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Life is Strange: Before the Storm (PS4 Pro)

Boas,

Apenas hoje acabei este jogo.
Mas também só o comecei a jogar ontem.
Foi assim que fiquei completamente agarrado por este jogo que o comecei e terminei em dois dias.

Depois de ter comprado o jogo numa promoção muito boa ele estava ali à espera que eu pegasse nele.
E ainda bem que ontem o fiz...

Joguei o primeiro Life is Strange na altura em que ele saiu e joguei no PC.
Tenho pena que já tenha sido há muito tempo porque já não tinha a história muito presente e especialmente as personagens.

No entanto, este Before the Storm vale por ele próprio e para mim é um grande jogo.
Pode não ser o melhor em grafismo, em detalhe e em realismo.
As animações por vezes são estranhas e tecnicamente o jogo é mediano...

Mas o que o este jogo faz e fez comigo foi algo que muito poucos jogos fizeram e fazem que foi levar-me numa viagem emocionante e principalmente emocional!

A história está boa, as personagens são muito boas, bem criadas, bem desenvolvidas.
A narrativa prende desde o primeiro momento e depois é um jogo que mexe cá dentro.
Que é emocionante e que ao mesmo tempo emociona.

É um jogo sobre pessoas, sobre relações e relacionamentos, sobre família e sobre o crescimento.

É um jogo que nos faz importar, que nos faz preocupar e que nos faz pensar também em nós proprios, nos nossos relacionamentos e nas nossas escolhas...

E por falar em escolhas, não sei se elas realmente importam no jogo ou não, mas no momento em que temos de as fazer, sentimos o peso delas, a responsabilidade, a emoção...

O voice acting está excelente. Sobretudo as duas personagens principais, o que elas nos transmitem e a química entre elas.

É uma história algo triste mas muito emocional. É uma viagem que vale muito a pena fazer e que é acompanhada por uma banda sonora excepcional!

Por tudo, recomendo muito fazer este percurso de muita emoção e até algumas lágrimas.
 
PS4: UNTIL DAWN

PONTOS POSITIVOS:

- Narrativa interessante e que se vai desvendando ao longo do jogo a um ritmo interessante, embora demore um bocadinho a arrancar;
- "Plot twist" bem conseguido;
- Cenários muito bem criados e um grafismo excelente;
- Animação e diálogos das personagens bem conseguidos;
- Bom voice acting, mas a dobragem em português não está grande coisa;
- Utilização de algumas mecânicas interessantes do comando PS4, como é o caso do "stand still";
- Hayden Panettiere (a cheerleader Claire Bennet do heroes) é uma excelente adição ao elenco;
- Vários "jump scares" interessantes e que não nos deixam adormecer na parada;
- Consultas com o psiquiatra são um "ponto e vírgula" muito bem esgalhado e que entronca na história de forma inteligente;

PONTOS NEGATIVOS:

- Várias vezes a suposta melhor opção, não o é, sem existir grande justificação para além da aleatoriedade;
- Algumas personagens poderiam estar um pouco mais bem conseguidas, caindo um pouco nos estereótipos de um filme de terror "teenager".


Super recomendado para quem gostou de Heavy Rain e Beyond Two Souls!

SAI DO TEMPLO COM 8.5/10! FIQUEM BEM E JOGUEM MUITO!
 
PS4: UNTIL DAWN

PONTOS POSITIVOS:

- Narrativa interessante e que se vai desvendando ao longo do jogo a um ritmo interessante, embora demore um bocadinho a arrancar;
- "Plot twist" bem conseguido;
- Cenários muito bem criados e um grafismo excelente;
- Animação e diálogos das personagens bem conseguidos;
- Bom voice acting, mas a dobragem em português não está grande coisa;
- Utilização de algumas mecânicas interessantes do comando PS4, como é o caso do "stand still";
- Hayden Panettiere (a cheerleader Claire Bennet do heroes) é uma excelente adição ao elenco;
- Vários "jump scares" interessantes e que não nos deixam adormecer na parada;
- Consultas com o psiquiatra são um "ponto e vírgula" muito bem esgalhado e que entronca na história de forma inteligente;

PONTOS NEGATIVOS:

- Várias vezes a suposta melhor opção, não o é, sem existir grande justificação para além da aleatoriedade;
- Algumas personagens poderiam estar um pouco mais bem conseguidas, caindo um pouco nos estereótipos de um filme de terror "teenager".


Super recomendado para quem gostou de Heavy Rain e Beyond Two Souls!

SAI DO TEMPLO COM 8.5/10! FIQUEM BEM E JOGUEM MUITO!
Está instalado desde que foi oferta do Plus...
Uma playtrought demora quanto tempo?
 
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Hitman 2 - 8.5/10

"Alvo eliminado!"

Versão testada: PlayStation 4 Pro

A vida de um agente não é nada simpática. Que o diga o Snake e o Sam Fisher. Evitar ser descoberto, utilizar disfarces, descobrir certas informações, evitar fazer barulhos, criar distracções, perseguir e eliminar alvos, e fazer desaparecer as evidências. Tudo isto faz parte da vida de um agente para fins governamentais ou, em alguns casos, para salvar o mundo. E a vida do Agente 47 criada pela IO Interactive não podia ser diferente.

Aqui o nosso amigo 47 viaja para uma missão para caçar o estranho cliente sombra ou Shadow Client e desmembrar a sua milícia. E a primeira pista é encontrar a localização do Alma Reynard, que é a tenente do Shadow Client. E o resto… vão ter que descobrir por vós próprios como sempre. De referir que todos estes eventos passam depois de Hitman, o título lançado em 2016.

Ora bem, como já tinha dito anteriormente, evitar ser descoberto, utilizar disfarces, e fazer utilizar as ferramentas à nossa disposição para completar a missão faz parte do DNA da série Hitman. Mas nada é assim tão simples. Para entrarmos em certos locais restritos onde estão os alvos ou as informações secretas, temos que estar disfarçados e mesmo assim é preciso ter cuidado porque alguns indivíduos conhecem “as suas tropas”. E a solução para isso é estar de costas para eles, ou escondermos nas ervas altas ou no meio da multidão. Evitar fazer barulho? Nada de andar à porrada com o alvo com testemunhas por perto e nada de fazer “bang bang” sem silenciador. Sim, é recomendado eliminar os nossos alvos com a nossa pistola com silenciador, porém há outras formas de eliminar os alvos como, por exemplo, serem mortos quando ingerem uma bebida com o veneno ou empurrá-los directamente de um edifício alto. Como podem ver, há mil e uma maneiras de eliminar os alvos, desde que não haja testemunhas.

Também podemos criar distracções para certos indivíduos incluindo os alvos, como por exemplo a torneira da casa de banho aberta, tudo para atrair a nossa mosca para a nossa teia de aranha. Porém uma ocasião muito rara, provavelmente um bug, vi um dos alvos numa das missões “indeciso” se iria fechar a torneira da casa do banho ou não. Mas foi um pequeníssimo pormenor estranho. Para quem vem do Hitman de 2016, em termos de gameplay é quase exactamente o mesmo, apesar de ter recebido umas pequenas melhorias. Por um lado, isto significa que estamos perante um Hitmam 1.5, mas por outro lado, o gameplay excelente manteve-se. E sim, é possível jogarem os DLC’s (remasterizados) do Hitman 1 de borla, caso tenham o jogo de 2016.

A adição das concussive grenades e da visão das câmaras de segurança ajuda a variar só um bocadinho as mecânicas do jogo, assim como ajuda o Hitman 2 a ser um jogo acessível, dependendo da dificuldade que meteram. Gostei imenso dos locais que estão presentes e bem retratados neste Hitman 2. Iremos estar em locais como Mumbai, Miami e Colômbia.

Noto que a IA inimiga deste Hitman 2 é inteligente, se bem que são um bocado generosos, mas é uma coisa que faz sentido. Por exemplo, se eu ir directamente para as zonas restritas, a IA, quando nos vê, ordena-nos para sair da zona proibida imediatamente. O que dá-nos uns segundos para sair dessa zona e evitar o alerta máximo. Um pequeno pormenor interessante é a IA transportar os corpos mortos dentro dos sacos. Também estão presentes os modos Sniper Assassin (Single-player e Multiplayer) e Ghost Mode (Multiplayer) para desenjuar um bocado da campanha Single-player do jogo. Em suma, se adoram a série Hitman ou adoram jogos de espionagem, Hitman 2 é totalmente recomendado para vocês.

Veredito: Apesar de não oferecer muito em relação ao seu antecessor, Hitman 2 é um jogo de enorme qualidade.
 
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Red Dead Redemption 2 - 8,5/10

Esta nota tem que se lhe diga. Mas vamos por partes.

Os gráficos, som e voice acting são soberbos, como já é hábito da Rockstar. Há paisagens que deixam um gajo de queixo caído, os efeitos de iluminação do Sol, quando por exemplo estamos na floresta é algo surreal. Já que estamos em surreal, isso caracteriza bem o nível de atenção ao detalhe neste jogo. A Rockstar elevou este patamar para níveis estratosféricos. Raios, até chega a ser um nível exagerado! Porque é que as partes baixas do cavalo têm de encolher no frio!?

A história em si, uma experiência positiva no geral, os primeiros quatro capítulos foram excelentes, com uma intensidade que ia escalando suavemente até culminar num excelente final do capítulo que nos deixa com imensa curiosidade para saber o que vai acontecer a seguir. Há montes de coisas para fazer, e a maneira como a Rockstar fez os NPC´s está excelente. As minhas partes favoritas, fora das missões principais, foi celebrar com o gangue, a cantar e ouvir histórias dos NPC´s enquanto estávamos sentados à volta da fogueira. Mas há montes de atividades que podemos fazer, entre jogar dominó/poker, encontros aleatórios com NPC´s, Bounties, Assaltos a coches/comboios, e a lista continua. Falta de conteúdo aqui não há.

O problema surge a partir do quinto capítulo, em que parece que o pacing do jogo cai a pique, e as missões que se seguem parece que não são interessantes como a primeira metade do jogo, fora a missão final, parece que estamos a jogar o jogo por jogar, com o Dutch sempre a dizer "fazemos só mais este assalto e estamos ricos", a lenga-lenga dele começa a cansar e isso baixa um pouco a motivação do jogador.
Depois de acabarmos a campanha principal, numa alta nota diga-se, o pacing do jogo cai outra vez a pique no epílogo, e só depois de umas quantas missões é que a coisa começa a ficar interessante.

Mas o mais frustrante neste jogo, é que aquelas coisas que nós estamos constantemente a dar conta, são as que parece que foram feitas à pressa: Não se pode correr no campo, pelo que fazer aquilo que queremos fazer lá demora o dobro do tempo desnecessariamente: quando saímos do cavalo ele não guarda o loadout de armas, levando a momentos de frustração quando pensamos que tínhamos as nossas armas equipadas; A própria wheel das armas mostra-as todas e não deixa que nós seleccionemos apenas as que queremos usar; Não há, para efeitos práticos, um sistema de fast travel decente, o que é bastante preocupante pois 40% deste jogo é andar de cavalo, que é só clicar constantemente no X para chegar o mais depressa possível ao destino...Parece impressionante como num mundo tão vivo, tão rico em detalhe, a Rockstar se esquece destes "detalhes" de quality of life que afetam o nosso gameplay.

Apesar destes pequenos solavancos, recomendo vivamente o jogo para quem é fã de open worlds, tem aqui muitas horas de conteúdo, e ainda falta online, que espero ansiosamente para deixar os meus amigos falidos a jogar poker comigo.

 
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Fallout 76 - 6/10

"A experiência completa Bethesda."

Versão testada: PlayStation 4 Pro

Por acaso, numa das minhas sessões em Fallout: New Vegas na minha PlayStation 3, questionei-me como seria um mundo Fallout com outros jogadores em modo cooperativo. Jogadores a ajudarem-se mutuamente para abater este ou aquele monstro. Fallout 76 é mais ou menos isso e é o primeiro título desta franquia com modo multiplayer. Sim, disse “mais ou menos” porque também existe o chamado PvP, ou seja, Player vs Player.

Fallout 76 tem como palco de fundo Appalachia, uma representação da West Virginia dos Estados Unidos da América. E é um mapa muito maior que o do Fallout 4. Os sons e os ambientes caóticos, inóspitos e apocalípticos dos Fallout sempre foram bons e em Fallout 76 mantiveram a mesma qualidade, isto apesar do motor gráfico ser muito datado, mas isso é uma coisa que irei falar mais tarde. Quem conhece a fórmula desta série, vai-se familiarizar facilmente com Fallout 76. Explorar locais e casas, evitar sítios radioactivos, abater inimigos, etc. Tudo isto faz parte do DNA Fallout.

Sendo um jogo sempre online, os servidores (públicos) do jogo são dedicados. É pena a chatice de termos que levar com o Player vs Player, o que implica que pode haver aquele medo de este ou aquele jogador nos vir a estragar o nosso progresso e de roubar a nossa base que foi construída. O que… não é mesmo um ponto a favor para o Fallout 76. Felizmente, quando morremos, perdemos apenas lixo e alguns caps (este último, só perdemos mesmo se formos derrotado num confronto PvP). E sempre que morremos temos que fazer Respawn e pagar um determinado número de caps (depende do quão longe estivermos do local onde morremos) para estarmos em X local que tenhamos descoberto. Sim, é possível recuperar o lixo que perdemos, bastando ir ao local onde fomos abatidos. É de esperar que a Bethesda cumpra a promessa de adicionar servidores privados numa futura actualização de forma a evitar confrontos com outros jogadores. E como é óbvio, é possível convidar amigos ou desconhecidos para o nosso grupo ou juntarmo-nos a um grupo já existente.

Falando da jogabilidade, é quase igual aos anteriores Fallout e o jogador continua a poder escolher a perspectiva na 3ª ou na 1ª pessoa. Como se trata de um jogo multiplayer, a única coisa que mudou na jogabilidade foi o V.A.T.S. (Vault-Tec Assisted Targeting System), sendo que, se no Fallout 4 nos permitia pausar o jogo e alvejar certas partes do corpo do nosso inimigo e ver esse mesmo local a levar com a(s) nossa(s) bala(s), neste Fallout 76 decorre em tempo real e desta vez só podemos alvejar o tronco.

Durante as missões principais ou secundárias de Fallout 76, os NPC’s humanos foram totalmente erradicados. A única coisa que sobreviveu em Appalachia foram os robôs, e mesmo assim interagimos com eles de forma muito limitada. Na maioria das missões temos de chegar a um local específico para obtermos alguma gravação e ouvi-lá no nosso Pip-Boy, apanhar algum objecto, utilizar uma determinada opção nos terminais ou matar um inimigo específico. E por falar em inimigos, Deathclaws, Super Mutants e Feral Ghouls, são só alguns exemplos de inimigos antigos presentes aqui, mas também temos alguns novos, como os Mothmans e os Monstros de Flatwoods.

Fallout 76 tem eventos online para completarmos, que oferecem itens e XP como recompensa. Por exemplo, temos de sobreviver a várias ondas de inimigos, e se completarmos esse mesmo evento, ganhamos XP, caps, bebidas e munições, entre outras coisas. A habilidade de construirmos bases, que foi uma adicionada em Fallout 4, também está presente em Fallout 76. Serve para dar utilidade ao lixo que apanhamos durante a exploração do mapa e fazer recursos e defesas. Não se preocupem, que no caso de estarem fora do jogo, não perdem essas bases que foram construídas porque vão ficar gravadas no vosso perfil. E não esquecer que certos materiais ajudam a reparar as armaduras e armas.

Existem challenges temporários para fazer e se tivermos sucesso num desses challenges, ganhamos atomics ou um pack de cartas (perks) para o nosso sistema S.P.E.C.I.A.L.. E falando neste sistema, cada vez que fazemos level up, ganhamos um ponto de experiência que pode ser utilizado para melhorarmos um de sete atributos: Strength, Perception, Endurance, Charisma, Intelligence, Agility ou Luck. Ao abrir um pack de cartas, ganhamos perks como por exemplo o Lead Belly (Endurance) ou o Iron Fist (Strength), que podem ser postos no nosso sistema S.P.E.C.I.A.L.. Caso tenham repetidos, em alguns perks podemos fundir essas cartas. E já agora, por exemplo, se tivermos o Lead Belly no nível 3 e a Endurance no nível 2, a carta não pode ser usada porque tem de estar igual ou pior que o nível do nosso atributo. Sim, é possível fazer share a alguma carta nossa caso tenhamos todos os atributos no nível 3. Os atomics servem para adquirir roupas, camos, skins, emotes, icons e outras coisas cosméticas na Atomic Shop. Esses atomics também podem ser adquiridos através das microtransações.

Passando aos aspectos negativos, Fallout 76 mantém quatro problemas crónicos das anteriores entradas da série, nomeadamente gráficos, Bugs, Glitches e Freezes. Felizmente, a frame rate está um pouco mais estável após a actualização 1.02. No que toca aos gráficos, é inadmissível que a Bethesda Game Studios utilize o mesmo motor já com quase 10 anos. Mal chega ás lojas, Fallout 76 já tem um aspecto datado. Depois existem demasiados bugs e glitches. Mesmo após a actualização 1.02 ter corrigido algumas das situações anormais, ainda existe um longo caminho a percorrer, porque continuam a haver demasiados problemas em quests que me impedem de as completar. E quanto a freezes, sempre que quero utilizar o V.A.T.S. ou o Pip-Boy, tem sempre que aparecer um soluço para me chatear um bocado. É caso para dizer que a Bethesda ficou estagnada no tempo.

Não se deixem enganar; eu gosto da série Fallout. E Fallout 76 está recheado de mistérios, de locais para explorar, tem um bom ambiente e é um jogo engraçado para ser jogado com amigos. Mas isso não chega. A falta de servidores privados, as constantes falhas e o motor gráfico super datado é de deixar os cabelos em pé. Fallout 76 aproxima-se mais de um modo Multiplayer do Fallout 4 do que propriamente de um jogo novo. E na minha opinião, é um jogo que não vale a pena comprar já, tendo em conta aquilo que oferece e os muitos problemas.

Veredito: A Bethesda Game Studios parou no tempo e, como consequência disso, Fallout 76 é um jogo mediano, com demasiados problemas.
 
@mata-pombos Mas é sempre assim com os jogos da Bethesda... (inicialmente) precisam de patches, patches e patches...

Nunca são capazes de apresentar algo decente logo após a release date.
 
Última edição:
Outlast 1+DLC: 6/10 Um jogo de terror com os seus bons momentos mas estava à espera de algo mais assustador.

The last of us+DLC: 9/10 Finalmente peguei neste grande jogo, que nos traz uma grande história e nos faz importar de facto com as personagens. Isso aliado a grandes mecânicas e a um bom multiplayer tornaram no jogo uma grande experiência.

Spiderman Turf Wars: 6/10 Achei o Dlc anterior mais interessante e embora este seja a continuação direta não puxa tanto. E o aparecimento de novos inimigos sempre serve para alterar um pouco a estratégia. Os desafios da screwball continuam chatos como tudo.
 
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Pokémon: Let's Go, Pikachu! - 9.5/10 (Nintendo Switch)

Bem parece que voltei a '98 e que belas memorias que esta franchise me tem proporcionado ao longo dos anos, e agora lançaram um remake com uma melhoria de gráficos, mecânicas e alguma novidades do Pokémon Yellow.

Como é de esperar em todos os jogos de Pokémon, somos sempre aquele rapaz/rapariga novo do bairro em que nos encontramos com o Prof Oak e como no rival, ok esqueçam isto, neste remake ele é nosso amigo e vamos escolher o nosso Pokémon inicial, Pikachu ou Eevee que depende da versão que estão a jogar. E aqui começa a nossa jornada, apanhar os 151, derrotar treinadores que vão aparecendo pelo mundo e claro derrotar os lideres

Uma das maiores mudanças (e na minha opinião muito positiva) foi que os encontros com os Pokémons nas ervas deixaram de ser aleatórios, agora conseguimos ver que Pokémon lá andam e se queremos interagir com eles. Outra mudança foi que deixaram de haver as batalhas que tínhamos com estes Pokémons, agora se vos aparecer um Pokémon na ervas, só podem escolher ou captura-lo ou fugir, deixou de haver a opção de lutar. E é aqui que a inspiração do Pokémon GO bate à porta, no Pokémon GO temos uma bola que vai diminuindo e quando esta no sitio certo nos atiramos a nossa pokebola para o capturar e no Let's GO é exactamente igual, e ao capturar Pokémons pelo mundo a fora, os nossos Pokémons que estão na party vão ganhando XP quando capturamos outros, quanto mais capturamos mais XP ganhamos, pro tip, o melhor para ganhar XP é a Chansey! É uma mecanica engraçada, mas chega um pouco que começa a chatear, pois temos de ter o timing perfeito, as vezes dá um Excellent e ele não é capturado então lá temos de usar um berry para ajudar.

Já que estamos a falar das capturas, deixou de haver Bill Storage, agora não precisamos de ir ao PokeCenter para ver os Pokémon que apanhamos quando a nossa party esta cheia, basta ir à nossa party e carregam no botão que la esta e podem ter acesso a todos os Pokémon que apanharam/trocaram. Pessoalmente foi uma boa mudança se bem que ao inicio é que confuso pois os Pokémon ficam todos ao molho e fe em deus. Admito que sinto falta de 30 Pokémon por box.

Lavender Town continua épica com aquela OST! :drooling:

Sendo um remake do Yellow, claro que podemos andar não com um, mas com DOIS, Pokémon atrás de nos, o primeiro é a Eevee ou Pikachu (outra vez dependo da versão que estão a jogar) e o segundo é o que quiserem, desde um Rattata ao Mewtwo! E um exemplo, se tiverem um Dragonite ou Charizard, podem voar com eles por Kanto o que é bastante fixe, ou se tiverem um Arcanine podem-se montar nele e andar pela cidade. Isto veio substituir a bicicleta e o Fly, embora o Pikachu/Eevee vão aprender uma técnica especial que vos permite voar por Kanto, bem como o Light Up para iluminar as grutas ou Chop Down para cortar aqueles arbustos que costuma bloquear caminhos.

Gostam de Shiny Pokémons? Hmmm Shiny Magicarpk.. sim eu também e este remake introduz uma mecanica bastante fixe que vos permite encontrar shiny e Pokémons com bons IV, é Catch Combo, quantos mais Pokémon do mesmo tipo apanharem de seguida mais chances tem de ele parecer com bons IV e Shiny, cuidado que os Pokémons podem fugir e isto quebra o Catch Combo, tendo assim de recomeçar de novo.

O jogo tem um defeito que me incomoda desde o inicio, temos vários botões livres (direccionais) e nenhum deles dá para colocar atalhos, por exemplo para o mapa, ou menu das Special Techniques. Aqui acho que foi uma falha bastante grande mas nada que estrague a experiência. E por falar em experiência, não se esqueçam que podem mudar os vossos fatos, tanto do treinador como o do Pikachu, tem vários que vão apanhando/recebendo. O do Team Rocket é demais!!

Let’s Go, Eevee and Let’s Go, Pikachu ainda oferece um bom conteúdo post game, re-batalhar na liga, comprar todos os fatos, Catch Combos e os Master Trainers que são treinadores mais fortes do jogo e que são especializados apenas num Pokemon, um exemplo em Viridian Forest podem encontrar um Master Trainer que tem um Pikachu com um nível bastante elevado, e nessa batalha apenas podem usar o Pikachu, por isso boa sorte para derrotar os 151 Master Trainers.

O jogo vale a pena para os amantes de Pokémon, não é um core game mas não fica muito longe disso e dá para aguentar até ao próximo Pokémon, por isso toca a compra-lo e tornarem-se um Pokémon Master :>
 
PS3: DUKE NUKEM FOREVER

Depois de ouvir tantas críticas a este jogo, resolvi jogá-lo para perceber se o mesmo era assim tão mau..

PONTOS POSITIVOS:

- Boa jogabilidade com mecânicas diversas e interessantes, como é o caso de ficarmos minúsculos e andarmos dentro de um carro telecomandado;
- O sistema de plataformas até está bem feito;
- Checkpoints frequentes, o que evita grandes repetições;
- Javardeira com fartura e humor;
- As Gémeas têm piada;
- Jogo bastante longo para um shooter;
- Algumas partes bastante complicadas de passar e bosses desafiantes;
- O Duke é mesmo bad-ass!

PONTOS NEGATIVOS:

- Loadings infinitos;
- As texturas demoram a carregar, o que causa momentos desconfortáveis no início de cada nível;
- Poucas armas e só podermos andar com duas;
- Alguns picos de dificuldade um pouco desequilibrados;
- História básica com final meh..

Apesar de alguns contras, acho que se trata de um shooter bastante interessante e variado, que consegue trazer umas boas horas de diversão.. As críticas de que foi alvo são manifestamente exageradas..
Recomendo!

SAI DO TEMPLO COM: 7/10

FIQUEM BEM E JOGUEM MUITO!
 
Spiderman 9/10

Epa, Tenho uma dificuldade imensa em gostar de jogos open worlds. Nem consegui acabar o excelente Witcher 3 por essas razoes. Mas Spiderman consegui o " feat of strenght " de me fazer limpar a cidade toda de todos os side objective e quest possiveis ANTES das missoes principais.

O gameplay e simplesmente fantastico e fun. Tive imenso prazer em jogar este jogo, e a historia tem claramente o ADN da Marvel.

Epa adorei o jogo, foi uma surpresa do inicioa ao fim. Os bosses sao funs, o gameplay e fun O jogo em si e fun. mesmo pouco a apontar a naos er a soundtrack se calhar demasiada..... marvel. Curtia que tivesse umas radios com musicas do tipo da intro inicial do jogo.
 
Resident Evil 7 - PS4

As ofertas do plus têm destas coisas de despertar a curiosidade em outros jogos que, por falta de tempo ou mesmo interesse, nos passam ao lado. Depois de jogar o remake do primeiro jogo, que gostei bastante, fiquei sempre com bastante curiosidade em experimentar este jogo, afinal de contas era um suposto regresso às origens.

Desde o primeiro momento somos transportados para uma coisa completamente diferente nesta série. Apesar de não ser grande fã, é inevitável ouvir e fixar determinados nomes associados à franquia. Quem não souber diria que isto é outra coisa qualquer, e em certa medida isso é uma boa coisa.

É notório o tipo de influência que o jogo tem desde os seus momentos mais iniciais, desde Blairwitch, Massacre no Texas, entre outros, e tal como eles o tipo de terror/horror que aqui temos foca-se mais no aspeto visual do que propriamente no típico jump scare, o que funciona, em parte. Existe claro sempre aquela tensão de que raio de coisa é que vai saltar para as costas, ou está mesmo atrás daquela esquina, mas neste aspeto, tirando algumas excepções, o jogo consegue manter uma boa dose de equilíbrio entre ambos, se bem que o cru e o nu de alguma coisa eviscerada nunca deixa de marcar, e bem, a sua presença.

É quase impossível descrever este jogo sem o fazer em duas partes. Uma parte onde somos membros da família, salvo seja, e outra onde após este elemento desaparecer o jogo cai abruptamente de qualidade.
Vamos literalmente ao meio do monte, aka pântano, num sítio qualquer nos States por causa da namorada do nosso protagonista. Todo o ambiente em volta e toda a experiência enquanto estamos na casa de quem nos “acolhe” tornam o jogo algo que deve realmente ser jogado. Desde o diálogo, humor negro, exploração e puzzles que, aqui sim lembram muito o primeiro jogo, fazem desta parte mais inicial algo de muito bom. Não estava à espera de grandes saltos do sofá, mas confesso que
a parte das escadas com a Mia apanhou-me bem, pois não me apercebi que estava a andar mais devagar, o que significava que vinha aí uma surpresa.
É aqui que o jogo faz jus ao nome, com exploração, resolução de puzzles e demais atmosfera que tornam esta área única e especial.

Infelizmente é quando o jogo tenta abrir um pouco mais os seus braços que percebi que já tinha visto o melhor que havia para oferecer. Sensivelmente após a derrota do segundo boss, o sentimento de tensão, de medo do desconhecido, vai todo pela janela, pois estes inimigos já se estão a repetir um bocadinho, pensava eu. A tremenda falta de outro tipo de ameaça para além daquela que temos maioritariamente até ao final do jogo contribui para a tensão desaparecer e aquelas coisas francamente desinspiradas sejam mais motivos de aborrecimento do que de medo. Fazem certamente sentido no grande esquema das coisas, mas o seu aspeto e a sua repetição matam, quanto a mim, qualquer espécie de ameaça.

É uma pena, pois o design dos níveis em aspeto e qualidade é bom, com excepção talvez da última área. A perspectiva na primeira pessoa ajuda muito o sentimento de ansiedade, mas também introduz alguns problemas que julgo, no caso, terem sido uma consequência da aposta mais realista na coisa. O movimento do personagem é lento, mesmo a correr. Tentar escapar ao que quer que seja em momentos de aflição tornava-se por vezes mais uma frustração com os controlos do que com a situação. O inventário limitado deu algumas dores de cabeça, mas também ajudou a planear melhor algumas coisas. Detestei foi o efeito vermelho constante no ecrã quando temos pouca vida, aquilo nunca desaparecia. A música decidia muitas vezes entrar em cena nos momentos antes de “booo” o que tirava um pouco o impacto à coisa. Mas no geral é competente. Ah e já me esquecia, aquele kick e som na caçadeira... aprendam se faz favor senhores devs.

No final, e depois de um desfecho mais ou menos previsível, sendo que a narrativa é só explicada na segunda metade do jogo, é uma boa experiência sim, mas é um pouco como jogar dois resident evil num só. Uma primeira metade clássica, não poderia imaginar outra coisa se não resident evil 1, 2 e 3 ao jogar e vaguear por aquela casa, com tudo o que de melhor a série ofereceu. Depois temos um segunda parte, que apesar do bom design vai buscar muito daquilo que foram os jogos dos últimos anos, com mais foco na ação, que foram um dos fatores que contribuiu para o meu desinteresse na série.
 
PS4: The Walking Dead (Telltale Games)

Season One: 9/10
Season Two: 8/10
A New Frontier: 7/10
Michonne: 6/10

As duas primeiras temporadas são espectaculares, particularmente a primeira; a terceira joga-se bem, mas praticamente só me importava com as duas personagens principais; a da michonne já tinha demasiadas falhas... só consigo recomendar esta última aos fãs das comics e da personagem. É pena que, a cada temporada que passava, a qualidade e a originalidade das personagens e das suas histórias diminuía.

Curioso para ver como termina a jornada. Espero que a última temporada consiga estar ao nível das duas primeiras e seja um bom desfecho para a nossa sobrevivente.
 
Última edição:
Homefront:The Revolution


Pense embora uma escrita muito manhosa,estava aqui um jogo que podia ter sido melhor não fosse pelos problemas que tantos as editoras diferentes e o proprio estúdio tiveram. Podia ter sido algo na linha de um Far Cry em termos de qualidade. Tive pena quando li o pedido de desculpas do director do estúdio a nós os clientes,mas também à malta que foi saindo para outros lados/teve de ser despedida.
Dito isso,não lhe volto a pegar.Ao contrário de um Alpha Protocol não há factores redentores que me levem a isso. Se a escrita fosse melhor...
 
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