Partilha O último jogo

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God Of War (2018) - 10/10 (PS4)

Oh yeah, foi uma jornada incrível! Santa Monica estas de parabéns por esta obra prima! O jogo levou grandes mudanças, desde o sistema de combate, crafting, quest mas na minha opinião foi uma mudança positiva. O sistema de combate é simples mas bom.

Além da boa historia que o jogo contem, tem uma lore bastante atractiva e ainda temos a historia do Mimir (HEAD SHUT UP). Em suma é um jogo perfeito e prepara-se para para umas boas horas de acção e comédia entre Kratos e Atreus!

Não te esqueças de regressar a casa no fim do jogo :)
 
Cuphead - Xbox One

Estava um pouco receoso por causa disto ser basicamente ser um jogo de bosses, mas olhando para trás não havia motivo de preocupação, dado que isto consegue ser um bom platformer mais um excelente shooter.
Não há maneira de fugir dos visuais disto, que são não só únicos, como fora de série. Captam de forma exemplar a época que reproduzem. Isto aliado ao coro que temos logo no ecrã principal dão de imediato um tom classy que fica de imediato na memória.

O jogo em si é basicamente um boss rush. Existem os mais variados, desde aspeto e gimmicks, e felizmente conseguem ser bastante diferentes, incluindo mesmo secções de side scroller no ar. Os controlos são muito muito bons, respondem de forma exemplar, o que neste tipo de jogos de reação mais imediata é essencial. É possível mapear os botões a nosso gosto, o que convém fazer pelo menos no botão da troca de armas se não estou enganado.

Como já suspeitava um pouco os níveis mais tradicionais são um pouco mais "despidos", sendo basicamente run n' gun. Têm alguns aspetos interessantes, nomeadamente os inimigos, mas acabam por ser apenas os níveis de transição, sendo aqueles em que se apanham as moedas de troca por outras habilidades.

Uma vez terminado é desbloqueado outra dificuldade, que torna os bosses mais rápidos e mistura algum do seu moveset, não tendo, julgo eu, algum ataque diferente. Variam na velocidade de execução e trazem para as fases mais iniciais ataques normalmente feitos nas finais, tornando a coisa diferente o suficiente. Dificuldade não falta, por isso preparem-se perder alguns cabelos.

Resumindo, grande jogo que aqui está com um aspeto brutal, diferente, e acima de tudo com grande qualidade. Comprem.
 
Bully - Canis Canem Edit (PS4) - 6.5/10

Aproveitei uma promoção recente para comprar este clássico da PS2 que sempre quis jogar, por ter ouvido falar tão bem já à tanto tempo.

No entanto não fiquei muito impressionado, e não foi por ser um jogo datado (recentemente até terminei o Vice City e gostei muito). As questões técnicas já estava à espera, o jogo é que é pouco interessante. A história é razoável, mas achei os personagens pouco interessantes, demasiado esterotipados até para um jogo da Rockstar. Ainda assim, o pior de tudo foi mesmo o facto de as missões serem demasiado curtas, demasiado fáceis, e pouco variadas.

Esperava mais, mas também não foi tempo perdido, foi meh...
 
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Sushi Striker: The Way of Sushido - 7/10 (Nintendo Switch)

Bem quando o jogo foi anunciado fiquei com um hype enorme e nas primeiras horas esse hype manteve-se mas passado um tempo comecei ficar super aborrecido devido ao gameplay que muito ou pouco nada muda. Sushi Striker: The Way of Sushido é um action-puzzle com um gameplay bastante frenético em que objectivo é juntar o maior numero de pratos de sushi.

Ao longo do jogo vamos enfrentando vários inimigos em que objectivo deles é roubar todo o sushi para eles, e sendo bastante honesto o plot é meio parvo mas ao mesmo tempo divertido, temos cut scenes que estão cheias de comédias e até da sensação que estamos a ver um anime.

O gameplay do jogo é bastante simples, juntamos o maior numero de pratos de sushi que vão fazendo um combo que depois atiramos ao enimigo para lhe retirar HP, além de juntarmos pratos temos alguns poderes que ajudam também a retirar hp a ele como por exemplo, pratos que fazem mais X dano porque estão electrificados ou temos poderes de suporte que quando usamos podemos restaurar o nosso hp. Mas lá esta o gameplay não passa disto e foi o que me fez ficar aborrecido.

Durante as varias missões (ainda são bastante e temos no total 4 mundos para "explorar") vamos tendo sub-missões para ter algo para fazer post game, algumas são um pouco mais complicadas mas fazem-se bem (eu diria que tenho volta de 80% completo).

Caso queriam tem opção de usar o touch da Switch (btw o jogo também foi lançado na 3DS) o que recomendo imenso, usar o analógico para controlar a cursor não é lá grande coisa.

No geral é um jogo decente que recomendo se apanharem a um preço decente, e tem um demo disponível na eShop.
 
Journey (PS4) - 8/10 :

Bela experiência que facilmente se acaba de uma só vez devido à curta duração. Já estava para jogar há muito tempo e valeu bem a pena as 2 horas dispensadas.

Heavy Rain (PS4) 6.5/10 :

(alguns spoilers abaixo)

Como já tinha dito no tópico do mesmo, era um jogo que estava na minha bucket list há muito tempo. Gostei de o jogar, uma experiência diferente do que estou habituado e que embora não tenha a melhor jogabilidade do mundo, é precisamente pelas mecânicas usadas que a intensidade às vezes é amplificada. A influência de algumas decisões na história também está relativamente bem conseguida e o twist final é bem-vindo... se pensarmos no mesmo apenas como o twist.

A verdade é que após ter 24H para pensar melhor no assunto e ler um pouco, é inexplicável a quantidade de plot-holes e outros problemas que a história do jogo tem. Aquela que é provavelmente a melhor personagem do jogo é também uma mentira completa. Há imensos factores que nunca poderiam/seriam ignorados numa história de mistério/detectives que fosse realmente boa. Como grande parte destes problemas estão mascarados durante o jogo ou, noutros casos, só se confirmam como erros crassos no final, durante a jornada é mais complicado fazer este tipo de reflexão.

Em tom de conclusão, recomendo o jogo a quem nunca tenha jogado e tenha curiosidade, como eu, neste tipo de mecânica e até na história. São 10H bem passadas - apenas não esperem no final colocarem o jogo num panteão. Diria mais, preparem-se para se sentir desiludidos.
 
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Ori and The Blind Forest (PC) -9.5/10

Mas que jogo fenomenal! Este jogo conjuga uma excelente e variada gameplay de metroidvania com uma história simples mas que nos é transmitida maioritariamente através de cutscenes poderosas. Os gráficos e a soundtrack são a cereja no topo do bolo. Um must-play para qualquer um!
 
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Ori and The Blind Forest (PC) -9.5/10

Mas que jogo fenomenal! Este jogo conjuga uma excelente e variada gameplay de metroidvania com uma história simples mas que nos é transmitida maioritariamente através de cutscenes poderosas. Os gráficos e a soundtrack são a cereja no topo do bolo. Um must-play para qualquer um!

Para o ano já temos o novo!!

#hype
 
Journey (PS4) - 8/10 :

Bela experiência que facilmente se acaba de uma só vez devido à curta duração. Já estava para jogar há muito tempo e valeu bem a pena as 2 horas dispensadas.

Heavy Rain (PS4) 6.5/10 :

(alguns spoilers abaixo)

Como já tinha dito no tópico do mesmo, era um jogo que estava na minha bucket list há muito tempo. Gostei de o jogar, uma experiência diferente do que estou habituado e que embora não tenha a melhor jogabilidade do mundo, é precisamente pelas mecânicas usadas que a intensidade às vezes é amplificada. A influência de algumas decisões na história também está relativamente bem conseguida e o twist final é bem-vindo... se pensarmos no mesmo apenas como o twist.

A verdade é que após ter 24H para pensar melhor no assunto e ler um pouco, é inexplicável a quantidade de plot-holes e outros problemas que a história do jogo tem. Aquela que é provavelmente a melhor personagem do jogo é também uma mentira completa. Há imensos factores que nunca poderiam/seriam ignorados numa história de mistério/detectives que fosse realmente boa. Como grande parte destes problemas estão mascarados durante o jogo ou, noutros casos, só se confirmam como erros crassos no final, durante a jornada é mais complicado fazer este tipo de reflexão.

Em tom de conclusão, recomendo o jogo a quem nunca tenha jogado e tenha curiosidade, como eu, neste tipo de mecânica e até na história. São 10H bem passadas - apenas não esperem no final colocarem o jogo num panteão. Diria mais, preparem-se para se sentir desiludidos.

É um pouco off-topic falando do Heavy Rain sendo que apenas o joguei na altura que saiu ñ fiquei com essa sensação(de o jogo estar tão mau como o pintas) tanto que falo sempre nele quando recomendo certo tipo de jogos a alguém, quanto a pormenores em si acho que o pessoal vê CSI a mais o jogo tb têm a sua dose de fantasia e sinceramente tendo em conta os anos que saiu considero que esteja acima da média acho que o atributo para quem queira jogar este jogo seja a paciência..., requer alguma pois o jogo têm o seu ritmo e estar a enchê-lo de pormenores ou focar-se demasiado em certas personagens iria tornar o jogo aborrecido o que ele já é para muitas das pessoas que não estão habituadas a experimentar algo diferente. Esta é a opinião que guardo se voltasse a jogar provavelmente poderia ter outra.

A minha nota seria um confortável 7.5/8.
 
Última edição:
É um pouco off-topic falando do Heavy Rain sendo que apenas o joguei na altura que saiu ñ fiquei com essa sensação(de o jogo estar tão mau como o pintas) tanto que falo sempre nele quando recomendo certo tipo de jogos a alguém, quanto a pormenores em si acho que o pessoal vê CSI a mais o jogo tb têm a sua dose de fantasia e sinceramente tendo em conta os anos que saiu considero que esteja acima da média acho que o atributo para quem queira jogar este jogo seja a paciência..., requer alguma pois o jogo têm o seu ritmo e estar a enchê-lo de pormenores ou focar-se demasiado em certas personagens iria tornar o jogo aborrecido o que ele já é para muitas das pessoas que não estão habituadas a experimentar algo diferente. Esta é a opinião que guardo se voltasse a jogar provavelmente poderia ter outra.

A minha nota seria um confortável 7.5/8.

Atenção que eu dei um 6.5. Para mim um 6.5 é um jogo que vale a pena jogar, tal como eu expliquei no post (o meu 6.5 provavelmente equivale a um 7.5 ou até 8 para a maioria dos reviewers).

Em spoiler uma pequena explicação do que eu quis dizer em relação à história:

O Scott Shelby enquanto está supostamente a tentar investigar o crime do qual ele é o próprio assassino, nunca tem um pensamento sobre isto. Está constantemente a pensar como se fosse mesmo um investigador, algo que nós sabemos porque temos acesso aos seus pensamentos. Isto faz 0 sentido e não é de todo como um serial killer agiria.

Depois tens questões como os origamis que aparecem nas mãos do Ethan, o facto do psicólogo dar pistas enormes que poderiam apontar na direcção dele e isso é mais ou menos ignorado, as motivações que não fazem qualquer sentido da parte do polícia local que está no caso com o Jayden... há inúmeras pormenores como este que no fundo são plotholes e nada mais que isso.

Mas para mim a chave é mesmo a questão do Shelby ser o killer. É impossível não me sentir minimamente enganado tendo em conta a forma como a narrativa se desenrola e o facto de que passamos o jogo todo a ter acesso aos seus pensamentos.
 
Atenção que eu dei um 6.5. Para mim um 6.5 é um jogo que vale a pena jogar, tal como eu expliquei no post (o meu 6.5 provavelmente equivale a um 7.5 ou até 8 para a maioria dos reviewers).

Em spoiler uma pequena explicação do que eu quis dizer em relação à história:

O Scott Shelby enquanto está supostamente a tentar investigar o crime do qual ele é o próprio assassino, nunca tem um pensamento sobre isto. Está constantemente a pensar como se fosse mesmo um investigador, algo que nós sabemos porque temos acesso aos seus pensamentos. Isto faz 0 sentido e não é de todo como um serial killer agiria.

Depois tens questões como os origamis que aparecem nas mãos do Ethan, o facto do psicólogo dar pistas enormes que poderiam apontar na direcção dele e isso é mais ou menos ignorado, as motivações que não fazem qualquer sentido da parte do polícia local que está no caso com o Jayden... há inúmeras pormenores como este que no fundo são plotholes e nada mais que isso.

Mas para mim a chave é mesmo a questão do Shelby ser o killer. É impossível não me sentir minimamente enganado tendo em conta a forma como a narrativa se desenrola e o facto de que passamos o jogo todo a ter acesso aos seus pensamentos.
Pois 6,5 devia ser considerado uma nota positiva o problema é que actualmente os reviewers usam só 2% da escalada, um jogo de 70% já é olhado com desconfiança com 75% já é bom com 80% é óptimo.
 
Pois 6,5 devia ser considerado uma nota positiva o problema é que actualmente os reviewers usam só 2% da escalada, um jogo de 70% já é olhado com desconfiança com 75% já é bom com 80% é óptimo.

Diria que isto é um problema de sempre, mas sim. Não é só dos jogos, é de tudo. Como hoteleiro, salvo raras excepções, não aconselho ninguém a pôr os pés num hotel com menos de 7.5 na booking por ex (menos de 8 caso seja um 4/5 estrelas). Filmes abaixo de 6, a não ser casos muito específicos, geralmente também são objectivamente maus. Música idem aspas apesar da sua maior subjectividade. Tripadvisors e zomatos são a epitome desta condição humana.

Desculpem o pequeno desabafo e off-topic.
 
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Mega Man X Legacy Collection - 8.5/10

Duas Mega colecções de uma das franquias mais conhecidas da Capcom

Versão testada: PlayStation 4 Pro

A série Mega Man, conhecido como Rocketman no Japão, é uma marca icónica dos anos 80 tal como o Pac-Man, Frogger, Q*Bert ou o Arkanoid, e é quase tão velho como a série Street Fighter, também da Capcom. No seguimento daquilo que fez em Street Fighter 30th Anniversary, a editora japonesa decidiu dar o mesmo tratamento à franquia Mega Man, fazendo duas colecções da série X.

Cada colecção ficou 4 jogos da série X; a colecção 1 ficou o Mega Man X, X2, X3 e o X4, enquanto que a colecção 2 ficou com o X5, X6, X7 e o X8. Apesar de eu não ter grande experiência na série, percebo o porquê de Mega Man ser amado por milhões de pessoas. É daqueles jogos de antigamente em que mostra o porquê dos jogos nostálgicos serem divertidos mas difíceis, o que para mim é satisfatório.

Visualmente são fieis aos originais que passaram na SNES, Sega Saturn, PS1, PS2 e no PC, e oferecem a possibilidade de alterar o tamanho da imagem, seja para 4:3 ou preencher a totalidade do ecrã. Sendo eu um retro gamer dos anos 90, preferencialmente opto sempre pelo formato 4:3. Aqueles que quiserem, também têm à disposição alguns tipos de filtro diferentes, que suavizam os gráficos ou que emulam um monitor CRT.

A Capcom tomou a grande decisão de colocar um Museu nas colecções que certamente farão as delícias dos fãs, pois estão completamente recheados de informação relacionada com a série Mega Man X. Desde informações sobre as personagens de cada jogo, ilustrações, bandas sonoras, figuras de acção e trailers dos jogos (em japonês ou em Inglês), incluindo até cutscenes (anime) originalmente realizados no jogo Maverick Hunter X. Não deixo de admitir que a Capcom esteve de parabéns neste aspecto.

Em ambas as colecções, temos um modo chamado Mega Man X Challenge em que no qual temos de defrontar dois bosses aos mesmo tempo, seja qual for o boss da série X. Um exemplo disso é o Chill Penguin (Mega Man X) com o Frost Walrus (Mega Man X4). Em qualquer jogo, se o jogador sentir dificuldades em progredir, pode alterar a dificuldade para o Rookie Hunter Mode.

Mas não posso deixar de mencionar uma estranha omissão. Não percebo o porquê de a Capcom não ter colocado o Mega Man X: Command Mission nestas colecções para as tornar ainda mais apelativas e completas. Apesar disso e mesmo que o X6, X7 e o X8 não pareçam grande coisa comparativamente com os restantes títulos, no geral, acabaram por ser duas colecções agradáveis e divertidas e de certeza que os fãs da icónica série Mega Man irão irão ficar muito satisfeitos com o resultado final.

Em suma, duas boas colecções para os fãs da série Mega Man, que acaba por servir como aperitivo para Mega Man 11.
 
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Draw a Stickman: EPIC 2 - 6/10 (Nintendo Switch)

Bem houve grandes mudanças em relação ao primeiro desde boss, coleccionáveis, armas/poderes e no geral foi uma boa experiência decente. Caso tenham filhos/irmãos pequenos é um bom jogo para eles visto que não é nada difícil.
 
Mas não posso deixar de mencionar uma estranha omissão. Não percebo o porquê de a Capcom não ter colocado o Mega Man X: Command Mission nestas colecções para as tornar ainda mais apelativas e completas.

Porque esta colecção reúne jogos de plataformas e o Command Mission é um RPG por turnos. Faria mais sentido incluir os Xtreme, mas como são todos spin-offs da série principal até se percebe porque não os incluíram.

E o X8 é um bom jogo ok? :P
 


Fe (PC) - 9/10

Fe é um jogo da linha EA Originals, em que a grande produtora apoia pequenos projetos (foi lançado até agora Unravel 1 e 2 e o A Way Out, a que se junta agora Fe). Quando foi apresentado inicialmente, este não me atraiu logo de início, e não me senti impelido a experimentá-lo logo quando foi lançado. Oh, como estava enganado, ao duvidar da sua qualidade.

Fe é um jogo singular que mistura vários géneros e que tem uma arte própria. Neste jogo controlamos um pequeno ser (parecido com uma raposa) que tem que libertar a floresta de criaturas malévolas (silent ones). Todo o processo de interação acontece através dos sons e da comunicação que deve ser feita com os seres que habituam aquela terra mágica. Ao longo do jogo vamos ganhando novas habilidades que permitem aceder a locais anteriormente inacessíveis (um pouco ao estilo de um metroidvania) para ir apanhando colecionáveis que nos permitem adquirir novos poderes (o último é épico!). O ambiente do jogo é simplesmente espetacular, com uma envolvência e musicalidade muito própria e que merece todo o apreço. Este é um jogo que deve ser jogado com headphones pois a envolvência é maior e as interações mais eficazes. Aliás, a OST deste jogo é excelente.

Em termos de duração, devo ter demorado umas 11 horas e mesmo assim ainda tenho colecionáveis por apanhar. A história principal, deve andar pelas 6 horas. Mas, com a exploração a durabilidade aumenta bastante.

A crítica negativa que faço centra-se mais no facto de, ao início, somos lançados neste estranho universo sem grandes dicas ou ajuda para perceber o que fazer e para onde ir. Tem que explorar, explorar muito. Passada a fase inicial, o jogo começa efetivamente a fazer todo o sentido e é importante passar a fase de estranheza inicial, pois vamos ser mais tarde muitíssimo bem recompensados por momentos de jogabilidade e envolvência absolutamente mágicos.
Este jogo junta-se ao meu restrito leque de jogos recentes pelos quais tenho grande estima por trazerem algo diferente em termos de narrativa e envolvência - Rime; Ori and The Blind Forest; Hellblade; Inside ou Last Day of June, são peças únicas de grande valor no universo dos videojogos onde a criatividade ganha asas.

Este é um grande jogo que pode passar despercebido pela comunidade, mas que vale a pena, pois somos recompensados com um jogo original, criativo e poderoso.

Recomendadíssimo!

Uma das músicas que mais apreciei e que se junta à minha vasta coleção de OST´s de videojogos que me acompanha nas deslocações de carro

 
Estive a jogar um pouco do Madden 19.

Joguei um pouco do H2H, um pouco do Franchise mode e do LongShot.

Em relação ao Longshot, este é um verdadeiro downgrade!
Não querendo ser spoiler, nesta nova versão a personagem principal é o Colt Cruise.
É uma história com cerca de 3h e meia mais virada para o sentimentalismo.
Quanto ao gameplay, resume-se apenas fazer alguns touchdowns e jogar um pouco na defesa. Nada de exercicios especificos como aconteceu no primeiro.

A minha opinião pessoal é que podem jogar o do ano passado que está no EA Access que é +/- a mesma coisa...
 
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Nioh
9/10

Rei benevolente ou mais conhecido como, Nioh! Porque é que não o joguei antes? Tenho andado a perder grandes jogos no lançamento, e ainda por cima gostei imenso da beta do jogo quando saiu.

Nioh passa-se no Japão, em 1600 durante uma guerra (de várias que o Japão teve) e controlamos uma personagem Inglesa chamada William que teve de ir para o Japão para recuperar Saoirse que é o seu espírito guardião. William foi o primeiro Inglês a ir ao Japão e o primeiro Samurai Ocidental.
No Japão, William, encontra um país em guerra há imensos anos e além de inimigos humanos vai encontrar também os chamados Yokai, inimigos em forma de espírito.

Isto é uma cópia de Dark Souls? Tem coisas inspiradas nessa série, mas também tem coisas diferentes! O jogo é dentro do mesmo estilo, mas em termos de combate é um jogo muito mais rápido e existem muitos mais golpes e combinações possíveis.
Existem vários tipos de armas, Espadas, Espadas Duplas, Machados, Lanças e Kusarigama. E dentro das armas é possível desbloquear novos ataques com pontos de perícia que se vão adquirindo ao longo do jogo.
Em termos de ataque é aqui que difere de Dark Souls, em Nioh existem 3 modos de ataque, alto, médio e baixo. Por exemplo, quando temos uma espada equipada podemos escolher a posição que mais se adequa à nossa preferência, no meu caso eu andava sempre com a espada na posição média o que dava dano médio e nem rápido nem tão lento. Se usasse na posição alta daria muito mais dano, mas seria bem mais lento.
Em alguns dos bosses usava Machado na posição alta para dar mais dano.
Uma das coisas importantes no jogo é o Chi que se refere à stamina do jogo, só que há diferenças. Como funciona o Chi? Quando atacamos gasta Chi (stamina) mas depois aparecem umas luzes em torno da personagem e ao clicar no momento certo no R1 faz com que não se gaste o Chi todo nesse ataque que foi efectuado, permitindo assim prolongar ainda mais o Chi e atacando mais vezes os inimigos. Pode parecer confuso, mas não é!
E os inimigos no jogo também têm essa barra, e quando a gastam ficam cansados e podemos dar um ataque mais forte que lhes tira muito mais vida. O que por vezes fazia com alguns inimigos era deixa-los cansarem-se e depois quando tinham o Chi baixo, eu atacava até ficarem sem Chi e depois fazer um ataque mais pesado.

Temos também espíritos que nos acompanham que são animais que podemos invocar para nos ajudar, são um género de especial. À medida que vamos derrotando inimigos e fazendo críticos, vai enchendo o nosso espírito para depois usar isso. E cada espírito tem o seu poder e os seus bónus.
Ativando o espírito ficamos com a Living Weapon, em que a nossa arma ganha um poder de fogo ou água ou elétrico consoante o espírito que escolham, e depois dá muito mais dano aos inimigos.

Mas não ficamos por aqui, também existem Magias no jogo. Magia Omnyo que permitem fazer muita coisa, desde colocar fogo nas nossas armas, meter os inimigos mais lentos, baixar a defesa dos inimigos, aumentar o nosso poder de ataque, etc. Por acaso funcionam de uma maneira muito boa neste jogo, mas são limitados

Podemos jogar com outros jogadores? Sim. O jogo tem co op mas muito mais simples e fácil, onde o matchmaking vai buscar qualquer jogador, pode tanto ser um jogador de nível inferior ou de nível superior ou até de nível máximo, como me aconteceu algumas vezes. E ai o jogo perde um pouco a piada, porque encontrei vários jogadores que matavam inimigos com 1 shuriken e bosses com apenas 3 shurikens!!!
Neste jogo não podem ser invadidos por outros jogadores, mas tem outra coisa muito boa. Podem lutar contra espectros de outros jogadores que morreram. basta chegar à sepultura deles, invocar e lutar contra o espírito. Depois recebem-se boas recompensas consoante o nível do espírito.

O jogo está divido por missões, onde existe um mapa e à medida que vamos progredindo na história vamos desbloqueando novas missões ou de história ou secundárias, e apesar de ter gostado de algumas secundárias sempre achei que não deviam existir, porque muitas delas estavam lá para encher chouriços e pouco acrescentavam ao jogo, apenas as fiz para ter boas recompensas!

O jogo é realmente muito bom, e diverti-me imenso a jogar. Sou grande fã da série Souls e este Nioh não lhe fica nada atrás, mas em termos de dificuldades é muito mais fácil. Só achei uma coisa absurda no jogo, os NPCs são fáceis de derrotar, mas os bosses nem tanto. Achei que a diferença de dificuldade de NPCs para os bosses era muito grande!
 
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