A Indústria dos Videojogos - Tópico Geral (notícias, artigos, opiniões, análises)


Por falar em R*. Já devem ter visto esta imagem, mas aqui fica de qualquer das formas. Dá que pensar desde 2013 até hoje.

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Essa imagem não deve ser usada para comparação do quer que seja, como tem vindo a ser usada.

Mistura vários jogos produzidos pela Rockstar com jogos editados por eles. Há bastantes jogos aí que não foram feitos por eles, apenas editados. Caso de Oni, Max Payne, etc.
 


Essa imagem não deve ser usada para comparação do quer que seja, como tem vindo a ser usada.

Mistura vários jogos produzidos pela Rockstar com jogos editados por eles. Há bastantes jogos aí que não foram feitos por eles, apenas editados. Caso de Oni, Max Payne, etc.
ate pode misturar, mas nao deixa de ser verdade que antes de 2 em 2 ou, va la, de 3 em 3 anos a R* costumava lancar qualquer coisa e depois do GTA V, tiveste o RdR2 passado 5 anos e provavelmente o novo jogo so aparece mais de 5 anos depois desse (sera que em 2023 vamos ter algo??). os ultimos quase 10 anos da R* foram praticamente vividos à custa do GTAV e correspodente online, com sucessivos "remasters" e versoes para novas consolas. Mas se isto é o que lhes da dinheiro....well é a industria que temos
 
@andre77 É o que é.
Pensa lá quantos jogos é que a Valve fez ultimamente :D

Quando viu que era mais facil ganhar 30% de comissão da venda de cada jogo na plataforma deles tambem se deixou disso.
Pelo menos a R* não deixou os jogadores pendurados a meio de uma história e de um brutal de um cliffhanger (Half Life 2 Episode 2) :P
 
Última edição:
@andre77 Não disse o contrário. Apenas que aquela imagem tem sido usada para a narrativa "A Rockstar antes fazia muitos jogos e agora não" discutida aqui e noutros meios, e nem a imagem está correcta para esse propósito, já que muitos jogos ali não foram feitos por eles, apenas editados (e alguns apenas parcialmente, como o caso do primeiro Max Payne).

Dos jogos na imagem, vejam que jogos foram realmente feitos por eles no passado e verão que muitos daqueles mais antigos foram apenas editados por eles.

Resta também dizer, que é um pouco natural que os ciclos de desenvolvimento se tornem cada vez maiores (e mais caros, logo também se torna mais complicado investir em vários projectos ao mesmo tempo como no passado), dado a dimensão cada vez maior dos jogos.

No entanto, no caso da Rockstar é um pouco flagrante, atendendo ao óbvio milking que fazem ao GTA V.
 
Última edição:
Pelo menos a R* não deixou os jogadores pendurados a meio de uma história e de um brutal de um cliffhanger (Half Life 2 Episode 2) :P
Não digas isso que até dá vontade de chorar...

Eu há 10 anos tinha visto o projecto Black Mesa (remake do HL1) e tinha planeado jogar quando estivesse para sair o HL3 (ou um Episode 3). Acabei por desistir e joguei isso nas ultimas 2 semanas.
 
Cada vez mais cheira que daqui a 2 anos ainda vamos andar com jogos cross-gen...

Eu acho que isto é reconhecer um erro/ tentar suprir um mercado que ainda existe mesmo retirando a PS5 da equação.

Parar a produção de PS4s quase na totalidade(do que estou a ler as Pro pararam completamente e PS4 base é apenas um SKU,isto no Japão) quando ainda iam lançar cross-gens por mais dois anos é francamente estúpido. Querem vender jogos PS4 mas não querem vender consolas PS4?

Dou o meu exemplo,queria comprar uma PS4 Pro com medo que os cross-gen deste ano pudessem repetir o caso do Days Gone/aproveitar melhor a minha TV. Mas do que vejo só mesmo as lojas de usados é que tem stock a preços decentes(e uso decentes de forma liberal,eles estão a pedir o preço delas novas). Acabei por me safar encomendando uma usada por 300 euros Worten. Se a Sony estivesse ainda a produzir consolas,esses 300 euros eram para eles vs economia paralela(isto assumindo que não eram malucos de pedir 400 e 300 euros pelas consolas de 1 tera em 2021/2022).


É possível, para mais com as medidas que a China aplicou sobre o tempo que os chineses podem jogar, vão ter de ir buscar esses milhões à geração antiga digo eu.

A memória não é a melhor,mas acho que consolas caseiras não é muito a onda dos chineses. É mais PC gaming.
 
Eu acho que isto é reconhecer um erro/ tentar suprir um mercado que ainda existe mesmo retirando a PS5 da equação.

Parar a produção de PS4s quase na totalidade(do que estou a ler as Pro pararam completamente e PS4 base é apenas um SKU,isto no Japão) quando ainda iam lançar cross-gens por mais dois anos é francamente estúpido. Querem vender jogos PS4 mas não querem vender consolas PS4?

Dou o meu exemplo,queria comprar uma PS4 Pro com medo que os cross-gen deste ano pudessem repetir o caso do Days Gone/aproveitar melhor a minha TV. Mas do que vejo só mesmo as lojas de usados é que tem stock a preços decentes(e uso decentes de forma liberal,eles estão a pedir o preço delas novas). Acabei por me safar encomendando uma usada por 300 euros Worten. Se a Sony estivesse ainda a produzir consolas,esses 300 euros eram para eles vs economia paralela(isto assumindo que não eram malucos de pedir 400 e 300 euros pelas consolas de 1 tera em 2021/2022).




A memória não é a melhor,mas acho que consolas caseiras não é muito a onda dos chineses. É mais PC gaming.
A Pro era lógico que iam parar, não faz sentido devido ao preço próximo ou igual à digital. Faz sentido ter a PS4 mas um price cut era boa ideia.
 
Em sentido contrário.

The Verge: All Xbox One Production Ended in 2020


“To focus on production of Xbox Series X / S, we stopped production for all Xbox One consoles by the end of 2020,” says Cindy Walker, senior director of Xbox console product marketing, in a statement to The Verge.

Microsoft’s confirmation comes just as a Bloomberg report suggested Sony had planned to end PS4 production at the end of 2021, but that the company will now manufacture around a million PS4 consoles in 2022. Sony has confirmed PS4 production is still ongoing, amid struggles by both Microsoft and Sony to meet demand for their latest Xbox Series X and PS5 consoles.

(E produzir 1 milhão de consolas PS4 também não me parece que seja grande compensação, ou aposta na geração passada)
 
A Pro era lógico que iam parar, não faz sentido devido ao preço próximo ou igual à digital. Faz sentido ter a PS4 mas um price cut era boa ideia.

É aí que entra cortar 100 euros à Pro e Slim de 1 terabyte.
Mas se a Sony nunca parou produção,o que explica a secura de Slims e Pros fora do Japão?

Em sentido contrário.

The Verge: All Xbox One Production Ended in 2020


“To focus on production of Xbox Series X / S, we stopped production for all Xbox One consoles by the end of 2020,” says Cindy Walker, senior director of Xbox console product marketing, in a statement to The Verge.

Microsoft’s confirmation comes just as a Bloomberg report suggested Sony had planned to end PS4 production at the end of 2021, but that the company will now manufacture around a million PS4 consoles in 2022. Sony has confirmed PS4 production is still ongoing, amid struggles by both Microsoft and Sony to meet demand for their latest Xbox Series X and PS5 consoles.

(E produzir 1 milhão de consolas PS4 também não me parece que seja grande compensação, ou aposta na geração passada)

Se não conseguirem fazer uma One S por 200 euros sem prejuízo,então mais vale estar quieto.É que verdade seja dita não é do interesse deles esticar a geração,ao contrário da Sony.
 
É aí que entra cortar 100 euros à Pro e Slim de 1 terabyte.
Mas se a Sony nunca parou produção,o que explica a secura de Slims e Pros fora do Japão?



Se não conseguirem fazer uma One S por 200 euros sem prejuízo,então mais vale estar quieto.É que verdade seja dita não é do interesse deles esticar a geração,ao contrário da Sony.

O artigo refere que fizeram só mais 1 milhao de PS4, isso não dá para reabastecer o mercado.
 
Não sei se isto vale um tópico próprio, ou se já existe algum semelhante, mas gostava de deixar um desabafo.

Estou no mundo dos videojogos desde que me lembro. Comecei com o Gameboy, a primeira consola caseira foi a PS1.

Desde sempre, fui um fã de jogos de futebol e shooters, para jogar sobretudo com os amigos, mas também de jogos singleplayer com foco na narrativa. E assim é até hoje.

Naturalmente, mesmo focando-se na narrativa, os jogos sempre estiveram muitos passos atrás daquilo que se faz no cinema. As limitações são outras, assim como eram as tecnologias utilizadas no desenvolvimento (hoje, já nem tanto).

Com o passar dos anos, os jogos deram um salto enorme e, hoje em dia, já temos títulos que são autênticos filmes de Hollywood jogáveis.

Eu sei que fazer algo dessa magnitude e, simultaneamente, entregar um jogo divertido, não é tarefa fácil. Quero deixar isso bem claro.

No entanto, queria partilhar que, nos últimos largos meses, tenho tido sentimentos estranhos quando jogo vários dos títulos que compro.

Não me considero um jogador muito exigente. Mesmo assim, ultimamente tenho ficado cada vez mais desiludido com aquilo que vejo.

Sem dúvida que temos disponíveis cada vez mais títulos de enorme qualidade. Não me posso queixar de falta de jogos de qualidade para jogar, e vou mais longe: para mim, a PS4 foi a consola com o melhor catálogo de sempre, superando o da mítica PS2. Já sei que poucos vão concordar, mas é o que eu penso.

Mas, ao mesmo tempo, e como existem cada vez mais jogos no mercado, o número de produtos de fraca qualidade é também maior.

Nem vou falar naqueles jogos que fazem só para os troféus, como aquele do frasco de maionese... isso é tão deplorável que nem vou comentar.

As micro transações também são horríveis, mas têm um objetivo claro e a malta gosta, pelos vistos...

O que mais me irrita, e era aqui que queria chegar, é quando os produtores mostram que se estão mesmo a lixar para nós, jogadores. Eu sei que eles estão aqui para encher os bolsos, mas há coisas que eu não entendo.

Parece que, às vezes, os produtores ou não testam os seus jogos, ou pensam que nós somos estúpidos, ou falta-lhes bom senso e não nos dão a informação suficiente para avançar no jogo, como se os jogadores soubessem tanto como eles sobre o jogo, as suas mecânicas e mundo.

Por exemplo, ainda recentemente me queixei no tópico do AC Valhalla de uma missão PRINCIPAL em que temos de ir para o local X. Ora, eu abro o mapa e nada do local X. Fiquei lá não sei quanto tempo à procura e nada. Conclusão: o local X ainda estava por desvendar no mapa, pois eu nunca tinha passado por ele. Ou seja, só tinha duas soluções: ou andar a cavalo pelo mapa todo até dar com o local X, ou ir ao Youtube.

Aliás, se há coisa que odeio num jogo é obrigar-me a ir ao Youtube. Uma coisa é se eu quiser troféus, colecionáveis, etc., agora numa missão principal e obrigatória não pode ser. Ou dizem onde eu tenho que ir, ou dão pistas para encontramos o local de forma dinâmica e intituitiva.

Vão-me dizer que ninguém na Ubisoft reparou nisto?

É que quem testa os jogos, não pode ser só malta experiente e que está lá a testar jogos há 20 anos. Parte dos testers tem de ser composta pelos average joe que não conhecem as mecânicas do jogo, para ver se estas funcionam com jogadores menos experientes.

Pior, só mesmo coisas como as tumbas dos DLC's do AC Odyssey, que nos obrigam a reparar em coisas tão ridículas para avançar, que demonstra a falta de criatividade dos produtores de uma forma gritante.

Aliás, eu adoro Assassins Creed, mas esta é uma série repleta de momentos estúpidos. Ainda me lembro do AC 1 ter um salto que é preciso fazer para avançar que exige umas 20 tentativas até conseguir fazê-lo bem. É absurdo.

Mas eu agora queria virar a atenção para outro assunto, o acting dos atores contratados pelas produtoras.

Há jogos que são maus demais neste aspeto. Olhem para o AC Origins, principalmente os NPCs... que vergonha! Parece que encontraram seis ou sete pessoas na rua e pedriam-lhes para ler o guião ao pé de um microfone. Está tão mal feito, sem qualquer entoação ou sentimento.

Mais grave é quando são atores supostamente de qualidade a fazerem isso. Vejam o Keanu Reeves no Cyberpunk... cringe!

E já que falo no Cyberpunk, vou deixar uma consideração polémica: sem dúvida que os investidores tiveram culpa, mas e os produtores?

Quanto tempo teve a equipa de produção focada exclusivamente neste jogo? 4 anos? E fizeram aquela porcaria? Poupem-me. O jogo não podia tar ao nível das expectativas, mas isto também foi demais.

Falam dos open worlds da Ubisoft... quem lhe dera ao Cyberpunk, coitadinho, ter um mundo como o do AC Odyssey.

Para terminar, embora já tenha tocado neste assunto: level design. O que mais quero ver evoluir nos próximos anos nos jogos é a IA, mas o level design vem logo depois.

Existem jogos com um level design tão, mas tão mau, que eu não sei como os produtores podem ter olhado para aquilo e dizerem: "Sim, é isto, está mesmo divertido, muito bom. Siga".

Às vezes, ou temos de ir por caminhos que estão disfarçados de forma anedótica, ou dar 50 voltas até encontrar uma chave, ou então o jogo lembra-se de inventar uma nova mecânica só porque sim. Por exemplo, passei o Mass Effect 1 todo sem partir uma janela ou parede, nem sabia que era possível. Chego ao ME 2 e vejo-me completamente perdido numa sala sem conseguir avançar. A solução? Era dar um pancada numa parede azul que pelos vistos era destrutível e avançar. Wtf...?

Eu não sei quanto a vocês, mas eu, quando estou a jogar, quero divertir-me, passar um bom bocado. Não quero estar a fazer listas de tarefas ou outras coisas aborrecidas como procurar por uma saída numa sala de 3 metros quadrados e perder 15 minutos quando estou ali.

Deixem-me jogar, apreciar as histórias e mecânicas de um jogo de forma dinâmica e intituitiva, sem estes momentos foleiros e frustrantes.

É que, para mim, estas coisas tiram totalmente a imersão num jogo. Quantas vezes, numa quest que envolve urgência por estar a fugir de algo ou numa situação de vida ou de morte, e fico quase parado numa divisão tão pequena à procura de uma saída que devia ser óbvia... isto estraga o momento todo para mim.

Será que quem produz os jogos entende isto? Ou simplesmente não quer saber?

Desculpem o longo desabafo e a revolta. Eu não percebo como há gente a partir comandos por sofrer um golo no FIFA ou levar um headshot no COD. A mim, o que mais irrita num jogo, não é ganhar ou perder. É os produtores demonstrarem um desleixo tão grande que, por mera preguiça ou falta de paixão, vontade e bom senso, estragam uma experiência que podia ser incrível.
 
Última edição:
@DonSalo Se gostas de jogar e não queres estar a fazer uma lista de tarefas, honestamente e não tomes isto como um ataque, não sei como consegues gostar de Assassin's Creed, dado que o jogo está minado de fillers desse genero e podia facilmente ter 1/10 da sua duração total se não fosse essas fetch quest dignas de um MMORPG dos anos 2000.

Recentemente estou a passar o Mafia 3 Definitive Edition, e tenho quase 70 horas de jogo só porque a maioria do gameplay loop é uma repetição enorme a cada distritito, se todo aquele loop fosse removido, o jogo tinha 1/4 da sua duração, e tinha sido honestamente muito melhor recebido pela critica, dado que as missões primárias do jogo de limpar os underbosses de cada distrito, essas mesmas missões são melhor trabalhadas, e a atmosfera, OST, e custscenes e história, isso ninguem tira à Hangar 13.

Honestamente a minha preocupação com os jogos hoje em dia, é estes fillers que existem só para tornar um jogo maior.
Eu entendo que haja gente com muito tempo e que gostem de ander a fazer grinding por fetch quests, mas estes jogos e em especial o Assassins Creed, se uma pessoal não fizer coisas secundárias irrelevantes também não consegue subir de nivel de forma a completar as primárias normalmente.

Outra queixa que já não é tão atual para mim honestamente, mas que ainda assim partilho.
Odeio a facilitismo dos jogos atualmente, ainda sou do tempo do Gothic III e tenho um carinho especial pela série Deus EX, irrita-me muito em jogos tipo Skyrim, dizerem-me que perderam um filho e que pode ser encontrado junto à cidade X, e marcarem-te um waypoint exatamente na caverna aonde ele está.
Entras na caverna, e a pessoa está numa passagem secreta (bastante visivel até e a caverna é igualmente minuscula) e essa passagem secreta tem o waypoint exatamente em cima da porcaria da porta. Qual é o interesse de fazer uma quest destas????

No Gothic III, falavas com o NPC e ele dizia-te aonde tinhas de ir mais ou menos, e tu tinhas de te desenmerdar.
O Risen 2 dos mesmos produtores do Gothic III, fui deixado numa ilha ao acaso e disseram-me que tinha de ir para a esquerda pela costa para ir para a cidade, li mal, e meti-me para o meio da ilha, passei dezenas de minutos perdido com inimigos de alto level a perseguirem-me e estava a anoitecer constantemente.
Encontro um par de NPCs a fazerem Roaming na qual ao falar dão-me a possibilidade de perguntar aonde fica a cidade X, e indicaram-me e bem que a cidade ficava para Norte do sitio do sitio aonde eles estavam a caminhar.
PORRA FOI LINDO, assim que subi uma encosta conseguia ver a cidade à distancia, houve uma experiencia completamente genuina de eu ter sido nabo a perceber as indicações do NPC interior e ter-me perdido por esse motivo e a a sensação de descoberta da cidade, foi a mesma de ter matado um dos bosses mais dificeis do Dark Souls, uma sensação de acomplishement enorme.

O Deus EX Mankind Divided embora existam waypoints, é possivel literalmente desligar o HUD relativamente a isso e ainda assim conseguir fazer as quests todas, o detalhe é tanto que os NPCs dizem-te que X NPC que precisas de ir falar mora na rua X, no distrito Y e na porta Z, e garanto-te que olhando para o mundo lês o nome da rua, e consegues ver os numeros das portas todas.
Isto para mim é uma experiencia genuina, muitos logicamente vão discordar e há sempre gostos e gostos, mas o Deus Ex neste caso consegue agradar aos 2 mundos porque oferece essa opção.
 
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