Primeiramente, achei muito boa a tua resposta.Penso que essa questão seja mais de pedagogia do que de programação.
Mas a resposta não é consensual ( ex: https://hackaday.com/2019/03/14/expert-says-dont-teach-kids-to-code/ ).
Por experiência, considero que o pessoal que não teve uma formação base de EI e que melhor se safa em trabalhos de EI é aquele pessoal que já tem a "mente" treinada (Físicos, Matemáticos, Electricistas e Contabilistas). Em Inglaterra tive uma colega com ~60 anos e que tinha começado a programar aos 53 na prisão (era contabilista).
A educação de base primária e secundária deve ser o mais abstracta possível (línguas, humanidades e matemáticas) e só mais para o fim é que se começa a especializar.
... no futuro, saber programar vai ser tão importante como escrever visto que estamos a evoluir bastante rápido e continuará assim certamente.
Estou de acordo contigo, o ensino português não é claramente de topo e há muitas coisas a mudar, mas em Portugal é tudo assim.Boas,
O problema é que o conceito de programação do futuro vai ser muito diferente do que é hoje. Vai haver muito pouca gente a bater código (e por consequência o mercado de trabalho vai se alterar). A Inteligência Artificial vai se encarregar disso.
A programação será de muito alto nível (o sucesso vai depender da experiência/maturidade do utilizador/programador). O baixo nível (C/C++) vai continuar a existir e será cada vez melhor remunerado mas com cada vez menos trabalhadores (será considerado um recurso estratégico).
Para o futuro (e especialmente no nosso país) o que tem que ser alterado é o ensino da Matemática de modo a promover a capacidade de abstracção (essencial para o futuro).