Ocupam mais espaço na die 512KB de cache L2 e 128KB de cache L1 (o que existe em cada core Athlon 64/X2 ou Phenom) do que a unidade de execução propriamente dita, logo, esta desculpa esfarrapada dos Triple-Core.
Cortar para vender como dual-core era pouco económico (50% de uma die cortada para lixo nunca é).
Fabricar com os 4 cores activos revela-se um verdadeiro problema e expõe as dificuldades da AMD com os yields, clocks e escalabilidade do processo de fabrico de 65nm que já se arrastam desde os A64 X2 "Brisbane" (eles próprios adiados e, quando finalmente lançados, nunca o foram em variantes de topo).
Assim, só lhes resta o meio termo, pois não podem "brincar tanto com a cache L2 como a Intel (por estar dependente de cada core e não ser partilhada) e com a L3 (onde a latência e o tamanho já são bastante fracos/pequenos, e cujo clock não pode de momento subir acima dos 2.0GHz -funcionando portanto abaixo da velocidade do resto da CPU- por causa de problemas de fiabilidade).
Isto, combinado com a velocidade baixa da CPU e respectivo controlador de memória, fazem do panorama da AMD para os próximos 12 meses um verdadeiro pesadelo.
Esperemos pelos resultados de vendas do Q4'07...