Partilha O último jogo

kingdom_come_deliverance.jpg


Kingdom Come Deliverance - 8/10.


Acabei-o ontem e tenho que começar por dizer que o jogo valeria um 9 não fossem os bugs. Joguem isto.

A atenção ao detalhe histórico (real e inventado) é impressionante, a história (principal) é empolgante e as mecânicas para subida de skill estão bem implementadas.

O jogo permite várias abordagens às missões e, não sendo propriamente difícil, também não leva o jogador ao colo.

Infelizmente (na XBOX) com a ausência de mods os bugs são demasiado evidentes e podem, nalgumas situações, quebrar a imersão, já que ver malta sem pernas de vez em quando ainda se desculpa, ver as texturas dos equipamentos, pele, etc. a transformarem-se à nossa frente como se de um sonho psicadélico se tratasse torna-se exasperante ao fim de algum tempo.

Houve alturas em que durante alguns diálogos com o sir Radzig via o bigode do homem fazer uma pausa para café para logo regressar na frase seguinte. Idem sobranceiras e lábios de vários NPCs. Era demasiado comum.
Felizmente só por uma vez fui obrigado a recomeçar uma quest por causa de um bug, menos mal.

Isto não devia acontecer num produto finalizado há quase ano e meio, sobretudo quando tudo o resto é muito, muito acima da média.

Fora esses fenómenos paranormais, o jogo é a vida medieval ao alcance dos dedos.
Não é um GTA medieval (nem o pretende ser) e tem, apesar das boas ideias, pormenores que precisam de afinação (não permite manter cavalos roubados, por exemplo).

Para quem gosta de platinar tem aqui muito que fazer, desde alquimia à caça, o que não falta é actividades com que se entreterem.

Fiquei desiludido com o final. Não é que seja mau mas...

Agora é dizer adeus ao Henry e sus muchachos e escolher entre Vampyr, Assassins Creed Odyssey e RDR2. Há dilemas piores. :D
 
BioShock: The collection

Bioshock 1

Não tinha jogado isto na ps3 por nao ter tido a consola e tenho a dizer que para um jogo de 2007 envelheceu bastante bem.

A história achei excelente, bastante original face ao que se vai vendo nos dias de hoje só peca por nao ter umas cutscenes pelo meio. A jogabilidade está bastante boa e com um sistema de progressão adequado com um unico defeito a apontar que é o sistema de vita-chamber onde se pode morrer varias vezes retirando vida aos inimigos aos poucos e sem gastar health. A nivel de som nada a apontar com uma excelente banda sonora. Graficamente os 60fps foram praticamente fixos e os gráficos ate estavam porreiros face aos anos que o jogo já tem.

Fiquei logo com vontade de começar o 2º.

Nota final: 9/10
 
Middle Earth: Shadow of War(jogo base+Blade of Galadriel+Desolation of Mordor)

Tal como o primeiro,é muita fruta(pese embora aqui também seja um caso de também depender do quão a fundo se quer ir). Um mês para acabar o jogo base+DLC e limpar os achievements quase todos(deixei para aí 6 ou 8,mas só faço questão de sacar mais 2 ou 3 em próximas playthroughs).

Já o jogo jogado em si,a Monolith está de parabéns. Olharam para o primeiro e perguntaram a si mesmo quais as falhas e como enriquecer o jogo.E de essa introspecção veio mais story missions(algo que o primeiro era curto),diferentes tipos de Orcs(não só os gigantes como os Ologs,mas também sub-classes diferentes para os normais),novas interações dentro do Nemesis System(traições,shaming,bodyguards,salvamentos). Isso e o ataque às fortalezas e defesa delas foi um dos porta estandartes do jogo na publicidade e acabou ser uma das partes mais espectaculares.
Uma coisa com a qual eu não tive problemas no primeiro mas gostei de eles mudarem neste foi a variedade do open world. Tivemos para aí 5 hub worlds(6 se comprarem o DLC Desolation of Mordor) com variedade. Cidade humana, região "floresta tropical",região vulcânica,região neve,deserto(DLC),e uma região na linha do primeiro mapa do Shadow of Mordor.

Um aparte para o dlc. Comparado com o jogo base,pode ser muito mais curto.(o que não é necessariamente mau quando jogo base é do tamanho que é). O que também é de referir é que trazem algumas mecânicas novas. Ambos são continuações depois do capítulo 3(antes do final bloqueado por umas 5 ou 6 defesas de fortes que é o capitulo 4). O Blade of Galadriel já cheirou-me a esticar a corda tendo em conta a narrativa do fim "verdadeiro",mas o Desolation of Mordor deixou-me melindrado com o final da história dele.


No fim de contas,dinheiro bem gasto.Paguei 17 euros pela GOTY do primeiro assim a medo mas gostei muito dele. Neste subi a parada para 38 euros pela Definitive em Agosto passado e não me arrependo.
 
Última edição:
Asterix & Obelix XXL 2 - 6/10 (Nintendo Switch)

Inicio agradável com uma boa OST, mas rapidamente se torna repetitivo e aborrecido.

Trials Rising - 7/10 (Nintendo Switch)
 
Middle Earth: Shadow of War(jogo base+Blade of Galadriel+Desolation of Mordor)

Tal como o primeiro,é muita fruta(pese embora aqui também seja um caso de também depender do quão a fundo se quer ir). Um mês para acabar o jogo base+DLC e limpar os achievements quase todos(deixei para aí 6 ou 8,mas só faço questão de sacar mais 2 ou 3 em próximas playthroughs).

Já o jogo jogado em si,a Monolith está de parabéns. Olharam para o primeiro e perguntaram a si mesmo quais as falhas e como enriquecer o jogo.E de essa introspecção veio mais story missions(algo que o primeiro era curto),diferentes tipos de Orcs(não só os gigantes como os Ologs,mas também sub-classes diferentes para os normais),novas interações dentro do Nemesis System(traições,shaming,bodyguards,salvamentos). Isso e o ataque às fortalezas e defesa delas foi um dos porta estandartes do jogo na publicidade e acabou ser uma das partes mais espectaculares.
Uma coisa com a qual eu não tive problemas no primeiro mas gostei de eles mudarem neste foi a variedade do open world. Tivemos para aí 5 hub worlds(6 se comprarem o DLC Desolation of Mordor) com variedade. Cidade humana, região "floresta tropical",região vulcânica,região neve,deserto(DLC),e uma região na linha do primeiro mapa do Shadow of Mordor.

Um aparte para o dlc. Comparado com o jogo base,pode ser muito mais curto.(o que não é necessariamente mau quando jogo base é do tamanho que é). O que também é de referir é que trazem algumas mecânicas novas. Ambos são continuações depois do capítulo 3(antes do final bloqueado por umas 5 ou 6 defesas de fortes que é o capitulo 4). O Blade of Galadriel já cheirou-me a esticar a corda tendo em conta a narrativa do fim "verdadeiro",mas o Desolation of Mordor deixou-me melindrado com o final da história dele.


No fim de contas,dinheiro bem gasto.Paguei 17 euros pela GOTY do primeiro assim a medo mas gostei muito dele. Neste subi a parada para 38 euros pela Definitive em Agosto passado e não me arrependo.

Um grande jogo.
 
Hollow Knight - PS4

Um jogo especial este. Já tinha lido coisas boas no pc e switch, mas ainda assim é sempre bom ser surpreendido, ainda por cima quando o facto de serem insectos me fez torcer o nariz quando conheci o jogo. Um pacote excelente recheado de conteúdo, charme, simplicidade, exploração e sons dos mais geniais que me lembro de ouvir num diálogo mais gibberish de npc’s.

Um reino desolado, envolto em mistério, com um protagonista que vai descobrindo o que se passa à sua volta com diálogos de personagens, descrições nas localizações, tesouros encontrados, sendo vago propositadamente... onde é que eu já vi isto? :)

A jogabilidade disto é relativamente simples, mas tal como qualquer metroidvania que se preze, tudo está ao alcance da próxima habilidade que conseguirmos desbloquear, desde que se lembrem onde é que bateram num muro, salvo seja. Apesar da natureza de exploração do género há coisas que dependem da nossa interação com os npc’s, o que não deixa de ser algo diferente, se bem que nem sempre de fácil percepção. Hallownest está muito bem construído com ligações entre todas as áreas a serem coerentes, com áreas remotas que transmitem muito bem aquilo que querem mostrar, seja na vertical ou horizontal.

Apesar da simplicidade do combate existem sistemas que conjugam habilidades e a agilidade do personagem de forma muito boa. Esquivar e fazer uso dos nossos talismãs que nos dão habilidades únicas torna-se uma necessidade para enfrentar muitos dos inimigos. Os bosses, apesar de um ou outro pico de dificuldade, não necessariamente no final, são desafiadores, mas justos.

A apresentação surpreendeu-me sobretudo pelas várias coisas que me fazia lembrar. Por um lado temos uma palete de cores que me sugeria Bloodborne, com cores mais sombrias, mais negras e despidas de vida. Mas quando pensava que muito do jogo seria assim, surgem inimigos e áreas que me trazem à memória algo saído de Nausicaä, com cores vibrantes e mais comuns de áreas de floresta e afins. O resultado é algo de extremamente belo, não só em tudo o que envolve os cenários, como a adorável vida dos mais variados insectos presentes no jogo. Andava eu com mais de 30 horas e ainda me estavam a aparecer inimigos que nunca tinha visto, o que diz bem da imensa variedade que aqui temos. Variedade essa que existe também nos bosses, que também são sinónimo de qualidade.

Há depois o pormenor do diálogo, ou melhor do gibberish, mais genial que me lembro de ter ouvido em muito tempo. Desde os vendedores de itens, talismãs, até ao personagem mais importante, todos têm um som muito característico, e colocam um sorriso parvo na cara sempre que os ouvia.

Não há muito a apontar ao jogo. O sistema de fast travel talvez pudesse ser mais intuitivo e conveniente. Um zoom maior de mapa para colocar pins no sítio exato para depois nos lembrarmos de ir com uma nova habilidade para prosseguir. Não sei até que ponto o sistema de recuperar o dinheiro após a morte faz muito sentido aqui. Para o futuro jogo talvez mexer um pouco no sistema de cura, pois houve lutas com bosses em era complicado curar simplesmente pelo facto de termos que parar, carregar e pressionar um botão, o que na maioria das vezes não resultava.

No final temos um metroidvania com imenso conteúdo, terminei com 91% e 36 horas, ainda faltando alguns dos dlc. Carregado de charme, com npc’s brutais e fascinantes, envoltos num ambiente misterioso, quer no aspeto, quer na narrativa de um reino decadente que nos conta a sua história.

Atirar o rótulo de melhor indie, como ouvi na altura, se calhar não o faço, mas está certamente entre os melhores da geração. Silksong cá espero por ti.
 
Última edição:
Hellblade Senua Sacrifice - PS4

8/10
Comecei o jogo há uns tempos mas andar a seguir guias por causa das lore stones , no entanto isso estava a desviar o foco da história e acabei por o encostar durante algum tempo. Depois voltei mas sem ligar a guias mas procurando as stones ,até porque se estivesse atento a história contada percebia se os estava a apanhar todos. Gostei mais de um tipo de puzzles do que outros, o combate só quando foi necessário é que descobri que existia a mecânica do foco o que tornou tudo muito mais simples, mas neste caso o combate era acessório pelo que alterei para Easy.
A partir de determinada altura da história fiquei preso ao jogo, e tenho a dizer que no fim valeu a pena. Acabei por não ter os coleccionáveis todos, faltaram 3, noutra altura repetiria o jogo para a platina, mas agora não faço isso, vi o documentário e desinstalei o jogo.
Venha o próximo e que jogos como este encontrem sempre o seu nicho de mercado. No próximo projecto deste tipo da Ninja Theory usarei o Xcloud para o jogar.
 
ac-odyssey-pay-the-ferryman-quest.jpg


Assassin´s Creed Odyssey - DLC - Fate of Atlantis: Torment of Hades (Episódio 2) - Xbox One X - 7/10

Continuando a saga pela Expansão de Assassin´s Creed Odyssey - "Fate of atlantis", foi agora altura para terminar o Episódio 2 - Torment of Hades, com as aventuras de Kassandra no tortuoso mundo das almas perdidas de Hades, para onde vão aqueles que, em vida, foram os mais sanguinários inimigos e pouco virtuosos.
Este é um mundo marcado graficamente por um ambiente muito obscuro, pouco agradável e opressivo. Um mundo pouco convidativo (até em comparação ao 1º Episódio, onde jogamos no espetacular mundo de Elysium) e pouco apelativo.
Gostei menos deste episódio, comparativamente à excelência do anterior "Fields of Elysium", sendo que, continuamos a ter objetivos principais e secundários, e a introdução de novos inimigos e novas maneiras de interagir com os mesmos. Foi agradavável encontrar aqui alguns velhos conhecidos, muitos dos quais foram despachados pela Kassandra que lhes deu cabo do canastro. O mal não compensa pois voltaram a encontrar-se com ela e já estão a imaginar o desfecho que deu.
O episódio, curiosamente, pareceu-me mais curto e foi um pouco repetitivo nas atividades.
Deu para criar expetativas para o desfecho desta expansão e certamente podemos aqui encontrar algumas respostas para tantas questões ainda em aberto, acerca do destino de Kassandra.
É um episódio que recomendo moderadamente (em comparação ao anterior que recomendo vivamente).
 
2Ttxy8L.jpg

My Friend Pedro - 9/10 (Nintendo Switch)

Gostei foi uma boa experiência, os níveis são engraçado, varias armas que vamos desbloqueando ao longo da campanha que não é muito grande, cerca de 4 horas serve para terminar o jogo e tem uma história decente. Para o que paguei sinto-me mais que satisfeito.
 
co1l2z.jpg


Life is Strange 2: Episode 3 - Wastelands (PC) - 7.5/10

Continuando a limpar algum backlog que tinha pendente e para alternar entre os open world maiores, decidi pegar no Episódio 3 de Life is Strange 2 que saiu em Maio, de modo a dar continuidade à história dos 2 irmãos Sean e Daniel Diaz na sua fuga em direcção ao México depois dos nefastos acontecimentos que aconteceram em Seattle.
Este é um episódio claramente de transição e de preâmbulo para acontecimentos de fortes emoções e um desfecho ainda imprevisível. O jogo é bastante calmo e agora, já conhecedores dos poderes do irmão mais novo, vamos acompanhando o seu crescimento e a descoberta de uma vida forçada de adulto, com as tormentas que isso acarreta.
O episódio continua a pegar em temas fortes como o consumo de drogas, a dureza de uma vida em fuga, a descoberta da sexualidade, entre outras temáticas que habitualmente não ganham lugar de destaque no mundo dos videojogos.
Não vou entrar em spoilers mas com o final deste episódio, de elevado teor emocional que deixa tudo em aberto para a continuação da história, vou estar muito expectante em ver como a história se vai desenrolar. O jogo conseguiu agarrar-me e nesse aspecto, conseguiu atingir o objetivo em manter-me interessado na história.
É uma Season que continua a ter muitos aspetos positivos e é um tipo de jogos que preenche uma fatia interessante no catálogo de jogos da atualidade.
 
1011137.jpg

Crash Team Racing: Nitro-Fueled - 8.5/10

"Liguem os vossos motores!"

Versão testada: PlayStation 4 Pro

“Start your engines! A Sony Computer Entertainment Europe/ America Prodution! Fasten your seatbelts for another… Naughty Dog… creation!” Peço desculpas a todos os que estão a ler esta análise, porque não consegui resistir em adicionar um bocado de nostalgia logo ao início, assim como não consigo desgostar da voz do Clancy Brown (que foi a voz do Cortex). É logo a primeira coisa que me lembro de cada vez que vou jogar o Crash Team Racing na minha velhinha PS1.

Depois do Team Sonic Racing, eis que surge mais um jogo de corridas de karts em 2019. E sem surpresa, há quem esteja indeciso se deve comprar o Team Sonic Racing ou este jogo. Crash Team Racing: Nitro-Fueled é um remake e não uma versão remasterizada do título que saiu há mais de 19 anos para PS1, e é desenvolvido pela Beenox, produtora que desenvolveu alguns jogos do Homem-aranha na geração anterior, assim como ficou responsável pela remasterização do Call of Duty 4: Modern Warfare.

O que há dizer sobre as primeiras impressões deste o jogo? Mal comecei a correr na pista “Crash Cove”, a atirar power ups de uma maneira suja para os nossos adversários e a ouvir a música remixada, disse logo isto: “Ah, estou de volta a 1999.” A jogabilidade é suave e intuitiva, mas ao mesmo tempo, desafiante devido ao sistema de boost através do power sliding. É claro que neste Nitro-Fueled não houve só mudanças visuais e de cenários. Foram também adicionadas animações dinâmicas nas personagens e mais objectos em redor das pistas para as tornar ainda mais engraçadas e vivas. Além disso, o jogo tem como ponto positivo as pistas e arenas do não muito famoso Crash Nitro Kart. Para aqueles que jogaram este clássico título, algumas seções anti-gravidade de certas pistas tiveram que ser modificadas ou retiradas, até porque neste Nitro-Fueled usamos só veículos terrestres.

No modo aventura temos duas escolhas no início: Nitro-Fueled ou Classic. Optando por esta última opção, é um modo de aventura totalmente idêntico ao da versão de 1999. No modo Nitro-Fueled, podemos escolher a dificuldade (Easy, Medium e Hard), mudar de carro ou de personagem em qualquer altura no mapa, assim como podemos personalizar os mesmos. Ganhar troféus, relíquias, moedas CTR, gemas e derrotar bosses, são coisas que iremos fazer no modo aventura. Cada vez que ganhamos algum evento, ganhamos, para além de skins e personagens, Wumpa Coins que podem ser usados no pit Stop. Pena que os eventos offline não ofereçam tantas Wumpa Coins como os eventos online. Também não gostei do trabalho do John Dimaggio, que fez com a voz Uka Uka neste Nitro-Fueled, em comparação com a do Crash Bandicoot N. Sane Trilogy.

Para além das personagens que eram jogáveis no título original de 1999, como Crash, Coco, Cortex ou o Tiny Tiger, também estão incluídas personagens do Cras Nitro Kart, como Krunk, Small Norm, Big Norm e Nash. Até Nitrous Oxide é jogável. E podem contar com mais personagens, incluindo a Tawna e o Spyro, num futuro próximo. Cada personagem tem um estilo de condução diferente umas das outras. Por exemplo, o Crash tem stats equilibradas, enquanto que o Polar na falta de velocidade, compensa na agilidade do kart. Além disso, também podemos adquirir karts e skins para as nossas personagens e, por mais estranho que pareça, não há microtransacções.

Limit Battle, Capture the Flag, Crystal Grab, Last Kart Driving e Steal the Bacon são as opções presentes no modo Battle que podemos jogar contra a AI, assim como contra os nossos amigos localmente, ou online contra outros jogadores aleatórios. Não é tão divertido como as corridas tradicionais, mas tem o seu charme. As animações de vitória estão sem dúvida mais animadas e cómicas. Confesso que ver o Cortex, quando derrotado, a chorar e com a moral completamente arrasada no podium é de fazer rir até não poder mais.

Passando para uma componente importante e que pouco se falou desde que o jogo foi anunciado: o online. É verdade que fazer corridas ou batalhas contra outros jogadores é entusiasmante, electrizante, empolgante e emocionante, mas apesar disso, a falta de funcionalidades neste modo é evidente. Não existem leaderboards e seja no Matchmaking ou no Private Match, não existem Cups. Não existem partidas Ranked e, infelizmente, também não estão presentes os victory podiums. É algo que a Beenox deve de olhar no futuro. Dito isto, importa referir o planeamento a longo prazo de conteúdo adicional gratuito através do modo Grand Prix, que verá a adição regular de novas personagens, pistas e itens cosméticos.

Os power ups são fiéis ao jogo original, mas alguns precisam de correcções. Como por exemplo, em ocasiões raras, receber o Aku Aku ou o Uka Uka enquanto estamos em 1º ou no 2º lugar é algo que não faz sentido. Os mísseis teleguiados também têm pequenos bugs, e o mesmo vale para a mira quando estamos a ser alvejados por algum míssil. Mas apesar disto tudo, o jogo é incrivelmente excepcional. As musicas remixadas e os efeitos sonoros do jogo são muito bons. Mas se o utilizador não se sentir satisfeito, pode ir às opções alterar as músicas e os efeitos sonoros para o Legacy Music. Yup, é isso mesmo; músicas e efeitos totalmente iguais à versão de 1999. Em suma, se gostam de jogos de corridas de karts, Crash Team Racing: Nitro-Fueled é totalmente recomendado para vocês. É impossível não gostar deste jogo.

Veredito: Apesar das suas pequenas falhas e da falta de opções no online, Nitro-Fueled faz imenso jus ao jogo antigo da Naughty Dog, e apresenta um título recheado de conteúdo.
 
journey-ganha-data-de-lancamento-no-pc-game-vicio.jpg


Journey (PC) - 9.5/10

Revisitei este jogo, agora no PC, para voltar a vivenciar esta experiencia curta, mas intensa, noutra plataforma que permitisse uma melhoria gráfica mais imersiva e completa. Neste aspeto, esta versão PC de Journey não desilude. Nuns límpidos 4K com os settings no máximo, o jogo está absolutamente fluído , nítido e com uma visualização dos detalhes com uma qualidade bestial, onde todos os grãos de areia ou pedaços de neve, ganham vida e explodem de cor. É uma experiência visual e sonora muito intensa num jogo que, em si, é uma jornada magnífica e que faz parte das melhores experiências que se pode ter no mundo dos videojogos, enquanto meio alternativo de se "viver" uma história.
Este é um jogo onde sobressai, não tanto o destino final, mas o caminho feito até lá chegar.
Simplesmente brilhante!
 
mobile_listing-767b4210-81fe-40cd-a383-2bd1be0fdf25.jpg


Flower (PC) - 9/10

Depois de Journey, dando continuidade ao revisitar de boas experiências com elevado impacto visual e de curta mas intensa duração, foi tempo para revisitar, no PC, o jogo Flower, originalmente lançado para a PS3, mas agora remasterizado em 4K.
Flower é uma experiência visual e musical fantástica, dentro de um estilo artsy, mas que, em termos de jogabilidade, acaba por ser uma versão moderna do jogo snake. Os níveis são curtos e o jogo acaba-se em pouco mais de 1 hora. A experiência é curta, mas atingiu o objetivo que tinha em ver as potencialidades na explosão de cores e partículas e neste aspeto, Flower é efetivamente um jogo onde o grafismo e a arte se combinam muito bem para tornar esta exploração verdadeiramente entusiasmante.
Confesso um pouco de cansaço ultimamente em relação aos open worlds (está-me dificil entusiasmar com o Days Gone) e a necessidade de intercalar estes mundos cheios de objectivos e actividades, por jogos mais lineares, curtos e que saiam um pouco do mainstream temático. Neste aspeto, Flower é perfeito e apenas peca por ser efectivamente curto.
 
journey-ganha-data-de-lancamento-no-pc-game-vicio.jpg


Journey (PC) - 9.5/10

Revisitei este jogo, agora no PC, para voltar a vivenciar esta experiencia curta, mas intensa, noutra plataforma que permitisse uma melhoria gráfica mais imersiva e completa. Neste aspeto, esta versão PC de Journey não desilude. Nuns límpidos 4K com os settings no máximo, o jogo está absolutamente fluído , nítido e com uma visualização dos detalhes com uma qualidade bestial, onde todos os grãos de areia ou pedaços de neve, ganham vida e explodem de cor. É uma experiência visual e sonora muito intensa num jogo que, em si, é uma jornada magnífica e que faz parte das melhores experiências que se pode ter no mundo dos videojogos, enquanto meio alternativo de se "viver" uma história.
Este é um jogo onde sobressai, não tanto o destino final, mas o caminho feito até lá chegar.
Simplesmente brilhante!
Seria fantástico uma versão em VR... [emoji4]
 
Eis os jogos que joguei nos últimos 4 meses:
Assassin's Creed Revelations — 8/10;
Assassin's Creed III — 8/10;
Dirt 3 — 8.5/10;
Forza Horizon 2 — 9/10;
Sniper Elite v2 — 7/10.
 
Back
Topo