Apple aumenta controlo na App Store

É simples, a App Store faz parte do UX da Apple. Daí o modelo fechado vs modelo aberto que afloro.

Certo, tudo bem. Mas há muito mais na abordagem da Apple do q, simplesmente, ser "fechado"...

É fácil estar o lado da equipa que está a ganhar e eu estive do lado da Apple mesmo quando estava a perder, quase a desaparecer do mapa, e por isso é que faço as observações que faço. Dito isto o que acho mais impressionante no mundo Apple é os adeptos da empresa têm uma arrogância face aos restantes que torna o processo de discussão de ideias pouco virtuosa e por isso pouco satisfatória. Não deixa de ser natural, acontece um pouco por todo o lado, ainda me lembro dos Nokia boys. Dos Windows boys, XBOX360 boys e afins.

Mais parece que estamos a discutir equipas de futebol entre fans. Mas é um patamar de discussão de ideias que não me interessa muito.

Somos dois. E até acho q não devias ter perdido dois parágrafos com isso ;)

Sempre achei os produtos Apple muito bons principalmente ao nível do UX aplicacional e Hardware, mas sempre lhe faltaram conteúdos de relevância por alguma razão. No compto geral se calhar não estaríamos aqui a falar se não fosse o UX de plataformas como o Windows e mais tarde Web com os servidores Unix (não foi a Xerox nem a Apple que fizeram isto acontecer). Mesmo com as suas ineficiências foram estas plataformas que concretizaram a computação ubíqua tanto nas empresas como em casa das pessoas. Existe muito de UX no HyperText (Xerox), nas redes semânticas do Google, existe muito UX no Windows desde o início pese embora não tivesse o reconhecimento acadêmico nesta matéria (a verdade é que tinha e tem feitas as contas).

A questão dos servidores unix não foi propriamente UX, diria eu. Vejo-o mais como um enabler. Quanto ao papel do Windows na democratização da computação, estou contigo. O q critico é as coisas terem ficado por aí e o windows é um exemplo disso: mexeram e melhoraram imenso no q era "soft", mas demorámos este tempo todo até ter um form-factor novo a tornar-se mainstream.

Em relação ao HyperText da Xerox, sinceramente, não estou a ver...

A Apple acertou na muche ao verificar que tanto UX sem conteúdos não vale de nada, não faz sentido, é uma contradição em termos (finalmente). É isso que a torna a Apple de hoje tão diferente da Apple de há 10 anos. Por outro lado os outros devem pensar que se calhar devem começar a potênciar os conteúdos mais do que o seu hardware ou sistema operativo. Os conteúdos hoje com a Web, não vêm por acréscimo do bom hardware que têm os dispositivos. Vêm se o dispositivo os potenciar ainda mais que a Web. Isto diz muito sobre as artes liberais e as humanidades (aka UX) e é algo muito mais vasto do que a interpretação Apple ou académicas destas disciplina

Não percebi, particularmente a última frase...

Além dos fantásticos dispositivos que a Apple tem trazido para o mercado ultimamente é a ideia que que o UX é melhor num sistema fechado. O que eu digo é que o UX não tem que necessariamente ser pior num sistema aberto nem que pare isso seja misto.

Também acho q não tem. Mas é a abordagem deles... e, vendo o WWDC, constata-se q não é só por aí q vão. Vê-se q cultivam mesmo o pessoal mais técnico, q implementa, a ter cuidado. Dão-lhes heurísticas, guidelines, etc. Tudo para garantir q alguém q desenvolva para plataformas Apple tenha uma cultura e cuidados mínimos. E isso, sinceramente (e apenas empiricamente) nota-se - principalmente nas apps free para Windows vs. OS X.

Vê por exemplo o aspecto que é mostrado em de forma suberba nos anúncios da Apple. Os conteúdos de tal forma que parece que estão integrados com o dispositivo, mas não estão de facto. São apps feitas por terceiros tirando partido da plataforma. Coisa que também acontece com os PCs. É uma arte simples de marketing que consegues constatar nos anúncios de marketing em torno das consolas desde a sua concepção por exemplo. No PC nunca tiveste isso nos anúncios de forma tão hábil, tens normalmente Hardware e mais Hardware e mais Hardware pintando com fundos azulados electrificantes até á nausea. É esta coisa que falta no mundo PC, na concorrência da Apple. As pessoas até certo ponto estão interessadas nas specs, mas isso resulta até determinado ponto. Neste aspecto, a Apple neste mercado (PCs e afins) estão num patamar diferente, mas penso que não durante muito tempo.

Ainda q a realidade não seja tão idílica como os anúncios, não achas q há resultados interessantes nesse aspecto - na "integração" do q chamas conteúdos com o ecossistema Apple? Em relação à concorrência então...

Portanto a solução Apple para a era "Post-PC" fechada, está longe de se vir a revelar a melhor nos próximos tempos. Tem até muitas fragilidades. Mas sem dúvida que neste momento é tão quente como um applestrudel regado com gelado de baunilha e chocolate. E poderá até vir ser a melhor, mas tenho as minhas dúvidas.

Não vou muito por previsões, não gosto de me "enterrar" :p Mas, sinceramente, acho q não tem concorrência. Principalmente quando é para andar em "areias movediças".

Obrigado pela troca de ideias.

Ora essa! :)
 
Também acho q não tem. Mas é a abordagem deles... e, vendo o WWDC, constata-se q não é só por aí q vão. Vê-se q cultivam mesmo o pessoal mais técnico, q implementa, a ter cuidado. Dão-lhes heurísticas, guidelines, etc. Tudo para garantir q alguém q desenvolva para plataformas Apple tenha uma cultura e cuidados mínimos. E isso, sinceramente (e apenas empiricamente) nota-se - principalmente nas apps free para Windows vs. OS X.
Esta parte é muito importante. Há um grande foco no que não se deve fazer, e como fazer as tarefas onde mais vezes se faz asneiras (i.e networking). Coisas como por exemplo "cada vez que se liga o radio gasta-se bateria, enviem bursts" são repetidas inumeras vezes o que acaba por resultar em programas que gastam menos bateria.

Não sei porque, mas ao desenvolver para iOS passo muito mais tempo a tunar o meu código, do que noutra linguagem qualquer. As ferramentas são boas, mas não me parece que seja só isso.

Não é o meu caso, mas acredito que o review process, incentiva e muito que os developers tunem a aplicação antes de a enviarem para a appStore.

Ainda q a realidade não seja tão idílica como os anúncios, não achas q há resultados interessantes nesse aspecto - na "integração" do q chamas conteúdos com o ecossistema Apple? Em relação à concorrência então...
Exacto. O Marketing da Apple não está a inventar, mostra aquilo que é feito com o seu hardware. Para um comprador que pretende tirar valor do seu "investimento", o que fazer com o bicho é bem mais importante que o GHz que ele tem.
 
Certo, tudo bem. Mas há muito mais na abordagem da Apple do q, simplesmente, ser "fechado"...

Concordo. Até estas últimas ordens acreditava muito que o modelo não iria ser tão fechado. Acreditava que a Apple na AppStore pretendia apenas vender apps e neste sentido acabava por ser um modelo misto. No entanto verifico que vai mais além, pretendendo taxar outras coisas que não apps tipo o que fazem as Consolas, continua a ser misto mas a pender mais para um lado do que para o outro. Daqui a um ano vamos estar a comparar modelos.

Repare-se que falo de uma taxa porque efectivamente não se pode dizer que por exemplo a AppStore venda livros do Kindle, ou por exemplo o Expresso (não sei se aloja conteúdos do Expresso, se for esse o caso acho bem, caso contrário trata-se de uma taxa). Ora isto é comum num modelo tipo Consola.

Em contraponto temos o modelo da Google, que permite que se venda Apps fora da sua loja o que dá maior liberdade. Mesmo dentro da loja apenas vende Apps.

Penso que este tipo de equilibro em última análise é boa para o consumidor.

Quanto ao papel do Windows na democratização da computação, estou contigo. O q critico é as coisas terem ficado por aí e o windows é um exemplo disso: mexeram e melhoraram imenso no q era "soft", mas demorámos este tempo todo até ter um form-factor novo a tornar-se mainstream

A democratização tecnológica é o requisito para a ubiquidade. Em 2000 já tinhas salas assim com Tablet PCs, Portáteis, DataShow etc, com o Windows e outras plataformas. Depois tens as ATMs em PT, estão por todo o lado com o Windows etc etc. Tens a Web que deu um grande contributo e muito para isso acontecer também.

Em suma, para a sala modelo da Xerox a Apple contribuí historicamente uma infima parte.

Em relação ao HyperText da Xerox, sinceramente, não estou a ver...

O HyperText não foi inventado pela Xerox mas penso que foi das primeiras a implementa-lo de uma forma que vemos hoje no nossos UIs. Mas posso estar engandao. (http://en.wikipedia.org/wiki/NoteCards). A Apple ainda tentou fazer umas coisas mas não lhe deu a forma correcta que permitiu a popularização que hoje temos na web (http://en.wikipedia.org/wiki/HyperCard).

De qq forma o que quero dizer é que em termos de UX o HyperTexto está para a navegação na informação como as Janelas estão para a navegação entre Apps. Existem outras formas de navegação que vêm da classificação como o "Faceted Classification". Lá está o blend das artes liberais e humanidades com a tecnologia fora do âmbito da Apple ... na Web.

Também acho q não tem. Mas é a abordagem deles... e, vendo o WWDC, constata-se q não é só por aí q vão. Vê-se q cultivam mesmo o pessoal mais técnico, q implementa, a ter cuidado. Dão-lhes heurísticas, guidelines, etc. Tudo para garantir q alguém q desenvolva para plataformas Apple tenha uma cultura e cuidados mínimos. E isso, sinceramente (e apenas empiricamente) nota-se - principalmente nas apps free para Windows vs. OS X.

Aprecio o esforço da Apple, mas não é isso o que constato em muitas Apps pagas no iPad. Paradoxalmente nas gratuitas apenas quando são feitas pelos "grandes". Estou a falar do iPad, como o Canvas é maior é mais fácil fazer asneira.

Em matéria de guidelines para UI's a MS desde o Windows 95 também as dá. O problema é que a quantidade de developers é tanta, vêm com tantos backgrounds com limitações financeiras etc, que dá nas aberrações que muitas que se tem visto.

Tens ainda o software empresarial (que a Apple não lhe chega perto quanto á diversidade) que não tem os mesmo cuidados. Neste matéria é um sistema eclético como tal tem desafios que a Apple não tem que lidar. O difícil é lidar com a diversidade.

Ainda q a realidade não seja tão idílica como os anúncios, não achas q há resultados interessantes nesse aspecto - na "integração" do q chamas conteúdos com o ecossistema Apple? Em relação à concorrência então...

O melhor da realidade Apple é como nos anúncios. Sem dúvida. O que estou a dizer é que é uma forma de apresentar a tecnologia que tem muito mas a haver com as necessidades e expectativas do homem de hoje. Coisa que vais por exemplo á Samsung e HTC não encontras.

Não vou muito por previsões, não gosto de me "enterrar" :p Mas, sinceramente, acho q não tem concorrência. Principalmente quando é para andar em "areias movediças".

Percebo, mas é um exercício inevitável. Também acho que não tem concorrência nos Tablets por agora isso é um facto pelas razões que aponto no meu artigo linkado na outra thread e que aqui reitero em maior detalhe. Pode até beneficiar de um certo contágio para os desktops, coisa que a MS está preocupada.

Pese embora não seja um modelo totalmente inovador (ver consolas de jogos), o modelo fechado no contexto dos PCs não o deixa de ser.

Honestamente, já peguei num HTC com o WM7 e num Galaxy S, a tecnologia não é todo má, diria que está mesmo a par (melhor em umas coisas. piores em outras e a par noutras). Só que os conteúdos não estão lá, o ecossistema não está lá, é tudo sobre Cores e mais Cores, as pessoas não querem isso, nem nas Consolas (bom para uma faze inicial mas ...) . Quanto ao HonneyComb penso que vai ser o mesmo e com o mesmo problema.

Alerto para o fenómeno das consolas. Veja-se a nintendo, papou toda a concorrência. Uma época de ouro, mas agora a coisa já não é bem assim. A concorrência baixou os preço, e oferece experiências bem mais desenvolvidas em alguns casos em outros semelhantes.

Quanto ao resto é uma questão de estética, e sem duvida que a Apple é boa nisso.

Repara eu não estou a tirar mérito da Apple. Acho a empresa fabulosa (a minha sala Xerox em casa é tudo Apple), no entanto noto que muitos adeptos dão crédito á empresa que efectivamente não a tem. E a empresa em determinados caso usurpa o credito para si sem que os adeptos notem por falta de informação. Normal sim, mas nós somos clientes muito bem informados daí termos outro nível de exigência.

Trance
PS: O principal problema da MS é que privilegiou parceiros (hardware) que se encostavam á bananeira e não ouviu outros que efectivamente traziam inovação. Estou a lembrar-me dos enumeros esforços da HTC em tornar o Windows mobile comestível. Os esforços da HP em andar para a frente etc. Esses foram muito penalizados face ao crescendo da Asus e Acer por exemplo. A própria MS com Balmer ao nível do mercado de consumo encostou-se á Bananeira privilegiando o mercado empresarial e olhando apenas para os números nas licênças de Windows vendidas em equipamentos de consumo. Em muitos casos tornou-se numa IBM mas tem capacidade para acertar o rumo.

Com o Bill Gates isto não acontecia, ele sempre privilegiou a justa inovação mercado de grande consumo, porque sabe que isso é a principal porta de entrada para as empresas em tecnologia. Foi assim que conseguiu em grande parte entrar pelas empresas a dentro e diga-se passagem é por essa porte que pode sair :)

No abstracto e usando termos de guerra a MS e outros foram totalmente flanqueados com metralhadoras de alta precisão que achavam desinteressantes :) (pouco lucrativo ou desnecessário) E ainda bem. Bem feito. Agora andam atrás do prejuízo a médio prazo.
 
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Destaco a principal razão para estarem descontentes.

Além de ficar sem o controle das informações sobre assinantes, editoras de jornais são forçadas a entregar o que seria uma boa parte da sua lucratividade no mercado digital


Os subscritores de certos jornais de alguns grupos que estão descontentes sabem bem a quantidade de spam que recebem, principalmente quando estes grupos vendem a base de dados de clientes a terceiros. 'As vezes é difícil de distinguir as coisas no meio de tanto ruído.
 
Oh Trance, agora é que se notou mesmo quem anda na bolha e não consegue ver para além disso. ;)

A título de curiosidade vejamos como a Random House decidiu.

http://www.engadget.com/2011/03/01/random-house-switches-e-book-pricing-models-clears-way-for-entr/

Agora a Amazon já não tem assim tanta margem de conteúdos, contudo quanto a mim tem a margem de ter o melhor dispositivo para leitura o que serve perfeitamente para retirarem a app e acaba-se o assunto, eu cá com ou sem app leitura é no kindle.

E vejamos também o que a Google (que o Trance tanto defende) anda a fazer em simultâneo.

http://www.engadget.com/2011/02/25/visual-voicemail-pulled-from-android-market-google-accused-of/

Parece que toda a gente sabe o que precisa de ser feito menos o Trance. :P

Vou reabrir esta thread com uma reposta de alguém com muita experiência nestas coisas além de ser um Geek God utilizador á décadas dos produtos Apple:

"When I've been asked about how publishers are valuable to an author, my emphasis was on getting books into bookstores. My regular counter-example was Dorset House, a publisher who did some fine books that you could never get hold of. But the move to internet sales changes the equation. At the moment one could argue that the only bookstore that matters is Amazon. If you can get your books there, does a publisher help?

Self-publishing has always had a reputation of being for cranks, yet there are some well regarded exceptions - Edward Tufte is a good example. With ebooks there is much more of an argument for self-publishing. There's a growing segment of authors like Amanda Hocking and Joe Konrath who are doing well selling lots of copies of very cheap books (under $5). By self-publishing there may be a route to lower the prices of books to the reader and still getting more than the traditional route offers. (An author usually gets about 5-10% of the cover price of a book.)

I've known other tech-authors who have given self-publishing a try and found it more trouble that it was worth. And there is the Prags who went into self-publishing and turned into a full-time business. (Ed Yourdon followed that same path a couple of decades earlier.) Both are examples of how common it is for people to underestimate the amount of work it takes to publish - for people seem to either give up to turn into their full-time job. But with such disruption to the book business I cannot exclude the possibility that there will be a shift that makes it worthwhile for independent authors."
- Martin Fowler.

http://martinfowler.com/articles/ebook.html

Este também devia andar na bolha e acordou. Enfim, escrevam qualquer coisa, editem uns livros e depois falem-me do vosso sucesso. Publicar um livro é algo que dá muito trabalho e penso que irá continuar a dar. Haverá sempre aqueles que apenas querem escrever e delegam os desafios da publicação para outros. Outros haverá que para obterem mais margem resolvem publicar eles próprios os seus livros, resta saber se a margem compensa para todos ou é mesmo uma questão de moda.

Trance
 
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Só para dizer que estando sem sono, vim dar a esta thread por acaso, e li tudo novamente! :D
Fartei-me de rir!

Tenho saudade destas discussões.

Tambem eu:

http://paidcontent.org/2013/07/10/court-rules-apple-fixed-ebook-prices-led-an-illegal-conspiracy/

http://www.leagle.com/decision/In FDCO 20120404908

Mas honestamente nem sei porquê foste desenterrar isto. Motivado pelas superfícies talvez. Lembrei-me há uns meses atras de o fazer face o que se estava a passar mas desinteressei-me.

Também eu me ri.

Pensava que sabias. Obviamente a Apple recorreu. E pode muito bem ir ao Supremo Tribunal.

Mas há empresas piores nesta matéria, por exemplo, o negocio da distribuição digital de jogos nas consolas é um bocado esquisito.

E termina a minha intervenção ate ao desfecho.

PS: Its all about leverage and how far one can use it. Some people think there are no limits, other don't.
 
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Mas honestamente nem sei porquê foste desenterrar isto. Lembrei-me há uns meses atras de o fazer face o que se estava a passar mas desinteressei-me.

Também eu me ri.

Pensava que sabias. Obviamente a Apple recorreu. E pode muito bem ir ao Supremo Tribunal.
Desenterrei isto precisamente porque andava no Google a pesquisar o histórico deste imbróglio.

E uma das pesquisas (em PT) veio dar a este tópico :)
Achei piada a relatividade que as coisas têm, e o valor que se dá a determinadas acções que analisadas à distância de dois anos, parecem completamente insignificantes.
 
Eu já não me lembrava deste tópico nem sei se foi discutido mas quem desenvolve as apps fica com um problema complicado sempre que quer fazer um major update porque acaba por ter que colocar outra aplicação á venda ou então ir pelo caminho da in app purchase. O problema desta última opção é ser algo relativamente novo e muitas vezes incompreendido pelos utilizadores.

Mas desde 2011 também assistimos a um aumento do software gratuito por parte da Apple e ao aumento da penetração de Android e à estagnação da Microsoft. Muitas variáveis que acabam por influenciar directa ou indirectamente o que cada empresa faz.
 
Desenterrei isto precisamente porque andava no Google a pesquisar o histórico deste imbróglio.

E uma das pesquisas (em PT) veio dar a este tópico :)
Achei piada a relatividade que as coisas têm, e o valor que se dá a determinadas acções que analisadas à distância de dois anos, parecem completamente insignificantes.

Para mim não o são, ao contrario do que dizes. Cada vez são mais importantes caso contrario não estariam os tribunais ao barulho. Não achei relevante para voltar a trazer para aqui pois considero que PT é totalmente irrelevante, ainda para mais com a qualidade os consumidores que temos ...

O que na altura discutia era o o futuro da comercialização digital destas mega stores e o que os consumidores terão ou não de pagar, pois no fim do dia são eles que pagam. Suspeitava que isto iria acontecer, conhecendo o passado do DoJ e da UE nestas matérias. Desta feita a festa começou nos EUA. Ou seja, ainda bem que este pessoal toma conta de nós, se fosse cá, era á brava, com frases e pensamentos empacotados.

Repara está visto que todo o comercio de APPS iram no Ocidente passar por 3 ou 4 megastores destas!!!! Ora a Apple com esta medida coloca não só APPS que aloja nos seus servidores para distribuição, mas todo qualquer conteúdo digital que passam por qualquer App que não sejam um Web Browser sobre esta medida. Mesmo que não comercialize ou distribua tais produtos.

Isso é que me pareceu exagerado e que extravasa o interesse dos consumidores por um lado e por outro pode assim controlar outros bens potenciando a tal concorrência desleal. Exemplo disso o celebre email do SJ relativamente á Amazon e logo a seguir vem esta medida.

O DoJ, certamente por ser percursora desta ideia no mercado de massas, 400 milhões, 40 vezes a população de PT, vão á janela olhem para o horizonte e não chega, ira tornar isto como exemplo e jurisprudencia para todas as lojas deste tipo, quer sejamda Apple, Google, Amazon, MS, Sony ou Samsung. É importante pois empresas como um Google, MS e Apple têm uma alavanca extraordinária. Ganha por seu mérito próprio, concordo, mas não é isso é que está questão, mas até que ponto essa alavanca pode ser usada tendo em conta a dimensão do negocio.

Todo este software gratuito é simplesmente para fortalecer a alavanca.

Abraço,

Nuno.
 
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