Streaming / Cloud Gaming - Tópico Geral

queiroga12 disse:
Pegando nos teus dados(300gb), no caso do Avatar dá 31mb/s aproximadamente. Ora dividindo por 24 frames dá perto de 1mb. Não me parecem grandes números. Daqui a uns anos então vão ser irrisórios.
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Enganei-me, o ficheiro que os cinemas recebem eram cerca de 300 GB (276Gb a versao US), mas pelos vistos esta comprimido pois vem em Digital Cinema Packages que pensei serem 24 pngs por segundo mais afinal sao jpegs, e pelos vistos ate podem ser mais comprimidos que isso porque pelos vistos a versao europeia do avatar era mais pequena.

E ainda falta considerar o som que se for em 5.1 tambem nao e coisa pouca
 
Na minha opinião, será a curto e médio um prazo, um nicho de mercado, se não praticamente inexistente. Isto porque as infraestruturas não tem capacidade, veja-se por exemplo o caso recente do jogo da Liga dos Campeões do Benfica em que devido ao Streaming algumas operadoras não conseguiam disponibilizar velocidades de acesso superiores a 5/10 mb em acessos de 1gb durante a emissão do jogo, simplesmente devido a excesso de tráfego na rede. Agora vamos Imaginar, um Jogo, que seria por exemplo 1080p a 60 fps, parece-me que seria a volta de 10mb contínuos de tráfego, se fosse 4k nem consigo imaginar. Não esquecendo obviamente o facto que Milhões de jogadores, não tem acesso a fibra óptica (sim porque fora de fibra óptica seria impossível usar este serviço). Pessoalmente, tenho uma certa curiosidade, mas como Gamer e como quem trabalha em telecomunicações, posso dizer desde já, que nem tão cedo vamos ver estes serviços massificados.
 
E giro que o pessoal se preocupa com input lag dos monitores, dos ratos e claro, jogar a 240 hz obrigatorio, mas com streaming, vai ser tanto lag e latencia que quero ver!!!
 
Aceitaram-me na Beta do Geforce Now. Basicamente é o serviço de streaming da Nvidia.

Tem jogos como o Shadow of the Tomb Raider, mas temos de ter o jogo comprado no Steam, por isso experimentei um dos gratuitos, neste caso o Fortnite.

Posso dizer que está melhor do que no tempo que experimentei o OnLive, acredito até que será jogavavel em single player para muita gente.

No entanto nota-se alguma latência, e num jogo deste tipo, a desvantagem face aos outros jogadores fica muito evidente.

Quanto à qualidade de imagem, pede mais largura de banda que o da Sony e que a Microsoft, mas mesmo assim dá a sensação que estava a ver um streaming do Twitch ou Youtube, devido à compressão que a imagem leva.

Quem quiser, que se registe na beta deles.
 
Claro que vai ser possível igualar os tempos de resposta e tudo, o futuro é mesmo streaming e as velocidades de internet começam a dar essa possibilidade em algumas zonas do mundo, imagina teres um pcztio(para navegar na net e fazer uns .doc) em casa mas com um serviço alugado streaming de duas 2080ti e um 2950x com 64gb de ram para quando queres trabalhar ou jogar, o que ainda não permite é largura de banda e velocidades mas para lá caminhamos.
 
Eu nasci numa era em que não havia internet. Era pura ficção científica imaginar que teria PCs, carros, telefones móveis (outra coisa que apesar de existir não era prático nem acessível), lampadas, etc ligadas em rede acessível virtualmente em qualquer ponto no globo.

Enfim, não tenho dúvidas que streaming com input lag baixo, a 200hz de frequência para jogos de todo o tipo existirão.
Também acho que tudo o que é painel será eventualmente de elevada frequência, independemente da função a que se destina.
 
Estás a esquecer as leis da física, partindo do início que tudo o que é activo pelo caminho não adiciona delay, nem teclado nem nada, a informação tem de percorrer uma certa distância 2x (ida e volta) que mesmo à velocidade da luz demora tempo.
A menos que no futuro todos tenhamos um wormhole para acesso à internet
 
queiroga12 disse:
Lá está o que eu estava a dizer. Isto são os problemas do presente. Não podes avaliar a viabilidade de um serviço no futuro, pelo que acontece no presente. É o mesmo que há 20 anos dizeres que não poderiam haver FPS competitivos online, porque não havia internet para isso. Daqui a 20 anos duvido que exista sequer outro tipo de ligação que não seja fibra, com uma estabilidade quase perfeita, etc etc etc. Criadas as condições para um serviço deste tipo.
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Daqui a 20 anos terás ainda uma GRANDE parte do planeta sem internet capaz de fazer streaming. Não te esqueças dos gigantescos custos vs renda dos países pobres. Ninguem vai passar fibra para um local muito pobre ou com pouca densidade de clientes, seja daqui 5, 20 ou 100 anos, a não ser que governos façam isso...

A única coisa que talvez possa trazer internet de alta prestação para todo o lado é via satélite em órbita baixa, com o StarLink da SpaceX, até lá só zonas urbanas terão internet "gigabit"
 
JPgod disse:
Daqui a 20 anos terás ainda uma GRANDE parte do planeta sem internet capaz de fazer streaming. Não te esqueças dos gigantescos custos vs renda dos países pobres. Ninguem vai passar fibra para um local muito pobre ou com pouca densidade de clientes, seja daqui 5, 20 ou 100 anos, a não ser que governos façam isso...

A única coisa que talvez possa trazer internet de alta prestação para todo o lado é via satélite em órbita baixa, com o StarLink da SpaceX, até lá só zonas urbanas terão internet "gigabit"
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20 anos? Isso é uma vida...

Actualmente há Gigabit e daqui a um par de meses o 5G.

Os países pobres querem é acesso a água potável e não acesso a streaming.

A maioria das grandes empresas de jogos e tecnologia têm em cima da mesa projectos de jogos via streaming...
 
Acho que com a tendência do mercado em puxar por mais resoluções, menor input lag e tudo mais. Parece-me um bocado surrealista dizer que o streaming venha dominar nos próximos tempos. A não ser que deixe de haver procura pelos outros pontos que disse anteriormente ou que venha algo revolucionário em termos tecnológicos que o permite fazer e que garante a mesma qualidade de serviço.

Mesmo que isso venha a ser uma realidade e dada a posição de Portugal no mercado, seriamos uma preferia. O mais certo era termos os servidores algures na Holanda ou no mínimo em Madrid ou que faria com que tivéssemos pior qualidade de serviço face aos outros clientes. E mesmo que tivéssemos servidores dentro do pais, os que estavam mais próximos do PoP seriam mais bem servidos?

No meu entender enquanto latência for algo importante neste tipo de serviços creio que o streaming será sempre uma opção B. Streaming de Video ou de Áudio em soluções em que podes ter tolerâncias de segundos no que toca a latência funcionam tudo muito bem. Soluções que existem resposta em tempo real, penso que não.

Agora imaginem estarmos aqui a falar de monitores a 240Hz e com input lags de 1ms e estamos dispostos a pagar por isso e depois vamos falar de streaming de jogos? :P
 
Faz-me imensa confusão ver o pessoal a "deitar abaixo" o streaming por falta de meios, como se isso fosse eliminar o físico. Físico vai haver sempre, gente. Quem pode bombar os streams, bomba, quem não pode (ou não quer) que não bombe.
 
Na minha opinião o físico, o digital e o streaming vão conviver juntos. E a escolha será do cliente. O físico poderá ter uma enorme diminuição sim. Mas não desaparece por completo. Já o digital creio que vai aumentar porque muita gente não vai querer prender se a subscrições. Mas que as empresas vão dar mais vantagens a quem paga via subscrição isso vão.
 
Tomekk disse:
Acho que com a tendência do mercado em puxar por mais resoluções, menor input lag e tudo mais. Parece-me um bocado surrealista dizer que o streaming venha dominar nos próximos tempos. A não ser que deixe de haver procura pelos outros pontos que disse anteriormente ou que venha algo revolucionário em termos tecnológicos que o permite fazer e que garante a mesma qualidade de serviço.

Mesmo que isso venha a ser uma realidade e dada a posição de Portugal no mercado, seriamos uma preferia. O mais certo era termos os servidores algures na Holanda ou no mínimo em Madrid ou que faria com que tivéssemos pior qualidade de serviço face aos outros clientes. E mesmo que tivéssemos servidores dentro do pais, os que estavam mais próximos do PoP seriam mais bem servidos?

No meu entender enquanto latência for algo importante neste tipo de serviços creio que o streaming será sempre uma opção B. Streaming de Video ou de Áudio em soluções em que podes ter tolerâncias de segundos no que toca a latência funcionam tudo muito bem. Soluções que existem resposta em tempo real, penso que não.

Agora imaginem estarmos aqui a falar de monitores a 240Hz e com input lags de 1ms e estamos dispostos a pagar por isso e depois vamos falar de streaming de jogos? :P
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Quando dizemos futuro não é pro ano, streaming vai ser o futuro mas não é para ti nem para mim, é para os nossos "tetra netos".
 
Ninguém está a colocar a coisa como realidade a curto prazo. Não faço ideia se será 5, 10 ou 15 anos.
Dúvido que demore tanto ao ponto de ser para os "tetra netos".

Continuam a colocar a coisa à vista da tecnologia existente hoje em dia. Se a tecnologia de hoje o permitisse, seria realidade hoje.
 
gif disse:
20 anos? Isso é uma vida...
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Uso ADSL á 15 anos, portanto falta pouco para fazer 20 anos na mesma tecnologia. E destes 15 anos, já vai em 10 anos limitado a 14-16 MB.

gif disse:
Actualmente há Gigabit e daqui a um par de meses o 5G.

Os países pobres querem é acesso a água potável e não acesso a streaming.

A maioria das grandes empresas de jogos e tecnologia têm em cima da mesa projectos de jogos via streaming...
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Meu caro, isto de momento é para meia duzia da população que tem acesso hà internet. O Brasil, por exemplo, acesso gigabit é bastante raro e custa uma fortuna, seria como pagar 500 a 1000 euros mensais :002: Se tiver umas 10000 pessoas num universo de 210 milhões no Brasil com isto deve ser muito, LOL.

Quem me dera se tivesse 50 MB, sincrono...

Nenhuma empresa irá investir em algo que precisa de grandes velocidades e quase ninguem pode ter, daí que o físico e consolas potentes locais irá conviver com streaming, tal como Netflix e afins não matou totalmente os filmes e música física.
 
tal como Netflix e afins não matou totalmente os filmes e música física.
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Podem não estar totalmente mortos, mas estão claramente ligados às máquinas. Há anos que não conheço ninguém que compre música ou filmes em formato físico, é claramente um nicho.
 
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