Apple aumenta controlo na App Store

Gosto deste tipo de argumentos em que dizemos: "o problema é de A ou B", ponto final!
Sabes uma coisa?, Meu é que não é! :)

Estamos a analisar uma questão, antecipar consequências, não a atribuir culpas e apontar espingardas.
 
Penso que este modelo fechado que impede vendas de conteúdos que não seja pela App Store é insustentável a longo prazo caso a Apple não se torne rapidamente num Mega Retailer em conteúdos "escritos" e vídeo (1 a dois anos). A questão não se trata do custo/valor da infra-estrutura criada até porque quem consegue fornecer infra-estruturas alternativas o valor é reduzido.

A questão das Apps gratuitas não se põe. Basta para isso forçar o uso de iAds a quem fornece apps gratuitas sem pagamento de avenças com base em custos de exploração. É uma forma de pagamento.

Depois temos que nada impede que a Amazon Kindle cria uma App para PC/Mac que permita a transferência de livros para o iPad pelo iTunes com DRM. Torna-se num incómodo que os utilizadores vão sempre imputar à Apple (O SJ não consegue escapar desta).

Temos livros/revistas/jornais/audio/video e os restantes bens? Streaming de TV, episódios etc?

A situação que se põe é se a Apple irá ou não tornar-se no retalhista horizontal e esta medida só neste contexto é que faz sentido. Penso que já não tem muito tempo para se posicionar, mas de facto está cheia de cash.

Vamos ver se sabe como se mover nestas novas andanças mas o tempo urge e a Apple nunca foi especialista em andar de traz para a frente em mercados já ocupados. Por outro lado o iPad hoje não é propriamente um produto inovador, tornando-se num produto topo de gama.

Existe aqui qualquer coisa que não está bem contada. Mas com o lançamento do iPad 2 para Abril esta medida se for assim sugere grandes alterações.

Trance
PS: Será que ainda vou poder comprar o Publico e a Visão? Não se esqueçam que em número as instalações de Android já superaram as do iOS (estamos a falar de plataformas), e em termos de plataforma esse número é muito importante.
 
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Mais info:

Under the new policy, apps can no longer access content purchased outside the App Store.

Fonte

Info do lado da Sony

We would like to update everyone on the status of our Reader™ for iPhone® mobile application. We created an app that we’re very excited about, which includes all the features you’ve come to expect from a mobile reading application – including access to your existing collection, synching with your Reader Daily Edition™ and purchasing new content as is possible on other mobile platforms.
Unfortunately, with little notice, Apple changed the way it enforces its rules and this will prevent the current version of the Reader™ for iPhone® from being available in the app store. We opened a dialog with Apple to see if we can come up with an equitable resolution but reached an impasse at this time. We’re exploring other avenues to bring the Reader experience to Apple mobile devices. We know that many of you are eagerly awaiting the application and we appreciate your continued patience.
Fonte
 
Parece que esta questão é imaterial:

"Update 2: Looks like McCracken nailed it -- Apple's come out with a statement pointing out that the App Store guidelines require that apps that allow content purchases must also allow them in-app through Apple's official iTunes-backed system. We can't imagine that Sony is thrilled with the idea of cutting Apple in on Reader content, but if they want to play ball, they should be able to score an approval."

http://www.engadget.com/2011/02/01/apple-rejects-sony-reader-app-doesnt-want-you-buying-content-f/

http://digitaldaily.allthingsd.com/...-have-not-changed-our-guidelines/?mod=ATD_rss

Estava a ver que a história era mal contada. A questão é saber se vão vender (Amazon, Sony etc) ou não pela loja da Apple os referidos livros da mesma forma que vendem também nas suas via Web.

Não sei muito bem o que é que a Apple tem a ganhar com isto, mas se eu fosse a Amazon simplesmente punha o preço do livro = preço do livro na Amazon + o preço da comissão da Apple e continuava a oferecer a compra pela Web como tem feito usando a sua infra-estrutura. As pessoas naturalmente iriam comprar o livro pela Amazon via Web como têm feito por ser mais barato (sem custos de prateleira).

Já agora, com o Kindle é possível fazer downloads sem passar pelo iTunes. Já há que muito duvidava da aplicabilidade destas regras (EULAS e afins). Não sei se pese embora as regras sejam X, se quem as faz aceita formalmente violações á regras, se estas têm alguma validade em tribunal civil e o que vinga é a prática da empresa. E nesse caso, se aceitação das regras ou não têm valor nulo e como tal a rejeição da empresa em servir o cliente é ilegal. Estamos em areias movediças aqui com a nossa amiga Apple.

Trance
 
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Esta história está algo mal contada e ignora um pouco as subtilezas como cada app funciona.

O Kindle por exemplo não permite comprar através da app, faz um contorno via web e permite depois funcionar como visualizador do material do utilizador.

A Sony pelo contrário queria ter uma loja montada em cima duma app grátis ou seja a Apple fazia-lhes o serviço completo e a Sony ficava com toda a margem de venda dos conteúdos.

Até ver a posição da Apple é razoável. Nenhuma app grátis pode permitir cobrar nada. Ou são engenhosos como a Amazon, usem o sistema in-app da Apple ou vão pentear macacos.

Também se pode dar o caso de a Apple estar a apertar a política. Isto não me parece muito razoável porque na prática e sendo curto acaba por não beneficiar a Apple nem como vendedor de hardware (especialmente) nem como operador de loja.

Convém ver que escrevi todo este post sem "aparentemente", "parece que" ou "tanto quanto se sabe" por uma questão prática. Não quer dizer que esteja a fazer afirmações taxativas.
 
.... mas se eu fosse a Amazon simplesmente punha o preço do livro + o preço da comissão da Apple e continuava a oferecer a compra pela Web como tem feito usando a sua infra-estrutura mas mais barato.

Trance

Essa, seria a atitude Racional.
As consequências, seriam um abrandar do crescimento desejado, pois o que pretendem (Sony e Amazon, entre outras) é alcançar outros mercados noutras plataformas. E convenhamos que o mercado para iOS não pode ser negligenciável e existe um hábito enraizado de compras numa única plataforma para determinadas ofertas por parte de muitos consumidores.
Terá sempre que haver cedências de ambas as partes. Ou então, costuma quebrar pelo lado mais fraco (os consumidores) :(
 
Acho que a Microsoft devia fazer a mesma coisa, dispositivos com windows não poderiam aceder ao iTunes.
Estás a querer entrar por um lado dicotómico em que "se não está por mim, estás contra mim".
Estas a vislumbrar uma guerra, e jogas gasolina para o fogo.
Cuidado, que pode descambar e temos mais um tópico fechado.
 
Ou Henrique,

Penso que não leste bem. No Kindle iPad quando queres comprar o livro manda-te para a store na Web (abre uma web page) . Qualquer livro comprado na Kindle Store na Web pode ser carregado para iPhone, iPad, PC, Mac and so on.

A Apple aparentemente não impede que isso se faça. O que quer é que se o fornecedor coloca o livro disponível pela sua loja Web, também o faça pela App Store (iBook?). Isto pode ou não criar alguns problema técnicos, por exemplo no formato do livro. Existe aqui muita coisa que não é dita (o formato do iBook é o ePub, não suportado pelo Kindle e companhias)

O desafío da Apple é que pese embora a App Store seja muito interessante para Apps, a compra pela Web está bem mais enraizada nos hábitos de consumo. E pese embora muita gente use Apple muitos mais não usam e esses sabem onde comprar mais barato conteúdos digitais. O iPad ou iPhone não veio a alterar muito esta realidade. Com insurgência do Android a App Store pode ser facilmente replicada, é uma questão de tempo que a concorrência se organize.

Esta coisa do Sim, Não, Sim, Não ... Sim, Não só revela que a empresa não sabe muito bem como vai fazer isto. E isto pode se reflectir mais brevemente do que pensaria. o SJ pensava que o iPhone estava 5 anos á frente da concorrência, a verdade é que em 3 foi apanhado na curva. Em relação ao iPad será em menos de 2 (esta ano).

Conheço muita gente que comprou o iPad e nunca comprou pela iBook e comprou tudo pelo Kindle e outras lojas.

E o que vai acontecer á Spotify? E a Hulu? Netflix como é que é?

Será que isto é mais uma "vingança" da Apple mas desta feita contra a Sony? Se bem me lembro aSony mandou remover uma série de musicas do iTunes há algum tempo por causa de direitos.

Trance
PS: A Apple precisa do SJ mais do que nunca. Só ele sente os erros que cometeu no passado relativamente a esta matéria. Uma coisa é certa, a Apple está cheia de cash e olha quem.
 
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Sim, de acordo.
O que disse (eventualmente não transmiti de forma clara), em nada contradiz o teu raciocinio...
Se a Sony e a Amazon não antevessem um menor crescimento pelo facto de não puderem usar a plataforma Appstore, não estariam nada preocupadas com esta atitude da Apple.
Como tal, e não sendo negligenciavel, é natural a preocupação da parte deles.
Isto não é um juizo de valor, é uma constatação de um facto.
Desde o principio que não estou a defender ou atacar nada, apenas a ajuizar.
 
O problema é muito simples de perceber. A Apple blindou a App Store por forma a evitar que um developer submeta Apps gratuitas, sem gerar facturação para a Apple, e ganhe por fora a massa, sem dar cavaco à Apple. Teoricamente, se assim fosse, a Apple podia correr o risco de nada facturar. Pergunto, quem pagaria os custos de manutenção da App Store? Como a Apple pretende ser uma empresa "imparcial" isto vale para todos, inclusivé a Sony. Um ebook reader não se limita ao software que exibe o texto. Os ebooks fazem parte integrante desse sistema. Se é assim para novos níveis em jogos ou novas "features" em Apps, ou versões Pro, etc, deverá ser o mesmo para a Sony. Surpreendido ficaria eu se houvesse tratamento "especial" para alguns.
 
Ok concordamos Henrique. Também não estou a fazer juízos de valor.

Uma coisa é certa seja que valor as pessoas dêm á palavra Parcialidade a Apple não de todo imparcial em relação aos seus parceiros (não estou supreendido, mas quem é?). Se assim fosse as razões que advoga para a recusa da app da Sony seriam as mesmas para o Kindle, Netflix e outros. E não foram. Pelo que dá a ideia que existem outras premissas de bastidor que prevalecem ás regras escritas nos EULA e demais documentos e argumentadas pela imprensa.

Trance
PS: Não sei se hoje a Amazon ou a Sony estão assim tão preocupadas com a Apple. Como disseste e bem, não estar nesse mercado seria antinatura á sua estratégia para conteúdos, e como tal é um mercado muito importante entre outros. Isto não é a estratégia da Apple e nesse contexto precisa penso eu destes parceiros face ás ameaças que se avizinham para este ano, daí achar estranha esta justificação da empresa.

A prova dos 9 quanto á robustez da estratégia da Apple vai ser no próximo Natal. Se crescer em vendas em termos relativos a estratégia é a certa, caso contrário é a errada. Isto porque este ano a competição em termos tecnológicos até ferve.
 
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Basicamente o timber já disse tudo.

There’s a key difference between Sony’s Reader app and Amazon’s Kindle app that seems to have escaped the attention of many tech pundits. Unlike the Kindle app, which uses the web browser to redirect users to the Amazon website to make purchases, Reader had greater built-in access to Sony’s ebook store. While this definitely streamlines the purchasing/downloading/archiving process dramatically, but it also means that, in the strictest sense, that these purchases are “in-app purchases,” meaning that Apple is entitled to a cut. Amazon’s purchases on the other hand happen outside the app (you can buy them on the desktop or Kindle device too). Sony’s mechanism isn’t an “in app purchase” in the sense of dopwnloading a new game level, but the integration of the app to the Reader store seems greater than for the Kindle app. By comparison, the Kindle app is very basic … you have access to downloaded books, and an archive list. That’s it. It’s basic for a reason … Apple’s rules force it to be like that.

Fonte

11.2 Apps utilizing a system other than the In App Purchase API (IAP) to purchase content, functionality, or services in an app will be rejected
11.3 Apps using IAP to purchase physical goods or goods and services used outside of the application will be rejected

–Apple’s App Store Review Guidelines
Fonte

A questão agora será ver se o Google no Android vai permitir ou não fazer isto. se permitir ficam os bons da fita e a Apple com as suas restrições mal vista.
 
Esta história está algo mal contada e ignora um pouco as subtilezas como cada app funciona.

O Kindle por exemplo não permite comprar através da app, faz um contorno via web e permite depois funcionar como visualizador do material do utilizador.

A Sony pelo contrário queria ter uma loja montada em cima duma app grátis ou seja a Apple fazia-lhes o serviço completo e a Sony ficava com toda a margem de venda dos conteúdos.

Até ver a posição da Apple é razoável. Nenhuma app grátis pode permitir cobrar nada. Ou são engenhosos como a Amazon, usem o sistema in-app da Apple ou vão pentear macacos.

Também se pode dar o caso de a Apple estar a apertar a política. Isto não me parece muito razoável porque na prática e sendo curto acaba por não beneficiar a Apple nem como vendedor de hardware (especialmente) nem como operador de loja.

Convém ver que escrevi todo este post sem "aparentemente", "parece que" ou "tanto quanto se sabe" por uma questão prática. Não quer dizer que esteja a fazer afirmações taxativas.

A questão é essa sem tirar nem pôr. A Sony quer usar um sistema montado pela Apple sem pagar nada por isso e ainda ficar com os lucros das vendas. Em vez de se virem chorar que a aplicação foi rejeitada ainda deviam era ter tido consciência da situação. Era o mesmo que eu me querer desfazer dos meus cd/dvds, ir a uma loja de discos em 2ª mão e po-los à venda e ir lá buscar a totalidade do valor que pretendo sem pagar nada à loja.
 
Subscrevo as palavras do fadeout, mas quanto à margem isso já é coisa que pode ser negociada, já que 30% pode ser exagerado em algumas situações.
 
A questão é essa sem tirar nem pôr. A Sony quer usar um sistema montado pela Apple sem pagar nada por isso e ainda ficar com os lucros das vendas. Em vez de se virem chorar que a aplicação foi rejeitada ainda deviam era ter tido consciência da situação. Era o mesmo que eu me querer desfazer dos meus cd/dvds, ir a uma loja de discos em 2ª mão e po-los à venda e ir lá buscar a totalidade do valor que pretendo sem pagar nada à loja.

O iTunes tem musica da Sony Music? Não sei mesmo a resposta. Se tiver a coisa é válida para os dois lados.
É muito complicado julgar aqui. E cada um vai fazer o choradinho que mais lhe convem.
 
apple-on-sony-reader-we-have-not-changed-our-guidelines

Esta simples frase já esclarece muito. Bem me parecia que a ideia de que "aconteceu agora com o Sony Reader e a seguir vai acontecer com o Kindle" era um bocado forçada, tendo em conta que o Kindle estava a funcionar sem problemas. É preciso ter muito cuidado com estas notícias bombásticas.

A Sony quer usar um sistema montado pela Apple sem pagar nada por isso

O problema é exactamente o oposto: não usam a IAP API mas sim a sua API proprietária e apenas aproveitam a integração da interface para tornar as transações mais transparentes (logo mais "amigáveis") para o utilizador. Tudo se resume a um ou dois clicks menos que o utilizador terá de fazer.

É perfeitamente natural que a Apple queira reservar para si este tipo de aplicações "altamente integradas no SO" (um pouco à imagem da Microsoft e o Internet Explorer). Não deixa de ser uma prática anti-competitiva duvidosa, mesmo que legal. E quem sai a perder são os utilizadores.
 
A questão é essa sem tirar nem pôr. A Sony quer usar um sistema montado pela Apple sem pagar nada por isso e ainda ficar com os lucros das vendas. Em vez de se virem chorar que a aplicação foi rejeitada ainda deviam era ter tido consciência da situação. Era o mesmo que eu me querer desfazer dos meus cd/dvds, ir a uma loja de discos em 2ª mão e po-los à venda e ir lá buscar a totalidade do valor que pretendo sem pagar nada à loja.

A Sony fez algum choradinho? A questão central não é o caso particular da Sony querer ganhar às custas da Apple, mas sim algo mais geral que está ligado ao modelo de negócio da App Store. Quando existe a possibilidade de colocar aplicações gratuitas na App Store, é fácil engendrar uma forma de cobrar essa mesma App por portas travessas. A Apple acautelou-se e a Sony não é mais do que muitos outros que não respeitaram os pontos 11.2 e 11.3 como acima foi transcrito.

Mas tudo isto terá de ser estudado e será alterado no futuro. Quando vier a App da VISA com suporte NFC como é que é? Ao realizarmos uma transação a VISA fica com uma percentagem o que é semelhante a um facturamento feito por fora. Neste caso a Apple pode simplesmente chegar a acordo com a VISA e ficar com uma percentagem da massa. Até pode ser inferior a 30%. Creio que com a SONY pode vir a passar-se o mesmo.
 
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Desde o inicio, juntamente com outras 4 grandes editoras (EMI, Universal,Warner, e BMG)

Lá está. Se tem a Sony poderia ser um parceiro preferencial.

Mas entretanto mais uma informação que só trás mais confusão:

We have not changed our developer terms or guidelines," Apple spokesperson Trudy Muller told Ars. "We are now requiring that if an app offers customers the ability to purchase books outside of the app, that the same option is also available to customers from within the app with in-app purchase."
Fonte

Se percebo bem a frase não há problema de ser comprado á parte mas tem tb que ser possível comprar via App Store. O utilizador como está habituado a comprar via app é capaz de continuar e assim a Apple vai sempre fazendo 30%.
 
Exacto Metro, foi isso que chamei á atenção uns Posts assima. A situação é muito confusa. Por examplo pelo que lí a distribuiçao de conteúdos in app tambem deveria ser feita usando as apis da app Store. No entanto a Amazon não faz isso e a verdade é que a Apple aprovou a App o que torna a regra irrelevante.

O que esta aqui em causa é que a Apple tem uma vantagem que não sabe muito bem que fazer com ela. Esta apenas a ganhar tempo ate perceber o que fazer.

Quem ja comprou livros pelo Kindle no iPad sabe que apesar de abrir uma pagina na Web para compra o livro, ser in App ou não é um detalhe que não acrescenta valor para o consumidor. Desde que se possa comprar pelo dispositivo a partir de uma web app é a mesma coisa neste contexto. Esta distinção in app / web app é ambígua quanto ao propósito pois ninguém vai comprar mais caro quando se pode comprar mais barato fazendo basicamente o mesmo no dispositivo.

A realidade é que o modelo da App Store não está preparado para ter lojas dentro da sua loja. O modelo seguido tem múltiplos problemas para os retalhistas. Imagine-se a BN, Amazon e Sony lado a lado no mesmo catálogo, qual é a diferença de serviço? Preço? E as promoções? O que é que impede que um Autor coloque o livro directamente na loja ultrapassando as editoras? Então e a HULU e Netflix, os filmes também têm que estar no catálogo?

Por outro lado a Apple pode ter uma loja de música e apps boa mas comparativamente é só mesmo isso que tem. É um começo. Falta tudo o resto que também é importante para um dispositivo deste tipo.

Em vês de uma App Store poderia ser um centro comercial (App Centre) em que quem quer ter loja paga uma renda. Quem não quer porque não tem dimensão para tal, paga uma comissão de venda. Não faz sentido nestes casos que se taxe com base em volume de vendas. Penso que o modelo irá caminhar para aí.

Trance
PS: Tenho lido uns comentários aqui um bocado esquisitos. Tipo a Sony entre outros querem se aproveitar do sucesso da Apple. Então e a Apple a querer se aproveitar do sucesso da Sony e da Amazon por exemplo? Vão me dizer que compram no Kindle por causa da Apple ou por causa do excelente serviço online aliado a um catálogo rico que a Amazon disponibiliza aos seus clientes? O Kindle foi das primeiras Apps a serem autorizadas apenas porque o iPad competia com o hardware do Kindle, nem por isso a Amazon deixou de suportar a plataforma desde o início. Agora que está mais forte vira o bico ao prego.

Nestas coisa não existem vilões desde que se haja dentro da legalidade. É lógico que cada um trabalha o seu peixe da melhore forma, se se poder beneficiar do trabalho feito sobre os peixes dos outros dando pouco em troca ou nada ainda melhor. Mas para isso é preciso trabalhar muito :)
 
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