DreamCast Crazy Taxi

jabun

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Crazy Taxi é um jogo criado originalmente para arcade pela SEGA no sistema Sega NAOMI. O desafio consiste em conduzir um táxi e levar os passageiros até aos seus destinos, o mais rápido possível, fazendo o possível para que o passageiro fique feliz com a viagem, pois desta forma a gorjeta será maior.
Conceito simples e imediato. Mas quando derem por vocês estão à horas agarrados ao "vosso" táxi "apenas" porque se estão a divertir como nunca. O jogo foi de tal forma bem recebido nas arcades, que a Sega, em 2000, converteu o jogo para a sua recente consola: a poderosa Dreamcast.


O jogador assume o papel de um motorista de táxi que deve acumular dinheiro, levando os passageiros aos seus destinos no menor tempo possível. Os passageiros à procura de boleia são indicados por um marcador de sobrecarga, que é colorido para representar a distância até o destino final. A cor varia do vermelho, marcador indicando viagens curtas, de amarelo para distâncias intermediárias, e verde, indicando os longos. Quando um passageiro é apanhado, o jogador é concedido tempo adicional sobre o tempo de contagem regressiva.

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Nesta época a criatividade de Sega parecia não ter limites, com a gigante nipónica a lançar no mercado jogos verdadeiramente originais e revolucionários como Shenmue, Space Channel 5 ou Jet Set Radio, mas que infelizmente estavam à frente do seu tempo e não venderam aquilo que a Sega necessita para tornar os projetos sustentáveis. Felizmente, Craxy Taxi foi uma exceção e acabou por se revelar um autêntico sucesso na derradeira consola da Sega, conseguindo mesmo a proza de ser o terceiro jogo DC mais vendido de sempre nos EUA.
O jogo foi muito elogiado pela crítica, tendo sido reconhecido pelo seu design inovador, gameplay que é fácil de aprender, mas difícil de dominar, o uso de publicidade in-game, a sua fenomenal banda sonora, incorporando as bandas The Offspring e Bad Religion. Mas a principal causa para o sucesso do jogo foi o seu "fun factor" que é a razão de ser do jogo e nos faz recordar da razão de gostarmos de videojogos: eles devem ser divertidos. Em Crazy Taxi não há tramas complicadas, gráficos de topo ou muitos botões para decorar. Mas o jogo não precisa disso. Porque é estupidamente divertido.

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O sucesso do jogo deixava antever uma sequela, que chegou ao mercado em 2001 sob o título de Crazy Taxi 2. O jogo apresentou quatro novos personagens, dois novos mapas inspirados New York City ("Around Apple" e "maçã pequena"), e acrescentou duas características de jogabilidade: os mecanismos de recolha de vários passageiros a partir de um único ponto, e "Hop Crazy" , permitindo que o táxi para limpar o tráfego e certos obstáculos com saltos curtos. Embora não trouxesse muitas novidades em relação ao original, Crazy Taxi 2 é um jogo estupendo e essencial para todos os fãs do original.

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Aqui está o tópico de uma das series mais originais dos últimos tempos, em que depois de jogarmos uns minutos pensamos "epá isto só podia mesmo vir da Sega, quem jogou este clássico das arcades é favor vir aqui deixar a sua impressão.

Outras plataformas em que Crazy Taxi 1 está disponivel: PlayStation 2 e Game Cube

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Análise a Crazy Taxi 2, Player nº 21, Agosto 2001





Análise MultiConsolas nº8, Julho-Agosto 2001




E vocês? Jogaram este clássico nas Arcades ou na 128 Bits da Sega? Que memórias guardam dos "vossos tempos de taxista"?
 
Última edição:
Joguei mt nas maquinas no s. joão. Na dreamcast joguei pouco, foi mais no PC e no smartphone. É um arcade bem divertido, andar debaixo de agua e tdo :D Tambem a cena das missoes/desafios ou la como se chama era fixe. Boas memorias deste jogo.
 
Ainda cá devo ter o CD oferecido já não sei em que cereais. Mas foi nas arcades que gastei mais tempo nele. Não posso dizer que era um dos meus favoritos, mas era divertido o suficiente para lá ir de vez em quando gastar umas moedas de 50 escudos.
 
Não tenho grande memória do CT2, talvez porque nesse verão já havia sido anunciada a morte da DC...mas na epoca eu como grande fã de jogos arcade, que hoje escasseiam enquanto titulos mainstream, adorava poder joga los em casa. Havia tambem um titulo da Sega em tudo identico, mas com ambulâncias, e os planos de trazê-lo para a DC acabaram por nunca se concretizar.
 
Yap, teria vindo para a Dreamcast...
Saudades desses jogos, hoje em dia o arcade não é mais valorizado, só uma ou outra empresa que faz jogos indie do género, quase sempre para mobile
 
Corria o ano de 2000 quando o filho da dona do café do bairro onde morava que me tinha dados uns discos de demos e jogos para a PS1 me convida para passar lá por casa para ver a tal modernice que era a Dreamcast. Eu queria era jogar Virtua Tennis, mas ele saca de um CD-R todo manhoso e mete isto a correr. Dei por mim a querer jogar isto para o resto da minha vida (mas ainda queria experimentar o raio do Virtua Tennis, contudo).

Anos mais tarde voltei a pegar no jogo quando houve aquela oferta nos cereais, mas depois deixei o CD do jogo tão ao abandono que o leitor do meu portátil eventualmente já não o conseguia ler. Em 2015 lá consegui arranjar a Dreamcast Collection a um preço bem jeitoso, pus o mod das músicas para ter a banda sonora original e mod de controlo analógico para aquilo ser jogável (só faltam as localizações, que agora são genéricas) e desde então que de tempos a tempos pego no jogo. Também já tive a oportunidade de o jogar em máquinas arcade, mas como comecei pelo comando, nunca me adapto bem àquilo.

Ironia do destino: uns 10 anos mais tarde descubro que a Dreamcast em causa já pertenceu a um "familiar" meu (que a vendeu ao moço). "Essa Dreamcast era minha. lol Eu vendi porque fartei-me daquilo e a PS1 dele tinha ido com os porcos."
 
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