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Dragon quest 11 : 7/10

Nao sou muito fa dessa nova direcao artistica semi photorealista, o ni no kuni 2 seguiu o mesmo caminho e perdeu aquele toque artistico que fez do primeiro uma perola artistica para mim. Fora isso o jogo e bom, embora muito frustrante com as suas mecanicas de perdas de controlo das personagem ( principalmente perto do fim onde todos os bosses tem varios tipos de attaques que fazem com que as personagens se poem a dancar o outra coisa chata) mas depois de craftar certas pecas de equipamento, o jogo tornou-se muito mais " justo " para mim. E um bom dragon quest contudo continuo a preferir o DQ8. A banda sonora e uma atrocidade para os standard de hoje em dia. Nao sei quem e que teve a brilhante ideia de fazer com que as musicas do jogo sejam formato MIDI mas nao me agradou de todo. O que val e que joguei no PC e existe um MOD ( man I love modders ) para ter as musicas orchestrais do CD da soundtrack no jogo, o jogo e dia e noite com este mod para mim. Posso ser esquisito, mas quase parei de jogar a custa das musicas em MIDI.

Fora isso e um bom jogo e entretem umas valente horas.

Darksiders 3 : 6/10

Depois do drama que foi com a THQ ir bankrupt e o estudio Vigil Game Cair com eles, queria mesmo que alguem pegasse na serie e continuasse o trabalho. Fiquei feliz quando ha uns quantos anos anunciaram o darksiders 3. Yes finalmente um novo capitulo e ainda por cima feito por alguns dos membros originais da serie.

Bem digamos que a desilusao nao foi total mas ainda assim foi um belo estalo nas minhas expectativas ( no mau sentido ). As mudancas que decidiram trazer ao gameplay do jogo para mim nao foram bemvindas, Nao sou contra mudancas drasticas de gameplay ( God of war e um exemplo disso para mim ) mas so mesmo quando essas mudancas sao trabalhadissimas e bem implementadas. Neste aspecto o Darksiders 3 falha redondamente, nao por falta de tempo e meios mas por decisoes de design simplesmente fracas e mal pensadas. Muitas vezes fiquei a pensar " mas porque raio e que decidiram fazer isso? nao traz nada de bom ao jogo e so frustra o jogador " nao quero spoilar mas digamos que queriam criar um darksouls like e claramente nao teem o conhecimento e experiencia da Fromsoftware.

A banda sonora e boa, os graficos sao excelente e continuam no estilo dos jogos anteriores. A historia... e boa mas nao traz nada de novo a nao ser a experiencia da fury neste conflito, visto o jogo passar-se entre o darksider 1 e 2. Eu queria que finalmente continuassemos o final do primeiro ( No, not alone !! pfua pele de galinha ) Agora suponho que o proximo jogo com o strife sera mais uma vez uma especie de historia em separada mas ainda relacionada com as outras.

O jogo para mim esta entre bom e mediano embora mais vez se encontrava com um estatuto de jogo mediano para mim.

Nao vale o preco actual a meu ver. Quando estiver a 15 euros se calhar.
 
@underfox, a musica do Dragon Quest está em MIDI porque o detentor da mesma é um idoso ganancioso que faz a Nintendo parecer a empresa mais progressiva de sempre, ele defende que o jogo deve manter as musicas em MIDI porque "é assim que as pessoas estão habituadas", isso e há que ganhar com as vendas da versão orquestral da musica.
 
@underfox, a musica do Dragon Quest está em MIDI porque o detentor da mesma é um idoso ganancioso que faz a Nintendo parecer a empresa mais progressiva de sempre, ele defende que o jogo deve manter as musicas em MIDI porque "é assim que as pessoas estão habituadas", isso e há que ganhar com as vendas da versão orquestral da musica.

WoW, coitado esta completamente disconectado do seu publico se ele acredita mesmo que a maioria das pessoas sempre irao preferir dragon quest em midi em vez de orchestrais porque " e assim que estao habituados ". Que pura idiotice...
 
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PlayerUnknown's Battlegrounds - 7/10

"O torneio do poder da PUBG Corporation."

Versão testada: Playstation 4 Pro

Quando é que surgiu o modo Battle Royale? Tudo começou em 2015, quando H1Z1: King of the Hill, desenvolvido pela Daybreak Game Company, chegou ao Early Access do Steam. Mas foi o PlayerUnknown’s Battlegrounds a dar popularidade a este modo. Desde então, jogos como o Fortnite: Battle Royale, da Epic Games, Realm Royale, da Heroic Leap Games, o modo Blackout, do Call of Duty: Black Ops 4, e futuramente o modo Firestorm do Battlefield V, que está a ser desenvolvido pela Criterion Games com a parceria da EA DICE, têm seguido esta loucura do Battle Royale. E quase 1 ano após ter saído para a Xbox One e PC, eis que finalmente chega à consola da Sony.

Tratando-se de um Battle Royale, explorar, saquear e sobreviver, são as palavras de ordem neste PlayerUnknown’s Battlegrounds. Mas vamos por partes. Temos 4 modos à escolha: Solo, Duo (2 jogadores), Squad (4 jogadores) e o 1-Man Squad (jogar sozinho em squad). Começamos dentro de um avião, sempre com trajectórias diferentes, juntamente com os restantes 99 jogadores, e temos que escolher um sítio onde queremos aterrar. Mas convém estarem atentos para o caso de haver jogadores inimigos por perto e se assim for, é sensato mudar de direcção, caso contrário, existe um enorme risco de sermos mortos logo à primeira. Após termos aterrado e uma vez que não temos nada a não ser os punhos, convém explorar casas para obtermos coletes anti-balas, mochilas, armas, silenciadores e outros equipamentos que nos ajudem a sobreviver. Convém também estar atento às supply drops que estão recheados de coisas boas. Também temos imensos veículos para usar (caso seja necessário). Durante as nossas aventuras no mapa, vão aparecendo as zonas vermelhas. São zonas que temos de evitar a 100%, a não ser que estejam com vontade de levar com algum explosivo. Como é habitual no género, temos de nos dirigir à safety zone no mapa para evitar sermos eliminados do jogo. Quanto mais tempo passa (se ainda estivermos vivos), mais pequeno se torna a safety zone, até estar reduzido a nada.

Mas calma. PlayerUnknown’s Battlegrounds tem uma curva de aprendizagem elevada, mas o jogo fornece-nos um modo em que podemos treinar as mecânicas do jogo. É uma excelente forma de nos habituarmos à jogabilidade antes de irmos para a boca do lobo. O que dizer dos mapas disponíveis? São só 3 (4 se contarmos com o Vikendi que sai em Janeiro para as consolas), mas são gigantescos e há imensos sítios para explorarmos. Os mapas são o Miramar, Erangel e o Sanhok. E todos eles são baseados em regiões reais do nosso mundo. São só uns pequenos pontos a favor neste jogo. O que não é a favor deste PlayerUnknown’s Battlegrounds, é o grafismo, o frame rate e as texturas que demoram a carregar.

Visualmente, o jogo não é nada apelativo e tendo em conta que corre apenas a 30 FPS, podiam ter realizado um melhor trabalho neste departamento. Até o Blackout do Call of Duty: Black Ops 4, mesmo correndo a 60 FPS, apresenta um melhor grafismo que o PlayerUnknown’s Battlegrounds. Mesmo na questão da frame rate, o trabalho nesta parte é pouco famoso. Existe sempre uma queda de 10 frames quando estamos a utilizar o para-quedas e é uma coisa que a PUBG Corporation já devia ter corrigido. Fora disso, não tenho grandes razões de queixas da frame rate durante o gameplay e durante algum confronto contra algum adversário. Texturas que demoram a carregar mesmo à nossa frente, infelizmente, é uma coisa que costuma acontecer frequentemente.

No PlayerUnknown’s Battlegrounds, o jogador pode escolher a perspectiva na terceira ou na primeira pessoa. Apesar destes problemas técnicos, estranhamente a jogabilidade do PUBG é viciante, especialmente se jogarmos em equipa, graças à vertente mais realista. É certo que vai ser muito frustrante nas primeiras partidas e o jogo não é para todos. Um movimento em falso pode ser fatal e é preciso ter tiros certeiros. Como é óbvio, não é obrigatório mas é recomendado usarem o vosso headset para terem uma melhor percepção do que vos rodeia e de onde vem o perigo. De outra forma, fica difícil ouvir os passos ou os tiros dos nossos adversários, por exemplo.

Dependendo da nossa prestação (mortes, tempo de sobrevivência por exemplo), no fim do jogo ganhamos pontos BP e pontos de experiência. Ao fazermos level up ao nosso nível de sobrevivente com os nossos pontos de experiência, ganhamos um item especial. Pode ser um item cosmético para a nossa personagem ou pontos BP. Existem missões diárias e semanais para fazermos e ganharmos xp como, por exemplo, jogar três jogos ou usar 8 kits de primeiros socorros. Podemos pelo menos trocar uma vez alguma das nossas 3 missões diárias caso alguma missão diária não nos agrade. Os pontos BP servem para adquirir caixas com um item cosmético aleatório, Capacetes ou Camos. Porém, certos itens só podem ser adquiridos com as G-Coins (Micro-transações). Em suma, PlayerUnknown’s Battlegrounds é um bom jogo, mas que peca pelos problemas técnicos.

Veredito: Apesar de tecnicamente ter uma performance má, o PUBG consegue ser bom graças à jogabilidade realista.
 
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Gris 10/10

Obviamente nao esta ao nivel dos jogos AAA mas para o tipo de jogo e o que pretende, cumpre maravilhosamente bem. A direcao artistica esta fantastica, o gameplay muito bom com um level design constantamento pensado para as diferentes mecanicas de jogos. A banda sonora esta um mimo para nao dizer mais. enfim, comprei o jogo com certas expectativas e simplesmente cumpriu essas expectativas e mais. Adorei o jogo mesmo com o hype dos trailers.

comprem, comprem 2 ou 3 copias e oferecem a amigos, pode ser que assim lancam uma versao fisica do jogo para eu adicionar na minha colecao :)
 
Campanha do Titanfall 2.

Não é aquele feel frenético do MW1 e MW2,mas tem as características dos shooters da praxe com mech combat e platforming e mobilidade à Mirror's Edge.
Single player bem sacado,e uma adição sólida ao pacote do 1 para o 2. Pena é que o multiplayer não tenha sido uma melhoria tão linear e tenham tentado reinventar a roda.
 
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Mark of the Ninja: Remastered (Nintendo Switch) - 9/10

Joguei pela primeira vez em 2013 e passado estes anos todos continua tão bom como da primeira vez. Se tiverem a oportunidade joguem que vale a pena.
 
The Elder Scrolls IV: Oblivion (Xbox 360) - 8.9/10

Joguei bastante Skyrim, é dos meus RPGs preferidos, mas gostei mais do Oblivion. A história e os Npcs são mais interessantes, o ambiente é mais mágico e as quests são bem melhores. O combate foi o que mais estranhei, aí Skyrim é melhor (apesar de ter um combate mau). O sistema de níveis do jogo é muito estranho. Não é obrigatório subir de nível, basicamente podem passar o jogo em nível 1 o que num RPG não faz sentido. Quando evoluem os inimigos evoluem convosco, ou seja, não é recompensatório. Por outro lado mantém o jogo sempre desafiante.

Prós:
História;
Npcs;
Mapa;
Soundtrack,
Quests.

Contras:
Sistema de níveis;
Combate,
Alguns bugs ou glitchs (principalmente nas consolas).
 
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Senran Kagura Burst Re:Newal - 6/10

"Relembrar as origens da série Senran Kagura."

Versão testada: Playstation 4 Pro

A série Senran Kagura, que apesar de não ser muito conhecida por estes lados, já leva uns bons 7 anos sempre a oferecer conteúdo pervertido, aparvalhado, tosco e… um bocado hilariante. Tudo isto faz parte do ADN da série. E após o spin-off das armas de água (Senran Kagura: Peach Beach Splash), eis que chega Senran Kagura Burst Re:Newal para a PlayStation 4 e para PC. De referir que este jogo é um remake do Senran Kagura: Skirting Shadows e do Senran Kagura Burst (Director’s Cut do Skirting Shadows) que saíram para a Nintendo 3DS.

Temos dois tipos de Academias Ninja: a Hanzo National Academy (Good Shinobi), que actuam sob ordens e a Heibijo Clandestine Girls’ Academy (Evil Shinobi), que usam os seus poderes como bem entenderem. Ambas as ninjas dessas duas academias desenvolvem secretamente através dos treinos, o ninjutsu. E estas duas academias estão sempre a lutar uma contra a outra; faz parte do destino delas neste jogo. Mas nem sempre é assim no modo história. Por vezes, ficamos a saber que esta ou aquela passou por uma infância difícil, ou o que é que levou a esta para se juntar a esta ou aquela academia. Também tem este ou aquele momento aparvalhado mesmo típico da série Senran Kagura. Tudo isto é transmitido através dos diálogos e das cenas estilo Visual-novel. O que sinto em relação à história deste Burst Re:Newal resume-se numa só palavra: come-se.

Senran Kagura Burst Re:Newal é um Musou, o que significa que a maioria das missões é 1 vs “N” de inimigos. É fácil de pegar e de habituarmos ao jogo, seja atacar, correr, saltar, executar técnicas, defender e fazer parry. Acção pura e dura juntamente com os 60 FPS que o jogo manda. Isto apesar da câmara do jogo, tal como no Estival Versus, ser algo trapalhona, especialmente quando estamos encostados em alguma parede. E também temos combates 1 vs 1. No Senran Kagura: Estival Versus tivemos Multiplayer com batalhas Free for all, o Capture-The-Bra e o Understorm, mas por mais estranho que pareça, não há Multiplayer no Senran Kagura Burst Re:Newal. Ao dar-mos dano ao adversário num combate 1 vs 1, numa questão de tempo, a roupa vai ficando rasgada até ao ponto full strip (só acontece isto se a nossa adversário estiver nas últimas e se utilizarmos o Burst Finish ou o Ultimate Secret Ninja Art). A personagem fica nua e as partes íntimas da mesma… ficam tapadas por um brilho intenso.

Todas as 12 personagens têm movimentos e armas diferentes umas das outras. Não gostei do facto de algumas personagens, mesmo não fazendo parte da história principal do jogo, como a Kagura, Kafuru, Midori ou a Shiki, estarem como DLC. Todas as personagens têm estes 3 estilos: Flash Style (normal), Yang Style (Pós transformação “Shinobi”) e o Yin Style (Frantic). Inicialmente, durante as missões só temos duas opções: Flash Style ou o Yin Style. No modo Frantic (Semi-nua), é verdade que levamos danos maiores, mas também aumenta o poder e os nossos combos tornam-se infinitos. Conforme vamos evoluindo os estilos e a personagem, ganhamos novos combos (Flash e Yang) e obtemos novas capacidades (Yin e Yang). Sim, como é óbvio, também é possível melhorar as stats da nossa ninja ao fazermos level up da mesma.

Tal como no Estival versus, a nossa personagem pode fazer “Shinobi” transformation. Coloquei entre aspas porque digamos que… quase todas as personagens não utilizam roupas Shinobi. Ao fazermos a transformação, temos um moveset melhor em relação ao Flash Style, o ataque torna-se ligeiramente mais poderoso e a nossa barra de vida é regenerada até ao ponto máximo. Tanto no Yin como no Yang, podemos usar as técnicas Secret Ninja Arts e as Ultimate Secret Ninja Arts. E só um pequeno aparte, se a nossa personagem estiver em modo Frantic, já não é possível fazer a transformação Shinobi. Durante as nossas missões, podemos apanhar Secret Files (coleccionáveis), Health Items e as Secret Growth Medicine. Em relação ao último, estas podem ser usadas para fazermos level up às nossas personagens femininas. Estas Secret Growth Medicines também podem ser adquiridas na Shop no jogo.

Falando sobre missões principais, basicamente o objectivo não passa de combates 1 vs 100 e 1 vs 1. O excesso de repetividade é tanta que o utilizador acaba por se fartar do jogo mais cedo ou mais tarde caso este tenha pouca ou nenhuma paciência. Sim, eu sei que se trata de um Remake, mas não deixa de ser um bocado cansativo. Ao completarmos as missões principais ou nas free missions, ganhamos pontos de experiência, ganhamos dinheiro, que pode ser utilizado no Shop (para adquirirmos roupas, músicas, etc.,) e na maioria das vezes nas missões principais, desbloqueamos Free Missions que não passam de… mais do mesmo. Temos também as Training Grounds para treinarmos as nossas habilidades.

E sem surpresa, temos um Dressing Room, onde podemos mudar a roupa (antes da transformação e pôs transformação) das nossas personagens, assim como o Lingerie ou o cabelo e adicionar acessórios para a nossa personagem. Também temos o modo Diorama em que podemos tirar fotos com as nossas personagens preferidas de várias maneiras diferentes (Poses, expressões e entre outras coisas). Onde é que está o Intimacy Mode que tivemos no Estival Versus e no Peach Beach Splash por exemplo? Foi retirado a 100%. Não por culpa da Honey Parade Games ou da Tamsoft Corporation, mas sim, das novas políticas da Sony (NA/ EU). E isto aconteceu muito antes da data de lançamento do jogo ter sido anunciada. Para aqueles que não sabem o que é este modo, o Intimacy mode permite-nos interagir (de várias maneiras diferentes) com a personagem através das mãos virtuais em ordem para obtermos uma resposta dessa mesma personagem. Sim, eu sei que isto soa estranho, especialmente com as personagens “crianças-adultas”. E já agora, para os PC gamers, não se preocupem que o Intimacy Mode não foi retirado.

Senran Kagura Burst Re:Newal utiliza o mesmo motor gráfico do Estival Versus e do Peach Beach Splash. Tirando os designs de algumas as arenas que podiam ter sido melhor tratadas, visualmente cumprem. Personagens graficamente bem tratadas sem contar com os movimentos gelatinosas dos seios das mesmas. Falando na banda sonora, tirando uma ou outra música boa, o resto é apenas aceitável. No geral, Senran Kagura Burst Re:Newal consegue ser divertido por algum tempo e tem coisas positivas, mas comparado com o Estival Versus, sofreu vários cortes em termos de “sal” para me fazer prender ainda mais ao jogo. Em vez de evoluir, simplesmente regrediu. E alguns dos problemas presentes no Estival Versus (a câmara e o design das arenas) continuam incluídos neste Burst Re:Newal. Querem um bom Senran Kagura? Têm o Peach Beach Splash. Querem um bom jogo de acção Senran Kagura? Têm o Estival Versus. O Burst Re:Newal fica abaixo destes dois.

Veredito: A overdose do mesmo tipo de missão e a falta de conteúdo relevante, atiram este Burst Re:Newal para o meio da tabela.
 
The order 1886 , 8.5/10 para mim excelente história e boa jogabilidade , só peca por ser um pouco curto oxalá saisse uma continuação desta história.
 
Ni no Kuni 2: Revenant Kingdom - 8/10

O primeiro foi dos jogos mais mágicos que joguei na geração passada. O universo, as personagens, a banda sonora, o enredo... todas isso estava no ponto, transmitindo uma magia que não se sentia em qualquer jogo. Por outro lado, na sequela, não senti tanto isso. Inicialmente nem sequer parecia uma sequela do jogo, para ser sincero, tanto pela positiva como pela negativa.

Começando pelos aspetos positivos, saliento a dinâmica do combate, o grafismo, a banda sonora, a construção do reino, as batalhas de exércitos e a dificuldade do jogo (sei que jogo só tinha um grau de dificuldade no seu lançamento, mas entretanto adicionaram mais dois graus e no último, expert, que foi a que eu escolhi, demonstrou ser um grande desafio). Foram adicionadas também imensas coisas ao jogo, tornando-o num JRPG diferente do que estamos habituados a jogar. Contudo, possivelmente dos aspetos mais importantes num RPG, ou seja, o enredo e a as personagens, saíram muito prejudicadas. O enredo é muito banal, simples, e surpreende em muito poucos momentos. É muito previsível e as missões secundárias são pouco originais, chegando a serem mesmo repetitivas.

Em termos de personagens, só houve uma que realmente me interessou, o Roland, que é também aquela que ajuda a tornar o enredo muito mais maduro. No entanto, as restantes personagens recebem muito pouco desenvolvimento. Dificilmente conseguimos criar empatia com grande parte delas.

Conclusão: um JRPG divertido, bastante completo e diferente dos outros, mas que não consegue transmitir a magia do seu antecessor devido à pouca atenção dada à história e às personagens.
 
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Spider-Man (PS4) - 9.5/10

Um dos melhores jogos de super-heróis que joguei, com uma jogabilidade muito fluída e uma história que agarra. Só agora tive oportunidade de limpar backlog e tive que terminar este que tinha ficado a meio, face a outras prioridades. Terminei o jogo com 86% feito e tendo tempo poderei fazer aquilo que é raro, que é tentar completar a 100%, tendo em conta que as missões secundárias são suficientemente interessantes. Apenas completar todos os crimes nos distritos é algo que me parece exagerado por ser imposta alguma inevitável repetição.
Um jogo fantástico (as animações estão bestiais) com a dimensão certa, e um super-herói que cativa.
Muito bom e recomendadíssimo.





Never Alone (Xbox One X) - 8/10

Never Alone é um jogo de plataformas com uma jogabilidade simples e onde se mistura fantasia, cultura e a possibilidade de jogarmos co-op local opcional (algo que é sempre interessante para variar a interatividade).
É um jogo que se completa em cerca de 3 horas e onde vamos superando desafios e a dificuldade da progressão seja pelas agruras atmosféricas seja pelos oponentes misteriosos que vagueiam pela região.
Never Alone é ao mesmo tempo um testemunho cultural pois permite-nos conhecer com mais detalhe a história real de um povo nativo do Alasca, onde as histórias são contadas ao longo do tempo e onde a fantasia e os mitos se misturam com a realidade.
Recomendado.




Life is Strange 2 - Episódio 2 (PC) - 7.50/10

Life is Strange é um estranho caso de falta de identificação que tenho com ele, depois de ter achado o Life is Strange 1 fantástico com as aventuras de Max e Chloe. O jogo em si tem qualidade, as animações estão melhores, a música continua fantástica e a alargar a minha coleção de músicas que oiço em viagem, mas depois existe ali algo, talvez relacionado com o ritmo/pacing algo irregular que não torna o jogo muito fluído, deixando-nos muito presos a tarefas mundanas até termos outro momento mais cativante ou surpreendente. Talvez seja eu que o esteja a jogar em momento menos interessado, mas este Life is Strange 2, está-me a deixar com um sentimento agri-doce de não corresponder na totalidade ao que esperava.
Recomendado a quem goste deste género de aventuras interativas.
 
Life is Strange: Before the Storm (PS4 Pro) - 7.5/10

Sendo o primeiro um dos meus jogos preferidos da geração passada, um masterpiece aos meus olhos, seria inevitável não estar muito curioso para esta prequela. No entanto, sai desiludido da experiência em geral. Não inova, joga demasiado pelo seguro, limitando-se a explorar aspetos abordados no 1º, não surpreende. Até mesmo a banda sonora não teve o mesmo impacto.

Naturalmente que não era fácil manterem a fasquia e, possivelmente, foi um erro da minha parte ter ido com as expectativas elevadíssimas para esta prequela. Pensei que fossem capazes de substituir a ausência dos poderes da Max por uma mecânica igualmente interessante, mas isso não acontece e sente-se a ausências desses mesmos poderes.

Outro aspeto que não apreciei muito foi o destaque dado à amiga da Chloe. Aliás, podiam muito bem ter atribuído ao jogo o título "Life is Strange: Rachel". Se isso é algo mau? Não necessariamente, mas gostava de ter visto mais desenvolvimento e curiosidades de outras personagens. A também não é um ponto

Contudo, não deixei de desfrutar da experiência em geral, pelo simples facto de ser mais Life Strange. Os fãs do 1º vão gostar de regressar a Arcade Bay e conhecerem esta tão falada dupla Chloe e Rachel (apesar de continuar a preferir muito mais a relação entre a Chloe e a Max). Quanto ao episódio bónus, apenas tenho a dizer que foi o meu episódio preferido, de longe!

Se LiS deixou-vos um vazio, como aconteceu comigo, vão gostar certamente. Apenas não estejam é à espera de uma experiência do mesmo calibre.
 
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