A Indústria dos Videojogos - Tópico Geral (notícias, artigos, opiniões, análises)

Concordo com quase tudo.
Muitos jogos hoje em dia, então os AAA são praticamente todos assim, são desenhados para tentar agradar a todos com dificuldade ultra baixa e bengalas para tudo. Resumindo, acabam por não agradar a ninguém a não ser putos que não têm espírito crítico ou simplesmente não conhecem outra realidade.

Não tenho problema nenhum com micro-transacções desde que para items cosméticos. Portanto essa questão não me aflige nada.

Finalmente, e aqui a responsabilidade é de todos nós, NÃO FAZER PRE-ORDERS seja qual for o título. Gastam-se rios de dinheiro a promover títulos em fase de pré lançamento para garantir as pre-orders em vez de investir em produzir o melhor jogo possível e conquistar o mercado.

Há no entanto esperança. Especialmente para PC, existem muitos títulos a serem lançados por produtoras mais pequenas ou mesmo indies de elevadíssima qualidade todos os anos. Verdadeiras pérolas que merecem toda a atenção sem a fanfarra que se faz há volta dos ACs, Battlefields, FIFAs, CODs, cyberpunks, etc...
 
@erdnagama ISTO!!!!!
O problema muitas das vezes é que estes indies não tem qualquer forma de se auto-promover.

Ainda há pouco tempo foi anunciado num novo FAR! um jogo side-scroll tipo inside/limbo, mas que tens de manter uma especie de veiculo de um ponto X a ponto Y, o primeiro jogo foi fantástico, eu que ando dentro dos sites de news de jogos, só soube que existia porque a dev team enviou-me uma chave para promover o jogo, na altura o meu canal tinha para ai 2K subs, agora tem 6k subs, o que demonstra o desespero dos devs em tentar passar informação que o jogo existe.

Hoje temos uma sequela agendada e sinto que o jogo só vai ter destaque porque vai aparecer no gamepass senão ninguem sabia da sua existência.

Dentro mesmo genero, recentemente a Thunderful lançou o White Shadows, tirando a optimização que é péssima, o jogo tinha direito a ter um destaque igual ao Inside ou Little Nightmares II, mas como os publishers são possivelmente fracos e o orçamento é baixo, ninguem sabe que o jogo existe, joguei 2 niveis porque também me facultaram uma chave para o jogo e fiquei pasmado como é que um jogo daqueles não era conhecido, o Art Style do jogo e a mensagem que passa logo nas primeiras 2 missões é jaw dropping.

Isto são exemplos de indies de baixo orçamento.
Se formos a entrar pelos AA a coisa é ainda mais grave porque já entramos nos estilos de jogos que a maioria dos jogadores joga.

Sou subscritor do Stadia PRO e sou ativo na comunidade do Stadia no reddit e no discord, e em Dezembro, saiu no Stadia PRO o Wreckfest gratuitamente para os subscritores.

A quantidade de posts no reddit e conversas no discord foi completamente mindblowing, tanta gente que simplesmente não conhecia o jogo e acharam fantástico, como o Stadia tem poucos jogos, acabou por existir varias comparações com o que havia, que neste caso é o Dirt 5 (comparação injusta dado que são estilos diferentes), a maioria passou a preferir o Wreckfest ao Dirt 5 como melhor jogo, sendo que o Dirt 5 na minha opinião vendeu o que vendeu devido à fama da saga da Codemasters.

Dirt 5 é desenvolvido por uma dev team diferente e tenta ser um motorstorm e não um tipico dirt arcade, o que levou muita gente a acreditar que o Dirt 5 era um jogo ao estilo do Dirt 2/3.

O que quero dizer com isto é que a codemasters é universalmente conhecida, e teve este jogo diferente/menos bom e vendeu que nem pães quentes e todos conheem.
A bugbear (dev team do wreckfest) tem um jogo na rua que aparentemente ainda agrada mais às massas AAA que o Dirt 5 mas que ninguem conhece.
 
Não sei se isto vale um tópico próprio, ou se já existe algum semelhante, mas gostava de deixar um desabafo.

Estou no mundo dos videojogos desde que me lembro. Comecei com o Gameboy, a primeira consola caseira foi a PS1.

Desde sempre, fui um fã de jogos de futebol e shooters, para jogar sobretudo com os amigos, mas também de jogos singleplayer com foco na narrativa. E assim é até hoje.

Naturalmente, mesmo focando-se na narrativa, os jogos sempre estiveram muitos passos atrás daquilo que se faz no cinema. As limitações são outras, assim como eram as tecnologias utilizadas no desenvolvimento (hoje, já nem tanto).

Com o passar dos anos, os jogos deram um salto enorme e, hoje em dia, já temos títulos que são autênticos filmes de Hollywood jogáveis.

Eu sei que fazer algo dessa magnitude e, simultaneamente, entregar um jogo divertido, não é tarefa fácil. Quero deixar isso bem claro.

No entanto, queria partilhar que, nos últimos largos meses, tenho tido sentimentos estranhos quando jogo vários dos títulos que compro.

Não me considero um jogador muito exigente. Mesmo assim, ultimamente tenho ficado cada vez mais desiludido com aquilo que vejo.

Sem dúvida que temos disponíveis cada vez mais títulos de enorme qualidade. Não me posso queixar de falta de jogos de qualidade para jogar, e vou mais longe: para mim, a PS4 foi a consola com o melhor catálogo de sempre, superando o da mítica PS2. Já sei que poucos vão concordar, mas é o que eu penso.

Mas, ao mesmo tempo, e como existem cada vez mais jogos no mercado, o número de produtos de fraca qualidade é também maior.

Nem vou falar naqueles jogos que fazem só para os troféus, como aquele do frasco de maionese... isso é tão deplorável que nem vou comentar.

As micro transações também são horríveis, mas têm um objetivo claro e a malta gosta, pelos vistos...

O que mais me irrita, e era aqui que queria chegar, é quando os produtores mostram que se estão mesmo a lixar para nós, jogadores. Eu sei que eles estão aqui para encher os bolsos, mas há coisas que eu não entendo.

Parece que, às vezes, os produtores ou não testam os seus jogos, ou pensam que nós somos estúpidos, ou falta-lhes bom senso e não nos dão a informação suficiente para avançar no jogo, como se os jogadores soubessem tanto como eles sobre o jogo, as suas mecânicas e mundo.

Por exemplo, ainda recentemente me queixei no tópico do AC Valhalla de uma missão PRINCIPAL em que temos de ir para o local X. Ora, eu abro o mapa e nada do local X. Fiquei lá não sei quanto tempo à procura e nada. Conclusão: o local X ainda estava por desvendar no mapa, pois eu nunca tinha passado por ele. Ou seja, só tinha duas soluções: ou andar a cavalo pelo mapa todo até dar com o local X, ou ir ao Youtube.

Aliás, se há coisa que odeio num jogo é obrigar-me a ir ao Youtube. Uma coisa é se eu quiser troféus, colecionáveis, etc., agora numa missão principal e obrigatória não pode ser. Ou dizem onde eu tenho que ir, ou dão pistas para encontramos o local de forma dinâmica e intituitiva.

Vão-me dizer que ninguém na Ubisoft reparou nisto?

É que quem testa os jogos, não pode ser só malta experiente e que está lá a testar jogos há 20 anos. Parte dos testers tem de ser composta pelos average joe que não conhecem as mecânicas do jogo, para ver se estas funcionam com jogadores menos experientes.

Pior, só mesmo coisas como as tumbas dos DLC's do AC Odyssey, que nos obrigam a reparar em coisas tão ridículas para avançar, que demonstra a falta de criatividade dos produtores de uma forma gritante.

Aliás, eu adoro Assassins Creed, mas esta é uma série repleta de momentos estúpidos. Ainda me lembro do AC 1 ter um salto que é preciso fazer para avançar que exige umas 20 tentativas até conseguir fazê-lo bem. É absurdo.

Mas eu agora queria virar a atenção para outro assunto, o acting dos atores contratados pelas produtoras.

Há jogos que são maus demais neste aspeto. Olhem para o AC Origins, principalmente os NPCs... que vergonha! Parece que encontraram seis ou sete pessoas na rua e pedriam-lhes para ler o guião ao pé de um microfone. Está tão mal feito, sem qualquer entoação ou sentimento.

Mais grave é quando são atores supostamente de qualidade a fazerem isso. Vejam o Keanu Reeves no Cyberpunk... cringe!

E já que falo no Cyberpunk, vou deixar uma consideração polémica: sem dúvida que os investidores tiveram culpa, mas e os produtores?

Quanto tempo teve a equipa de produção focada exclusivamente neste jogo? 4 anos? E fizeram aquela porcaria? Poupem-me. O jogo não podia tar ao nível das expectativas, mas isto também foi demais.

Falam dos open worlds da Ubisoft... quem lhe dera ao Cyberpunk, coitadinho, ter um mundo como o do AC Odyssey.

Para terminar, embora já tenha tocado neste assunto: level design. O que mais quero ver evoluir nos próximos anos nos jogos é a IA, mas o level design vem logo depois.

Existem jogos com um level design tão, mas tão mau, que eu não sei como os produtores podem ter olhado para aquilo e dizerem: "Sim, é isto, está mesmo divertido, muito bom. Siga".

Às vezes, ou temos de ir por caminhos que estão disfarçados de forma anedótica, ou dar 50 voltas até encontrar uma chave, ou então o jogo lembra-se de inventar uma nova mecânica só porque sim. Por exemplo, passei o Mass Effect 1 todo sem partir uma janela ou parede, nem sabia que era possível. Chego ao ME 2 e vejo-me completamente perdido numa sala sem conseguir avançar. A solução? Era dar um pancada numa parede azul que pelos vistos era destrutível e avançar. Wtf...?

Eu não sei quanto a vocês, mas eu, quando estou a jogar, quero divertir-me, passar um bom bocado. Não quero estar a fazer listas de tarefas ou outras coisas aborrecidas como procurar por uma saída numa sala de 3 metros quadrados e perder 15 minutos quando estou ali.

Deixem-me jogar, apreciar as histórias e mecânicas de um jogo de forma dinâmica e intituitiva, sem estes momentos foleiros e frustrantes.

É que, para mim, estas coisas tiram totalmente a imersão num jogo. Quantas vezes, numa quest que envolve urgência por estar a fugir de algo ou numa situação de vida ou de morte, e fico quase parado numa divisão tão pequena à procura de uma saída que devia ser óbvia... isto estraga o momento todo para mim.

Será que quem produz os jogos entende isto? Ou simplesmente não quer saber?

Desculpem o longo desabafo e a revolta. Eu não percebo como há gente a partir comandos por sofrer um golo no FIFA ou levar um headshot no COD. A mim, o que mais irrita num jogo, não é ganhar ou perder. É os produtores demonstrarem um desleixo tão grande que, por mera preguiça ou falta de paixão, vontade e bom senso, estragam uma experiência que podia ser incrível.

Aquilo que noto é que mesmo antes dos Youtubes e gamefaqs,developers gostavam de criar quebra cabeças. A minha experiência com os jogos da geração da PS2 e Xbox não é exactamente grande(estava mais nos shooters linearese FM no PC por essa altura),mas coisas como o Halo 1 e God War 1 puseram-me a pensar que developers retiravam prazer de fazer a malta suar. Agora com o YouTube isso é problema passageiro,mas não quer dizer que não tentem na mesma.

Dito isso,essa do Valhalla faz me confusão. Os AC tem o guided mode e immersive mode.
E o Mass Effect ainda mais,porque não me lembro disso das janelas e paredes.


@erdnagama ISTO!!!!!
O problema muitas das vezes é que estes indies não tem qualquer forma de se auto-promover.

Ainda há pouco tempo foi anunciado num novo FAR! um jogo side-scroll tipo inside/limbo, mas que tens de manter uma especie de veiculo de um ponto X a ponto Y, o primeiro jogo foi fantástico, eu que ando dentro dos sites de news de jogos, só soube que existia porque a dev team enviou-me uma chave para promover o jogo, na altura o meu canal tinha para ai 2K subs, agora tem 6k subs, o que demonstra o desespero dos devs em tentar passar informação que o jogo existe.

Hoje temos uma sequela agendada e sinto que o jogo só vai ter destaque porque vai aparecer no gamepass senão ninguem sabia da sua existência.

Dentro mesmo genero, recentemente a Thunderful lançou o White Shadows, tirando a optimização que é péssima, o jogo tinha direito a ter um destaque igual ao Inside ou Little Nightmares II, mas como os publishers são possivelmente fracos e o orçamento é baixo, ninguem sabe que o jogo existe, joguei 2 niveis porque também me facultaram uma chave para o jogo e fiquei pasmado como é que um jogo daqueles não era conhecido, o Art Style do jogo e a mensagem que passa logo nas primeiras 2 missões é jaw dropping.

Isto são exemplos de indies de baixo orçamento.
Se formos a entrar pelos AA a coisa é ainda mais grave porque já entramos nos estilos de jogos que a maioria dos jogadores joga.

Sou subscritor do Stadia PRO e sou ativo na comunidade do Stadia no reddit e no discord, e em Dezembro, saiu no Stadia PRO o Wreckfest gratuitamente para os subscritores.

A quantidade de posts no reddit e conversas no discord foi completamente mindblowing, tanta gente que simplesmente não conhecia o jogo e acharam fantástico, como o Stadia tem poucos jogos, acabou por existir varias comparações com o que havia, que neste caso é o Dirt 5 (comparação injusta dado que são estilos diferentes), a maioria passou a preferir o Wreckfest ao Dirt 5 como melhor jogo, sendo que o Dirt 5 na minha opinião vendeu o que vendeu devido à fama da saga da Codemasters.

Dirt 5 é desenvolvido por uma dev team diferente e tenta ser um motorstorm e não um tipico dirt arcade, o que levou muita gente a acreditar que o Dirt 5 era um jogo ao estilo do Dirt 2/3.

O que quero dizer com isto é que a codemasters é universalmente conhecida, e teve este jogo diferente/menos bom e vendeu que nem pães quentes e todos conheem.
A bugbear (dev team do wreckfest) tem um jogo na rua que aparentemente ainda agrada mais às massas AAA que o Dirt 5 mas que ninguem conhece.

Algumas das vendas dos AAA advém de ser AAA e nem tanto a ideia do jogo.
O Wreckfest e Dirt 5 proporcionaram-me divertimento semelhante,mas o Dirt 5 era o que se comia melhor com os olhos(e até ao Wreckfest ter o update de 60 fps na Series X engolia-se pior).



Para o tipo de país que a França é,alguns desses números são francamente patéticos. Será que França e gaming em consolas não combina?
 
A R* é de facto um caso único. Têm espremido o GTA V que nem uns heróis, mas o que é facto é que nos últimos anos cada jogo que lançam são jogões.

Os GTA's são super completos, com single player longo e muito bem feito. O Red Dead então é uma obra prima. Nem imagino as horas de trabalho que ali estão.

Há críticas a fazer há empresa, nomeadamente a estratégia de lançamento dos jogos em consolas e só depois no PC passado um ano ou mais. Mas os títulos são invariavelmente jogões em que fico sempre de boca aberta e portanto acabo por voltar.

Sem grande fanfarra lançam os jogos quando estão prontos, normalmente não falham datas de lançamento e após alguns updates de melhoria os jogos são sempre excelentes. É difícil criticar assim.

Acho que não acompanhaste o lançamento do GTA V, principalmente no PC :D
 
Apesar de não gostar do milking que a R* está a fazer ao GTA V... Até percebo o "medo" de lançarem um novo GTA. Eles sempre se destacaram pelo politicamente incorreto, abordar temas bastante contraditórios e mostrar algumas realidades que a sociedade não gosta de ver.

Mas hoje em dia se lançarem um GTA do género que estamos habituados, vão ser completamente queimados na comunicação social! Os últimos 5 anos tornaram a industria demasiado "picuinhas", que não gostam de ver retratados em jogos/filmes o que acontece na realidade.

Se hoje fosse lançado alguma coisa como aquelas cenas mais controversas do GTA 3, San Andreas e Vice City, tenho certeza que a R* ia levar com um backlash brutal e muito certamente ia colocar as ações da R* para baixo e isso os acionistas certamente não querem.
 
Apesar de não gostar do milking que a R* está a fazer ao GTA V... Até percebo o "medo" de lançarem um novo GTA. Eles sempre se destacaram pelo politicamente incorreto, abordar temas bastante contraditórios e mostrar algumas realidades que a sociedade não gosta de ver.

Mas hoje em dia se lançarem um GTA do género que estamos habituados, vão ser completamente queimados na comunicação social! Os últimos 5 anos tornaram a industria demasiado "picuinhas", que não gostam de ver retratados em jogos/filmes o que acontece na realidade.

Se hoje fosse lançado alguma coisa como aquelas cenas mais controversas do GTA 3, San Andreas e Vice City, tenho certeza que a R* ia levar com um backlash brutal e muito certamente ia colocar as ações da R* para baixo e isso os acionistas certamente não querem.

A marca deles é controvérsia.
 
A marca deles é controvérsia.

Pois... Mas os tempos são outros e o que antes era visto como fixe e controverso, hoje é visto como ofensivo e sendo um "incentivo" e promoção a atitudes improprias.

E o não lançamento de qualquer GTA nos últimos 10 anos, mostra um pouco disso. Certamente nem eles conseguem construir um jogo com a "identidade" de um GTA, pois a direção daquilo deve estar a ser controlada palavra a palavra para não ferir as pessoas mais sensíveis e não causar danos a marca e perda aos acionistas!
 
Mas hoje em dia se lançarem um GTA do género que estamos habituados, vão ser completamente queimados na comunicação social! Os últimos 5 anos tornaram a industria demasiado "picuinhas", que não gostam de ver retratados em jogos/filmes o que acontece na realidade.

Kind of. Quando lançaram o primeiro Manhunt, isto já em 03/04, foi uma polémica descomunal. Muito mais que a do GTA teve ou estava a ter.
 
é impressionante como ainda se fala de gta v e a rockstar ainda perde tempo com isto

Não são os únicos. O problema é esse.

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Eu passei o GTA V talvez meio anito depois de ter saido, meti algumas horas no online mas por alguma razão nunca me chamou nem foi o meu estilo e depois disso nunca mais peguei em tal coisa. Estou a ver que devo ser um caso estudo, tendo em conta que estamos a falar de um jogo de 2013 e parece que saiu em 2018.

Ainda há poucos meses via streamers com 50, 80 ou mesmo 100k de views no twich a jogarem isso. Ficava parvo.
 
Eu passei o GTA V talvez meio anito depois de ter saido, meti algumas horas no online mas por alguma razão nunca me chamou nem foi o meu estilo e depois disso nunca mais peguei em tal coisa. Estou a ver que devo ser um caso estudo, tendo em conta que estamos a falar de um jogo de 2013 e parece que saiu em 2018.

Ainda há poucos meses via streamers com 50, 80 ou mesmo 100k de views no twich a jogarem isso. Ficava parvo.

Possivelmente viste o GTA R.P, que é diferente do GTA ONLINE
 
Apesar de não gostar do milking que a R* está a fazer ao GTA V... Até percebo o "medo" de lançarem um novo GTA. Eles sempre se destacaram pelo politicamente incorreto, abordar temas bastante contraditórios e mostrar algumas realidades que a sociedade não gosta de ver.

Mas hoje em dia se lançarem um GTA do género que estamos habituados, vão ser completamente queimados na comunicação social! Os últimos 5 anos tornaram a industria demasiado "picuinhas", que não gostam de ver retratados em jogos/filmes o que acontece na realidade.

Se hoje fosse lançado alguma coisa como aquelas cenas mais controversas do GTA 3, San Andreas e Vice City, tenho certeza que a R* ia levar com um backlash brutal e muito certamente ia colocar as ações da R* para baixo e isso os acionistas certamente não querem.
Mas isso já lhes aconteceu com os GTAs que referiste... Os jogos foram banidos em alguns países, controvérsia na comunicação social pela temática/violência/sexo/drogas, a situação do "hot coffee", etc. E como já referiram, Manhunt foi outro IP que foi pelo mesmo caminho.
De "fixe e controversos" a Rockstar apenas foi vista assim pela comunidade de jogadores, porque pela sociedade em geral, os seus jogos a partir do GTA III, que foi quando se tornaram mais visíveis (e o impacto visual dos GTAs 2D não era tão grande que pudesse gerar polémica), sempre foram recebidos com polémica.

Hoje em dia há no entanto, e por outro lado, a meu ver, até uma melhor aceitação, pois a comunidade cresceu, e há muito mais gente a jogar GTA, seja adolescente ou adulta, pelo que se banalizou muita situação e o choque provocado por determinadas situações caricaturadas nos jogos já não é tão grande.

Quanto ao resto, o GTA VI já estará em desenvolvimento há algum tempo, segundo alguns rumores e leaks. Não será certamente "medo" de lançar o quer que seja, mas a demora não estará só relacionada com o milking ao GTA V, mas também com a dimensão que o GTA VI terá muito possivelmente. Será provavelmente o GTA com maior mapa, detalhe e mais mecânicas já existente. Isso leva tempo a fazer.
 
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