Back to vinyl - Need help

Porque não usados?
Para mim vinyl é nostalgia, vintage, etc...
No escritório tenho um amplificador Kenwood kr6400 com um giradiscos Elac Miracord que pode levar uns quantos discos empilhados, tudo dos anos 70, com a madeira característica da altura, ligo isso a umas colunas Wharfedale 11.2 e não podia estar mais que satisfeito, gastei menos de 500eur.
Os cabos tanto os rca como os das colunas são da Van-Damme, são cabos feitos em casa, com uma relação preço qualidade muito boa e recomendo bastante.
Se tiveres interesse num Marantz PM4001 "artilhado" por bom preço diz.
Como já aqui foi dito por alguém e com quem concordo... O material dos 80s é do melhor, mas eu para mim prefiro os do fim dos anos 70 sobretudo pela relação estética/ qualidade.
Tenho para além do kenwood um Luxman R-1050... É muito bom.
Para novo tenho um AV SR7001 da Marantz com colunas KEF e cablagem QED, e em música não chega a sonoridade do conjunto "velhinho".
 
cabos podes comprar os ditos van damme, supra, ou outros minimamente
aceitaveis, Mas sem gastares muito dinheiro.
@Clarx também aceito a era de 70, mas nesse caso existe grande possibilidade
de teres de levar a um tecnico, para a troca dos condensadores ou transistores.
ai a minha escolha pende para os valvulados.
 
tal como tudo que foi criado entre 60s e 80s, o conceito
era fazer algo bom e que dura-se eternamente...
depois chegou-se a conclusão que criar uma data de validade
era uma grande mina de ouro, quer em custos de produção
quer em vendas.
e lá chegamos nós á era da pastilha elastica...
 
Eu comecei no inicio deste ano a construir o meu sistema de sala baseado em vinil. Comprei um Onkyo A-9010, um Rega Planar 1, um phono stage Rega Fono Mini A2D MK II, uns cabos QED QE5026, e umas colunas Dali Spektor 2. Nisto gastei cerca de 900 euros.

Mas foi só o início...

Depois comecei a discernir lacunas que queria resolvidas, a primeira foi a célula que vem com Planar 1, uma Rega Carbon, que tem uma agulha de perfil cónico, que me dava agudos um bocado borratados e distorção nas zonas interiores dos discos. Comprei uma célula microlinear Audio Technica VM95ML, que me deu um som muitíssimo melhor, objetivamente superior.

Logo a seguir, comecei a notar oscilações de frequência na reprodução de gravações de piano e instrumentos de sopro, devidas a variações de velocidade rotacional do gira discos, por ter o prato e sub-prato em resina, com tolerâncias de fabrico longe do ideal. A juntar a isto, a correia de transmissão de origem também não tinha a regularidade ideal para colmatar variações de velocidade percetíveis.

Comprei uma correia de transmissão de borracha branca da Rega, o prato de vidro do Rega Planar 2, medi o meu sub-prato com um paquimetro de precisão e mandei as medidas para um torneiro mecânico escocês especializado em sub-pratos Rega (Fidelity Designs), que me fez um sub-prato em alumínio CNC com veio em aço, e texturado para melhor grip com a Correia de transmissão. Juntei um tapete em cortiça natural da Pro Ject.

O Wow/flutter, passou de 0.20% para 0.08%, ao nível de gira discos de 1500 euros.

Nos upgrades da célula, prato, sub-prato, correia e tapete gastei mais 300 euros.

Ou seja, em hardware, foram 1200 euros, mas com os upgrades, o som ficou incomparavelmente melhor, da noite para o dia.

Depois em vinil, foram mais 1500 euros, mas isso já são outros 500, passe a expressão...


Não é um hobby barato, tenho a dizer, mas é fascinante...

EDIT: Esqueci-me de mencionar os suportes das colunas, uns Atacama Moseco 6 com base em madeira de bambu, uma máquina de lavar discos Pro-Ject VC-S MK II, uma pistola anti estática Milty Zerostat, uma micro-balança para afinar a tracking force da agulha, um espelho transferidor para alinhar a célula, líquido de limpeza da agulha da Áudio Technica e uma escova de limpeza anti estática em carbono da Pro-Ject. Mais 750 euros!

Total 1950 euros em material!

EDIT 2: @Walderstorn Aqui vão as fotos

A máquina de lavar discos ainda está na embalagem dela, por montar, shame on me!

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Última edição:
Obrigado pelas dicas!
Já fico com uma ideia do tipo de upgrades que posso fazer ao P1.

Bem, na próxima semana devem chegar as coisas:

- Rega P1
- Marantz PM6006
- Monitor Audio Bronze 2
- Cabos Klotz LY225 S

e ainda comprei uns Audio‑Technica ATH‑M50

Falta ainda escolher uns suportes para as colunas. Aconselhas esses Atacama @Neural ? São lindíssimos!!

Quando chegar tudo tiro umas fotos e dou feedback.

(Obrigado ao @miguelbarroso pela incansável ajuda!)
 
@goaman Sim, aconselho, os Atacama Moseco 6 são excelentes, têm 4 espigões ajustáveis em cada uma das 2 bases de bambu, para desacoplar as colunas do chão e evitar ressonâncias indesejáveis que iriam de outra forma ser captadas pela célula do gira discos.

Os tubos (os mais largos) devem idealmente ser preenchidos com um material inerte que confira massa ao conjunto suporte/colunas para dar mais estabilidade. Há uns baldes de material desse, vendido nas lojas de hi-fi, caríssimo, uns 40 euros cada balde.

Eu optei por encher os tubos com areia absorvente para gatos, por ter um baixo teor de humidade, ser barata, e limpa, e estou satisfeito com os resultados.

Para fixar as colunas aos suportes, usei massa adesiva Blu-Tack, da Bostik, que deve ser o que toda a gente usa, mas há outras marcas equivalentes no mercado. Apliquei em 5 pontos em cada suporte, com um dos pontos central.

É importante passar os cabos das colunas nos tubos concebidos para isso, os mais finos, e é também importante afinar os espigões para os suportes não ficarem a "dançar".

Também em relação aos espigões, eu optei, porque o chão é cerâmico, por usar aqueles feltros adesivos circulares que normalmente se colocam nos pés das cadeiras para não riscar o chão, mas neste caso, colei-os no chão nos pontos onde os espigões contactam o chão.

Qualquer dúvida adicional, apita...
 
Última edição:
para limpeza aconselho a compra da Knosti
e depois de acabar o frasco de liquido, usar
a pequena garrafa para colocar no deposito do
limpa para brisas (lidl) juntamente com agua destilada.
para uma secagem mais rapida, umas gotas de acool isopropilico.
 
Eu comecei no inicio deste ano a construir o meu sistema de sala baseado em vinil. Comprei um Onkyo A-9010, um Rega Planar 1, um phono stage Rega Fono Mini A2D MK II, uns cabos QED QE5026, e umas colunas Dali Spektor 2. Nisto gastei cerca de 900 euros.

Mas foi só o início...

Depois comecei a discernir lacunas que queria resolvidas, a primeira foi a célula que vem com Planar 1, uma Rega Carbon, que tem uma agulha de perfil cónico, que me dava agudos um bocado borratados e distorção nas zonas interiores dos discos. Comprei uma célula microlinear Audio Technica VM95ML, que me deu um som muitíssimo melhor, objetivamente superior.

Logo a seguir, comecei a notar oscilações de frequência na reprodução de gravações de piano e instrumentos de sopro, devidas a variações de velocidade rotacional do gira discos, por ter o prato e sub-prato em resina, com tolerâncias de fabrico longe do ideal. A juntar a isto, a correia de transmissão de origem também não tinha a regularidade ideal para colmatar variações de velocidade percetíveis.

Comprei uma correia de transmissão de borracha branca da Rega, o prato de vidro do Rega Planar 2, medi o meu sub-prato com um paquimetro de precisão e mandei as medidas para um torneiro mecânico escocês especializado em sub-pratos Rega (Fidelity Designs), que me fez um sub-prato em alumínio CNC com veio em aço, e texturado para melhor grip com a Correia de transmissão. Juntei um tapete em cortiça natural da Pro Ject.

O Wow/flutter, passou de 0.20% para 0.08%, ao nível de gira discos de 1500 euros.

Nos upgrades da célula, prato, sub-prato, correia e tapete gastei mais 300 euros.

Ou seja, em hardware, foram 1200 euros, mas com os upgrades, o som ficou incomparavelmente melhor, da noite para o dia.

Depois em vinil, foram mais 1500 euros, mas isso já são outros 500, passe a expressão...


Não é um hobby barato, tenho a dizer, mas é fascinante...

EDIT: Esqueci-me de mencionar os suportes das colunas, uns Atacama Moseco 6 com base em madeira de bambu, uma máquina de lavar discos Pro-Ject VC-S MK II, uma pistola anti estática Milty Zerostat, uma micro-balança para afinar a tracking force da agulha, um espelho transferidor para alinhar a célula, líquido de limpeza da agulha da Áudio Technica e uma escova de limpeza anti estática em carbono da Pro-Ject. Mais 750 euros!

Total 1950 euros em material!


A questão é... fotos não PORQUÊ?:P
 
ja agora para os entusiaste de vinyl, como limpam os vossos discos,compram produtos já feito ou optam por criar as vossos solucoes?

eu fiz uma máquina :msmiley1:
um motor, uma base de madeira e um pad de cortiça (mas vou trocar por outro anti-estático).
https://drive.google.com/file/d/1BY4yxc4CN8MhthUpZzcm6l9XO8F8z4qE/view

ponho a rodar e limpo 2x com a solução mais comum (água desmineralizada (não é a destilada) álcool isopropílico, umas gotas de detergente e umas gotas de agente molhante não-iônico)

na primeira vez limpo com um pano micro-fibras e na segunda vez com a esponja mágica.

no fim de cada uma dessas limpezas uso um tubo para aspirar com um pano micro-fibras.

para acabar depois das duas passagem de limpeza, faço uma passagem só de água desmineralizada com a esponja mágica e o aspirador, e depois deixo secar num suporte

a esponja mágica também é fixe para "agarrar" as sujidades da agulha

sempre que coloco um disco para tocar, deixo rodar umas vez e passo uma escova anti-estática, com uma mão a agarrar na escova e a outra a tocar no chassi do amplificador

já agora, uma foto do conjunto que estou a usar agora... https://drive.google.com/file/d/171sMEjslKj5sBrMsSYeUrPUVdgYUdQHE/view

Elac Miracord
Kenwood KR6400
Wharfedale 11.2
 
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Eu comecei no inicio deste ano a construir o meu sistema de sala baseado em vinil. Comprei um Onkyo A-9010, um Rega Planar 1, um phono stage Rega Fono Mini A2D MK II, uns cabos QED QE5026, e umas colunas Dali Spektor 2. Nisto gastei cerca de 900 euros.

Mas foi só o início...

Depois comecei a discernir lacunas que queria resolvidas, a primeira foi a célula que vem com Planar 1, uma Rega Carbon, que tem uma agulha de perfil cónico, que me dava agudos um bocado borratados e distorção nas zonas interiores dos discos. Comprei uma célula microlinear Audio Technica VM95ML, que me deu um som muitíssimo melhor, objetivamente superior.

Logo a seguir, comecei a notar oscilações de frequência na reprodução de gravações de piano e instrumentos de sopro, devidas a variações de velocidade rotacional do gira discos, por ter o prato e sub-prato em resina, com tolerâncias de fabrico longe do ideal. A juntar a isto, a correia de transmissão de origem também não tinha a regularidade ideal para colmatar variações de velocidade percetíveis.

Comprei uma correia de transmissão de borracha branca da Rega, o prato de vidro do Rega Planar 2, medi o meu sub-prato com um paquimetro de precisão e mandei as medidas para um torneiro mecânico escocês especializado em sub-pratos Rega (Fidelity Designs), que me fez um sub-prato em alumínio CNC com veio em aço, e texturado para melhor grip com a Correia de transmissão. Juntei um tapete em cortiça natural da Pro Ject.

O Wow/flutter, passou de 0.20% para 0.08%, ao nível de gira discos de 1500 euros.

Nos upgrades da célula, prato, sub-prato, correia e tapete gastei mais 300 euros.

Ou seja, em hardware, foram 1200 euros, mas com os upgrades, o som ficou incomparavelmente melhor, da noite para o dia.

Depois em vinil, foram mais 1500 euros, mas isso já são outros 500, passe a expressão...


Não é um hobby barato, tenho a dizer, mas é fascinante...

EDIT: Esqueci-me de mencionar os suportes das colunas, uns Atacama Moseco 6 com base em madeira de bambu, uma máquina de lavar discos Pro-Ject VC-S MK II, uma pistola anti estática Milty Zerostat, uma micro-balança para afinar a tracking force da agulha, um espelho transferidor para alinhar a célula, líquido de limpeza da agulha da Áudio Technica e uma escova de limpeza anti estática em carbono da Pro-Ject. Mais 750 euros!

Total 1950 euros em material!

EDIT 2: @Walderstorn Aqui vão as fotos

A máquina de lavar discos ainda está na embalagem dela, por montar, shame on me!

XNtAwxh.jpg


BYVzEmt.jpg


MzZZVe9.jpg


qjfdOnM.jpg


4UQRXxv.jpg


MwOWiEa.jpg


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Também tenho um P1, e também já lhe mudei o sub-prato, tentei mudar a correia para uma de silicone feita em Portugal para giras Rega mas não gostei do resultado, tendo voltado à original.

Também quero mudar o prato para um de acrílico, talvez no próximo mês, mas no meu caso vou tentar usar só o prato sem nenhum tapete. Também tenho um de cortiça com borracha e o resultado não foi o esperado, e o VTA às vezes aumenta consideravelmente se o disco estiver um pouco côncavo. Isto aliado ao facto de o tapete, (como o teu), não possuir na zona dos rótulos a depressão respectiva é problemático.

Em relação à célula estava a pensar em adquirir uma Nagaoka MP-110 quando houvesse disponibilidade.

Agora duas perguntas:

- Para quê e como afinas o tracking no P1?

- Não tens um zumbido ou um "hum" entre músicas ou simplesmente quando está tudo ligado mas sem estar a ser utilizado?
 
Também tenho um P1, e também já lhe mudei o sub-prato, tentei mudar a correia para uma de silicone feita em Portugal para giras Rega mas não gostei do resultado, tendo voltado à original.

Também quero mudar o prato para um de acrílico, talvez no próximo mês, mas no meu caso vou tentar usar só o prato sem nenhum tapete. Também tenho um de cortiça com borracha e o resultado não foi o esperado, e o VTA às vezes aumenta consideravelmente se o disco estiver um pouco côncavo. Isto aliado ao facto de o tapete, (como o teu), não possuir na zona dos rótulos a depressão respectiva é problemático.

Em relação à célula estava a pensar em adquirir uma Nagaoka MP-110 quando houvesse disponibilidade.

Agora duas perguntas:

- Para quê e como afinas o tracking no P1?

- Não tens um zumbido ou um "hum" entre músicas ou simplesmente quando está tudo ligado mas sem estar a ser utilizado?

O prato de vidro que instalei é da mesma altura que o prato de resina do Planar 1, logo o VTA vai ficar igual, porque as células VM95 (que vieram substituir as AT95 nas quais a Rega Carbon de origem é baseada), têm a mesma altura que as AT95, e o tapete de cortiça é da mesma espessura do tapete original (talvez até mais fino).

O que interessa no VTA é verificar se o braço continua paralelo ao disco, o que acontece no meu caso. Já no caso da Nagaoka MP-110, que estive mesmo para comprar, e que aliás referi aqui no forum num post anterior, o VTA sofre algumas alterações, o braço tende a ficar mais alto na zona da célula, em relação à zona do contrapeso, sendo aconselhável instalar uns espaçadores metálicos de 2mm na base do braço.

Realmente, o tapete de cortiça da Pro-Ject, não tem a depressão na zona do rótulo, da mesma forma que o tapete de feltro de origem também não, mas o acoplamento acústico com a cortiça, tendo em conta que nenhum disco é 100% plano, é mais do que suficiente.

Em relação às perguntas:

- A VTF (Vertical Tracking Force), em gramas, é ajustada movendo o contrapeso do braço do P1 para a frente (+VTF) ou para trás (-VTF). Eu uso uma microbalança para agulhas de giradiscos que comprei no ebay por 10 euros, e na qual pouso a agulha para medir a VTF. Regulei a minha VTF para 2.0 g (a VM95 está especificada para 1.8-2.2 g), mais ou menos a VTF da Rega Carbon (a minha tinha 2.18 g). A coisa mais importante, e limitadora no braço do P1, o RB103, é que o anti skating, o sistema que compensa a tendência do braço cair para o centro do disco, não é ajustável, e por isso não se deve sair muito da VTF de origem. Com headphones consegue-se perceber se o anti skating está muito forte, nesse caso o canal direito vai tocar mais alto que o canal esquerdo, e a haste da agulha, em vez de estar perpendicular em relação ao disco, vista de frente, vai estar inclinada para a direita. Pode-se compensar um anti-skating forte com VTF mais forte, mas só até certo ponto, a outra solução passa por mudar a posição do íman do anti skating, no braço, mas já é tinkering...

- É preciso isolar a origem do zumbido, que pode ter duas causas. Uma delas são ruídos parasitas por interferência eletromagnética, o que acontecia no meu caso, e que resolvi passando um condutor de cobre do chassis do Phono Stage, para um ponto metálico ligado à terra, eu usei uma ligação metálica ao aquecimento central (também pode ser passado do amp, caso se use o stage do amp).
- Depois de resolvido esse zumbido, persiste na mesma um ténue "humming" que são vibrações mecânicas do motor de 24V, e que melhorou bastante quando mudei o sub-prato (pode ter sido do óleo aplicado para lubrificar). Para distinguir os 2 ruídos, desligas o gira discos, se o ruído persistir, com volumes médios-altos, é problema de "terra".
 
Última edição:
O prato de vidro que instalei é da mesma altura que o prato de resina do Planar 1, logo o VTA vai ficar igual, porque as células VM95 (que vieram substituir as AT95 nas quais a Rega Carbon de origem é baseada), têm a mesma altura que as AT95, e o tapete de cortiça é da mesma espessura do tapete original (talvez até mais fino).

O que interessa no VTA é verificar se o braço continua paralelo ao disco, o que acontece no meu caso. Já no caso da Nagaoka MP-110, que estive mesmo para comprar, e que aliás referi aqui no forum num post anterior, o VTA sofre algumas alterações, o braço tende a ficar mais alto na zona da célula, em relação à zona do contrapeso, sendo aconselhável instalar uns espaçadores metálicos de 2mm na base do braço.

Realmente, o tapete de cortiça da Pro-Ject, não tem a depressão na zona do rótulo, da mesma forma que o tapete de feltro de origem também não, mas o acoplamento acústico com a cortiça, tendo em conta que nenhum disco é 100% plano, é mais do que suficiente.

Em relação às perguntas:

- A VTF (Vertical Tracking Force), em gramas, é ajustada movendo o contrapeso do braço do P1 para a frente (+VTF) ou para trás (-VTF). Eu uso uma microbalança para agulhas de giradiscos que comprei no ebay por 10 euros, e na qual pouso a agulha para medir a VTF. Regulei a minha VTF para 2.0 g (a VM95 está especificada para 1.8-2.2 g), mais ou menos a VTF da Rega Carbon (a minha tinha 2.18 g). A coisa mais importante, e limitadora no braço do P1, o RB103, é que o anti skating, o sistema que compensa a tendência do braço cair para o centro do disco, não é ajustável, e por isso não se deve sair muito da VTF de origem. Com headphones consegue-se perceber se o anti skating está muito forte, nesse caso o canal direito vai tocar mais alto que o canal esquerdo, e a haste da agulha, em vez de estar perpendicular em relação ao disco, vista de frente, vai estar inclinada para a direita. Pode-se compensar um anti-skating forte com VTF mais forte, mas só até certo ponto, a outra solução passa por mudar a posição do íman do anti skating, no braço, mas já é tinkering...

- É preciso isolar a origem do zumbido, que pode ter duas causas. Uma delas são ruídos parasitas por interferência eletromagnética, o que acontecia no meu caso, e que resolvi passando um condutor de cobre do chassis do Phono Stage, para um ponto metálico ligado à terra, eu usei uma ligação metálica ao aquecimento central (também pode ser passado do amp, caso se use o stage do amp).
- Depois de resolvido esse zumbido, persiste na mesma um ténue "humming" que são vibrações mecânicas do motor de 24V, e que melhorou bastante quando mudei o sub-prato (pode ter sido do óleo aplicado para lubrificar). Para distinguir os 2 ruídos, desligas o gira discos, se o ruído persistir, com volumes médios-altos, é problema de "terra".

Exactamente pelas limitações do P1 no caso do tracking e do anti-skating é que te perguntei, para ter a noção se é uma modificação que vale a pena ou se vai o influenciar com relevância a experiência musical.

Em relação ao zumbido é mesmo problema de “terra”, mas não tenho solução para ligar o ground do pre-amp. E eu que sou picuinhas dou por mim a ouvir o “hum” constantemente para meu desespero.

Edit: Tive a experimentar depois de ler o teu post em relação ao zumbido e consegui resolver a situação. :001:

Ver se meto isto no ponto pra tirar fotos para mostrar ao pessoal, especialmente ao @Walderstorn e ao @cubo-x que estão prometidas.

Em relação ao braço, @Neural, o mesmo tem de estar paralelo ao prato/disco certo? É que a célula/cartridge tem um ângulo em relação ao próprio braço...
 
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Analógico é calma, tranquilidade e muito relax...
lavagem, trocar a capa anti estática, limpar a celula,
são processos normais para o amante de analógico.
Ao contrario do digital que carrega no ON e está feito.
 
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