Isso é um processo que demorará anos, mas se nunca for feito estão directamente a alimentar o bicho papão que os impede de lançar jogos na consola B.

Se me disseres que actualmente a PS4 é mais talhada para títulos de VR é uma verdade absoluta (não existe Hardware para o género na Xbox One). Agora, dizer que a consola X, Y ou Z é mais talhada para jogos do género X, Y ou Z é uma falsidade construída em cima de um pressuposto virtual criado pela Industria. Podes ter melhores vendas num lado que no outro, não vou negar, mas devido ao facto de teres o público-alvo centralizado num único lado (devido a pressuposto virtual criado pela Industria), não porque a Xbox não encaixa com jogos Japoneses.

Por essa ordem de ideias os FF numerados nunca tinham saído das consolas da Nintendo.

Estou convencido que o nosso ponto de discórdia encontra-se mais numa questão de Português ;)

O que eu sei é que temos duas consolas muito semelhantes (até a nível de arquitectura) e continuamos com as mesmas políticas de exclusividades 3rd Party que em nada beneficiam os jogadores. Neste caso específico a novidade é que a exclusividade foi ao ponto de chegar ao Demo (inicialmente apenas para quem subscrevia o serviço pago da PSN).
 
Rexobias, como é que correu a tentativa por parte da MS de atrair jogos japoneses para as suas consolas? Como é que foram as vendas do Blue Dragon, Last Odyssey, Tales of Vesperia e outros jogos do género? Não muito bem, tendo em conta que não tiveram sequelas ou tiveram mas noutras plataformas.

A Xbox não tem, nunca teve e, arrisco até a dizer que nunca será apelativa para jogos japoneses, independentemente do orçamento. Deixa-me dar-te um exemplo recente e concreto. Cerca de 80% das vendas do FFXV no UK foram para a versão PS4. Estamos a falar de um dos mercados mais importantes da Xbox One e de um Final Fantasy numerado. Certamente que noutros mercados a diferença até foi maior. O que te leva a crer que o resultado iria ser melhor num jogo japones menos conhecido ou mesmo de nicho?

Não se trata de uma escolha dos developers ou das editoras só porque sim; não se trata de intolerância para com a MS e muito menos de algo forçado pela industria. Pelo contrário. Trata-se de algo palpável. Trata-se de vendas e de um mercado inexistente, provado inúmeras vezes ao longo dos anos e ao longo das gerações.

As consolas não têm género, preferências ou personalidade, são meramente Hardware disponível para compra[...]

Mas os users têm. E em três gerações de consolas Xbox, foi demonstrado que o publico não está para aí virado. Os JRPGs ou jogos de nicho lançados nas plataformas Xbox não tiveram particularmente grande sucesso.

Não podes dizer que um jogo japones tem o mesmo potencial na Xbox One que tem na PS4, quando ao longo das gerações tal nunca aconteceu. Se realmente há mercado para esse tipo de jogos, porque é que a MS nunca mais investiu neles? Pois.

Por essa ordem de ideias os FF numerados nunca tinham saído das consolas da Nintendo.

Curioso que digas isso. FFVII estava planeado inicialmente para a SNES, mas não foi devido à insistência da Nintendo em utilizar cartuchos. A Square Soft virou então a atenção para a PlayStation porque utilizava CD.

Quanto ao Resident Evil 7, embora não goste deste tipo de práticas, trata-se apenas de uma demo. Pior seria se fosse o jogo completo, e se fosse o jogo completo apenas porque existe "história entre a série e a plataforma".
 
Rexobias, como é que correu a tentativa por parte da MS de atrair jogos japoneses para as suas consolas? Como é que foram as vendas do Blue Dragon, Last Odyssey, Tales of Vesperia e outros jogos do género? Não muito bem, tendo em conta que não tiveram sequelas ou tiveram mas noutras plataformas.

Porque tal como referi antes tinhas toda a Fanbase presente em outro local já a contar com o "ovo no cu da galinha", daí ter referido que uma descentralização leva tempo a ser conseguida, não é lançar esporadicamente 2 ou 3 jogos e esperar que pegue logo à primeira.

Curiosamente tenho dois amigos que adoram JRPG's e compraram a PS3 no lançamento devido à expectativa que tinham relativamente ao género formada e cimentada com a PS2 tendo nunca considerado a compra da Xbox 360 ... e não seriam 2 ou 3 jogos a mudar essa vontade.

Imagina a franchise XPTO com 3 sequelas a ser lançada exclusivamente na PS5 e PS6 reunindo uma Fanbase do XPTO. Lanço o 5º capítulo da saga na Xbox Three já no 3º ano de vida da geração em questão.

Questão: 3 anos antes, onde estaria a Fanbase da franchise XPTO presente com a expectativa do 5º capítulo?

Tales of Symphonia é um jogaço e um dos meus JRPG's favoritos. Vendeu bem? Teria vendido melhor se tivesse sido lançado na PS2? É exactamente a mesma problemática ...

A Xbox não tem, nunca teve e, arrisco até a dizer que nunca será apelativa para jogos japoneses, independentemente do orçamento. Deixa-me dar-te um exemplo recente e concreto. Cerca de 80% das vendas do FFXV no UK foram para a versão PS4. Estamos a falar de um dos mercados mais importantes da Xbox One e de um Final Fantasy numerado. Certamente que noutros mercados a diferença até foi maior. O que te leva a crer que o resultado iria ser melhor num jogo japones menos conhecido ou mesmo de nicho?

Relativamente à primeira frase, isso seria válido se estivéssemos a falar de um único mercado e se quem gostasse de jogar JRPG's e outros géneros tipicamente Japoneses vivesse em exclusivo no Japão. Não, estamos a falar de um mercado global onde tens fans deste tipo de jogos nos 4 cantos do mundo.

Eu não sou Japonês, não vivo no Japão, e no entanto adoro e compro os chamados Jogos Japoneses.

Quanto às estatísticas vamos ter algumas coisas em conta. Para começar estamos com 3/4 anos de vida das consolas da actual geração, e nesse período de tempo a Sony já assegurou uma posição de liderança onde para uma Xbox One tens duas PS4. Logo aqui temos uma percepção que um resultado de um maior número de vendas da versão PS4 iria acontecer naturalmente.

Depois, vamos ter em conta outros factores, nomeadamente as expectativas e as diferenças entre as versões. Sabemos de ante-mão que a Fanbase já tinha a expectativa de contar certamente com o próximo FF nas consolas da Sony (o mesmo é válido para outro título/franchise exclusivo nos tempos da PS2), ou seja, além de teres mais PS4 (logo um maior número de potenciais clientes) tinhas também a Fanbase "reunida" numa plataforma com a expectativa de um FF e/ou outra Franchise (um Kingdom Hearts por exemplo). Sim, desde o FFXIII que tínhamos um FF numerado multi-plataforma, mas para quem tinha a expectativa de jogar um próximo FF via maior segurança na PS4, logo iria optar pela mesma.

Adicionalmente tens os casos de clientes, como eu, que têm ambas as consolas. Sabendo das diferenças entre as versões (resolução e aquela famosa desfocagem na versão Xbox) essas pessoas iam optar pela versão PS4 (eu fiz isso, mesmo com os problemas de espaço em disco que tenho na PS4 e não tenho na One). Já no XIII tomei a mesma opção devido às vantagens técnicas da versão PS3.

Com tudo isto somado, o normal seria que a versão PS4 vendesse e venda mais. O anormal seria o contrário.

Comparar directamente as vendas de ambas as versões não dá para fazer grandes reflexões quando ambas não têm os mesmos pontos de partida nem estão na mesma posição ... e isto acontece não porque a Xbox não foi construída a pensar em jogos Japoneses (estes que eu saiba são construídos nos mesmos IDEs e afins que os outros jogos, assim como usam algoritmos semelhantes), mas porque a Indústria implementou essa ideia com anos e anos de práticas nesse sentido que centralizaram a Fanbase de um dado género de jogos numa plataforma. Alterar isto levará anos!

Não se trata de uma escolha dos developers ou das editoras só porque sim; não se trata de intolerância para com a MS e muito menos de algo forçado pela industria. Pelo contrário. Trata-se de algo palpável. Trata-se de vendas e de um mercado inexistente, provado inúmeras vezes ao longo dos anos e ao longo das gerações.

Mas os users têm. E em três gerações de consolas Xbox, foi demonstrado que o publico não está para aí virado. Os JRPGs ou jogos de nicho lançados nas plataformas Xbox não tiveram particularmente grande sucesso.

Situação essa que foi assim gerada pelos Devs, foi uma escolha dos Developers.

Dizeres-me que uma consola tem características únicas que faz dela a única ou melhor opção para um tipo de jogos (como os jogos VR na PS4, os RTS em PC por causa do rato, etc.) é algo normal, agora dizeres-me que uma consola é mais ou menos talhada para certos tipos de jogos quando a nível de funcionalidades são semelhantes, o tipo de Input é semelhante, tudo nelas é semelhante não me parece normal.

Aquilo que pode fazer a PS4 mais apetecível para jogos JRPGs e afins são ideias estabelecidas pela Indústria ao lançar continuadamente jogos desse género num lado e não nos outros.

Não podes dizer que um jogo japones tem o mesmo potencial na Xbox One que tem na PS4, quando ao longo das gerações tal nunca aconteceu. Se realmente há mercado para esse tipo de jogos, porque é que a MS nunca mais investiu neles? Pois.

Tinham exactamente o mesmo potencial se ambas partissem do mesmo ponto de partida porque não há nada de diferente na PS4 que a faça mais consola para qualquer género de jogos (excepto VR) que a Xbox One. Com as coisas estabelecidas como estão, sim é complicado combater contra isso, ainda mais quando tens opções ridículas e incompreensíveis como por exemplo lançar um Kingdom Hearts III em ambas as plataformas mas lançar apenas o Remaster dos capítulos anteriores numa delas.

Já sabemos muito bem como vão ser os números de vendas do KHIII em ambas as plataformas, certo?! (isto é, se existir versão para a One - faria mais sentido não existir)

Já agora, o que poderia a MS fazer para que certas franchises marcassem presentes na plataforma?! Disponibiliza o Hardware (com a mesma arquitectura da rival), e os DevKits, é total opção da Indústria desenvolver ou não para a plataforma.

Para títulos puramente 3rd Party não há muito que possa ser feito. Pagar?! Provavelmente ficariam mal vistos pelos jogadores ... e os outros aproveitariam isso para capitalizar ainda mais o #4theplayers como fizeram no lançamento das actuais consolas (passar a mensagem de que nós estamos com vocês e os outros contra vocês).

Curioso que digas isso. FFVII estava planeado inicialmente para a SNES, mas não foi devido à insistência da Nintendo em utilizar cartuchos. A Square Soft virou então a atenção para a PlayStation porque utilizava CD.

Certo, mas o que eu queria dizer é que tinhas a Fanbase da Franchise centralizada nas plataformas de uma marca, depois houve a necessidade de a descentralizar devido às diferentes capacidades das plataformas. Curiosamente, uma diferença fracturante como essa da SNES/N64 VS FFVII não existe no caso da PS4 VS Xbox One.

Quanto ao Resident Evil 7, embora não goste deste tipo de práticas, trata-se apenas de uma demo. Pior seria se fosse o jogo completo, e se fosse o jogo completo apenas porque existe "história entre a série e a plataforma".

Sempre eram mais coerentes para te ser sincero. Não estou amuar tipo os putos "Ah e tal, agora já não quero", mas uma exclusividade de meses de uma mera Demo é algo surreal na minha opinião. Existe sempre a opção de votar com a carteira (o que em princípio farei), mas ambos sabemos que isso é remar contra a maré (tal como os DLC's, Season Passes, Skins exclusivas, e outras tretas que só servem para fragmentar obras que deviam ser digeridas como um todo para toda a gente independentemente da plataforma que escolhe para se entreter).

Mais uma vez, eu acho que a nossa discórdia reside no Português e em pormenores.

Se me disseres que a Xbox One é menos talhada para jogos Japoneses que a PS4, irei discordar sempre. Se me disseres que o mercado foi e é moldado para que os jogos Japoneses vendam mais na PS4 que na Xbox One, aí concordo a 100%.
 
Última edição:
Quanto às estatísticas vamos ter algumas coisas em conta. Para começar estamos com 3/4 anos de vida das consolas da actual geração, e nesse período de tempo a Sony já assegurou uma posição de liderança onde para uma Xbox One tens duas PS4. Logo aqui temos uma percepção que um resultado de um maior número de vendas da versão PS4 iria acontecer naturalmente.

Aquilo que não estás a compreender é que não é um problema especifico da Xbox One, mas sim da plataforma Xbox. Mas olhemos então para o Final Fantasy XIII. A versão PS3 vendeu o dobro da versão Xbox 360 nos US. A versão FF XIII-2 vendeu globalmente 4 vezes mais que a versão Xbox 360.

Certo, mas o que eu queria dizer é que tinhas a Fanbase da Franchise centralizada nas plataformas de uma marca, depois houve a necessidade de a descentralizar devido às diferentes capacidades das plataformas. Curiosamente, uma diferença fracturante como essa da SNES/N64 VS FFVII não existe no caso da PS4 VS Xbox One.

Ou seja, estás a dar-me razão. A franchise Final Fantasy teve sucesso quando transitou da Nintendo para a PlayStation, significando que o mercado para este tipo de jogos existia na consola da Sony. Tendo em conta o que se sabe hoje das vendas de FFXIII e FFXV, consegues dizer o mesmo em relação à Xbox? A resposta é a mesma em relação à geração anterior.

Se os jogos japoneses são lançados numa consola Xbox e vendem consideravelmente menos que a versão PlayStation, não se pode dizer que a Xbox tem o mesmo espaço para este tipo de jogos que a PlayStation.

Se me disseres que a Xbox One é menos talhada para jogos Japoneses que a PS4, irei discordar sempre. Se me disseres que o mercado foi e é moldado para que os jogos Japoneses vendam mais na PS4 que na Xbox One, aí concordo a 100%.

A questão é que não se trata especificamente da Xbox One, mas sim da plataforma Xbox; de três gerações de consolas da Microsoft. Sempre existiram tentativas de lançar jogos deste género na Xbox, mas nenhuma vingou em termos de vendas. A culpa é de "um mercado moldado" ou é simplesmente porque a userbase nunca se interessou por esse tipo de jogos?

A plataforma PlayStation sempre promoveu uma maior variedade, enquanto que a plataforma Xbox desde o inicio promoveu os blockbusters e sempre teve uma visão mais ocidental. Isso ainda hoje prevalece, até com jogos ocidentais que não têm o número de vendas esperado (não recebem segunda oportunidade). Essa percepção não foi imposta pelos developers, mas sim pela própria Microsoft.

Já agora, o que poderia a MS fazer para que certas franchises marcassem presentes na plataforma?!

Para começar, a Microsoft podia e devia encarar as suas consolas como um produto global em vez de pensar exclusivamente nos mercados US e UK.

Depois, promover a sua consola no Japão. Neste momento, a Microsoft vendeu até à data apenas 70.000 consolas Xbox One no Japão. Enquanto a Xbox vender mal no Japão, vai ser extremamente difícil captar o interesse dos developers japoneses, e como tal, vai ficar limitada a IPs financiados tipo Recore ou Scalebound, e a grandes IPs third party tipo Final Fantasy e Resident Evil. Tudo o resto intermédio fica de fora.

E por fim, ter noção de que é um compromisso a longo prazo e que irá levar anos, talvez até uma geração inteira, a mudar a mentalidade da user base e dos developers. A Microsoft começou esse processo nos primeiros anos da Xbox 360 (Blue Dragon, Lost Odyssey, Tales of Vesperia, The Last Remnant, Infinite Undiscovery, Star Ocen 4, etc), e se tivesse continuado a insistir, a situação actual poderia ser melhor.

Sempre eram mais coerentes para te ser sincero. Não estou amuar tipo os putos "Ah e tal, agora já não quero", mas uma exclusividade de meses de uma mera Demo é algo surreal na minha opinião.

Existiu tanta coisa pior ao longo da geração, mas uma demo é a gota de água? DLCs exclusivos para o FIFA, DLCs exclusivos para o Batman AK, DLCs temporários para o Destiny, DLCs temporários para o Division, DLCs temporários para o COD (primeiro na Xbox e agora na PS), exclusividade temporária do ROTTR, exclusividade temporária do DR4, etc.

Eu percebo e apoio as criticas a este tipo de coisa. O que não percebo é haver tanta indignação para com uma demo, mas depois no que realmente afecta os jogadores, poucos são os que reclamam.
 
Back
Topo