Prejuízo creio que não.
Menos lucro do que tinham idealizado, sim.
Os estúdios em questão deram prejuízo (principalmente com os jogos da Marvel).
Com os outros lançamentos da SE Europe/America é que conseguiram ter um lucro residual (não chegou aos 8M, com 190M de receitas).
Como disse, acho que foi uma pechincha para a Embracer que consegue 4 IPs, 1 deles com muitos fãs e que consegue sempre muitas vendas (Tomb Raider), mais 2 estúdios (o outro é virado para mobile) com capacidade para lançar jogos AAA (o Embracer Group tem mais de 120 estúdios, mas muito poucos são capazes de produções AAA).
Do ponto de vista da SE, livraram-se de estúdios que lhes deram muitas dores de cabeça, cortam em 20% o staff da empresa (menos 1100 trabalhadores), mas perdem IPs que tinham muito valor (principalmente o Tomb Raider).
Não sei se foi uma jogada para serem adquiridos (como tanto se especula por aí) ou apenas de contenção de custos.
Olhando para os trabalhos recentes dos estúdios (desde 2010):
- Crystal Dynamics:
Tomb Raider (2013)
Rise of the Tomb Raider (2015)
Marvel's Avengers (2020)
- Eidos:
Deus Ex: Human Revolution (2011)
Thief (2014)
Deus Ex: Mankind Divided (2016)
Shadow of the Tomb Raider (2018)
Guardians of the Galaxy (2021)
- SE Montreal:
Hitman Go (2014)
Hitman Sniper (2015)
Lara Croft Go (2015)
Deus Ex Go (2016)
Hitman Sniper: The Shadows (2021)
Tirando os Tomb Raider (principalmente o primeiro e o mobile), todos os outros jogos não venderam o esperado.
Mas concordo que com a Embracer pode ser que se sintam mais "acarinhados", tenham mais liberadade e voltem a ter sucesso.
Continuo a achar os valores da venda baixos, mas talvez venhamos a descobrir o verdadeiro motivo da venda daqui a uns tempos.
