Apple aumenta controlo na App Store

When you see people flipping through e-books on iPads or iPhones, there is a good chance they bought the books through Amazon.com, not Apple.

Now, Apple wants to change that.

Apple confirmed Tuesday that it would require app developers that sell e-books outside of their iPad and iPhone apps — through a Web site, for example — to also sell the books inside those apps. And purchases that originate in the app must be made through Apple, which keeps a 30 percent cut.
Fonte

Resumindo a Apple já viu que está a perder uma fonte de receita e sempre alterou alguma coisa de forma a ver se consegue ficar com 30% da venda.
 
Resumindo a Apple já viu que está a perder uma fonte de receita e sempre alterou alguma coisa de forma a ver se consegue ficar com 30% da venda.

Mais depressa a amazon sai do iPad, que dá 30% à Apple. E não é só a Amazon, subscrições de revistas, e outros que eu assino no site e consumo no iPad, vou deixar de poder consumir? É um tiro no pé de todo o tamanho por parte da Apple.

A questão é sempre a mesma, não se podem tirar funcionalidade depois delas existirem. Muitas vezes as pessoas nem se apercebem das limitações se nunca tiverem a funcionalidade....agora depois de a terem.....esquece. Eu por exemplo compro livros Amazon via Kindle, especialmente em Portugal que nem iBookstore tem.

Se fosse esses content providers simplesmente vendia os livros mais caros dentro da app e acabou....Fazer isto neste momento é dar um tiro de caçadeira no pé. Será já o efeito pós-SJ?
 
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Se usasse este fórum para publicitar o meu negócio ou promover outro serviço na Internet o que é que me aconteceria? Pois bem, é da responsabilidade da Apple garantir que todos aqueles que usam a App Store como veículo comercial obedeçam às regras e estejam todos em pé de igualdade. O que é que me impede de lançar gratuitamente na App Store uma "plataforma de jogos" (O meu game-reader), e vender pela web eGames para o iPhone? No fundo é o que a Sony e a Amazon fazem. Faturaria à mesma e não dava um chavo à Apple. Basta pensar um pouco em vez de procurar em opiniões de terceiros, geralmente de Americanos "tapados", a razão para as coisas.
 
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Essa analogia tem o seu mérito mas existe uma outra questão acima disso. A appstore é a única forma de distribuir software (sim, estou a desprezar soluções web based) nas plataformas iOS. A Apple tem o duplo interesse de promover as suas soluções de distribuição digital e ao mesmo tempo de promover a plataforma iOS.

Se a Apple restringe as coisas ao ponto de nem a solução da Amazon (compra web, visualização nativa) funcionar a coisa fica um bocado diferente do que agora aplicaram à Sony.

Os termos da appstore parecem-me suficientemente genéricos para permitir qualquer das duas opções apesar do bloqueio à Sony ser muito mais óbvio. Arrisco-me a dizer que a Sony foi ou bastante otária ou então tem prazer em gastar recursos de engenharia apenas para depois fazer boa figura contra a Apple.

Na minha opinião a solução razoável para isto passa sempre por uma diminuição da percentagem da Apple em compras in app. Levar 30% numa compra única é razoável (provavelmente até é barato do ponto de vista do developer), levar 30% em compras in app é chulice. E penso que a Apple devia continuar a permitir as solução estilo Amazon. São inerentemente inferiores a compras in-app. De certo modo são o equivalente à dualidade app web based/nativa.
 
Basta pensar um pouco em vez de procurar em opiniões de terceiros, geralmente de Americanos "tapados", a razão para as coisas.

Exacto. Então a Apple deveria era retirar o Browser do iPad e iPhones pois beneficia de muitas web apps para as quais a Apple não dá um chavo. Esse argumento não pega, não percebe? Poderá se dizer que quem criou a web são uma cambada de tapados, mas duvido que isso colha algum mérito.

Se continuar assim é simples, basta os fornecedores começarem a boicotar a Apple. Facebook não suporta o Safari, Twitter não suporta, Amazon não suporta o Safari, a Sony capa a licença de venda de audio no Safari, a Google fecha a porta (talvêz o Binq abra) etc. Mais começamos todo a dizer que o Sagurança é uma treta cheio de falhas de segurança. Deixem os droids começarem a sair este ano e vamos ver a Apple a mudar de atitude. E depois lá vem o SJ dizer que a técnologia criada pelos outros não presta e vocês papam isso tudo como se fossem ginjas. Lembram-se do daquele famoso anúncio da Apple, pois bem o espirito de alguns parece-se com as personagens desse vídeo com a diferença que agora é a cores e cada um tem um ecrã táctil só para si.

Gostava de ver quanto é valia os milhões de utilizadores Apple contra os mais de 500 milhões de utilizadores do Facebook.

O mercado é mesmo assim e não perdoa. Quando delírio passar (que vai passar) fica a memória da conduta. Não se consegue fazer nada sozinho, e pese embora a Apple seja uma empresa em extraordinária na inovação deverá ter a intel de não cometer os erros que outros cometeram. O problema da Apple não é financiar a App Store como alguns querem fazer querer.

Trance
 
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É perfeitamente legitimo e no lugar da Apple eu faria precisamente a mesma coisa. Se é meu quero tirar o maior lucro possível daí, e se o mercado vai atrás porque 90% das tablets existentes são iPads, cabe à Apple explorar isso da forma a gerar o maior retorno possível, é uma empresa que visa a maximização dos seus lucros em ambientes por eles criados e é com isso que se têm dado bem, não têm nada que mudar a sua estratégia quando esta tem demonstrado ser bastante eficaz.

Num pequeno aparte, leitura de livros em formato digital prefiro um Kindle, daí a não me afectar nenhuma destas decisões.
 
Concordo contigo Viper. O mesmo se pode dizer da competição, penso eu, não sei, pode-se? Ás vezes tenho a sensação neste forum que existe a Apple e os seus fans e o resto são vilões e tapados que se tentam aproveitar do mérito da empresa.

Desde que o consumidor (eu) seja beneficiado não me interessa muito o tema. O problema é se com vista o seu lucro a Apple vai ao meu bolso, o que aconteceria se a Apple fosse consistente e retira-se o Kindle da lista (os livros vendidos no Kindle não o são através da App Store, um dos requisitos). Claramente limitaria o usufruto do que já investi em livros para ler no iPad (algumas centenas de Euros), isto é perco dinheiro. Se fizer isso, bye bye iPad (se não for mesmo tudo o que tenho da Apple) pelo menos por agora (coloco-o á venda que é um instantinho). Simplesmente para mim torna-se numa marca pouco fiável e com muito pouco respeito pelos seus clientes. Se há coisa que detesto é perder dinheiro e ser tomado como papalvo.

"Apple confirmed Tuesday that it would require app developers that sell e-books outside of their iPad and iPhone apps — through a Web site, for example — to also sell the books inside those apps. And purchases that originate in the app must be made through Apple, which keeps a 30 percent cut." (ver fonte no post do Metro).


Se a Amazon não colocar os livros na App Store da Apple penso que está no seu direito uma vês que a App já foi aprovada. E como tal, o bloqueio da App é uma decisão da Apple tal com foi a sua aprovação. A Amazon não tem culpa nenhuma do caso a meu ver pois entre as duas foi a mais consistente. A Sony já não tem a mesma hipótese que foi dada á Amazon (para atrair clientes para o iPad diga-se passagem). Leiam o Art of War, é algo que o SJ e dos que se sentam á mesa devem ter lido várias vezes pois isto parece ser tirado do Livro (não tem nada a haver com regras do jogo ou o de manter o equilíbrio, antes pelo contrário).

Trance
PS: Duvido que isso aconteça. Já agora, para quem não sabe 30% de margem na venda de um Livro é RIDÍCULO! Portanto esta medida na prática o quer dizer é que a Amazon, Sony's e outros teriam que abdicar da sua margem e ainda subsidiar a venda do livro. Isto ou metia mais 30% em cima no preço de livros Amazon vendidos App Store. Mas sabem o que acontecia? As editoras dos livros iriam querer coloca-los directamente na iBook Store para serem mais baratos o que tornaria os livros da Amazon mais caros (concorrência deslial). Portanto se fosse a Amazon nunca faria isso com essas margens principalmente quando quem dita as leis é o principal competidor, é uma proposta absurda.

Gostava de saber se a iBook Store dá 30% de margem á App Store (lololol Pallhaçada para Papalvos). Deve pagar os custos do serviço e mais nada.

Por isso acho que isto tudo não passa de bullying para se abrir negociações com outras bases.
 
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É perfeitamente legitimo e no lugar da Apple eu faria precisamente a mesma coisa. Se é meu quero tirar o maior lucro possível daí, e se o mercado vai atrás porque 90% das tablets existentes são iPads, cabe à Apple explorar isso da forma a gerar o maior retorno possível, é uma empresa que visa a maximização dos seus lucros em ambientes por eles criados e é com isso que se têm dado bem, não têm nada que mudar a sua estratégia quando esta tem demonstrado ser bastante eficaz.

Num pequeno aparte, leitura de livros em formato digital prefiro um Kindle, daí a não me afectar nenhuma destas decisões.

Eu concordo que é absolutamente legítimo por parte da Apple. Ela manda na casa dela. O problema é o mas...

Mas se fizer isto, vai resultar enquanto tem 90% do mercado e até os utilizadores começarem a não gostar da direcção que a Apple leva.
Quando o share da Apple descer vais ver que o problema não é o hardware e como tal é outra coisa. Afinal passou a haver alternativas e os clientes mudaram para uma plataforma que não os limite. E depois ai já é tarde. Porque não há a mais valia que até agora a Apple tem tido.

Como já foi dito atrás e eu concordo, 30% pode parecer razoável no início, pensando em aplicações de pouco valor. Agora quando se mantem cegamente sempre o mesmo valor não olhando se determinada aplicação já render 1 ou 100 milhões a coisa complica-se. As margens nos livros são pequenas. Segundo a informação corrente um autor ganha 10% do preço de capa. Quando são muito reconhecidos podem chegar aos 12%. A Apple cobra 30%...

Se a história nos ensina algo é que tem que haver adaptações constantes e modelos de negócio que têm que ir sendo ajustados. A Apple tem no iPhone e no iPad dois excelentes produtos mas não são os únicos produtos. E as pessoas compram os outros.
Vê o marketshare em telemóveis em 2010 e tira as tuas conclusões. Eu tenho poucas dúvidas que a Apple poderia estar numa posição melhor se tivesse feito as coisas de outra forma.

Edit:

We knew The Daily was to be just the first drop what's destined to be a flood of titles with in-app purchases for the iTunes store, but we weren't quite sure how hard Apple would be twisting the faucet -- until now, that is. According to The Wall Street Journal, Cupertino will reject any newspaper or magazine app that doesn't take subscription payments through the iTunes store.
Fonte

Mais uma confirmação.

Do lado de cá do Atlântico: http://moconews.net/article/419-con...ers-speak-up-on-apples-in-app-payments-rules/
 
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Eu concordo contigo mas neste momento vejo as coisas noutro prisma.. Até agora o sistema fechado da Apple foi aquilo que mais a favoreceu, quer pelo controlo de qualidade de conteúdos quer pela publicidade gratuita que várias atitudes como esta deram. Por isso eu esperaria por Maio/Junho para avaliar como vão as vendas comparativamente às de outros produtos e decidir se abrem mais ou se continuam.
 
Que controlo de qualidade? Isso é um mito. Crasham tantas apps no iPad como crasham no meu Mac sem App Store.

A Apple limitou-se a bloquear produtos que competissem com os seus enquanto a outro nas mesmas condições aprovava. Claramente tem uma política discriminatória tendo como base uma estratégia cujo o único propósito é o lucro. Nada de mal, mas o que me irrita é que ao mesmo tempo veste a farda do bastião dos consumidores e o pessoal papa isso. O sucesso que tem tido é muito devido á farda que veste aliado ao produto, mas agora o Rei está a mostrar-se.

Existem muitas apps da treta, verdadeiros horrores na App Store, e sabem que mais ... também crasham ao ponto de ter que fazer reset.

Trance
 
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Se usasse este fórum para publicitar o meu negócio ou promover outro serviço na Internet o que é que me aconteceria?
Eu não questiono a legitimidade da Apple para o fazer. Questiono seriamente se será uma boa jogada ao nível de negócio.

Se é meu quero tirar o maior lucro possível daí,
Exacto. A minha opinião é que este é um tiro no pé tremendo que, a verificar-se, irá prejudicar as vendas de iDevices. Porquê? Porque os content providers podem simplesmente começar a fechar a porta, negando os 30% e causando um decréscimo nas vendas de iDevices. Ou achas mesmo que a Amazon vai deitar à rua 30% da facturação num determinado canal?

A appStore funciona na medida em que fornece um canal de distribuição para aqueles que não o têm. Não se vêm as grandes empresas a vender apps na appStore, porque não precisam, têm os seus próprios canais de distribuição e não precisam dar 30% à Apple para usar o seu. Eu preciso, porque não tenho outra forma de divulgar a minha app, e portanto acaba por ser um bom compromisso.

Eu uso o iPad principalmente para consumo de produtos como livros, e revistas com subscrições. Se o iPad deixar de ser opção para estes fins, compro outro tablet, não tenho qualquer dúvida.
 
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Independentemente da trivialidade sobre a constatação dos direitos que a Apple tem para definir a sua estratégia como bem entende e de que todas as empresas visam o lucro o modelo de negócio da Apple parece-me ser +- o de eleminar tudo o que seja intermediários entre a sua loja e editores e produtores de conteúdos (cortar com distribuidores e retalhistas)

- Para isso usa um modelo semelhante ao que é praticado nas consolas no que se refere á autorização de apps e conteúdos, mas ainda mais fechado pois oferece apenas um meio de compra e distribuição.

- Cortando com os intermediários (distribuidores e revendedores) consegue argumentar de outra forma. Na medida em que o formato é digital, o custo de produção e distribuição é mais barato do que a impressão em Papel. Entendendo a Apple que é o enabler desse formato no seu dispositivo o que pretende é que o produtor partilhe parte desse benefício com a Apple. Por exemplo, em Jornais e Revista o custo que se paga nas bancadas não paga a impressão muitas das vezes. Isto é, em teoria como o Jornal ou Revista em formato digital não tem custos de impressão, poderiam teóricamente ser oferecidos gratuítamente e a editora não perdia receita. No entanto tal não acontece, os Jornais e Revistas continuam a cobrar como se fossem impressos ... a Apple quer parte desse dinheiro. Resta saber se essas revistas estão alojadas nos servidores da Apple ou no Produtor (caso contrário o argumento cai por terra).

- Depois temos os serviços de broadcasting digital na web. Aqui a coisa parece-me ser menos clara. Por exemplo, uma last.fm, pandora, hulu, musicbox tmn, etc, investem em grande na distribuição digital por streaming com base em subscrição. 30% disso não faz sentido pois efectivamente a maior parte dos custos de distribuição estão do lado do fornecedor e não da App Store. Resta apenas o valor do canal, e quanto vale esse canal comparado com a Web? Principalmente quando há alternativas?

Uma coisa é certa, claramente tudo o que seja retalhistas e revendedores (Kindle, e outras book stores, comics etc) estão fora do baralho.

Os produtores e editores não deverão ser muito afectados. Apenas devem comercializar pela iBook Store como fazem com a Amazon. Colocam lá os seus filmes, séries, livros, revistas etc.

Os Retalhistas, Revendedores etc, esses estão de fora do baralho.

Os broadcasters, esses ainda não se percebeu muito bem.

Trance
PS: Para mim o iPad é além de outras coisas uma ferramenta de leitura a aprendizagem. Se ficar só com as Apps e Música compro outra coisa que me permita fazer tudo sem restrições. Pelo que tenho visto relativamente ás consolas, e o suporte que a Apple dá além do audio em PT está visto que é quase uma certeza se levar avante esta do cortar com Sony's e Amazon's, tudo o que seja intermediários.
 
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Trance
PS: Duvido que isso aconteça. Já agora, para quem não sabe 30% de margem na venda de um Livro é RIDÍCULO! Portanto esta medida na prática o quer dizer é que a Amazon, Sony's e outros teriam que abdicar da sua margem e ainda subsidiar a venda do livro. Isto ou metia mais 30% em cima no preço de livros Amazon vendidos App Store. Mas sabem o que acontecia? As editoras dos livros iriam querer coloca-los directamente na iBook Store para serem mais baratos o que tornaria os livros da Amazon mais caros (concorrência deslial). Portanto se fosse a Amazon nunca faria isso com essas margens principalmente quando quem dita as leis é o principal competidor, é uma proposta absurda.

Gostava de saber se a iBook Store dá 30% de margem á App Store (lololol Pallhaçada para Papalvos). Deve pagar os custos do serviço e mais nada.

Por isso acho que isto tudo não passa de bullying para se abrir negociações com outras bases.


Só uns números para compreender melhor o negócio. As distribuidoras ficam com 70% e o autor 30%. Se o autor vender directamente o livro numa App Store, fica com 70% e paga à Apple 30%. Estás a ver a diferença? Mas as coisas não são lineares. Há custos que as distribuidoras pagam, revisão, impressão das versões em papel, etc, que uma App Store não paga. Se a Apple fornecer os meios aos escritores, (Pages, hint, hint) para que possam criar um livro e metê-lo directamente na App Store, e acreditem que isto vai acontecer (aliás, já está a acontecer), o autor ganha mais, a Apple dá cabo do negócio à Amazon, etc, e no futuro os livros serão mais baratos. Já aconteceu com a música, com os videos, e vai acontecer com os livros. Vejam o exemplo dos pequenos livros ao preço de um café à disposição dos Kindle users. Creio que os "futuros" livros carregados de multimédia estarão mais perto de Apps nativas para os iOS devices, do que do actual paradigma dos ebooks+readers. E como já tenho dito ao longo de vários meses, e pelo visto partilhado pelo Viper, o Kindle é muito melhor para ler do que qq actual iOS device. Ninguém vai deixar de comprar um iPad só pq não vai poder comprar livros à Sony ou Amazon. Acredito que o mais provável é acontecer precisamente o contrário, excepto com a Amazon pq o Kindle é ainda a melhor forma para ler livros digitais. E ao preço a que está o Kindle, ninguém vai deixar de ter um iPad e um Kindle.
 
Só uns números para compreender melhor o negócio. As distribuidoras ficam com 70% e o autor 30%. Se o autor vender directamente o livro numa App Store, fica com 70% e paga à Apple 30%.
Mas quem vai pagar os 30% é a Amazon não o escritor. Se fosse por aí o escritor publcava na iBookStore.

Estás a ver a diferença? Mas as coisas não são lineares. Há custos que as distribuidoras pagam, revisão, impressão das versões em papel, etc, que uma App Store não paga. Se a Apple fornecer os meios aos escritores, (Pages, hint, hint) para que possam criar um livro e metê-lo directamente na App Store, e acreditem que isto vai acontecer (aliás, já está a acontecer), o autor ganha mais
Isso já acontece....com a Amazon. Estás a confundir as coisas, o autor já hoje em dia tem esse contrato com a Amazon que vende o seu livro em versão electrónica, e se for detentor dos direitos de distribuição, pode firmar outro contrato com o iBookstore. Neste caso, estamos a falar da Amazon pagar os 30% não o autor.

, a Apple dá cabo do negócio à Amazon,
Sim claro....Estás a partir do pressuposto errado que a Apple está a revolucionar alguma coisa. Não está, a sua iBookstore é pior que a Kindle Store. Veio mais tarde, tem menos conteúdo e nem existe em muitos países (Portugal... por exemplo). Os power readers preferem um ebook reader dedicado, etc, etc.

Ninguém vai deixar de comprar um iPad só pq não vai poder comprar livros à Sony ou Amazon.
Tanta certza que tu tens....
 
Só uns números para compreender melhor o negócio. As distribuidoras ficam com 70% e o autor 30%. Se o autor vender directamente o livro numa App Store, fica com 70% e paga à Apple 30%. Estás a ver a diferença? Mas as coisas não são lineares. Há custos que as distribuidoras pagam, revisão, impressão das versões em papel, etc, que uma App Store não paga. Se a Apple fornecer os meios aos escritores, (Pages, hint, hint) para que possam criar um livro e metê-lo directamente na App Store, e acreditem que isto vai acontecer (aliás, já está a acontecer), o autor ganha mais, a Apple dá cabo do negócio à Amazon, etc, e no futuro os livros serão mais baratos. Já aconteceu com a música, com os videos, e vai acontecer com os livros. Vejam o exemplo dos pequenos livros ao preço de um café à disposição dos Kindle users. Creio que os "futuros" livros carregados de multimédia estarão mais perto de Apps nativas para os iOS devices, do que do actual paradigma dos ebooks+readers. E como já tenho dito ao longo de vários meses, e pelo visto partilhado pelo Viper, o Kindle é muito melhor para ler do que qq actual iOS device. Ninguém vai deixar de comprar um iPad só pq não vai poder comprar livros à Sony ou Amazon. Acredito que o mais provável é acontecer precisamente o contrário, excepto com a Amazon pq o Kindle é ainda a melhor forma para ler livros digitais. E ao preço a que está o Kindle, ninguém vai deixar de ter um iPad e um Kindle.

A questão sobre o Kindle é muito simples. Deixa de fora n livros e todas as revistas por não ser a cores. Não serve para tudo. Motivo pelo qual eu não comprei ainda um.
E eu sinto falta de um dispositivo com um formato de um tablet para ler tudo. Não para navegar na net ou jogar uns joguinhos. É mesmo para ler.

Sobre a divisão das editoras eu estou parvo com uma coisa que está a acontecer com o The Daily. Deixar ver se percebo bem e depois falamos disso que cabe muito bem nestas questões.

Tanto na música como nos livros o que aconteceu em ambos os casos é que as editoras não alteraram nada enquanto puderam e querem continuar a manter as mesmas regras quando não se justifica. Mesmo esta questão da Apple não faz muito sentido manter 30% para sempre. É que vai sempre ter o problema de o modelo do google ser melhor do que o da Apple.
 
Por isso acho que isto tudo não passa de bullying para se abrir negociações com outras bases.

100% de acordo. Apesar de ser um argumento válido, a ideia será fazer pressão na sony e Amazon para portar o seu catálogo para dentro da loja online, muito provavelmente com uma fee muito mais reduzida com ocontrapartida.

Nem que seja pelo facto de poderem dizer que todos os títulos electrónicos estão disponíveis na Apple Store.
 
É uma pressão que espero que não colha.

Até porque acho que nem a Amazon nem a Sony vão fazer isso tal como a loja está. O que se decidir aqui vai ser muito importante para o futuro do iPad e dos Tablets. Diria mesmo o futuro da EDUCAÇÃO.

A loja não faz pelo menos para já qualquer diferenciação entre fornecedores. Imagina chegamos á loja a procuramos um livro. Aparecem 4 item, um da Sony, outro da Amazon outro da Apple, outro da Barnes ...

Aparte disso uma pessoa decide-se pelo qual? Pelo preço mais baixo? Depois temos a promoções etc ...

Depois temos as aprovações da Apple etc etc etc. A Apple tal como está a fazer hoje depois de ter tudo na loja pode virar o bico ao prego e começar a dizer, este livro não podes vender aqui porque eu também vendo :)

Não faz sentido.

Por outro lado, como qualquer um destes já tem infra-estrutura de distribuição e suporta a 100% os seus custos, a Apple permite apenas a possibilidade de se fazer download desses conteúdos para o iPad, e para o efeito cobra 30%. Se isso vale 30% ou não me cabe a mim avaliar, mas penso que não. O que pode acontecer é a Amazon permitir o download para um PC e do PC usando o itunes passar para o Kindle no iPad.

Depois é a guerra do costume quem usa Kindle, Sony Stores, Barnes, ABC, Willey escolhe outro Tablet.

Louvo a coragem da Apple mas parece que estamos novamente em 1984 e nem houve uma revolução Web.

Isto vai influenciar e muito. Quando começarem a surgir apps que juntam ferramentas para estudantes com livros (já há algumas) a coisa começa a pesar para a Apple no mercado educacional. Isto porque as universidades vão fazer acordos com promos para os seus alunos editor a editor, fornecedor a fornecedor. O mercado da Apple não fomenta isto, é o que a Apple diz que come 30% e mais nada.

Enfim, uma coisa de cada vês :)

Trance
PS: É urgente que apareçam os novos Androids para acabar com esta palhaçada. Honestamente gosto da App Store, mas assim bem podem ficar com ela. Até porque em matéria de conteúdos na Apple nós tugas ficámos sempre a perder em comparação com os restantes Europeus e com os Estados Unidos.

A questão do Murdoch é simples, o grupo deve ter tantas acções da Apple que até mete medo (e vice versa).
 
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O que se decidir aqui vai ser muito importante para o futuro do iPad e dos Tablets. Diria mesmo o futuro da EDUCAÇÃO.

Xiiiiii, que exagero!
O problema da educação não são os conteudos, nem a forma como são distribuidos.
A razão é de outra ordem de grandeza em que a plataforma de distribuição não é potenciadora de uma mudança a esse nível.
Não quero entrar em áreas que não se encaixam nesta temática, mas estes gadgets facilitadores no acesso á cultura e ao conhecimento empírico, não podem nem devem de ter essa carga e responsabilidade sobre os seus ombros.
 
Só digo que ainda bem que ainda não comprei um iPad, porque depois desta trapalhada toda vai desvalorizar drasticamente. Muitos dos que compraram um iPad acreditando que a compatibilidade com o Kindle estava garantida devem estar agora a pô-lo à venda no eBay, mesmo sem esperar que a situação seja esclarecida.

Isto até pode ter sido uma manobra suja por parte da Sony, que pisou o risco propositadamente para levantar o véu, mas sempre achei que a Apple tinha lançado o dispositivo iPad a um preço tão competitivo na expectativa de lucrar com os conteúdos, seguindo a clássica estratégia de loss leader. Por isso, é uma questão de tempo até a Apple assumir o controlo total e exclusivo da plataforma iPad, cobrando o que quiser a quem ficar "preso" nessa plataforma.
 
Só digo que ainda bem que ainda não comprei um iPad, porque depois desta trapalhada toda vai desvalorizar drasticamente. Muitos dos que compraram um iPad acreditando que a compatibilidade com o Kindle estava garantida devem estar agora a pô-lo à venda no eBay, mesmo sem esperar que a situação seja esclarecida.

Isto até pode ter sido uma manobra suja por parte da Sony, que pisou o risco propositadamente para levantar o véu, mas sempre achei que a Apple tinha lançado o dispositivo iPad a um preço tão competitivo na expectativa de lucrar com os conteúdos, seguindo a clássica estratégia de loss leader. Por isso, é uma questão de tempo até a Apple assumir o controlo total e exclusivo da plataforma iPad, cobrando o que quiser a quem ficar "preso" nessa plataforma.

Se bem depreendo da tua intervenção, os iPads actuais e futuros, vão desvalorizar drasticamente, os que o compraram, ou já se arrependeram ou para ai caminham, a Apple vai dominar o mundo, e nás vamos ficar presos...., é isso?

Quem quer comprar um iPad para exclusivamente ler e ter compatibilidade com o Kindle,.......................... compra um Kindle!
 
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