5G em Portugal

Teremos que esperar para ver o rumo depois do leilão terminar... Não vejo como positivo que o preço do espetro se está a tornar dos mais caros a nível europeu... Porque serei eu enquanto cliente que vou pagar isso.
É por isto que as aulas de economia deveriam ser obrigatórias para toda a gente.
Quanto mais players no mercado, menor o custo. Mais bem estar gerado. Simples.
 
É por isto que as aulas de economia deveriam ser obrigatórias para toda a gente.
Quanto mais players no mercado, menor o custo. Mais bem estar gerado. Simples.
É uma pena que tenha faltado a tantas aulas no seu caso então. Isso é só uma parte da teoria... Mas enfim explicar-lhe o resto estaria claramente fora do âmbito deste tópico.
 
Uma pessoa que passa o tempo no fórum a defender o 5G só pode trabalhar directa ou indirectamente para uma das três operadoras!
Quando terminar o processo e entrar em comercialização, espero ver-te por cá a exemplificar com casos práticos o sucesso e como o 5G muda as nossas vidas.
 
Uma pessoa que passa o tempo no fórum a defender o 5G só pode trabalhar directa ou indirectamente para uma das três operadoras!
Quando terminar o processo e entrar em comercialização, espero ver-te por cá a exemplificar com casos práticos o sucesso e como o 5G muda as nossas vidas.
E porque não para uma das novas operadoras?

Santa paciência...
 
É uma pena que tenha faltado a tantas aulas no seu caso então. Isso é só uma parte da teoria... Mas enfim explicar-lhe o resto estaria claramente fora do âmbito deste tópico.
Exacto meu caro.
Até porque empresas estrangeiras vinham cá investir milhões para ter prejuízo.
Tenham dó.
 
É por isto que as aulas de economia deveriam ser obrigatórias para toda a gente.
Quanto mais players no mercado, menor o custo. Mais bem estar gerado. Simples.

Eu tive aulas de macro e micro economia e nem sempre é assim como dizes... Há imensos fatores externos que podem influenciar preços, principalemente numa fase inicial de implementação, em que as empresas querem o retorno do investimento a curto prazo e não a médio-longo prazo.

Por isso devemos ter tido professores diferentes ;) Porque uma coisa é economia, outra é macro e micro economia ;)

Tens de ter noção de quanto maior o preço de investimento de um bem, mais tempo demoras a recuperar esse investimento ;) A não ser que carregues o cliente com preços altos ;)
 
Exacto meu caro.
Até porque empresas estrangeiras vinham cá investir milhões para ter prejuízo.
Tenham dó.
As empresas estrangeiras vêem com objectivos muito concretos.

Aliás a masmovil já declarou que o seu investimento se vai centrar em Lisboa, porto e Algarve. A dense air também já foi deixando pistas que se irá focar num nicho de mercados de cobertura em zonas de elevada concentração de pessoas.

O resto será feito há custa e sobre a rede dos restantes operadores...

Não os novos entrantes não vêem para perder dinheiro mas vêem para investir de forma reduzida e exclusiva nas zonas economicamente rentáveis.

Se achas que é disto que o país precisa...
 
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/14-...siresp-vai-acabar-a-30-de-junho-13566761.html

(Longa) entrevista do CEO da Altice, concorde-se ou não com ele vale a pena ler, sobretudo sobre o que diz sobre o processo 5G (tem muito para dizer)
Deixa pelo menos uma coisa clara. A relação entre regulador e regulados (a entrevista é sobre a altice mas as declarações das outras operadoras vao no mesmo sentido) estão num ponto sem retorno e isso é péssimo para todo o sector.

E abre a porta a assuntos que vão fazer correr muita tinta nos próximos meses/anos (siresp, tdt e serviço social/universal de Internet)
 
Última edição:
Anacom recorre de condenação no 5G - ECO

"...uma coisa é tida como praticamente certa em ambos os lados da barricada: mesmo no caso de a Anacom perder o recurso, o leilão em curso não deverá ser travado e a solução poderá passar por uma indemnização à ANO no valor da proposta que apresentou (menos de 100 mil euros)."

Ou seja os cães ladram e a caravana passa.
 
As empresas estrangeiras vêem com objectivos muito concretos.

Aliás a masmovil já declarou que o seu investimento se vai centrar em Lisboa, porto e Algarve. A dense air também já foi deixando pistas que se irá focar num nicho de mercados de cobertura em zonas de elevada concentração de pessoas.

O resto será feito há custa e sobre a rede dos restantes operadores...

Não os novos entrantes não vêem para perder dinheiro mas vêem para investir de forma reduzida e exclusiva nas zonas economicamente rentáveis.

Se achas que é disto que o país precisa...
Eu tive aulas de macro e micro economia e nem sempre é assim como dizes... Há imensos fatores externos que podem influenciar preços, principalemente numa fase inicial de implementação, em que as empresas querem o retorno do investimento a curto prazo e não a médio-longo prazo.

Por isso devemos ter tido professores diferentes ;) Porque uma coisa é economia, outra é macro e micro economia ;)

Tens de ter noção de quanto maior o preço de investimento de um bem, mais tempo demoras a recuperar esse investimento ;) A não ser que carregues o cliente com preços altos ;)
Mesmo que existam custos fixos muito avultados (que existem), esses custos simplesmente não se podem relfectir nos preços do consumidor final porque de outro modo não vão ter clientes. Vão se distribuídos numa lógica de investimento a longo prazo. O único facto disruptivo que podem utilizar para captar clientes é o preço (aliás, como a NOWO faz). Nalgumas zonas pesará a cobertura, mas na generalidade do território será o factor preço a ter em conta. Ora, como bem saberás, existindo preços mais baixos isso gerará um maior número de consumidores com acesso ao serviço, logo mais bem-estar criado.

Mesmo que a MásMovil venha só para os grandes centros urbanos, essa concorrência é melhor do que nenhuma. E o acesso às redes móveis dos outros, como já aqui tem sido discutido, vai ter uma compensação para as operadoras em causa e tem um limite no tempo. O problema é que vai aumentar a concorrência, e disso as operadoras não gostam.

Agora, não me venham dizer que as novas operadoras vão vender o serviço a preços exorbitantes porque se for isso não têm perspectivas de retorno do investimento. Elas só investem se souberem que haja dinheiro. Também se poderá dar o caso de o factor que as diferencie não ser o preço, mas sim a qualidade do serviço prestado (por exemplo, nas chamadas sobre 5G, nas velocidades efectivas, etc). De qualquer das formas, o consumidor sai a ganhar porque tem algo de novo no mercado.
 
Mesmo que existam custos fixos muito avultados (que existem), esses custos simplesmente não se podem relfectir nos preços do consumidor final porque de outro modo não vão ter clientes. Vão se distribuídos numa lógica de investimento a longo prazo. O único facto disruptivo que podem utilizar para captar clientes é o preço (aliás, como a NOWO faz). Nalgumas zonas pesará a cobertura, mas na generalidade do território será o factor preço a ter em conta. Ora, como bem saberás, existindo preços mais baixos isso gerará um maior número de consumidores com acesso ao serviço, logo mais bem-estar criado.

Mesmo que a MásMovil venha só para os grandes centros urbanos, essa concorrência é melhor do que nenhuma. E o acesso às redes móveis dos outros, como já aqui tem sido discutido, vai ter uma compensação para as operadoras em causa e tem um limite no tempo. O problema é que vai aumentar a concorrência, e disso as operadoras não gostam.

Agora, não me venham dizer que as novas operadoras vão vender o serviço a preços exorbitantes porque se for isso não têm perspectivas de retorno do investimento. Elas só investem se souberem que haja dinheiro. Também se poderá dar o caso de o factor que as diferencie não ser o preço, mas sim a qualidade do serviço prestado (por exemplo, nas chamadas sobre 5G, nas velocidades efectivas, etc). De qualquer das formas, o consumidor sai a ganhar porque tem algo de novo no mercado.
Uma empresa que não reflete os custo nos preços está condenada a falir e os custos de investimento não podem ser diluídos num período infinito de tempo por 2 motivos, porque o negócio vai precisar da renovação constante desse investimento e porque se o período de amortização for demasiado longo corre o risco de ser superior ao ciclo de vida do objecto do investimento.

A nowo é aliás um caso paradigmático do que defendes... Baixo investimento, baixos preços, baixos retornos financeiros e absoluta incapacidade de crescer e se manter atualizada tecnológica e comercialmente. Tendo estado já por diversas vezes em sério risco de subsistência.
 
Mesmo que existam custos fixos muito avultados (que existem), esses custos simplesmente não se podem relfectir nos preços do consumidor final porque de outro modo não vão ter clientes. Vão se distribuídos numa lógica de investimento a longo prazo. O único facto disruptivo que podem utilizar para captar clientes é o preço (aliás, como a NOWO faz). Nalgumas zonas pesará a cobertura, mas na generalidade do território será o factor preço a ter em conta. Ora, como bem saberás, existindo preços mais baixos isso gerará um maior número de consumidores com acesso ao serviço, logo mais bem-estar criado.

Mesmo que a MásMovil venha só para os grandes centros urbanos, essa concorrência é melhor do que nenhuma. E o acesso às redes móveis dos outros, como já aqui tem sido discutido, vai ter uma compensação para as operadoras em causa e tem um limite no tempo. O problema é que vai aumentar a concorrência, e disso as operadoras não gostam.

Agora, não me venham dizer que as novas operadoras vão vender o serviço a preços exorbitantes porque se for isso não têm perspectivas de retorno do investimento. Elas só investem se souberem que haja dinheiro. Também se poderá dar o caso de o factor que as diferencie não ser o preço, mas sim a qualidade do serviço prestado (por exemplo, nas chamadas sobre 5G, nas velocidades efectivas, etc). De qualquer das formas, o consumidor sai a ganhar porque tem algo de novo no mercado.

Lá está mas isso que estás a dizer já entra noutro campo... Entra no campo de vender a preços abaixo do preço de custo... porque têm outro suporte... Eu posso ter prejuízo durante X tempo numa área porque na outra área vai gerar dinheiro para colmatar a área onde estou a ter prejuízo.... Porque tens de ver os custos de manutenção, custo de equipamentos, custos do leilão.. é muitos milhões para serem recuperados em pouco tempo... Se não forem é porque há injecção de dinheiro de outro lado...

Eu entendo o que queres dizer, que eles vão vender a preços para terem clientes, mas repara há pessoas que pagam só porque sim... Eu já pago um tarifário móvel ilimitado 50€/mês... 50€ é caro para um ilimiado? sim é.. mas que alternativas tenho? E não estou a ver os preços a baixarem com o 5G...
 
Pessoas que pagam só porque sim? Só se for por imobilismo, ninguém vai mudar de operador, pagar mais, se ela não lhe trouxer um benefício líquido... Não é vender abaixo do preço de custo, é amortizar os custos fixos durante vários anos.
E sim, é perfeitamente plausível, numa lógica de investimento a longo prazo ou dependente de outros produtos, criar um serviço que seja deficitário nos primeiros anos, sobreutdo quando os custos fixos são elevadíssimos. Aliás, raras são as empresas que logo nos primeiros anos dão lucros. Nenhuma operada se vinha aqui por se não tivesse perspectiva de ter lucros...
 
Eu também não percebo está defesa intransigente da ANACOM, a "estratégia" da ANACOM só funciona se houver concorrência e ainda estamos para ver.
Neste momento não há fim à vista do leilão (culpa da ANACOM), litígios judiciais (culpa da ANACOM) e centenas de milhões de euros em licenças que terão de ser pagas pelos clientes de cada operadora.

Quer o regulador quer o governo parecem estar mais interessados em arrecadar os euros do que efectivamente introduzir concorrência e cobertura nacional. Quero ver onde vai aquele dinheiro do leilão e taxas de utilização, se o governo vai meter fibra no meio de nada ou cobertura móvel onde não há ninguém a viver.
 
Anacom recorre de condenação no 5G - ECO

"...uma coisa é tida como praticamente certa em ambos os lados da barricada: mesmo no caso de a Anacom perder o recurso, o leilão em curso não deverá ser travado e a solução poderá passar por uma indemnização à ANO no valor da proposta que apresentou (menos de 100 mil euros)."

Ou seja os cães ladram e a caravana passa.
Como já tinha referido na altura também concordo que em última análise se resolve com a indemnização do concorrentes excluído.

Mas a anacom (cujo presidente é alguém cujo currículo se limita a funções na banca) argumentar que o tribunal não tem legitimidade porque os juízes não são engenheiros daria um belo sketch
 
Eu também não percebo está defesa intransigente da ANACOM, a "estratégia" da ANACOM só funciona se houver concorrência e ainda estamos para ver.
Neste momento não há fim à vista do leilão (culpa da ANACOM), litígios judiciais (culpa da ANACOM) e centenas de milhões de euros em licenças que terão de ser pagas pelos clientes de cada operadora.
É preciso perceber que aquilo que estamos presentemente a viver é um conluio entre operadores e meios de comunicação social para desacreditar a ANACOM. Uma campanha orquestrada cujo único objetivo e fazer perdurar por muitos anos um monopólio de preços altos e fidelizações abusivas.

As telecom é terreno minado. por isso a Comissão Europeia viu necessidade na nova LCE de responsabilizar os gestores pessoalmente pelo que fazem. É a capa do jornal de negócios de hoje.
 
Ainda há pouco tempo foi falado na existência de agências de comunicação que compram jornalistas para publicarem nos seus jornais notícias encomendadas por esses serviços.
Nada que não se soubesse já (este caso do 5G é paradigmático), no entanto foi a primeira vez que um jornalista encartado teve a coragem de o afirmar, preto no branco.
Espero que todo o ruido provocado, e o "rasgar de vestes" clamando desconhecimento, tenha o condão de, no mínimo, despertar a maioria para esta verdade incontestável.
 
Não pensei que fosse incomodar tanta gente ao perguntar se sabem o que é o break-even. Até apagaram o post.

Pronto, peço desculpa.

Como já tinha referido na altura também concordo que em última análise se resolve com a indemnização do concorrentes excluído.

Mas a anacom (cujo presidente é alguém cujo currículo se limita a funções na banca) argumentar que o tribunal não tem legitimidade porque os juízes não são engenheiros daria um belo sketch
Um bom engenheiro é, por definição, um bom gestor?

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/14-...siresp-vai-acabar-a-30-de-junho-13566761.html

(Longa) entrevista do CEO da Altice, concorde-se ou não com ele vale a pena ler, sobretudo sobre o que diz sobre o processo 5G (tem muito para dizer)
Obrigado, vou ler logo à noite depois de ver a entrevista do Socrates.
 
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