Efeitos Secundários
Remover o carregador do iPhone, reduzir o tamanho da caixa = Apple Poupa em carregadores, consegue aumentar o numero de unidades por transporte.
Efeito Secundário: Poupa-se nos componentes, emissões CO2 etc, mais importante, Dinheiro gasto na produção como transporte
Muitas vezes estas medidas a pensar no ambiente, acabam por ter mais interesses financeiros que outra coisa.
É bom ter uma imagem publica bonita, mas os acionistas querem é ver dinheiro, não querem saber do ambiente.
Óbvio, daí eu ter dito para as pessoas não serem ingénuas.
Aliás, basta ter em conta a história dos carregadores. O argumento seria válido se estivéssemos a falar de carregadores USB tradicionais (que efectivamente existem em abundância nas nossas casas), mas o cabo que acompanha o iPhone é Lightning - USB-C. Este C no USB muda logo toda a argumentação, mas ainda assim o argumento continua a ser usado.
A demora em trocar a entrada Lightning por USB-C é outra. Nem ficaria escandalizado que com essa mudança removessem também o cabo da caixa.
@Rexobias
A Apple até lança poucos equipamentos, poucas vezes e recicla que se farta nos chips e usa alumínio em tudo. O que dizer de uma Xiaomi que não se consegue seguir o número de lançamentos e updates é para o teto só para citar uma marca?
E depois há outra questão. Lá por lançarem novos equipamentos eu não tenho números mas a longevidade na Apple é ímpar e isso vê-se no preço em segunda mão dos equipamentos deles. Eu vivo no ecossistema deles mas não compro muita coisa.
Agora há a parte da empresa e dos acionistas e não vamos ser ingénuos. Nenhuma empresa destas faz caridade. Agora que os consumidores devem pensar nisso? Também.
A Apple lança dispositivos 1 vez por ano, mas o que dizer de uma Samsung, que lança várias gamas de smartphones durante o ano inteiro? Veja-se quantos smartphones da Samsung estão disponíveis para venda.
Eu levantei este tema neste tópico, mas referi que isto é um mal (a meu ver) da industria toda, de todas as marcas.
A longevidade ímpar da Apple é de assinalar, mas também não é o Santo Grall das longevidades. Tenho em casa um HP DV7 com 12 anos (lançado com o Windows 7) e actualmente está a correr o Windows 11 sem qualquer problema (mais fluido que o Windows 10). As únicas mudanças que lhe fiz foi um SSD da Samsung há 6/7 anos atrás e uma bateria (que a original já tinha morrido há muito). O meu MacBook Pro Late 2013 neste ou no próximo ano já não irá receber o novo macOS ficando oficialmente descontinuado (e a nível de Hardware é superior ao HP).
Sim, mercados diferentes, mas mesmo em Smartphones também há alguns casos de boa longevidade. E quando não há suporte oficial, também existem outros caminhos que permitem evitar que um equipamento perfeitamente capaz se torne num tijolo de forma intencional - mas aqui já é outra conversa e não quero desviar-me.
E quanto aos modelos, sim a Xiaomi e Samsung são absurdas, e não são as únicas. Um número de modelos como a Apple faz (que já começou a exagerar há alguns anos) chega e sobra, além de não criar confusão no momento da escolha (como acontece no mundo Android).
O teu problema ou melhor do planeta não é o e-waste nem o outro tipo de lixo. O maior problema é o saber lidar, converter, moldá-lo de uma forma eficaz. E ainda estamos a anos luz de saber como ser eficientes com esse problema.
Que seja, e a Apple até tem investido na reciclagem dos seus produtos. Não deixo de achar positivo isso, apenas vou mais além (e talvez me foque na Apple pois está visto que neste mercado, toda a gente copia a Apple em imensa coisa - isso além da Apple procurar ficar bem vista).
Li algures no outro dia que isto dos Smartphones já representa 11% do lixo (ou seria do e-Waste). Cruzamos esta informação com o tempo de vida desta industria (ainda me lembro de quando os telemóveis começaram a ficar democratizados) e acredito que temos aqui um problema sério a longo prazo.
Claro que as marcas querem é apresentar resultados aos accionistas (e a Apple é profissional nisto pois estes iterações anuais vendem que nem pão quente), mas os lançamentos anuais há muito que deixaram de fazer sentido e paralelamente estão a contribuir para um problema maior. Não estou a dizer que passar para lançamentos a cada 2 anos fosse ser a única solução, mas acredito verdadeiramente que uma redução de 50% na produção destes produtos teria um impacto importante. Medidas adicionais como maior modularidade (a possibilidade de trocar facilmente a bateria) também seriam boas decisões.