APedro

Sim penso que percebo a tua perspetiva. Engraçado que, com esta discussão, já observei a foto uma boa quantidade de vezes e agora a minha opinião começa a mudar um pouco lol. Já gosto mais agora que da primeira vez, depois de umas olhadelas mais atentas. Ao princípio estranhei, depois entranhei lol.

Mas desde o início achei um bom registo.

Porreiro o pormenor de a luz natural estar como que numa faixa unicamente dedicada à artista de rua. Tudo o resto está praticamente à sombra.
 
Essa vila é quase só uma rua que vai da estação de comboio à baía.

A rua vai sempre estreitando até chegar a uma praceta em frente à baía.

O registo resultou do por do sol em frente à baía com a luz a entrar pela nesga que estreita quando a rua da para a praceta.

O efeito de facto ficou muito giro.

Ainda dei uns trocos à mulher por a estar a fotografar mas este foi o último registo que consegui (e o único de jeito) logo a seguir ela começou a arrumar tudo e foi embora.
 
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Apocalipse View by António Ferreira, no Flickr
 
A primeira deste último post está muito fixe, Quarta Feira vou até ao porto passear com uns amigos, a ver se levo a câmara, ver aqui algumas fotos deu inspiração :)
 
As que gostei mais foram a primeira do post #344, e esta última. Acho que tens bom olho para a fotografia de rua, definitivamente. E parece fácil, mas não é... É necessário ter o tal bom olho, e depois à vontade para fotografar as pessoas envolvidas na cena :)
 
Muito obrigado a ambos pelas palavras!

Muitas vezes basta uma ultra grande angular (17mm no meu caso), estar bem perto e consegues fazer a fotografia sem seres descoberto.

Esse é um dos segredos porque assim não perdes a naturalidade das pessoas. Só tens de ter alguma noção do enquadramento tendo a máquina à cintura por exemplo.

Noutros casos tu sentes-te à vontade pela cena, e não tens problemas em seres descarado.
 
Boas fotos @APedro, a que gosto mais é mesmo a primeira do post #344.

Concordo contigo, as fotos tem outro ar quando apanham as pessoas nas suas poses naturais.
Existe muitas formas de conseguir isso, acho que quando mais natural o fotógrafo actua mais à vontade as pessoas acabam por se sentir. Por exemplo muitas vezes as pessoas não notam em mim, ou quando notam nem sabem bem ao que estou a tirar uma foto, há vezes tentam sair do enquadramento porque pensam que estão à minha frente. Algumas vezes depois de tirar a foto sorrio e as pessoas sorriem de volta outra vezes finjo que nem me apercebi que estava lá alguém.
Há alturas que tenho a impressão que é quase um jogo, tentar passar o mais despercebido possível...
 
Muito obrigado @zyThuM

Verdade, há vários "jogos" que podes jogar quando estás a fotografar na rua.

Acho que tudo é válido e se as vezes tens de ser descarado e acabar por ter de aceitar se alguém não quiser que a fotografes, outras vezes tens mesmo de passar despercebido.

Não há regras e tudo acaba por ser válido tendo apenas umas coisa em mente:

Quando fotógrafas alguém na rua, não estás a dar nada a essa pessoa mas estás como que a "roubar" algo. Portanto a tua atitude tem sempre que ser um misto de humildade e gratidão.
 
É preciso respeitar as pessoas, estando elas cientes que estão a ser fotografadas ou não. Esse tal "jogo" é que torna este tipo de fotografia bastante interessante. Há vezes que o jogo funciona, outras que estamos o dia todo a tirar fotos e não sai nada de jeito.

O exemplo extremo de falta de "respeito" pelas pessoas fotografadas é o Bruce Gilder. Na minha visão ele quebra as regras todas de bom senso, embora até gosto de algumas das fotos. Talvez por ser tão controverso que ele ganhou tanta notoriedade.
 
Gosto destas últimas, mas o foreground está muito escuro e na segunda tens os highlights no céu clipped. Eu tentava baixar um pouco nos highlights e compensava em subir um bocado as sombras.
 
Obrigado pelo feedback @migueldias94!

Mas esse é o efeito HDR que não me agrada nada.

No caso dos highlights, estão no mínimo.

Eu diminuo não só os highlights como os capo e mexo só nos brancos e nos midtones.
 
Última edição:
Ontem foi dia de levar a Fuji para a rua, não fui fotografar mas como portátil e leve que é, lá me acompanhou.

Fiquei limitado aos quase 90mm de distancia focal o que para a rua acaba por ser algo limitativo.

Ainda assim, e apesar de em algumas ocasiões me ter sentido muito apertado, acabou por não ser uma má experiência.

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Acho que tens composições interessantes. Da #4 destaco o facto de teres cortado o candeeiro em primeiro plano, o que transforma a composição algo "incoerente".
 
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