[AJUDA/OPINIÃO]: 1TB - Melhor solução VELOCIDADE, PREÇO, LONGO PRAZO - 1TB

Tuganet

Membro
Boa tarde.


Prentendo arranjar uma solução que me permita ter:
- 1TB de armanezamento
- Melhor relação preço/qualidade
- Boa a curto e longo prazo.
- Portabilidade não interessa, pois irá permanecer sempre em casa com o objectivo de armazenar filmes, jogos e todo o tipo de ficheiros.

A única dúvida é em relação aos interfaces, pois pretendo não gastar muito, e ao mesmo tempo ficar com uma coisa em que valha a pena investir, ou seja, que daqui a uns anos não esteja muito desactualizada.




Para isso pensei nestas opções:

- Opção 1: Comprar disco externo de 1TB
- Opção 2: Comprar disco de 1TB + caixa e montar em casa




Opção 1:
Na 1ª opção estou mais inclinado para comprar um Lacie ou um Western Digital. A questão é quais interfaces escolher:
- USB 2.0: 480 Mbits/s
- Firewire: 400 Mbits/s
- eSata: 3 Gb/s
- Ethernet

Não há dúvidas que eSata é mais rápido que USB e firewire.
Quanto a USB e firewire, li na wikipédia:
though high-speed USB 2.0 nominally runs at a higher signaling rate (480Mbit/s) than FireWire 400, data transfers over S400 FireWire interfaces generally outperform similar transfers over USB 2.0 interfaces.
Quanto a ethernet não sei.

Actualmente possuo um desktop mais antigo que uso menos vezes e um portátil mais recente que uso diáriamente. Como nenhum dos 2 possui portas eSata, a solução seria um disco com firewire e/ou USB. Ou então arranjar uma maneira de adaptar a ligação eSata para outro interface, tipo isto:
http://www.addonics.com/products/host_controller/images/adexc34r5-2e_connection.gif
Ethernet parece interessante. Como serão as velocidades de transferência?




Opção 2:
A 2ª opção parece-me ser a melhor a longo prazo. Poderia investir num disco e depois escolher uma caixa. Assim no futuro poderia substituir a caixa por outra que tivesse melhores portas ou até colocar o disco numa torre, caso comprasse um computador novo.




Concluindo:
Como pretendo uma solução em que valha a pena investir a longo prazo estou mais virado para a opção 2. O disco continuaria a ter valor pois podia mete-lo numa torre, ou então podia mete-lo numa caixa nova. Enquanto que se comprar um disco externo já montado ele teria sempre as mesmas portas.

Vi por exemplo discos de 1TB por +/- 100€ e esta caixa que levava 2 discos por 58€.
Gostei particularmente da caixa pelo facto de levar 2 discos. Quanto ao preço não sei se há mais barato porque ainda não procurei muito.




Dêem as vossas opiniões de como seria a melhor maneira tendo em conta o preço, velocidade de transferência e investimento a longo prazo.



Obrigado desde já. :P
 
- Opção 1: Comprar disco externo de 1TB
- Opção 2: Comprar disco de 1TB + caixa e montar em casa
Dependendo do interface que escolheres, podes ter vantagens em optar por caixas não OEM, ou seja, ires para a opção 2. É que, se em USB 2.0 (e provavelmente Firewire), a não ser que o controlador da caixa seja EXTREMAMENTE mau, vais estar limitado pelo chipset do PC, e não pela caixa, nas velocidades de transferência.

Para teres uma ideia, a taxa máxima de transferência que se consegue em USB 2.0 é à volta de 35MBps com ligação directa. Eu, mesmo com a minha caixa Conceptronics ligada a um hub USB 2.0 (que tem lá ligado um receptor de comando para o Media Center, o que limita logo as transferências) consigo velocidades na ordem dos 17~20MBps constantes (no Vista, que às vezes é temperamental nas transferências de dados). Não é estelar, mas não anda a morrer.

Em Firewire, a taxa máxima anda pelos 40~45MBps, porque o protocolo tem bastante menos overhead que USB, e não tem os dispositivos constantemente a aceder ao bus para saber se têm de fazer alguma coisa... lol Teoricamente, mesmo os controladores Firewire PCI podem aguentar com estas transferências, mas por vezes pode haver "soluços", ou controladores mais antigos. Em princípio não deve haver problemas, no entanto.

Não tenho experiência com eSATA, mas presumo que, mesmo com controladores de caixa mais "manhosos" fiques limitado pela velocidade do disco, e não do controlador.

Em Ethernet a caixa faz TODA a diferença, ao contrário dos restantes buses. A não ser que apanhes caixas 10/100, que não passam dos 10~12MBps, e que recomendo não comprar, a não ser que tenhas mesmo necessidade de tal solução, o CPU e o Sistema Operativo das caixas vai fazer toda a diferença. Geralmente, no entanto, velocidades em Ethernet melhores que 20MBps (que também dependem do tamanho do ficheiro a copiar) resultam em preços ENORMES nos NAS, e só estão disponíveis em caixas profissionais ou semi-profissionais com várias baías. Ou então em NAS DIY, mas isso é tema para outro tópico completamente diferente.


Opção 1:
Na 1ª opção estou mais inclinado para comprar um Lacie ou um Western Digital. A questão é quais interfaces escolher:
- USB 2.0: 480 Mbits/s
- Firewire: 400 Mbits/s
- eSata: 3 Gb/s
- Ethernet
Pessoalmente, não tenho tido problemas com USB, há mais escolha de caixas e até são mais baratas (o Firewire tem uma taxa de implementação devida à Apple, o USB creio que, a ter taxa, é substancialmente menor; além disso, os controladores Firewire são bastante mais potentes e complexos, ao contrário do USB são eles que controlam o fluxo de informação, não é o CPU do sistema principal a fazer o trabalho todo).

eSATA só recomendo se a caixa também tiver outros interfaces e pelo menos um dos PCs tenha um verdadeiro interface eSATA (alguns têm só portas SATA externas, que não são compatíveis com eSATA). Como tens PCs antigos, o mais provável é que só tenhas um interface comum (USB), sendo que eSATA é a opção mais cara de acrescentar, em especial a portáteis. Convém pensares nessa vertente, também, se andares com a caixa de um lado para o outro.

Opção 2:
A 2ª opção parece-me ser a melhor a longo prazo. Poderia investir num disco e depois escolher uma caixa. Assim no futuro poderia substituir a caixa por outra que tivesse melhores portas ou até colocar o disco numa torre, caso comprasse um computador novo.
Tecnicamente, podes fazer isso também com as caixas "de marca". Não creio que estejam limitadas apenas ao disco que trazem, e os discos das caixas externas são discos normais ou da marca (WD, Seagate) ou comprados a outras marcas (LaCie).

Como disse, pessoalmente não vejo muitos inconvenientes nos discos USB. Mas se conseguires arranjar uma caixa "multi-porta" (já vi FireWire+USB, USB+eSATA e FireWire+eSATA; Firewire+eSATA+USB julgo que também já vi, mas não tenho a certeza), melhor. Se quiseres pensar num NAS, passa pelo SmallNetBuilder, um site dedicado a essas coisas, para veres com o que podes contar.

Entretanto, convém ver reviews do que tiveres em mente, em especial se fores para a opção 1. É que pode haver "gralhas" conhecidas nos produtos, ou características aborrecidas, e é chato ter disso num investimento a longo prazo...

Outra coisa a ter em conta é o BARULHO. As caixas USB não permitem que o disco lá dentro se desligue, por isso convém ver se é possível amortecer as vibrações de alguma forma; ventoinhas na caixa também são de evitar, se possível, porque são uma fonte extra de ruído e de preocupação. Não sei se o Firewire traduz os comandos ATA todos (o que permite desligar o disco), mas sei que no eSATA é basicamente como ter um disco interno (embora neste caso seja preciso configurar o controlador como deve ser para poderes ter hot-plug).

Quanto a discos rígidos, hoje em dia não há demasiada preocupação. Os discos de 1TB novos são todos relativamente frescos. Evita só os Hitachi de 1ª geração (cinco pratos, MUITO quentes; a 2ª geração tem um "B" no final do número do modelo); e não sei se a Seagate já resolveu o bug gigante que teve há uns meses. Podes tentar os WD Green Power (WD10EADS de preferência), os mais frescos e "caladinhos" neste momento, mas têm um ligeiro bug de firmware que pode chatear (vê no fórum do SilentPCReview, os discos têm tendência para fazer spin-down e spin-up - ou park, conforme - de 8 em 8 segundos, não sei se isso se verificará se estiverem numa caixa externa). Pessoalmente, comprei um Samsung F1 e gostei. Só o ouço ao iniciar, e em alguns cenários mais exigentes, e isto fora da caixa, numa mesa nada favorável a amortecer vibrações.

Espero que ajude.

Cumps.

Miguel
 
Esquece as reviews um disco ligado por usb é mesmo demasiado lento....

quanto a fiabilidade um Western Digital é do mais fiavel opta por eSATA ou ligado directamente ao pc mesmo que tenhas que comprar uma daquelas gavetas para meter o disco numa baia 5.25
 
Excelente post, Miguel. Só não concordo com o aconselhares caixas com refrigeração passiva (i.e. sem ventoinha). Tudo bem que são silenciosas (e certas caixas têm ventoinhas que ou não estão lá a fazer nada ou têm tanta má qualidade que ao fim de poucos meses deixam de funcionar) mas repara nisto:

Tenho dois discos Western Digital My Book de 1 TB, um deles ligado por USB o outro por eSATA. Os My Book não têm qualquer ventoinha. Resultado: para uma temperatura ambiente de 21ºC no Inverno, os discos atingiam frequentemente os 48ºC, e isto sem sequer estarem a copiar ficheiros!

48ºC não é muito mau, mas mete mais 10ºC em cima da temperatura ambiente com a chegada do Verão e tens os discos a trabalhar a 58º C (ou mais quando em actividade), isto é, acima do valor máximo recomendado. Isto não só é mau para os discos, como ainda pior para a própria electrónica da caixa (pelo que li, é mais frequente a electrónica da caixa 'queimar' com as altas temperaturas do que o disco em si ficar danificado, mas mesmo assim...).

A minha solução foi comprar um Nox Sirocco, que é um refrigerador para laptops de 15" com 3 ventoinhas e que é alimentado por uma porta USB do PC. Coloquei os dois My Book por cima e tapei os buracos da grelha à volta com fita isoladora, o que força o ar a circular através das caixas. As temperaturas desceram para os 28º C, uma descida de 20ºC (!!!) que excedeu em muito as minhas melhores expectativas. :)

Presumo que o mesmo possa ser feito com qualquer refrigerador de laptops baratuxo. Claro que agora tenho que levar com o 'barulho' das ventoinhas, mas não só o ruído não é nada de especial como o Sirocco permite regular quais das 3 ventoinhas estão em funcionamento. Vale bem a pena para assegurar a saúde dos dois My Book.
 
tenho uma caixa da sharkoon...baratissima...com eSATA...e so' o stress de ter que reiniciar o pc.. para ter que a ligar ou desligar... nahhh .. ta' por USB...e chega :| tenho o bracket eSATA que comprei .. para o meu pc antigo... na caixa..visto nao ter usado :| ...e como esta motherboard...ja teme essa porta.. nao pus! ..acho que por comodidade...USB impera... mas se e' para estar sempre ligado..entao eSATA, é muito superior...sem duvida!
 
tenho uma caixa da sharkoon...baratissima...com eSATA...e so' o stress de ter que reiniciar o pc.. para ter que a ligar ou desligar... nahhh .. ta' por USB...e chega :| tenho o bracket eSATA que comprei .. para o meu pc antigo... na caixa..visto nao ter usado :| ...e como esta motherboard...ja teme essa porta.. nao pus! ..acho que por comodidade...USB impera... mas se e' para estar sempre ligado..entao eSATA, é muito superior...sem duvida!

O quê? que eu saiba SATA/eSATA é hotswap by design. Eu tenho uma caixa externa eSATA e ligo-a e desligo-a quando quiser, e o PC detecta-a sempre sem restart do pc.

TL
 
Desculpa mas ele tem razão. A interface eSATA foi desenhada para ser 'hot swappable', mas nem todos as controladoras suportam esta capacidade.

A minha board (uma Asus PK5-SE com uma controladora PATA+eSATA Marvell 88SE6111) pelos vistos não suporta - quando desligo o disco o Windows crasha logo - mas se a dele suporta... sorte a dele! :)
 
A minha board (uma Asus PK5-SE com uma controladora PATA+eSATA Marvell 88SE6111) pelos vistos não suporta - quando desligo o disco o Windows crasha logo - mas se a dele suporta... sorte a dele! :)

Eu ficaria muito chateado se o meu SO emperrasse devido à remoção de um disco não-sistema. Nem com a remoção de um disco PATA a quente isso alguma vez me aconteceu (ok, talvez no win95 ;), embora precisasse de um reboot para este ser novamente detectado. Com SATA nunca precisei de um reboot para este voltar a ser detectado e tenho um chipset algo antigo (Nforce4).

TL
 
Excelente post, Miguel. Só não concordo com o aconselhares caixas com refrigeração passiva (i.e. sem ventoinha). Tudo bem que são silenciosas (e certas caixas têm ventoinhas que ou não estão lá a fazer nada ou têm tanta má qualidade que ao fim de poucos meses deixam de funcionar) mas repara nisto:

Tenho dois discos Western Digital My Book de 1 TB, um deles ligado por USB o outro por eSATA. Os My Book não têm qualquer ventoinha. Resultado: para uma temperatura ambiente de 21ºC no Inverno, os discos atingiam frequentemente os 48ºC, e isto sem sequer estarem a copiar ficheiros!
Sim, isso são temperaturas anormais... Eu na minha caixa da Conceptronics nunca tive problemas, e os discos que já passaram por lá são de gerações anteriores.

O melhor, tal como referi, é ter em conta reviews do que estiver a pensar comprar.

O ideal, parece-me, e se não conseguir encontrar caixas que assegurem boas temperaturas (outra razão para recomendar os WD10EADS), será um tipo de refrigeração pouco comum, em que a fan está directamente por baixo do disco (é bem maior do que o normal, portanto, e pode ser mais silenciosa), e em que o ar é forçado a correr por cima, pela frente e por baixo do disco até passar pela fan, e depois ser expelido para trás. Até agora só vi uma caixa assim (não me lembra o nome), mas a ideia é excelente, o fluxo de ar maximiza a superfície do disco por onde o ar passa, e ao mesmo tempo garante temperaturas baixas...

O quê? que eu saiba SATA/eSATA é hotswap by design. Eu tenho uma caixa externa eSATA e ligo-a e desligo-a quando quiser, e o PC detecta-a sempre sem restart do pc.
Sim, o eSATA é hot swap por desenho. Os conectores são hot swap por desenho. Tal como os conectores SATA normais (energia e dados) são hot swap por desenho. Mas precisam de um controlador que suporte hot swap, e isso às vezes simplesmente não está disponível.

Por exemplo, todos os chipsets da Intel em modo IDE (ICHx base, bem como todos os ICHxR/DO/DH/M que não estejam especificamente em modo AHCI ou RAID) não suportam hot swap, porque o hot swap requer o modo AHCI.

Desculpa mas ele tem razão. A interface eSATA foi desenhada para ser 'hot swappable', mas nem todos as controladoras suportam esta capacidade.

A minha board (uma Asus PK5-SE com uma controladora PATA+eSATA Marvell 88SE6111) pelos vistos não suporta - quando desligo o disco o Windows crasha logo - mas se a dele suporta... sorte a dele! :)
E isto é o que acontece quando o controlador não suporta o modo AHCI, ou não está configurado como tal. Qualquer evento hot swap faz crashar o PC.

Btw, JcRabbit, tenta ir à BIOS e configurar o controlador da Marvell para modo AHCI (ou RAID) e instalar os drivers específicos no Windows, a ver se a coisa melhora. Pode é acontecer de o Windows não gostar disso... Por exemplo, na P5B Deluxe, qualquer modo não-IDE no controlador secundário faz com que os dispositivos ATAPI tenham comportamentos erráticos...

@dlock: a NVIDIA geralmente é mais user-friendly no que diz respeito a AHCI e afins. Muitos utilizadores até dizem que o botão de remover hardware facilmente lhes aparece indicando que podem desligar o disco de sistema dessa forma... :wow: Intel não funciona bem assim :P

Cumps.

Miguel
 
Eu ficaria muito chateado se o meu SO emperrasse devido à remoção de um disco não-sistema. Nem com a remoção de um disco PATA a quente isso alguma vez me aconteceu (ok, talvez no win95 ;), embora precisasse de um reboot para este ser novamente detectado. Com SATA nunca precisei de um reboot para este voltar a ser detectado e tenho um chipset algo antigo (Nforce4).
É exactamente por teres um chipset da NVIDIA que isso não acontece. A Intel sempre foi menos user-friendly no campo do hot-plug e hot-swap.

É preciso não esquecer que a maioria das motherboards baseadas em chipset Intel ou não suporta AHCI (a Intel requer suporte específico para AHCI para teres hot-swap, e mesmo alguns southbridges que têm algumas funções AHCI em modo base, como o ICH9 e o ICH10, não suportam nada "hot"), ou mesmo que suporte tem a BIOS configurada de raiz para modo IDE (que é o mesmo que não suportar, nos southbridges Intel só os modos AHCI ou RAID garantem compatibilidade com hot swap e hot plug), porque caso contrário o Windows XP (e afins) crasham ao instalar (é preciso usar o modo F6 para instalar drivers específicos, que muita gente não sabe ou não quer fazer).

NVIDIA creio que é mais tolerante (e oficialmente fora do standard, creio), o modo de funcionamento do controlador de discos é sempre o mesmo, e os drivers específicos (que não são necessários para instalar o Windows XP) activam funcionalidades extra, nomeadamente o hot swap. Pelo menos é o que me parece, nunca tive nada baseado em NVIDIA. Mas pelos relatos dos utilizadores tem cara de ser exactamente isso que acontece, e daí haver tantas caras de espanto quando alguém diz "atenção ao hot swap" :P

Cumps.

Miguel
 
Eu ficaria muito chateado se o meu SO emperrasse devido à remoção de um disco não-sistema. Nem com a remoção de um disco PATA a quente isso alguma vez me aconteceu (ok, talvez no win95 ;), embora precisasse de um reboot para este ser novamente detectado. Com SATA nunca precisei de um reboot para este voltar a ser detectado e tenho um chipset algo antigo (Nforce4).

O que é curioso é que, se não estou em erro, o Windows só emperra se desligar mesmo o disco com o botão que se encontra na parte de trás do My Book Home Edition. Se simplesmente remover o cabo eSATA, isto já não acontece. Possivelmente terá algo a ver com o chipset Oxford Semi usado nos My Book para servir de bridge entre as várias interfaces.

Como apenas uso os dois My Book para backups automáticos, não me chateia nada o Home Edition não ser hot swappable, até porque o meu sistema está ligado 24/24.
 
E isto é o que acontece quando o controlador não suporta o modo AHCI, ou não está configurado como tal. Qualquer evento hot swap faz crashar o PC.

Btw, JcRabbit, tenta ir à BIOS e configurar o controlador da Marvell para modo AHCI (ou RAID) e instalar os drivers específicos no Windows, a ver se a coisa melhora. Pode é acontecer de o Windows não gostar disso... Por exemplo, na P5B Deluxe, qualquer modo não-IDE no controlador secundário faz com que os dispositivos ATAPI tenham comportamentos erráticos...

E terias razão, excepto que não existe qualquer opção na BIOS para controlar o modo de operação do controlador Marvell. Até porque não te esqueças que este controlador, para além da porta eSATA, também gere dois dispositivos PATA - possivelmente não suporta o modo AHCI por este ultimo motivo.

Quanto aos drivers especificos da Marvell, estão instalados. Não resolveram nada em relação ao problema do hot swap, mas fizeram com que o My Book (um WD10EAVS) passasse de uma taxa de transferência máxima de 80 MB/s com os drivers da Microsoft, para 100 MB/s.
 
E terias razão, excepto que não existe qualquer opção na BIOS para controlar o modo de operação do controlador Marvell. Até porque não te esqueças que este controlador, para além da porta eSATA, também gere dois dispositivos PATA - possivelmente não suporta o modo AHCI por este ultimo motivo.
Bem, na P5B Deluxe o controlador secundário também gere uma porta PATA, uma SATA (no sítio mais estúpido que se possa imaginar, logo atrás do backplate...) e outra eSATA, por isso é que referi a BIOS.

O controlador da P5B Deluxe também suporta três modos de operação, IDE, AHCI e RAID (gostava de saber como é que se faz RAID com um disco interno e outro externo, mas pronto... lol), mas o Windows DETESTA outro modo que não o IDE neste controlador (via-me grego para fazer fosse o que fosse...). Se calhar foi por isso que se deixaram dessas coisas nos novos (embora o da P5B Deluxe fosse da JMicron).

Quanto aos drivers especificos da Marvell, estão instalados. Não resolveram nada em relação ao problema do hot swap, mas fizeram com que o My Book (um WD10EAVS) passasse de uma taxa de transferência máxima de 80 MB/s com os drivers da Microsoft, para 100 MB/s.
Ora isso é o que eu chamo uns bons drivers... hehehe.

Btw, o WD10EAVS é uma versão desenvolvida para vários streams simultâneos de vídeo, deve ser interessante.

Ah! Agora lembrei-me de uma coisa sobre o modo de funcionamento do hot swap... Lembro-me de ler, creio que num manual da ASRock, que o hot swap tem uma ordem específica, primeiro dados e depois energia para desligar, e ao contrário para ligar (não tenho a certeza da ordem para ligar, no entanto). Isso explicaria o encravanço do Windows, embora idealmente devesse ser arbitrário, não estamos livres de uma drive eSATA perder a energia de um momento para o outro...

Cumps.

Miguel
 
Pois... por isso é que eu tenho o meu sistema (incluindo as drives externas, router e cable modem) ligados a uma APC SmartUPS 1000 VA. Já me salvou o coiro várias vezes. :)

A PK5-SE é uma versão pobrezita das suas irmãs maiores, nem RAID 0 pode fazer apesar de ter o chipset ICH9. No entanto estou contente com a board, porta-se muito bem a nível de overclocks (neste caso tenho um E6550 2.33 Ghz a 3.4 Ghz).

Mas mal posso esperar para sair o Windows 7: nessa altura vou aproveitar para fazer um upgrade para o Core i7 numa board como deve de ser e com um par de Velociraptors 300 GB em RAID 0.

Pena as SSD de 160 GB da Intel ainda serem tão caras. Aquilo em RAID 0... ui! :)
 
o facto de o meu na caixa externa nao detectar... e' problema / configuravel na minha board?
Não estou habituado a chipsets NVIDIA (estou a presumir que estás a querer usar esse disco no teu "My System"), por isso posso não ser 100% correcto.

Estou a ver dois potenciais problemas para esse caso específico. Bem, três, se contarmos com uma eventual incompatibilidade específica entre o chipset da motherboard e o controlador da caixa externa, mas isso só se consegue tirar a limpo testando noutra board diferente.

Pondo de lado a incompatibilidade, as outras duas causas que encontro que poderão causar esse comportamento são 1) o modo de operação das portas SATA do sistema e 2) o facto de a porta eSATA poder estar desactivada.

Se bem me lembra, alguns chipsets da NVIDIA têm 4+2 portas SATA, em que as 2 portas separadas são pelo menos semi-independentes. Ou seja, pelo menos em teoria poderão estar desactivadas na BIOS.

Por outro lado, se as portas SATA estiverem configuradas no modo IDE, a caixa poderá só ser reconhecida se estiver ligada ao PC e com o disco a funcionar ANTES do POST, que é a altura em que a BIOS faz a enumeração dos dispositivos IDE no sistema e os activa. A partir daí, népias, e o Windows só detecta dispositivos hot-plug (que o IDE não suporta). Neste caso, a caixa passará a funcionar se as portas forem configuradas como AHCI ou RAID na BIOS, embora isso possa trazer problemas para uma instalação do Windows (demasiado longo para explicar neste post, se for esse o caso e o Windows fizer boot para um ecrã azul, avisa).

Entretanto, lembrei-me de uma coisa... Certas versões do Windows, em especial o 2003 (e, presumo, o 2008), não atribuem uma letra de unidade a um disco recém adicionado ao sistema. Ou genericamente a qualquer novo volume de dados adicionado depois do boot. Presumo que seja por segurança (para evitar o AutoRun, e afins), e é facilmente contornável indo ao Gestor de Discos e atribuindo uma letra de unidade à(s) partição(ões) do disco recém-adicionado.

Espero que ajude.

Cumps.

Miguel
 
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