CentOS - Tópico Geral

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The CentOS team is pleased to announce the immediate availability of CentOS-6.0 for i386 and x86_64 Architectures.

CentOS-6.0 is based on the upstream release EL 6.0 and includes
packages from all variants. All upstream repositories have been combined into one, to make it easier for end users to work with.

There are some important changes to this release compared with the previous versions of CentOS and we highly recommend reading this announcement along with the Release Notes.

Passado 242 dias do lançamento do RHEL 6.0, finalmente lançaram a versão do CentOS baseada neste, estava difícil...

http://centos.org
[Phoronix] At Long Last, CentOS 6.0 ISOs Finally Surface
 
Conseguiu o feito de o Duke Nukem sair primeiro que o Centos 6.0. :D

Agora a sério, eles concentraram-se mais nos updates das versões 5 e 4, que na verdade têm uma userbase enorme.

Há coisas que também me custa a entender. O site open source dos diagramas dos datacenters do Facebook eles dizem que testam o hardware com Centos o que dá a entender que usam Centos.
Parece-me que há empresas muitos grandes a usufruir do bom trabalho que o Centos faz, mas poucos a contribuir. Foram 9 meses de atraso e já saiu o Red Hat 6.1.

Em relação ao Scientific Linux, ainda não percebi se é uma distribuição virada para o publico em geral, ou como o nome diz, mais virado para a área de pesquisa e se como o Centos, a intenção é serem 100% binary compatible com Red Hat.
 
Claro, as versões 5.* e 4.* têm prioridade.

Mas por outro lado, e espero não estar a dizer nenhuma barbaridade, não sei se o trabalho de manter uma distribuição como CentOS é assim tão elevado (comparando com outras distros).
Que eu saiba, o que eles fazem é pegar nas sources de RHEL, fazer o debrand (remover strings, imagens, etc relativos à Red Hat) e pouco mais, penso que em termos de development não há assim muita coisa.
Ou estarei completamente enganado?

Quanto a Scientific Linux, apesar do nome não ser muito convidativo e dar a entender que é algo altamente especializado, é uma distribuição bastante normal.
Acaba por ser como CentOS, uma distro baseada em RHEL com long-term support, mas com alguns tweaks e packages extra.
 
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Claro, as versões 5.* e 4.* têm prioridade.

Mas por outro lado, e espero não estar a dizer nenhuma barbaridade, não sei se o trabalho de manter uma distribuição como CentOS é assim tão elevado (comparando com outras distros).
Que eu saiba, o que eles fazem é pegar nas sources de RHEL, fazer o debrand (remover strings, imagens, etc relativos à Red Hat) e pouco mais, penso que em termos de development não há assim muita coisa.
Ou estarei completamente enganado?

O Scientific teve as versões 5.6 e 4.9 depois do Centos, se não estou em erro.

Olhando para o release notes, os pacotes modificados são muito poucos. Parece uma questão de, no máximo, uns dias.

Mas depois tem uma parte que ainda não percebi se snão pode ter dado dores de cabeça:

Content for x86_64 is split into two DVDs. The second disk contains only packages from upstream's "Optional" channel.

Eu ontem fiz um net install e reparo que no "Optional" channel, estão mais de 1000 pacotes.
Não sei se o Scientific tem este "Optional" channel.

Há outro pormenor que me chateia, mas a culpa é da Red Hat.

Text mode will automatically be used if the system has less than 652MB of memory.

Eu não teria problema em usar a versão text mode se não fosse por uns pormenores.

The text installer has limited capabilities compared to the GUI installer. Most notably there is no support for configuring partition layout, storage methods or package selection.

Na prática, isto é matar o installer por texto e não percebo o porquê de 652 MB de Ram para correr um GUI.

Seja como for, é bom que esteja cá fora e que haja alternativas ao Centos.

Uma ultima nota. Acho que a Red Hat só tem a ganhar com o Centos. Maior user base, mais programas, mais suporte. Acho que não há uma versão não paga, por exemplo do SLES.
 
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Não reparei no "Optional" channel, acho que não existe em SL.

A história do text-mode é sem dúvida irritante.
Ainda andei à procura de alguma flag para desactivar o memory check mas não encontrei nada (algo que existe, se bem me lembro, no setup Windows).

Acabei por instalar em text-mode, instalar os package groups relativos ao desktop, e corre tudo sem problemas apesar da máquina só ter 512MB RAM.
 
Conseguiu o feito de o Duke Nukem sair primeiro que o Centos 6.0. :D

Agora a sério, eles concentraram-se mais nos updates das versões 5 e 4, que na verdade têm uma userbase enorme.

Há coisas que também me custa a entender. O site open source dos diagramas dos datacenters do Facebook eles dizem que testam o hardware com Centos o que dá a entender que usam Centos.
Parece-me que há empresas muitos grandes a usufruir do bom trabalho que o Centos faz, mas poucos a contribuir. Foram 9 meses de atraso e já saiu o Red Hat 6.1.

Em relação ao Scientific Linux, ainda não percebi se é uma distribuição virada para o publico em geral, ou como o nome diz, mais virado para a área de pesquisa e se como o Centos, a intenção é serem 100% binary compatible com Red Hat.

Infelizmente é a dura realidade.
Apesar de grandes empresas/instituições estarem a usar estes grandes sistemas, em nada contribuem (monetariamente) para o seu desenvolvimento e não lhes custava nada uma ajudinha. Aliás, se valem milhões. E assim, julgo óbvio que os recursos têm de ser menores...
Mas sim, pode-se dizer que são iguais, um RHEL sem suporte, com ligeiras alterações. E estando implementando numa vastidão de servidores, obviamente é mais importante a manutenção das versões anteriores.

SLES, não tem versão gratuita.
Digamos que a Novell, ao contrario da RedHat, só tem o OpenSuSE para work-development. Nem tencionam um género de solução CentOS... São políticas bem diferentes.
 
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SLES, não tem versão gratuita.
Digamos que a Novell, ao contrario da RedHat, só tem o OpenSuSE para work-development. Nem tencionam um género de solução CentOS... São políticas bem diferentes.

Red Hat também não é gratuito e tem uma distro para work-development, que se chama Fedora.

Alguns produtos que assentam em cima de Novell podem não ser open source, mas nunca percebi porque não existem distros baseadas em SLES ou SLED. Poderia não ficar igual, mas a base estaria lá.
Acho que quem fica a perder é a Novell.
 
Red Hat também não é gratuito e tem uma distro para work-development, que se chama Fedora.

Alguns produtos que assentam em cima de Novell podem não ser open source, mas nunca percebi porque não existem distros baseadas em SLES ou SLED. Poderia não ficar igual, mas a base estaria lá.
Acho que quem fica a perder é a Novell.
Essa é a grande diferença Novell/RedHat :)
Nem versões/desenvolvimentos tipo LTS estão a ser aceites... é uma batalha perdida.
Por estas e por outras voltei-me para Debian...
 
Ontem fiz uma descoberta interessante.

Puias -> http://puias.math.ias.edu/

É da Universidade de Pinceton e é mais antigo que o próprio Centos.

Têm tudo e mais alguma coisa nos repositorios, a versão 6.1 já saiu há quase dois meses, mas estranhamente, não estão listados em qualquer sitio, nem no Distrowatch.
 
Para os fãs das distribuições mais ligadas a enterprise/servidores e que não conseguem pagar pelo suporte do Red Hat :P

Há mais de uma semana que o Status das Builds para a nova versão do CentOS tem-se baseado na construção da build da imagem final do SO, tendo já sido bem sucessedida a build para x86_64, faltando as de PPC e ARM.

[A editar com mais info...]
 
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Estado actual da build.
Packages do repositório principal preparadas!

YfbjBe5.png


Release Date anunciada!
24 de Setembro de 2019

https://twitter.com/CentOSProject/status/1173652996305170432
 
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Release candidate pronto!
Nas lista de tasks completas, já aparece o repositório epel e os mirrors do elrepo também já foram actualizados para incluir a versão mais recente do linux kernel para EL8
 
Fundamental, talvez o formato dos pacotes. O Ubuntu usa Debs porque é um fork "continuo" de Debian e outro usa RPMs porque é um fork "continuo" de Fedora.
Além disso Red Hat/Centos costuma ser mais conservador e tem suporte durante mais tempo (10 anos). Também é muito mais usado em Servidores do que em Desktops, enquanto o Ubuntu é bastante usado nos dois lados.
A Red Hat também tem uma história maior que o Ubuntu. É das distros mais antigas. Agora, a Red Hat é da IBM o que pode ser positivo ou não. É algo para se ver dentro de uns anos.
 
Não esquecer o suporte fundamental para software puramente empresarial c/ floating licenses.
Maioria deste software, que normalmente anda nos 1000+€ em licenciamento (e não me refiro a coisas como MATLAB), é desenvolvido tendo em conta as distros do RedHat (e, por consequência, CentOS) e respectivas bibliotecas suportadas.

Para além disso, o suporte em termos de IT e administração de cluster computing, é incomparável, visto que o RedHat é, para todos os efeitos, pago!

Fundamental, talvez o formato dos pacotes. O Ubuntu usa Debs porque é um fork "continuo" de Debian e outro usa RPMs porque é um fork "continuo" de Fedora.
Além disso Red Hat/Centos costuma ser mais conservador e tem suporte durante mais tempo (10 anos). Também é muito mais usado em Servidores do que em Desktops, enquanto o Ubuntu é bastante usado nos dois lados.
A Red Hat também tem uma história maior que o Ubuntu. É das distros mais antigas. Agora, a Red Hat é da IBM o que pode ser positivo ou não. É algo para se ver dentro de uns anos.
 
Qual é a diferença fundamental entre esta distribuição e por exemplo a Ubuntu?

A grande diferença na minha opinião, passa pela comunidade Ubuntu que é muito mais atractiva e existe muito mais entre-ajuda, é muito mais fácil encontrar tutoriais e soluções de problemas em Ubuntu devido a larga comunidade.
 
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