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Espera, deste 6/10 ao jogo, dizes que é uma seca mas estás a recomendar que a malta saque? Só por estar free?

Tantos jogos de jeito por aí e ainda se jogam estas merd@s recicladas.
 
Espera, deste 6/10 ao jogo, dizes que é uma seca mas estás a recomendar que a malta saque? Só por estar free?

Tantos jogos de jeito por aí e ainda se jogam estas merd@s recicladas.

Sim, não é por não me ter agradado a mim que não possa agradar alguém, e visto estar free (plus) acho que não custa nada digo eu.
 
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BlazBlue: Cross Tag Battle - 8.5/10

"Destinos cruzados!"

Versão testada: Playstation 4 Pro

Apesar da série BlazBlue não ser propriamente conhecida em Portugal, é uma série que já tem quase 10 anos, e é também uma série desenvolvida pela Arc System Works, a mesma produtora que nos trouxe o excelente Dragon Ball FighterZ, mas também séries como o Persona 4 Arena e Under Night In-Birth. Algum membro da ASW teve a ideia de colocar as séries BlazBlue, Persona 4 Arena, Under Night In-Birth e a estreante RWBY, juntamente com os combates 2 vs 2, tudo no mesmo saco. E o resultado foi este: BlazBlue: Cross Tag Battle.

Uma voz estranha e misteriosa decidiu misturar, através do Phantom Field, quatro mundos num só e esses membros de cada mundo foram convocados sem aviso prévio. Cada grupo foi aconselhado, pela tal voz misteriosa, a manter a sua Keystone e tirar as Keystones dos outros grupos se quiserem regressar ao seu mundo. E apesar da história ser apenas razoável, tem sempre um ou outro momento hilariante (embora sejam simples) e, felizmente, ao contrário do que acontecia no Chronicles do Under Night In-Birth Exe:Late[st] e no modo história do Persona 4 Arena Ultimax por exemplo, que no qual tinham diálogos exageradamente longos, neste BlazBlue: Cross Tag Battle os diálogos são curtos. Dos quatros episódios, o episódio BlazBlue é ligeiramente diferente dos outros três, uma vez que tem caminhos para levar a um final diferente, dependendo das respostas que damos às personagens.

Para quem vem do BlazBlue, digo-vos que em termos de jogabilidade é exactamente a mesma. Se vieram do Persona 4 Arena ou do Under Night In-Birth Exe:Late[st], tiveram umas pequenas modificações aqui e acolá, já para não falar que a jogabilidade está mais simples. Uma vez que isso iria dar imenso trabalho e exigir demasiado tempo de desenvolvimento, o estilo visual 2.5D do Guilty Gear Revelator e do Dragon Ball FighterZ foi deixada de lado neste BlazBlue Cross Tag Battle. Contudo, tal como no Under Night In-Birth Exe:Late[st], continuam muito bons e continua a ser delicioso ver cada frame de cada personagem, estando ela em movimento ou simplesmente na sua pose de combate. As lutas são mais ou menos como no Dragon Ball FighterZ, só que em vez de serem 3 vs 3, são 2 vs 2. Isto significa que durante os combates, o jogador pode fazer combos mais simples apenas com uma personagem ou combos mais difíceis com as duas personagens. Independentemente disso, e apesar haver uma ou outra personagem ligeiramente mais forte que o desejado, quanto mais o tempo passa, mais aprecio a jogabilidade deste jogo.

Temos 20 personagens disponíveis (22 se estivermos a contar com a Blake e a Yang, que são DLCs grátis), entre as quais Ragna the Bloodedge, Jin Kisaragi e Rachel Alucard de BlazBlue, Yu, Yosuke e Chie de Persona 4 Arena, Hyde, Linne e Gordeau de Under Night In-Birth e Ruby, Weiss e Blake de RWBY. No entanto, e este é um dos principais pontos negativos do jogo, a Arc System Works deixou personagens como o Platinum the Trinity, Jubei, Hakumen, Kanji Tatsumi, Orie, Aegis e Naoto Shirogane como DLCs sem necessidade nenhuma. Isto apesar de terem posto o DLC Pack 1 (Platinum, Orie e o Kanji) como grátis durante duas semanas após o lançamento. Já para falar que esses mesmos lutadores são oponentes no modo história.

Estão sentir familiarizados com o menu lobby do Dragon Ball FighterZ ou do Guilty Gear Revelator? Então, vão se sentir em casa em BlazBlue: Cross Tag Battle, já que o menu lobby é praticamente idêntico, o que é bastante agradável. Nesse mesmo menu podemos, por exemplo, ir à loja comprar Avatars, Icons e Plates, entre outras coisas. Em termos de modos, temos três no online: Casual Matches, Ranked Matches e Room matches, sendo que nos Casual e nos Ranked Matches somos levados para um menu lobby diferente, no qual podemos ver quem está a combater, quem está à espera de uma batalha. Por vezes, também podemos ver as conexões de cada um, assim como podemos comunicar com os jogadores com emotes, autocolantes e mensagens. Em termos de Lag, não tive razões de queixa, pois basta apenas estar atento à conexão do oponente. Nas Room matches podemos procurar ou criar o tipo de sala, Match/ Spectate Room ou Free-for-All, assim como colocar o limite de capacidade (2-8 jogadores) e de conectividade (do 0 até às 4 barras), entre outras opções. Não há private matches e não há forma de convidar os nossos amigos, sendo a alternativa criar Room matches com palavra-passe. O resultado é parecido, mas não tão prático.

Para além do Episode Mode, temos vários modos offline habituais, desde o V.S. Mode, Tactics e o Training, mas por mais estranho que pareça, o jogo não tem o Arcade mode. A banda sonora de cada personagem já conhecida está incluída no pacote, o que para mim é muito bom. Se juntarmos a banda sonora principal do jogo e as músicas da Ruby, Weiss, Blake e da Yang, então podem retirar as minhas palavras “muito bom” e ponham a palavra “excelente”. Se o BlazBlue Cross Tag Battle não tivesse levado com os DLC’s muito antes do lançamento, certamente seria um jogo de luta quase perfeito. Tirando isso, é impossível de não gostar do BlazBlue: Cross Tag Battle.

Veredito: Se retirarmos o facto do jogo ter DLC's antes do lançamento, BlazBlue Cross Tag Battle é um excelente jogo de luta e é completamente recomendado para os fãs do género.
 
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Gof Of War PS4 - 9.5/10

Mas que obra prima este jogo. Logo no início somos brindados com um detalhe gráfico que, honestamente, se não é o melhor que a PS4 tem, está lá com os grandes (U4 e Horizon). O novo sistema de combate é espetacular e oferece imensa variedade de como lidar com os inimigos, e a história principal ( e as mini-histórias do nosso amigo Mimir) são a cereja no topo do bolo.

Este jogo tem tudo para ser GOTY: gameplay, gráficos, história, até comédia (que acaba por ser ainda mais engraçada uma vez que o protagonista principal está para tudo menos brincadeiras).

A única coisa que não gostei no jogo, foi algumas quebras abruptas de momentum do jogo: num jogo onde o combate é frenético e as transições para cutscenes são muito suaves, carregar cristais lentamente( podiam deixar correr) e as animações de tirar algo dos baús podiam ser um pouco mais rápidas para manter o ritmo. Claro que isto são desculpas que nada me impedem de recomendar a 100% este jogo a qualquer um. :)
 
Também terminei, dou-lhe um 9/10, grande jogo, podia ter um pacing um pouco melhor talvez na segunda metade do jogo, que me pareceu ligeiramente menos conseguida que a primeira.

Mas é de facto do melhor que se viu nesta geração.
 
God Of War - PS4

Que jogo este. Confesso que não esperava de todo que me fosse surpreender como aconteceu. A série sempre teve jogos bons, mas a fórmula já havia dado o que tinha a dar, tanto que nem cheguei a jogar o Ascension, que apesar de competente me parecia já ter esgotado o que eu queria do Kratos.
Após a revelação do reboot na E3, fiquei como alguns a pensar numa coisa do género do Tomb Raider, especialmente quando vi aqueles números "mágicos" de xp. Tinha despertado a curiosidade, mas foi até ver um trailer do sistema de combate que decidi que queria jogar a esta nova ideia. Sintetizando, não desaponta, e eleva a série a um patamar a que a escala do bigger and bigger dos jogos anteriores nunca iriam conseguir, isto pegando no exemplo dado pelo Barlog, em que tudo tinha que ser sempre mais épico e maior que o jogo anterior. Isto não deixa de acontecer aqui, em parte, mas o foco cirúrgico nas personagens aliado a uma apresentação irrepreensível, torna este jogo numa coisa fora de série. Demoramos a chegar aqui, mas bolas se não valeu a pena.

Confesso que ao primeiro foi muito estranho ver o Kratos, o personagem frio, rude, destrutivo a tentar passar a ideia do que quer que fosse a que ele chama de educação/ideal para um filho. Ao primeiro a relação entre os dois é exatamente essa, fria, irritante, frustrante,(BOY!) mas tal como um pai a educar um filho nos dias de hoje, se estamos a lá a insistir é porque nos importamos, por mais chato, aborrecido e not cool que isso possa parecer. A relação vai-se construindo e apesar do BOY não deixar de estar presente, as emoções e descobertas que vêm ao de cima acabam por os fortalecer. Já a sequência final é um último suspiro, um "conseguimos...". Caramba Barlog tinhas mesmo que acabar o jogo assim, pensava que já te tinhas deixado disto lol. É caso para dizer, cá estamos outra vez nisto, como é?

Deixando a parte da história e evolução das personagens para quem o for jogar o combate é muito competente, coisa que julgava ser complicado, sobretudo devido à perspetiva que escolheram. Combina muito bem um sistema de controlo mais simples, com menos ataques mas mais eficazes, sobretudo com a arma principal, o machado. É curioso como depois de todos os melhoramentos que podemos fazer nesta arma, é o aspeto mais nu e cru com que começamos o jogo que prefiro, o de um homem do mato, em refúgio, com o seu "cajado". Há umas quantas surpresas no que toca a arsenal, mas destaco sobretudo as habilidades que podemos fazer, que tornam mais variados os combos, sobretudo com a possibilidade de atirar e chamar de volta o machado, que está implementada de forma perfeita.
Gostaria de ter, no entanto, um dodge mais eficaz, não ter que equipar uma runa em específico para sentir que realmente me estou a desviar de um ataque. Existem também alguns ataques, sobretudo com os inimigos mais difíceis, nas áreas opcionais, que têm um tracking e previsão de ataques um tanto manhosos. Gostaria também de um leque mais diverso de bosses, sobretudo devido à abundância de trolls lá pelo sítio.

Aliado a isto temos mundo nórdico gigante para explorar, cheio de segredos, surpresas, com um toque de design à Dark Souls 1, com caminhos e partes que se ligam constantemente, que resultam muito bem, apesar de serem, pelo menos algumas partes, mais dedicadas à "escolha de níveis". A exploração é recompensada não só por itens, mas também com áreas novas.

Por fim um pequena nota sobre o aspeto técnico que é excelente. Texturas, personagens, vozes, áudio, enfim. As animações merecem especial destaque, até durante o uso das nossas habilidades com as armas temos uma expressão facial que mostra o AAAARRRGHHHHHHHHH portentoso do Kratos, que só dá mais intensidade à coisa. É um festim de partículas, parecia por vezes aquele primeiro demo do UE4, em que vemos uma quantidade absurda de partículas que seria o motor da nova, atual, geração. Desde o mais fantástico, até às florestas e montanhas repletas de neve, é ridículo a atenção ao detalhe do estúdio.

Agora parece é que vamos ter que esperar mais uns anos pela sequela, e pelo que nos mostrou o final do jogo, parece que valerá a pena, considerando o build up massivo que é feito durante todo o jogo.

Ah e já me esquecia, não se esqueçam de jogar isto.
 
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Wolfenstein: The New Order 9/10

Vi-me ‘obrigado’ a adquirir este jogo pois comprei o 2 e não fazia sentido jogar sem perceber a história. Não me arrependi nada, comprei o Double Pack com a expansão e valeu cada cêntimo. Antes de comprar pesquisei sobre várias opiniões e não percebo o porquê de tanto hate a esta série, principalmente a estes dois, talvez seja pelo facto de não ter online?
É um jogo com pouca dificuldade, ideal para descontrair e matar uns quantos nazis, é interessante perceber a história que no final de contas trata-se de um ‘e se a WW2 tivesse acabado de outra maneira”. As personagens, a história, os bosses, as armas, tudo junto dá um jogo para passar umas horas a jogar e quem gosta de FPS aconselho vivamente.
Convém referir no entanto algumas falhas gráficas, o facto de as cutscenes não serem com os mesmos gráficos com que jogamos, mas para mim o que conta é a jogabilidade e isso está muito bom até.

SR81h0k

Wolfenstein: The Old Blood 7/10

Expansão com gráficos e jogabilidade muito idêntica ao jogo principal, é um prólogo ao jogo principal pelo que aconselho vivamente a jogar para fazer a ponte entre o primeiro e o Wolfenstein 2. Gostei da história, mas não tanto como do anterior, talvez por ser bem mais pequeno. Neste jogos temos a oportunidade de fazer o que já se torna habitual neste tipo de jogos, melhor do que matar nazis, só matando
nazis zombies!
Contras: Jogo Curto e sem evolução relativamente ao jogo principal
 
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Unravel Two - 10/10 (PS4)

Desde que foi anunciado que a vontade do jogar era enorme, e esta semana lá o comprei e em 2 dias passei-o e foi excelente! Novamente a Coldwood fez um excelente jogo, com uma atmosfera excelente, boa OST e claro uma personagem principal super adorável, Yarny.

Unravel Two, trouxe imensas novidades e novas features sendo uma dela, COOP. Embora tenha COOP não temos necessariamente de jogar alguém para completar o jogo, mesmo sozinho joga-se e controla-se bem os dois Yarnys. Ao longo da historia vamos ter alguns puzzles onde temos que usar ambos os Yarnys, do género colocar ambos em 2 plataformas diferentes, ou usar um dos Yarnys para dar balanço ao outro para subir para um sitio mais alto. Unravel Two, tem agora um sistema de ajudas que caso estejam presos num certo puzzle carregando no R1 o jogo dá umas dicas como o resolver, caso queiram podem desligar isso nas opções.

Graficamente o jogo esta lindo, alias muito melhor que o primeiro, e o mesmo se pode dizer para a OST (a do ultimo nivel é qualquer coisa).

Além da historia principal que dura em media 5-6h dependendo do tempo que demoram a resolver os puzzles, temos ainda sub-níveis para completar, que como recompensa dão umas cores, parte do corpo para modificar o Yarny.

Sem duvida que adorei o jogo, não tenho nada de negativo apontar e recomendo vivamente o jogo!
 
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NieR: Automata
8/10

Acabo este jogo com um misto de opiniões. Tanto se falou sobre este jogo, e eu joguei a demo, e lá decidi comprar. Não comprei quando saiu mas sempre ficou na minha wish list.
Lá comecei o jogo, e ao início era a parte da demo que tanto tinha gostado... Depois disso o jogo parece que é totalmente diferente. Só aí criou logo impacto porque estava à espera de algo diferente.

A história do jogo resume-se ao seguinte. A terra foi invadida por umas máquinas que mataram a espécie humana, os que sobrevivera fugiram para a Lua. Os humanos criaram uns Androids e enviaram para a terra para combater essas máquinas, dando o nome de YoRHa ao grupo de Androids.
Inicialmente começa-se o jogo com o Android 2B, uma rapariga que digamos tem belos atributos e usa roupa muito reduzida, onde tem a missão de combater as tais máquinas. Na sua missão vai ter a companhia de outro Android, neste caso o 9S. Sendo Androids eles não têm sentimentos, supostamente, mas não é o que se passa entre 2B 2 9S.

O jogo é muito bom, é um RPG bem diferente dos que conheço, com um open world um pouco limitado. O combate do jogo é um hack n slash, que funciona muito bem mas torna-se repetitivo ao fim de umas horas.
O bom do jogo é que há certas partes em que estamos a jogar em 3D normal de um TPS e depois passamos para um side scroll ou até com apenas vista de cima. Isto foi das coisas que mais gostei no jogo.
Agora, um RPG que se preze tem sempre a parte da costumização da personagem, mas como aqui estamos a falar de Androids e estando num futuro muito longínquo, eles usam uns chips. E o que são os chips? Os chips resumem-se a ter várias utilidades, uns dão mais HP, outros dão mais XP quando derrotamos inimigos, outros dão mais defesa, alguns regeneram vida, outros dão X % de vida quando damos dano a um inimigo, outros até usam para sermos mais rápido a desviar dos inimigos... Etc. Os chips dão para evoluir, por exemplo têm vários níveis, Nível 1, Nível 2, Nível 3... E para os evoluir basta fazer fuse entre eles. Por exemplo, tendo dois chips de nível 1 que dão mais defesa, ao fazer fuse dos dois ficamos com um de Nível 2. Para ter um de Nível 3 é necessário ter dois de Nível 2.
As armas, temos Espadas, Lanças ou até Espadas bem maiores conhecidas como Long Swords. Com a 2B dá para ter duas equipadas ao mesmo tempo, mas como o jogo permite ter outro loadout de armas podemos equipar duas num loadout e outras duas noutro loaout e mudar o loadout é muito fácil porque basta clicar no D-Pad para cima.
Connosco também anda sempre um Pod que é um robot que nos dá assistência com tiros e ataques especiais que se podem comprar em alguns vendedores.

No mundo de NieR nunca estamos sozinhos, pelo mundo fora vamos encontrando outros Androids mortos que são de outros jogadores, e temos duas opções. Uma é rezar nos corpos deles e receber alguns bónus durante uns segundos ou então reanimar esses Androids e eles durante uns minutos vão lutar ao nosso lado contra os inimigos.
Não pensem que o jogo é difícil, eu joguei em normal e no meu save com 36 horas de jogo apenas morri 1 vez e porque cai numa falésia que nem sabia como ia lá ter. De resto, nunca mais morri.
Devo dizer que quando se morre o nosso corpo fica lá durante umas horas e os chips que tinhamos equipados ficam lá até os irmos buscar novamente. Se não formos, o corpo desaparece e perdemos os chips que tinhamos lá.
Já agora, se jogarem no easy, e eu fui experimentar isso, existem chips que fazem tudo por nós, disparam, combatem, usam medic kits, e até saltam e esquivam-se dos inimigos. Eu experimentei e até pousei o comando no sofá e aquilo fazia tudo por mim em frente a uns 40 inimigos!

Quanto ao jogo em si, sobre finais e isso. Sempre me falaram que o jogo tem vários finais. Não é bem assim como dizem. Para já vou falar um pouco sem spoilers, depois vou criar um spoiler!
O jogo para chegar mesmo ao final dele temos de jogar com três personagens diferentes, mas não pensem que as podem escolher logo quando querem. O jogo segue uma ordem, e quando pensam que acabaram o jogo não o acabaram, vão ter acesso a outra personagem. Ao seguirem essa ordem é que vão terminar o jogo e aí sim, no final mesmo é que têm dois finais mas aí só vocês podem decidir.
É que eu tinha lido que o jogo tinha supostamente três Playthroughs, e não. O jogo tem apenas uma playthrough mas com personagens diferentes. Agora o jogo tem é supostamente 26 finais que são as letras do alfabeto todas, mas são finais um pouco absurdos.

Agora para quem acabou o jogo ou para quem quiser perceber melhor o que digo mas não se importa com spoilers.
O jogo tem 3 personagens diferentes. 2B, 9S e A2. Quando acabamos a parte da 2B jogamos com o 9S que andou com ela o jogo todo, só que desta vez jogamos com ele e algumas cutscenes são diferentes, e a jogabilidade é um pouco diferente. Depois de acabar a parte com o 9S, que é a mesma da 2B é que começamos com a A2 mas isto é uma continuação, ou seja, com a 2B e 9S não terminamos o jogo. O jogo só termina com a A2 e aí sim é que temos dois finais, ou com o 9S ou com a A2.

Agora é assim. Eu podia muito bem dar um 9/10 a este jogo, mas não o vou fazer pelo seguinte. Ao início e quando estava na primeira parte do jogo estava a gostar imenso, apesar do jogo ter algumas quebras estava a gostar. Só que quando se pega na outra personagem (não vou dizer quem por spoilers) o jogo é mais dos mesmo, só muda o modo de combate. Para quem gosta de Space Invaders vai gostar imenso de jogar assim, mas para mim foi alta seca. Dava para derrotar os inimigos com combate hack n slash, mas essa personagem o poder dela é o hack só que eu achei mesmo alta seca, e a juntar a isso a história era a mesma!
Agora, depois dessa personagem aí sim, o jogo fica mesmo muito bom e já segue outro curso.
Outra coisa que não gostei foi o facto do fast travel só ficar disponível muito mais lá para a frente do jogo.
Foi só por isso que dei 8/10 ao jogo, porque durante essa altura o jogo ficou secante.

Fora isto, recomendo o jogo a qualquer pessoa, mesmo quem não goste de RPGs. Mas atenção que este jogo vai fazer com que puxem um bocado pela cabeça.
 
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NieR: Automata
8/10

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Excelente análise, invejo o jeito para escrita sede alguns users do fórum.
Concordo que o 9S é o mais chato de se jogar, vale principalmente por se descobrir mais alguma sobre os robôs.

Já vi que fizeste a platina, o que neste é bem simples. No entanto se todos os jogos tivessem a opção de compra de troféus, as platinas ficavam banalizadas.
 
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Excelente análise, invejo o jeito para escrita sede alguns users do fórum.
Concordo que o 9S é o mais chato de se jogar, vale principalmente por se descobrir alguma da mente(que se partia do princípio que não tivessem) das máquinas.

Já vi que fizeste a platina, o que neste é bem simples. No entanto se todos os jogos tivessem a opção de compra de troféus, as platinas ficavam banalizadas.
Obrigado.
Depende do jogo. Imagina o Uncharted, tens os troféus de passar em todas as dificuldades. Se não fizessem stack e passasses o jogo em Normal, Hard e Esmagador no fim devia ficar disponível para comprares o resto dos troféus. Já que passaste o jogo três vezes era um prémio.
 
Eu comprei uma GTX 1080 em Novembro 2017, não tinha nenhum jogo na steam, agora tenho uns 60 jogos todos AAA, nem sei o que jogo...

Assim de repente, serie Tomb Raider, Tekken 7, Marvel vs Capcom Infinitive, Mortal Kombat 10 xl, Street Fighter 5, e colection, Sonics, Dark Souls III, serie Walking Dead, serie Batman, Worms, Nights Bioshock 3, Dishonored 2, Bayonetta, Witcher III, Metal Gear, Final Fantasy, Resident Evil, Vanquish etc...

Pá, foi as promos de Verão da steam... alguns com 75, 80% de desconto (agora só compro jogos em Dezembro)...

Mas estou curioso para jogar o Hellblade, ganhou um prémio Bafta e parece um hack and slash com uma personagem feminina e gráficos top. Fizeram captura de movimentos de uma culturista... :)

HellbladeGame-Win64-Shipping-2017-08-09-00-42-00-750.jpg


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O melhor jogo da Ninja Theory, autores do Enslaved e do reboot do Devil May Cry...

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Eu comprei uma GTX 1080 em Novembro 2017, não tinha nenhum jogo na steam, agora tenho uns 60 jogos todos AAA, nem sei o que jogo...

Assim de repente, serie Tomb Raider, Tekken 7, Marvel vs Capcom Infinitive, Mortal Kombat 10 xl, Street Fighter 5, e colection, Sonics, Dark Souls III, serie Walking Dead, serie Batman, Worms, Nights Bioshock 3, Dishonored 2, Bayonetta, Witcher III, Metal Gear, Final Fantasy, Resident Evil, Vanquish etc...

Pá, foi as promos de Verão da steam... alguns com 75, 80% de desconto (agora só compro jogos em Dezembro)...

Mas estou curioso para jogar o Hellblade, ganhou um prémio Bafta e parece um hack and slash com uma personagem feminina e gráficos top. Fizeram captura de movimentos de uma culturista... :)

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O Hellblade é um grande jogo mas não é um Hack and Slash.
Parece-me que tens jogos em demasia, quando comprei a PS4 também exagerei, já a tenho há 3 anos e ainda não joguei alguns jogos que comprei nessa altura. Com o tempo fiquei vacinado com as promoções, ou se compra para jogar de imediato ou quase, pois com o tempo as promoções serão sempre melhores. Um jogo comprado agora em promoção daqui a uns meses terá esse preço como normal.
 
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