Começas por referir um AIB, como se fossem eles a definir os preços dos chips, quando na realidade, os chips são vendidos pela AMD e nVidia aos AIBs.
Se a EVGA vende com garantia de 10 anos é porque considera que a relação entre as unidades que irão para RMA e a imagem que dá aos seus consumidores, compensa esse investimento.
A diferença de preço entre chips capazes de correr a velocidades mais elevadas justifica o seu preço na medida em que estes chips são escolhidos a dedo pela sua capacidade. Normalmente são mais raros, especialmente aquando do lançamento de uma nova arquitectura ou de um novo processo de fabrico. Além disso, um chip que corre a velocidades superiores irá consumir mais energia que os restantes, logo implica a utilização de elementos de melhor qualidade, desde coolers, VRMs, condensadores, etc.
Empresas como a Intel, AMD, nVidia testam os chips fabricados para verem em que segmento se podem enquadrar melhor. Por vezes, um chip é perfeito e pode ir para o topo da gama, outras vezes o chip pode ter unidades danificadas e ter de ir para gamas mais baixas, outras vezes apenas não pode correr de forma estável à velocidade desejável. Claro que com o amadurecimento dos processos de fabrico, os chips ganham ganham qualidade e eventualmente começamos a ver bons chips nas gamas mais baixas.
Depois esqueces-te de um grande pormenor, tanto a nVidia como a AMD, como a Intel, têm de ter lucros para investir em desenvolvimento de produtos, os quais nem sempre têm sucesso.
Não esquecer ainda, que nenhuma destas empresas são instituições de caridade e não têm de te dar nada. São empresas e regem-se pelas regras do mercado e como vendedores de produtos de alta tecnologia que mais ninguém consegue produzir, cobram um valor extra. Chamam-se produtos de valor acrescentado e é algo que faz muita falta a Portugal para equilibrar a sua balança comercial, aumentar salários e gerar riqueza.
Terminas a falar do IVA e neste ponto, não percebi se estás a gozar, ou se já não tinhas pontos de argumentação e apenas começaste a disparatar. Nem a nVidia, nem a AMD, nem a Intel, nem a EVAG, nem a Asus, nem nenhuma empresa define a carga fiscal que os seus produtos sofrem quando entram em qualquer Estado de Direito.