Só o facto de eles estarem a utilizar Linux porque estão descontentes com Windows, perde todo o encanto... Ainda para além de serem portáteis ranhosos, com uma construção de supermercado e assistência de feira.
Eu discordo. Eu percebo que se adopte "equipa que ganha não se mexe", e que as empresas, pelos utilizadores serem uma maioria, não façam nada por isso (e também defendo que hajam leis que contrariem essa posição de mínimo esforço, nem que seja pela defesa da opção "sem SO"). Daí a necessária a badalada massa crítica. E isto só vem provar que o Linux é alternativa ao monopólio.
Agora, a posição deles converge exactamente com aquilo que sempre achei: os fabricantes de hardware, têm tudo a ganhar em apostar em tecnologias livres, porque passam a ter um grau de liberdade a mais, a baixo custo (muito baixo, diga-se).
Agora, eu sou dono de um EEE e sei que o Xandros original (que inicia em 15-20s) não é uma distro muito amiga da comunidade e os fabricantes ainda têm de perceber que quanto mais amiga for, menos trabalho têm ou por outro lado, podem orientar os seus esforços para criar valor acrescentado (que poderá sempre ser utilizado pela concorrência, mas há sempre o know-how inicial que é importante dominar).
Em relação à bateria, o comentário faz todo o sentido: ao poderem alterar o código do ACPI e tunar tudo, é normal que o desempenho acabe a ser bastante superior do que os actuais. Repara que neste momento estamos na pior das situações: os drivers livres não conhecem as BIOS e os fabricantes (que eventualmente acedem às BIOS) não mexem (ou mexem pouco) no código do windows.