Eu frequentei durante cerca de um ano um cyber-café aqui em Setúbal, para quem conhece fica na baixa junto ao McDonalds.
Este cyber-café tinha cerca de 20 computadores, funcionava apenas com base em jogos (Counter-Strike, Day of Defeat, World of Warcraft e Lineage), MSN e internet.
Também tinha uma máquina com refrigerantes de lata, sandes e bolos e uma outra máquina com café e chocolate quente.
Nesse mesmo cyber-café era possivel tirar fotocópias, imprimir documentos através de dispositivos portateis e ainda faziam arranjos de computadores e venda de torres à medida do cliente.
Sempre que lá ia, estava sempre completamente cheio. E para quem conhece Setúbal, sabe que naquela zona coisa que não há são escolas. Mas mesmo assim, a partir das 11-12 a loja enchia completamente, para apanhar um computador era preciso esperar horas e era assim todos os dias até à meia-noite.
Inclusive, um dia cheguei lá à tarde, por volta das 16h e estava um grupo de 10 rapazes sentados à porta da loja, que se encontrava fechada. Era normal fechar para almoço às 13 e abrir às 14, mas naquele dia já eram quase 16h e ainda estava fechada. Eu aproximei-me da porta e estava um papel lá colado a avisar que naquele dia a loja iria estar fechada. E não é que aquele grupo de rapazes estava lá à espera que aquilo abrisse desde as 14 e não repararam no papel?
Portanto, no que diz respeito a cyber-cafés, o que conta mesmo é a diversidade de serviços prestados e as condições (sim, convém oferecer o máximo de condições possiveis a nivel de preços e promoções e também mostrar que se percebe do assunto, porque já fui a um cyber-café que tinha por trás do balcão um rapaz que dava a entender que percebia menos do assunto do que eu e isso fez-me nunca mais lá voltar).
Depois é uma questão de passar a palavra. Não te esqueças de impor respeito, para que o cyber-café não comece a ser mal-frequentado, porque isso também afugenta clientes.
Ah, a nivel de preços, eu pagava 1,50€ por hora. Depois, quantas mais horas comprasse, mais desconto tinha.