theforbidden disse:
Guilhermecw o seu raciocinio deixa muito a desejar confunde o negocio da reparação de maquinas industriais com o da construção. E como se tal não bastas-se tenta comparar empresas com altos volumes de neócios com outras que não tem volumes de negocios tão elevados. Enfim, caiu na falacia de meter tudo no mesmo saco.
theforbidden, para iniciar, deixa-me apenas colocar-te à vontade para me tratares por "tu". Não aprecio essa impessoalidade do "você". Se não te importares, vou-te tratar também por "tu".
Antes de mais, gostaria que compreendesses que os meus comentários não podem, nem devem, ser encarados como qualquer tipo de ataque pessoal. Tu tens as tuas ideias e opiniões, eu tenho as minhas e estamos aqui para tentar expôr e debater as mesmas. E da forma mais cordial possível.
Repara, para mim, o negócio de reparação de máquinas indústriais, tal como referiste, está instrinsecamente ligado ao negócio da construção. Mas não vou entrar por essa discussão, até porque já me expliquei anteriormente.
Eu não coloco as empresas todas no mesmo saco. No entanto, para mim, todos os clientes são iguais e os seus objectivos são os mesmos: VENCER! Os clientes que têm empresas pequenas querem dar-se a conhecer, querem mostrar que existem e que podem proporcionar bons serviços e/ou produtos. Os clientes que têm empresas médias/grandes, querem mostrar que estão vivos e saudáveis e que podem significar uma escolha acertada por parte dos seus clientes. No final disto tudo, qual o objectivo? Vencer no mercado!
theforbidden disse:
Parabens quando eu tiver um buldozer para reparar em ves de ir a um site de internet ver, pergunto-lho a si.
Eu não vou responder de forma irónica, porque acho que não mereces. Se um dia tiveres um bulldozer para reparar, terás de ser um homem muito rico para o fazer. Se tal se verificar, podes entrar em contacto comigo e eu falarei com um dos meus clientes.
theforbidden disse:
Quanto ao tempo de vida dos 3 anos deve-se ás empresas abrirem falencia por dividas ao fisco e segurança social. O facto de não saber isto demonstra o quanto sabe do sector da construção em Portugal.
Referes-te a um fenómeno que de facto existe. Mas porquê 3 anos e não 2? Porquê 3 anos e não 4 anos e 5 meses? Onde está a regra, a norma, que implica que tal "fenómeno" aconteça a todas as empresa de construção que têm uma presença de 3 anos no mercado?
theforbidden disse:
Se lê-se minimanete com cuidado as citações, saberia que o seu colega WebDesigner, decidiu que um talho devia ter um site para aranjar "outros canais de distribuição", gostaria de saber qual é o objectivo da distribuição se não a venda. Estaria ele a planear mandar amostras de carne pela internet?
Já agora boas compras de carne num talho on-line, só não percebi muito bem é a parte de como é que a carne se manteria fresca do talho até sua casa. Se bem que não ha carne e pexie mais fresco que os conjelados...
Quanto á pastelaria porque é essas reticencias á pastelaria, já que pelas caracteristicas do negocio, faz todo o sentido a pastelaria ter um site para mostrar o seu trabalho.
Sim porque o trabalho de uma pastelaria pode ser altamente criativo, e caso o seja, a pastelaria tem grande interesse em da-lo a conhecer. Estou por exemplo a lembrar-me de um user deste forum que faz bolos á medida e coloca o "making of" de alguns dos seus bolos no seu site..
Antes de mais, deixa-me esclarecer-te: o Michael, se é a ele que te referes, não é Webdesigner. Isso seria um termo imensamente redutor, tendo em conta o tipo de trabalho que ele produz.
Relativamente ao comentário do talho... como é que a carne se mantém fresca quando é transportada para os talhos? Ou entre talhos? Ou achas que não é possível efectuar o transporte de carne sem comprometeres a sua qualidade? Relativamente às amostras de carne, penso que tal não seria viável. Quando vou ao talho também não peço uma amostra para provar primeiro. Mas compreendo o que queres dizer.
As minhas reticências a seguir a "pastelaria" foram completamente ocasionais! Acho perfeitamente legítimo que uma pastelaria possa publicitar os seus serviços da melhor forma possível! Aliás, é disso mesmo que estamos aqui a falar!
theforbidden disse:
O teu problema e dos designers é a mentalidade do "cliente é uma besta".
Se o cliente quer um site barato, voces tem de ter uma maneira de fornecer um site barato, se não tem falham por completo uma das caracteristicas do site que é ser barato.
Essa tua definição de markting deixa muito a desejar, o facto de mostrar o produto a nivel de markting aquilo que é designado por "promotion". E a logica do "vender" por "vender" é errada!
O produto vende porque é melhor que os outros e o ser melhor é ser visto pelos clientes como melhor (é melhor em caracteristicas que interessam ao cliente, em preço, que está fisicamente mais acessivel, que é melhor dado a conhecer).
Não penso que sofra desse problema. No entanto, tenho perfeita noção de que os designers têm de perceber mais alguma coisinha do que os seus clientes. Para alguma coisa estudaram anos e anos a fio, trabalharam, praticaram, passaram horas a desenvolver e aprimorar competências. Se assim não fosse, se não houvesse este "respeito" pela profissão de quem nos rodeia, chegavamos ao médico e questionavamos as suas decisões, viravamo-nos para o mecânico e contrariavamos as suas técnicas de reparação. Isso não pode acontecer... é uma questão de respeito e de bom-senso. Não sei qual é a tua profissão, mas seja ela qual for, decerto estás mais qualificado do que eu para a praticar! E eu respeito isso!
As tuas noções de marketing estão desfasadas da realidade. Nem sempre se vende o melhor. Vende-se, na maior parte das vezes, o que é "adequado" ao mercado a que se destina. Senão, todos quereríamos comprar Ferraris porque são os melhores, e todos gostaríamos de comer o mesmo, de vestir o mesmo, e por aí fora.
Relativamente à forma de "oferecer" sites baratos, eu conheço várias. Aliás, conheço uma empresa aqui na minha cidade que "oferece" sites a 150 euros. Não queiras saber a qualidade que eles têm... é uma vergonha para qualquer profissional da área.
Para terminar, gostaria apenas de me defender relativamente à tua observação do "cliente é estúpido". Eu nunca disse que o cliente é estúpido, antes pelo contrário. Valorizo todas as opiniões, sugestões e críticas construtivas. Sempre o fiz e sempre o farei.