Acer condenada a reembolsar cliente

Enfim, negócios são negócios, uns bons outros maus, e a industria é assim mesmo. Enquanto o cliente tiver opções, mesmo que em outras marcas, por mim não tem razão nenhuma para reclamar.

Concordo, o problema é que as opções são mt limitadas..
Como não há lei que proiba os lobbys que referi no meu post acima, não se pode fazer nada ...

Continuo a defender a ideia que quando são empresas distintas a assemblar/desenhar/pensar no HW escolhido para a máquina e o Sistema Operativo a ser colocado lá devia ser dada a opção de escolha ao user.
(Isto para os laptops pois uma pessoa não pode assemblar o portatil, apenas pode configurar alguns componentes)
Nos desktops o comprador pode escolher as peças e assemblar ele próprio, logo pode tb escolher o SO.
 
"De qualquer forma pelo andar da carruagem e com esta saga pela luta dos direitos do consumidor qualquer dia não temos niguém a querer produzir pois caso o façam terão que ceder a todos os caprichos e mais alguns do cliente."

Pois pois. Em Portugal o cliente é muitas vêzes tratado como um chato do caraças. Principalmente aqueles que querem algo um tudo nada diferente. Assim o ppl não vai lá não. Poderia estar aqui a dar muitos exemplos em como tanto em UK, Alemanhã e EUA fui tratado melhor do que esperava. Ao ponto de me darem livros de graça (livros enviados por engano e que não correspondiam a minha encomenda ... Amazon apenas me disse para não me preocupar .. podia fica com eles), troca de colunas 5.1 Crative com 3 mêses por novas (fabricante veio buscar a casa as vêlhas e trazer as novas em 3 dias) quando aqui me davam 1 mês para o arranjo, e até um casaco comprado numa loja comum na Escócia em que a minha mulher mediu mal no número e que me enviaram para Lisboa o correcto isto porque tinhamos voo no dia seguinte de volta. O primeiro e segundo caso á cerca de 6 anos e o este último há 5.

Gostava de vêr o pessoal a entrar numa loja no Rossio e dizer, enganei-me no casaco (demasiado pequeno) quero trocar mas amanhã vou para o Japão logo não posso esperar 3 dias, será que me podem enviar para a morada $#(hedj"#/(#"#hhj"#//ed"#? Faço ideia, o gajo dizia logo que não e ainda se ria com os colegas como se eu fosse um louco :)

Aqui vais ás finanças verificar o que deves ou que não deves os sistemas estão em baixo e ainda te perguntam porque foste lá se a informação está na Internet. E um gajo tem que responder, "eu sei que está na net minha senhora mas eu quero saber já para poder pagar já caso haja alguma coisa para pagar". Até para pagar um gajo tem que pedir desculpa.

Enfim claro está que não é sempre assim principalmente nas grandes superfícies. Mas não há semana nenhuma em que haja comigo um caso ou outro que simplemente faço um esforço por ignorar.

Qualquer dia o pessoal tem que pedir desculpa por ser CLIENTE. Mais epecificamente por não ser o cliente do PACOTE. É triste.

Mas isto é tudo algo lateral á discussão em causa reparo apenas que o ppl que está claramente contra o Juíz demonstra alguma preocupação com clientes ditos caprochisos. Ridiculo. O engraçado é que os clientes com os quais é preciso negociar mais são mesmo as empresas caso não se pertença ao circulo de influências. Já vi empresas a realizarem projectos de "graça" apenas para lhes ser vedada a entrada no circulo de vendas, enfim isso sim são caprichos que não têm nada a haver com custos, produtividade, competência ou eficiência mas com compadrios e caprichos. Coisas que não são palpáveis mas que castram a produtividade e o desenvolvimento do País. Empresas sempre a tentar obter isto ou aqui sem quaisquer custos de outras que não pertençam a circulo. Empresas a pagarem "mal" ao seus empregados, sim porque em última análise a Empresa é o Cliente e o Empregado o Fornecedor. A exiegrem mais horas de trabalho sem compençações extraordinárias etc etc etc.

Depois para fornecer o portátil sem OS vêm para aqui dizer que isto pode envolver mais custos do que com OS (ou seja menos vale mais etc etc) Enfim tretas. Custos de produção etc etc. Vamos lá trabalhar de forma mais eficiente. Por que é possível fazer mais por menos tempo e dinheiro garanto-vos sem que para isso a dita personalização seja posta em causa por razões financerias mesquinhas.

Trance
PS: Isto é só para responder áqueles que pensam que os clientes são uma chatice balablabla. Algo lateral a esta discussão.
 
Última edição:
Neste caso a Apple fabrica tanto o Software como os computadores, logo não está a ganhar dinheiro vindo de outros fabricantes de OS/Software e na minha opinião já n considero como bundle mas sim como um todo e pode-se até dar ao luxo de dizer que mais nenhum OS pode ser instalado na máquina ( por acaso até não é verdade ) pois foi TUDO desenhado / estudado por eles.

A ACER e a MS decidiram que os ACER vêm sempre com o Windows, então os utilizadores têm que se sujeitar ao que foi decidido e comprar ou não o bundle.

Agora bundle ou não bundle, só compra quem quer, não concordo com a decisão do juiz, mas defendo que as pessoas deviam ter opção de escolha nestes casos em que o HW e o SW são fabricados por empresas diferentes.

Então a Apple está a fazer aínda pior: bloquear ou pelo menos limitar a concorrência de software dentro dos PC's (sim, são PC's e eles pouco "estudam" no hardware para além do design exterior) que vende.
É uma política tipo Portugal Telecom vs Novis, onde a primeira se faz valer do facto de possuir a rede telefónica estabelecida para enveredar pelo caminho de pacotes promocionais oferecidos "por baixo do balcão" a quem queira desligar a linha e seguir para a concorrência.
Relembro que a Microsoft não é dona do hardware, nem vende PC's.



No caso francês, tem de existir pelo menos um acordo entre as empresas num dado momento e com duração limitada para que o Windows Vista, o Anti-Vírus ou qualquer outra aplicação, sejam incluídos, podendo a Acer, de acordo com o seu poder negocial decorrente de ser um dos maiores fabricantes do mundo, incluir na sua gama PC's com e sem Windows, com e sem AV, etc, etc.

Na Apple não há acordo nenhum. É o bundling de 3 produtos todos da mesma empresa e não podes sequer adquirir um Mac sem MacOS X, ou instalar legalmente o OS X ou o iLife num PC que não seja da Apple.

Isso sim, é aplicar prácticas monopolistas.
Depois a Apple admira-se que o software para a sua plataforma seja muito mais escasso que para Windows ou Linux...
 
Continuo a defender a ideia que quando são empresas distintas a assemblar/desenhar/pensar no HW escolhido para a máquina e o Sistema Operativo a ser colocado lá devia ser dada a opção de escolha ao user.
(Isto para os laptops pois uma pessoa não pode assemblar o portatil, apenas pode configurar alguns componentes)
Nos desktops o comprador pode escolher as peças e assemblar ele próprio, logo pode tb escolher o SO.

tens várias falhas na tua ideia.
1. a acer não desenha discos duros, nem memórias ram, nem nada desse género. apenas monta componentes feitos por outras empresas. por isso a questão de serem "empresas distintas" é irrelevante.
2. podes muito bem montar o teu portátil. já ouviste falar de barebones?
3. também existem pcs desktop de marca, com SO incluído :P é a mesma realidade.
 
Neste momento a Apple está ser processada pelo lançamento da FW 1.1 do IPhone. Por isso e por num espaço de 2 mêses ter descido 200 dollars o preço do bicho. Vamos vêr no que dá.

Mas o produto PC da Apple não vem aqui ao caso penso eu. Até porque Apple tem um produto/plataforma exclusiva/única. Niguem mais produz o que eles produzem. O que não é o caso da Acer que fabrica portáteis mas não sistema operativos especializados para a suas máquinas.

Trance
 
Última edição:
Eu não disse que o cliente era chato, e o cliente na realidade é o Patrão pois é ele que paga e dá dinheiro a ganhar à empresa. Isso que falas tem a ver com o bom atendimento que algumas empresas têm, como forma de cativar o cliente, mas não acho que seja algo que deve ser imposto. Eu trabalho por conta própria a prestar serviços e trato todos os clientes com todas as cortesias possiveis, daí a virar o c* só porque o cliente quer... Se o cliente não gosta, azar o dele.

Fazendo mais uma analogia: Eu presto um serviço de reparação e uso material da Spit. O cliente quando me contrata pode PEDIR para eu usar da Wurth. No entanto eu só uso se quiser. Se tiver um contrato com a Spit, mesmo que queira satisfazer o cliente, não posso e não estou a fazer rigorosamente nada de ilegal. Há mais pessoas a reparar coisas que trabalham com outras marcas ou até dão a escolha ao cliente.

Resumindo: O cliente deve ser tratado com todas as mordomias, mas se a empresa que faz o producto só faz o producto daquela forma, ele ou compra ou vai a outro lado. Isso não implica ser tratado como um chato. A pessoa pode ser muito bem tratada e no final ouvir "lamentamos imenso mas não lhe podemos satisfazer o seu pedido.".

Enquanto houver alternativas em condições (e há) ele não tem razão nenhuma para se queixar. Não comprava um Acer, comprava um Asus, não comprava um Asus comprava um Sony, e por aí fora.

Eu também adorava ter um iMac e um MacBook Pro e não tenho porque os programas que uso não correm em MAC OSX nem há uma boa alternativa (ao mesmo nivel) que corra. Será que também devo processar a Apple ou a Dassault???
 
Oi,

Pois eu também trabalho por contrato. E aconcelho os meus clientes sempre a usar sempre a técnologia que considero ser a melhor para o seu contexto e para as suas necessidades. Temos parcerias com diversas empresas, umas com técnologias concorrentes e outras complementares. Não temos no entanto parcerias de exclusividade pois também não temos exclusividade dos nossos parceiros. Mais tarde caso apareça um parceiro que pretenda exclusividade mutua é concerteza algo a negociar, no entanto é apenas considerado se ouver vantagens claras para os nossos clientes ao nível da qualidade do serviço e de custos (velocidade e eficiência).

Uma coisa é que não faço. É trabalhar mais de 10 horas por dia apenas porque o cliente quer etc etc etc. Caso pretenda um serviços expresso paga pelo serviço expresso. Se não quiser pagar ... não há dinheiro não há palhaços. De resto pode contar sempre conosco.

Só lamento que as empresas em Portugal não tenham postura semelhantes e prometam as coisas a custos baixos e rápidos, sendo que quem paga a factura é o Empregado vendo o seu salário desvalorizado ou trabalhando muito mais horas sem a devida compensação financeira. Este tipo de empresas é que estão a avacalhar o equilibrio entre o custo do trabalho, o lucro e a qualidade.

Já, um meu cliente não é o meu Patrão. Um cliente´para mim é uma oportunidade de fazer negócio, eu resolvendo as dores ou necessidades dele e ele dando-me a devida compensação, nada mais nada menos. Essa do cliente é o Patrão e do Cliente tem Sempre razão blablab, são chavões da altura da avozinha que hoje não colam nem ficam bem. Com esses chavões que nada valem estamos onde estamos na Europa.

Na minha forma de vêr um cliente com caprichos é pior que um chato. Felizmente ainda não encontrei nenhum. Encontrei apenas clientes exigentes no máximo. Claro está existem entidades que não querem pagar o preço justo, mas não é com esses que se faz dinheiro e se produz (só se gasta) pelo que nem os considero como clientes. O que claramente não é o caso do nosso "amigo" Francês.

Depois será que me podes explicar o que é que uma loja nada fora de comum na Escócia tem a ganhar em tentar cativar-me aon enviar o casaco para Lisboa (tipo Zara)? Eu digo-te ... pouco ou nada. É uma questão de principios de qualidade e de serviço ao cliente que por parece ser norma por aquelas bandas. Eles sabiam perfeitamente que edificilmente eu lá voltaria e mesmo assim tentaram resolver o nosso problema e necessidades (2 em 1). Excelente! Claro está eles podiam dizer que a minha pretensão não fazia parte do pacote da loja (chegar, escolher, pagar e levar o que está exposto parece ser esse o processo). Mas não o fizeram. Enviaram para casa sem custos, isto depois de telefonarem para 6 lojas e haver uma a 1000KM (sul de Inglaterra) que tinha apenas um. Outros poderiam pensar que eu estava a ser Caprichoso afinal de contas há tantas lojas e casacos em Lisboa, porque é que este gajo vem agora aqui pedir-me estas coisas.

Concordo totalmente com a decisão do Juiz. Empresas que não percebem estas coisas e tentam enganar o cliente com pacotes criados artificialmente não lhes dando alternativas conforme o previsto na lei do país em questão devem ser penalizadas e fortemente. Por ventura podem até desaparecer do mapa pois são apenas umas sangessugas do sistema. Se há coisas que nunca iram desaparecer são empresas enquanto houver pessoas dispostas a trabalhar e a criar coisas verdadeiramente melhores para os clientes. Esse argumento do esmagamento do tecido empresarial por causa dos clientes ou empregados faz-me lembrar coisas do antigo regime que são hoje completamente obsoletas num mundo cada vêz mais ligado e globalizado e centrado em competências.

Podia estar aqui e escrever mais uma dezena de exemplo por forma e esclarecer-vos quanto ao absurdo que é o que estam a defender (tu o Mitch entre outros). Isso sim são a meu vêr barbaridades para usar o termo que um outro poster usou mas nesse caso contra o que eu e outros advogamos. O que nós precisamos é de pessoas com pensamentos inteligentes dinâmicos enão com pensamentos letárgicos (a lei do menor esforço) que favorecem a criação de Pacotes de Produtos criados de forma artificial promovendo mais do mesmo para Cliente pagar, comer e calar ou então "bazar".

Os bons exemplos estrageiros devemos tentar percebo-los e integra-los, os maus que fiquem por lá e não o contrário.

Trance

PS: Mas isto não vem mesmo ao caso. A única razão pela qual tenho postado mais vêzes ultimamente neste forum é porque o último projecto foi um sucesso e no presente estamos adiantados 1.5 semanas (tanto que temos que estar á espera de outros) logo com algum tempo livre.
 
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De qualquer forma "focussando" no caso em questão, continuo a achar que é uma estupidez o que se passou em frança e que o Juiz não deixa de ser um idiota. Quanto muito obrigava a Acer a trocar-lhe o portátil por um igual sem OS, nunca à devolução do valor de todos os softwares instalados pelo preço de loja, que como todos sabemos é bem mais elevado.
Puxa um pouco pela cabeça. A Acer cometeu uma série de ilegalidades ao impor aos clientes que, para ter o privilégio de comprar um produto deles, deviam comprar outro produto anexado a ele. Mantém por uns segundos na tua memória que isso é claramente ilegal. O cliente pede à Acer o dinheiro de volta porque foi obrigado a comprar um produto que não queria, o que é ilegal. A Acer recusa e insiste em não corrigir o acto ilegal que cometeu. O cliente, sem mais nenhuma alternativa e confrontado com uma ilegalidade, recorre ao tribunal.

E sabes qual é a missão dos tribunais? Impor a lei da terra. Sabes como é que se impõe? Repondo a justiça e castigando os infractores. O infractor foi a Acer, o crime foi forçar a venda de produtos ao anexá-lo a outros, a justiça foi obrigar a Acer a devolver o dinheiro que cobrou ILEGALMENTE e o castigo foi puni-la financeiramente, obrigando-a a compensar o cliente por tê-lo obrigado a passar por todo aquele processo penoso e assim avisando-a que se voltar a repetir então vai voltar a doer.

Segundo a tua versão ridicula de justiça, essa patetice de tirar a cópia do windows da mão do cliente sem devolver-lhe o dinheiro que deu por ela, em que medida é que a Acer via que o crime não compensa? Por não só manter o lucro obtido ilegalmente como também a reaver uma cópia do windows para poder vendê-la outra vez? Mas que raio de conceito idiota de justiça é esse?


E digo trocar apenas porque a Acer até podia alegar que um portátil sem OS é mais caro que com OS por questões de fabrico e assim cobrar o que bem entender: Productos (pacotes) diferentes, preços diferentes. E aqui a lei não obriga a o preço ser mais baixo só porque trás menos coisas.
Mas tu és bom da cabeça? Então o juiz não devia aplicar uma sentença por a empresa ter cometido uma série de ilegalidades porque a empresa pode muito bem mentir e defraudar não só o cliente como também o estado? Mas o que é isso?

E mais. Eu desafio-te a demonstrares como é que um produto fica mais caro se não só são cortadas etapas no processo de fabrico como também deixa de estar anexado a outro produto que custa 150€ ao cliente. Demonstra lá isso. É que TODAS os fabricantes e vendedores de computadores praticam preços reduzidos quando tiram a licença do Windows da equação.

A não ser que aches que instalar uma cópia do Windows num computador automaticamente reduz o valor da coisa...

Caso estivesse escrito na caixa que o Windows vinha incluido e o cliente não se tenha dado ao trabalho de perguntar se podia comprar sem o Windows, aí então nem direito a troca, o cliente comprou aquilo que sabia que estava a comprar. Nem mais, nem menos.
Não. O cliente FOI OBRIGADO a comprar uma série de produtos empacotada apesar de querer apenas um. Por consequência ele exigiu que lhe devolvessem o custo do produto que foi anexado e que ele não queria. A Acer optou por impor a ilegalidade e mandou-o dar uma volta e como consequência o juiz explicou à empresa que eles não mandam nos clientes e que tem de respeitar as leis. É assim tão difícil de compreender essa coisa tão simples?
 
Então a Apple está a fazer aínda pior: bloquear ou pelo menos limitar a concorrência de software dentro dos PC's (sim, são PC's e eles pouco "estudam" no hardware para além do design exterior) que vende.
É uma política tipo Portugal Telecom vs Novis, onde a primeira se faz valer do facto de possuir a rede telefónica estabelecida para enveredar pelo caminho de pacotes promocionais oferecidos "por baixo do balcão" a quem queira desligar a linha e seguir para a concorrência.
Relembro que a Microsoft não é dona do hardware, nem vende PC's.



No caso francês, tem de existir pelo menos um acordo entre as empresas num dado momento e com duração limitada para que o Windows Vista, o Anti-Vírus ou qualquer outra aplicação, sejam incluídos, podendo a Acer, de acordo com o seu poder negocial decorrente de ser um dos maiores fabricantes do mundo, incluir na sua gama PC's com e sem Windows, com e sem AV, etc, etc.

Na Apple não há acordo nenhum. É o bundling de 3 produtos todos da mesma empresa e não podes sequer adquirir um Mac sem MacOS X, ou instalar legalmente o OS X ou o iLife num PC que não seja da Apple.

Isso sim, é aplicar prácticas monopolistas.
Depois a Apple admira-se que o software para a sua plataforma seja muito mais escasso que para Windows ou Linux...

Não vamos tornar isto noutra guerra MS vs Apple, alias nem estou para aí virado, o que quis salientar é que o "pacote" diga-se é mesmo pensado para ser "um todo" em que o HW é integrado a 100% com o OS e que nem é suposto dar com mais nenhum OS ( agora com a arquitectura intel isso tudo mudou, mas em ppc era um pouco assim, apesar do linux sempre dar para colocar ( adapta-se mt facilmente a qualquer HW ).
O problema não é com a Microsoft mas sim com a ACER que não nos deixa escolher outro SO... a n ser que eles digam que o HW que assemblaram foi handpicked para o Windows).

Atenção que continuo a dizer que n concordo com a decisão do Juiz, ele comprou o bundle porque quis!
Daqui a pouco anda o ppl a comprar PSP's e a dizer que n quer o Software/Firmware pq pode desenvolver um linux para lá meter lol


tens várias falhas na tua ideia.
1. a acer não desenha discos duros, nem memórias ram, nem nada desse género. apenas monta componentes feitos por outras empresas. por isso a questão de serem "empresas distintas" é irrelevante.
2. podes muito bem montar o teu portátil. já ouviste falar de barebones?
3. também existem pcs desktop de marca, com SO incluído :P é a mesma realidade.


1.Eu n disse que fabricava hardware, fiz foi uma distinção entre Hardware e Software.
2.Sim já ouvi falar mas não chegas à Worten por exemplo e n pedes um à tua medida..
3.Existem, mas só conheço uma que escolhe o HW em função do Sistema Operativo que desenvolveu e vice-versa.
Se por acaso a Microsoft desenvolvesse um portatil e começasse a vender Portáteis Microsoft que vinham obrigatoriamente com Windows eu tb não dizia nada.
 
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De qualquer forma pelo andar da carruagem e com esta saga pela luta dos direitos do consumidor qualquer dia não temos niguém a querer produzir pois caso o façam terão que ceder a todos os caprichos e mais alguns do cliente.
Essa é boa. Então tu acreditas que as empresas vão desaparecer porque elas não podem espezinhar os clientes... Sabes que mais, se há empresas que só conseguem sobreviver ao cometer ilegalidades e atropelar repetidamente os direitos das pessoas então que desapareçam. Há muita empresa que não precisa de ser criminosa para satisfazer as necessidades do mercado e com certeza não se importa de ocupar a quota de mercado deixada livre.

Por isso como vês essa tentativa de assustar com "ai vocês tem de ser submissos, não podem usar a própria cabeça nem tão pouco podem exigir absolutamente nada de nada senão as empresas vão-se embora" não é mais nada senão um exercício de imaginação infeliz.

A empresa fabrica um producto que pensa servir o cliente, o cliente só compra se quiser. Se a empresa está mais preocupada em servir empresas terceiras que o cliente o problema é dela. Se ela faz um contracto de exclusividade para o OS da Microsoft, desde que avise, tá no seu direito. Desde que não haja nada a proibir o cliente de formatar o PC e fazer o que quiser dele (Assim como desinstalar o OS e usa-lo noutro pc), tudo bem.

Errado. Profundamente errado. Se a Acer realmente quisesse servir o cliente então quando o seu cliente francês disse que não queria dar dinheiro pelo produto inútil e anexado ilegalmente ao pacote obviamente que a Acer tinha dado ouvidos ao cliente e tinha-o servido. Não foi esse o caso. A Acer basicamente disse "come e cala" e mandou-o dar uma volta.

Isso não é servir o cliente. Se tu gostas de ser "servido" assim então o problema é teu. Tens é de ter consciência que o resto das pessoas não é submissa como tu e alguns até chegam a ter ideias próprias, incluindo do que querem e não querem.

E sobre o contrato de exclusividade, esse contrato liga apenas a Acer à Microsoft. O contrato não liga a Microsoft ao cliente e, como provavelmente és capaz de compreender, nunca se sobrepõe à lei. Por isso a Acer pode ter concordado a vender apenas licenças de Windows com os seus computadores mas isso não só não os obriga a vender uma licença em cada computador como também não obriga o cliente a comprar um produto que não quer.

Enfim, negócios são negócios, uns bons outros maus, e a industria é assim mesmo. Enquanto o cliente tiver opções, mesmo que em outras marcas, por mim não tem razão nenhuma para reclamar.


Pois. Já disseste bem claro que para ti as pessoas nunca deviam reclamar e apenas deviam aceitar tudo o que lhes é imposto. Gostos são gostos. Só é pena que nem todas as pessoas encarnam o espírito do carneiro.
 
Esta gente... E depois dizem que eu é que não sou bom da cabeça.

O cliente foi OBRIGADO??? Não me digas que foi lá um representante da Acer e lhe apontou uma arma à cabeça... Além disso ele não pediu à Acer para lhe fazer um PC sem OS. Ele comprou o pacote e depois é que decidiu que afinal não queria o software. E aí sim, sem a minima das dúvidas, o problema é dele, não da Acer.

E por eu não aceitar tudo o que me vendem é que já contei que um portátil que tive foi todo personalizado e veio assim da Asus, mas não comprei um portátil qualquer e depois fui a tribunal dizer que o portátil tinha N coisas que não me serviam e queria o dinheiro de volta, incluindo o software como no caso deste nosso amigo francês.
E se por ventura a Asus tivesse dito que não me podia fazer o portátil como eu pretendia tinha comprado um Dell, ou um Sony, ou um LG, ou outra coisa qualquer que correspondesse ao que eu queria.

Depois, como tu disseste e bem, a obrigação da Acer para com a Microsoft não pode passar para o cliente. E a partir do momento em que o cliente pode simplesmente formatar o PC e ver-se livre do Windows, não está a passar nenhuma obrigação entre o cliente e a MS.

Quanto à Acer servir o cliente, eu não disse que era essa a sua intenção. Disse que se a Acer tinha mais interesse nos seus negócios com a MS do que com o cliente, era problema deles. E neste caso parece que é mesmo essa a intenção da Acer. O cliente continua LIVRE de não comprar o Acer e comprar outra marca.

Mais tarde caso apareça um parceiro que pretenda exclusividade mutua é concerteza algo a negociar, no entanto é apenas considerado se ouver vantagens claras para os nossos clientes ao nível da qualidade do serviço e de custos (velocidade e eficiência).

E se o cliente achar que a vossa decisão afinal não serve os interesses dele? Processa-te e pede o dinheiro de N coisa de volta?
Provavelmente a Acer também acha que o Windows serve os melhores interesses dos clientes, visto que muita gente se não tiver o windows já instalado, até para ligar o pc se atrufiam todos, quanto mais trabalhar com Linuxs e afins..

Quanto a custos de fabrico, se uma linha de uma fábrica estiver automatizada para uma certa rotina, qualquer coisa que quebre essa rotina pode automáticamente inflacionar os custos de um produto. É por isso mesmo que se usa a produção em série, porque fica mais barato fazer tudo seguido e sempre igual. O facto de haver um funcionário a ter que abandonar o seu posto, ou ter que fazer uma ou duas horas extra, para desempacotar um PC, formatar, retirar os papeis e CDs do software todo e voltar a embalar, já pode significar encargos extra para a fábrica. Isto não é regra mas é uma situação que PODE acontecer sem grandes dificuldades.

Eu também não digo que as empresas podem espezinhar o cliente mas se tu achas que só porque não fazem uma coisa à tua medida te estão a espezinhar... Opah... Ganha-me juizo.
Qualquer dia só se pode comprar PCs por encomenda porque as fábricas deixam de mandar PCs para as lojas, não vá um anormal comprar e só depois lembrar-se que não quer a caixa de cartão e que lhe estão e impôr a caixa, etc...



À parte das revoltas que para aqui vão, para mim é muito simples:

Ele sabia que o PC vinha com o Windows,
Ele decidiu comprar na mesma,
Ele que formate o pc e meta o Windows na gaveta.

Niguém o obrigou, nem ninguém lhe impôs nada. O Windows era parte de um conjunto que ele comprou de livre vontade.
 
Á parte das tolices que aqui se dizem, para mim é muito simples também:

Ele sabia que o PC vinha com o Windows
Ele sabia que queria um Acer mas sem Windows
Ele sabia que a única forma de comprar o Acer era com o Windows e que a imposição do OS era artificial
Ele decidio comprar o Acer apesar do inconveniente
Ele reclamou o pagamento do Windows e ...
Ele reaveu o dinheiro

Ninguêm o obrigou, nem ninguém lhe impôs nada. O pacote era criado artificialmente no sentido que forçava a compra de outro produto independente uma vêz que não lhe foi dada alternativa. Algo ilegal na França (e pelo que li também na Almanhã e Grã Bretanha). Salvo erro é mesmo uma lei ou regulamentação Europeia. Deveria de o ser também em Portugal IMHO.

Não existe aqui nenhuma revolta amigo. Apenas formas de pensar diferentes. Porventura alguma indignação com algumas coisas que escreves mas nada de especial. E sublinho ... algumas.

"E se o cliente achar que a vossa decisão afinal não serve os interesses dele? Processa-te e pede o dinheiro de N coisa de volta?"

A resposta e simples. Claro está que seria algo ter em conta. Por ventura a parceria teria que ser celebrada salvaguardando os contratos existentes como é óbvio.

Por fim, uma linha de montagem em série com dificuldades de adaptação de tal forma que cortar uma o troço final no processo seria mais caro do que fazer o processo todo só mesmo uma linha de montagem criada por alguem pronto para ser despedido! A linha de montagem não tem nada a haver com isto ... focus focus. O homem não está própriamente a pedir o impensável tal como tu e outros parecem querer-nos fazer querer. O que estamos aqui é a opiniar sobre princípios que podem ou não vir a ser lei em PT (porque o são em alguns outros países).

Trance
PS: Não deturpes aqui o que escrevo peço-te. Eu disse que aconcelhava, não disse que para poder servir os meus clientes o seguimento criterioso de qualquer das minhas escolhas técnicas eram condição sineanon para a celebraçao do contracto. Algo que não acontece no teu caso por razões que pelo que percebi não se prendem se quer com a qualidade do serviço prestado. Não estou, e sublinho que não estou nessa matéria a fazer qualquer juízo de valor. Faço-o no entanto relativamente a outras matérias sobre as quais deste a tua opinião entre outras pessoas.
 
Última edição:
"Ele decidiu comprar o Acer apesar do inconveniente" esta parte é que para mim lhe tira logo a razão toda. Ele podia ter comprado um PC exactamente com as mesmas capacidades mas de outra marca qualquer.

E um pacote é isso mesmo, por essa ordem de ideias nunca poderiam ser vendidos packs de nada. Um pack implica sempre que compres o conjunto como um todo. Porque é que este pacote é criado artificialmente e os outros não?!

A cena da revolta não era para ti, até porque concordo com muita coisa que dizes, mas não consigo deixar de achar que a partir do momento em que ele aceitou o producto tal como ele era perdeu a razão toda.
Eu talvez lhe desse razão se ele metesse a Acer em tribunal por não lhe venderem o PC sem OS de forma nenhuma, antes de ter comprado o portátil, e as suas exigências fossem comprar o portátil sem OS (e claro o valor das despesas que teve com o processo, embora isso esteja implicito).
Mesmo o "castigo" foi sem nexo, como eu disse, obrigavam a Acer a trocar o PC por um igual sem OS e o resto era uma multa, porque a treta de que devolver a custo de loja é para castigar de pouco ou nada serve. Sejamos realistas, menos 400 ou 500€ para a Acer não é nada.
Nem se está a fazer justiça quando o cliente tirou proveito daquilo que eu acho uma grave falha na legislação. Para ser verdadeiramente justo o cliente recebia o PC sem o OS e o dinheiro de todas as despesas judiciais que teve com o processo, a multa para a "lição" da Acer revertia para o estado (assim como todas as multas).

Quanto ao que eu disse sobre empresas que deixam de vender os seus productos por causa de legislações a protegerem excessivamente o consumidor, ainda há 5min, noutro tópico, me disseram que a Dell PT não vende para particulares por causa dessas mesmas leis em Portugal.

PS: Eu não deturpei o que escreveste. Podes muito bem salvaguardar os contractos existentes, mas se tiveres um contracto de exclusividade de um producto passa a ser condição eliminatória para a celebração de um contracto o facto do novo cliente exigir um producto diferente daquele com que tens exclusividade. Ou isso ou violas o contracto de exclusividade. As duas coisas é que não pode ser. No entanto isto é irrelevante porque penso que não há contractos de exclusividade entre a Acer e a MS.
 
Última edição:
""Ele decidiu comprar o Acer apesar do inconveniente" esta parte é que para mim lhe tira logo a razão toda"

Tu sabes tão bem quanto eu que quando é realizado uma venda existe um contracto implicito. Também sabes que mesmo que um contrato assinado com o consentimento das duas partes pode ser considerado nulo por manifestas ilegalidades relativamente a leis mais gerais e pode eventualmente haver penalidades para uma das partes se a outra sentir-se lesada pelo facto. Parece-me ter sido esse o princípio seguido. Não percebo a tua estranhesa quando isto é matéria conhecida.

Em França também podes empacotar o que bem intenderes. Não é isso que está em causa. O que está em causa é se é licito vender pacotes artificiais como produtos únicos (a.k.a pacotes cujos elementos são independentes no entanto podem funcionar em conjunto) sem garantir a compra separada dos seus componentes. Pela lei Francêsa tal não o é, e julgo também que não o é ao nível Europeu.

Neste caso o Acer apenas pode ser comprado á Acer, logo teria de ser a Acer a garantir a possibilidade de compra do portátil sem o Windows.

Outras empresas que empacotam produtos em a Portugal temos N-Drive (empresa que faz sofware para GPS). Eles têm pacotes que incluí o PDA/GPS + SoftwareGPS (O SO do GPS). Podes no entanto comprar o Software á parte. Existem ainda outras empresas como a Novabase que se limita a fazer Pacotes com o HTC e alguns componentes extra. Qualquer deles podem ser comprados pelo cliente usando outras empresas que não a Novabase (logo a compra de componentes dissociáveis está garantida por terceiros).

"mas se tiveres um contracto de exclusividade de um producto passa a ser condição eliminatória para a celebração de um contracto o facto do novo cliente exigir um producto diferente daquele com que tens exclusividade."

Claro. Mas a relação entre serviços profissionais e ferramentas é diferente da relação entre dois objectos compondo um produto (neste caso SO e Portátil). Ou mesmo o empacotamento multiplos serviços de aluguer independentes num só.

Eu percebo onde queres chegar mas pelos serviços profissionais não me parece que encontres jurisprudência. Mas se por desejo intelectual pretenderes repara que a bota da Acer é muito mais complicada. É díficil se não impossível ela vender a idea que:

1) O portátil é indissociável do SO
2) O negócio dela depende grandemente do contracto de exclusividade com a Microsoft
3) A qualidade do serviço da Acer depende do contracto de exclusividade
4) etc etc

Isto porque no final do dia a Acer não depende da Microsoft para servir os seus clientes.

O que acontece aqui, e agora estou a especular, é que possívelmente a MS tem acções da Acer ou de alguma investiu nela ao ponto de influência a decisão da board. Isto ou então os tipos da Acer são tão estupidos e arrogantes que deixaram este caso chegar a Tribunal. Muito mau mesmo.

Todas estas coisas têm que ser decididas com bom senso o que me parece neste caso a Acer não o teve, até porque tinha uma posição dominante na relação. A leis não são preto no branco.

Para ti quem não teve bom senso foi o cliente, pessoalmente penso que o cliente tinha o direito de adquirir o Portátil sem o OS até porque possívelmente já tinha uma licença.

Isso da DELL ter saído do mercado Português devido á protecção do consumidor é totalmente falso (quem te disse isso estava profudanmente enganado). O que aconteceu é que a DELL começou a levar umas bofetadas valentes do mercado há alguns anos atrás que quase que esteve para abandonar o mercado Europeu. Outros HP, TOSHIBA etc inteligentemente tomaram o seu lugar. Quando comecei a trabalhar (há 16 anos) quase toda a gente tinha DELL (viam-se nos aeroportos etc etc), agora nem por isso. É só ler as threads americanas e verificar a quantidade de posts flamejentes na altura.

Trance
OFFTOPIC: Existem tantas coisa que são ditas por cá que são verdadeiras mentiras. Ainda me lembro de ir a duas conferências em que o Morteira Nabo falava em vóz alta em como eramos pioneiros na TV Interactiva blabla. Eu só ria, isto porque na altura andava entre UK e PT e por lá a SKY já tinha TV Interactivo há 8 anos (sim, video on demand, compras pela TV, EPGs etc etc) . E nós só agora é que parece que estamos a arrancar mais sério. Enfim, só para te dizer que nem tudo o que ouves por cá sobre técnologia estrangeira é verdade.
 
Última edição:
Eu sei disso do contracto poder ser considerado nulo. Aquilo que eu pretendia apontar é que ele decidiu comprar o portátil apesar do inconveniente, e será que ele se informou se a Acer lhe garantia a venda só do portátil? Ou simplesmente comprou o portátil e depois é que se lembrou que não queria o OS? É que são coisas bem distintas. Eu fui agora ver de novo o primeiro post e lá não explica isso. Sem saber isso é complicado.

Aquilo que me parece que a Acer fez foi negar o reembolso do valor do OS, e não negar a venda de um portátil sem OS.

Quanto a essa lei de ter que ser garantida a venda em separado desconhecia totalmente, até porque não vendo nada, nem nunca tive a necessidade de o saber. Mas se a Acer vender o PC sem OS, passa a estar dentro da lei.
 
Em França também podes empacotar o que bem intenderes. Não é isso que está em causa. O que está em causa é se é licito vender pacotes artificiais como produtos únicos (a.k.a pacotes cujos elementos são independentes no entanto podem funcionar em conjunto) sem garantir a compra separada dos seus componentes. Pela lei Francêsa tal não o é, e julgo também que não o é ao nível Europeu.

então quero que a acer me devolva o dinheiro do meu transformador AC, porque é fabricado por outra empresa que não a acer e serve para outros portáteis... ou seja, é um "pacote ilegal" pela tua filosofia... :joker:
 
"e será que ele se informou se a Acer lhe garantia a venda só do portátil? Ou simplesmente comprou o portátil e depois é que se lembrou que não queria o OS? É que são coisas bem distintas."

Pois não sabemos. Mas estou a partir do principio de que lhe foi negada a compra sem OS. Se não for esse o caso não percebo a decisão do Juíz.

Mitch

Vê lá se demonstras um bocado de bom senso pá. Lêr lá o que escreveste. Onde é que eu escrevi que a Acer não podia fazer pacotes combinando os seus produtos com os das outras empresas. Por outro lado o caso do transformador é diferente. A Acer pode advogar que embora o portátil seja compatiível com qualquer transf com determinadas specs ela não se responsabiliza por danos no portátil causados por tranformadores que não os fornecidos. Ainda há bem pouco tempo a SONY teve um problema grave com tranformadores explosivos (autenticos rebentanços) e deve que recapturar uns bon milhares. Penso que o Juíz teria isso em consideração como é óbvio.

O SO é diferente. Nunca vi o SO pifar uma máquina de forma directa como o pode fazer um transformador. Eles são realmente independentes na medida que não existem relações de causa efeito do SO para a máquina e vice versa.

Já agora nos EUA era possível que ganhaces o caso em que o computador pifava quando precisamente na altura em que estavas a usar o transf que não o fornecido pelo fabricante. Bastava que para isso conseguisses provar em Tribunal que o problema com a máquina não se devia ao transformador usado. Quanto há venda não sei.

Trance
 
Última edição:
"e será que ele se informou se a Acer lhe garantia a venda só do portátil? Ou simplesmente comprou o portátil e depois é que se lembrou que não queria o OS? É que são coisas bem distintas."

Pois não sabemos. Mas estou a partir do principio de que lhe foi negada a compra sem OS. Se não for esse o caso não percebo a decisão do Juíz.

Pois.. É que eu estou a partir do principio de que ele não se informou disso antes de fazer a compra. Daí eu ter dito muita vezes que talvez a culpa seja da loja por não lhe dizer que podia adquirir o PC directamente à Acer, sem OS, só para garantirem a venda deles. Ou seja, crime por omissão.

Isto porque caso ele tivesse pedido o PC à Acer sem OS e a Acer tivesse negado, o meu bom senso não me dizia para ir comprar o Acer e depois pedir reembolso de tudo o que é software, diria sim para meter um processo para forçar a Acer a vender-me só o portátil. E depois a Acer logo pagava a multa ao estado Francês consoante a legislação deles.

Eu não ficava nem a perder, nem a ganhar, e a Acer tinha a respectiva multa que merecia.

(Eu na realidade teria mesmo era partido para outra marca, mas assumindo que queria mesmo muito um Acer)
 
"Daí eu ter dito muita vezes que talvez a culpa seja da loja por não lhe dizer que podia adquirir o PC directamente à Acer, sem OS, só para garantirem a venda deles. Ou seja, crime por omissão."

Aqui é claro existe uma nuance. Eu quero comprar um portátil. Vêjo um Acer numa loja ou em várias. Entro pergunto se posso comprar o Acer sem SO ... dizem-me que não. Dou mais uma volta e penso ... "bom vai este". Talvêz ele devesse ter-se informado melhor telefonando para a Acer, mas eu quando compro um carro não ando a telefonar para o Fabricante a perguntar-lhe sobre opções. Porventura a Acer deveria tornar essa opção mais explicita. Windows Vista (Opcional) algo que não vêjo nas Specs dos Portáteis hoje em dia, e por exemplo no caso da DELL nem me permite fazer a encomenda sem um (vêr loja online do Fabricante). Uma tendência que penso que deve ser combatida pelos Reguladores e em última análise pelos Tribunais.

Trance
 
Não, lá está, quando compras um carro o stand diz-lhe logo quais as opções. E eu acho que a loja também deveria ter dito. Isto se ele tivesse perguntado porque a loja também não adivinha.

No resto concordo que seja obrigatório existir a opção, ainda que não seja esse o pacote por pré-definição.
 
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