Argumentação com o Linux.

Ts00x

Membro
Bem, sei que sou novo neste forúm, e se tiver algum outro tópico sobre isto, peço que digam, mas aqui irei argumentar contra a polêmica de não existir tantos jogos no Windows como no Linux, e da performance dos mesmos, começare-mos?

Bem, eu tenho apenas como usuário e entusiasta de infraestruturas menos do que um 1 ano de experiência e em Linux também, mas já observei o seu potencial, um kernel que influenciou vários sistemas operacionais denominados Distros Linux, totalmente grátis (a maioria deles é) e olhem, têm praticamente os mesmos recursos. Edição de Imagem? Ubuntu Studio, servidores? CentOS (Olhem ele é extremamente bom neste quesito) e entre outros, jogos? SteamOS (Este pode não ter tido o sucesso esperado, mas definitivamente corre jogos!) Querem um OS user friendly e que não se importem com mais nada do que confortabilidade? Ubuntu e linux mint (Não escolhi o Debian, porque é mais díficil do que o Ubuntu convenhamos.)

Agora vamos por tópicos.

  1. O Linux é melhor que o Windows no quesito de privacidade e proteção contra malwares (Atenção a única razão pela a qual existe pouco malware ou até existe algum malware para linux, é apenas devido ao fato de haver poucos usuários, relativamente ao número de usuários Windows.) Na parte de vulnerabilidades, o Linux é melhor, pois vulnerabilidades Windows são encontradas muito facilmente e essas vulnerabilidades são de facto muito perigosas para o usuário, pois ao contrário do Linux, ele é lento a corrigir as falhas, linux têm as falhas mais facilmente corrigidas (comunidade que ajuda)
  2. O Linux suporta jogos SIM, como já afirmei acima, é possível SIM, descarregar jogos via steam, desde que seja compatível. (Já foi comparado, e o Linux é inferior na performance, mas corre jogos SIM!) Eu próprio já joguei jogos da steam em computadores que utilizam o Linux como o Counter Strike Global Ofensive. (Varia de distro, o ubuntu corre jogos SIM, e o Linux Mint também, tal como o Arch, estes foram o que eu testei.)
  3. Linux, é grátis, como já afirmei, e o que pode ser uma vantagem, assim, não se disperdiça dinheiro com licenças, e evita-se a pirataria :).

Se estiver errado, corrigam-me, mas por favor, sejam coerentes no que dizem, e se tiver dito algo mal ou que não seja correto, me digam de forma calma.

Argumentos:
https://ubuntustudio.org/
https://br.reuters.com/article/internetNews/idBRSPE67U0E120100831
 
Última edição:
Passei os Metro no linux, inclusive são jogos que debitam mais frames em linux que em windows.

A única coisa que sinto falta no Linux nem são tanto os jogos mas sim algumas ferramentas profissionais, como por exemplo o Ableton e outros Vsts.

Tirando o facto da não existência de algum software profissional, o linux é brutal.
 
Boas. Gostei do tópico, boa argumentação, e parece ser vísivel o entusiasmo pelo Linux.

Eu também sou recente nestas andanças, comecei em 2014 com o Ubuntu. Para mim, há várias coisas que me fascinam no mundo do Gnu/Linux. A começar pela variedade, desde distros, software vário para a mesma função, DE's. Tudo trabalho extraórdinário, de certeza feito por gente com muito talento, paixão, e tempo dedicado. E tudo acessível, a quem quiser, desde que se dê ao trabalho de perceber como. Com a minha entrada no Gnu/Linux, vieram também os conceitos de open-source, e free software, que para mim eram alheios, e que também reforçaram o impacto positivo que já tinha.

Dito isto sinto-me grato pela existência, e por permitirem, a mim e a todos, correr tanto e bom software, sem custo, e permitirem (e encorajarem) o utilizador a entender o sistema que usa, e a controlá-lo. É algo que nas outras plataformas não vejo. Falo neste caso de Windows, MacOs, IOS, Android, etc.

No que toca à segurança, percebo pouco do assunto, mas do que vou lendo, a principal característica de segurança nas distros relativamente, p. ex. ao Windows, é que, por definição, o utilizador não é administrador, o que não acontece no Windows. Assim é mais difícil software malicioso correr com permissões suficientes para fazer danos. Mas a mais valia, para mim, é a expressão (ou falta dela) dos utilizadores Gnu/Linux comparados com os de Windows, e Mac-os. Quem escreve um virus, malware, ransomware, etc. provávelmente vai ter como alvo a maior população possível, e não a menor, para maximizar danos (e prováveis retornos desses negócios menos claros). Logo aí o gnu/linux sai de cena.

Também ajuda que a comunidade Linux é diferente das outras, no sentido que tipicamente são pessoas com mais (em muitos casos, muito mais!) conhecimento informático que o utilizador comum, o que faz deles users com consciência do que se passa no seu sistema, o que torna mais uma vez menos apetecível atacá-los.

Entra também, por ultimo, o que entendo ser a força do open-source. Os "muitos olhos no código" permitem uma mais rápida detecção e resposta a vulnerabilidades, e isso é especialmente visível no desenvolvimento do kernel Linux. É desenvolvido com uma velocidade absurda, por uma diversade enorme de pessoas.

Peço desculpa pelo alongar da coisa, mas também sou um fã de Linux, e "estiquei-me".

Por ultimo, no que toca aos jogos, acho que segue a analogia dos virus, mas sem a vertente menos limpa do negócio. Desenvolver um jogo é muito caro, principalmente os de topo, e quem o faz quer retorno. E é normal que o queira pela via da população-alvo mais vasta (Windows, consolas). E é muito complicado (leia-se caro), em muitos casos, desenvolver um jogo para várias plataformas. Se não houver retorno, não se faz.

Abraço a todos os linuxeiros.
 
Vou apenas focar nos contras:

-Nas PME's existe software muito especifico criado por outras PME's que não têm interesse em gastar tempo ou recursos a desenvolver uma versão para Linux, portanto haverá sempre software que não vai funcionar
-Falta de suporte técnico, há pouca gente especializada em resolver problemas nas máquinas que rodam linux. Normalmente quando uma empresa ou particular com poucos conhecimentos têm problemas, contratam alguém ou chamam um habilidoso.
-O Ubuntu apresenta alguns riscos para a privacidade, a Canonical tem vindo a criar uma grande comunidade de cépticos em relação à sua distribuição, ter cautela com os seus derivados.
 
Vou apenas focar nos contras:

-Nas PME's existe software muito especifico criado por outras PME's que não têm interesse em gastar tempo ou recursos a desenvolver uma versão para Linux, portanto haverá sempre software que não vai funcionar
-Falta de suporte técnico, há pouca gente especializada em resolver problemas nas máquinas que rodam linux. Normalmente quando uma empresa ou particular com poucos conhecimentos têm problemas, contratam alguém ou chamam um habilidoso.
-O Ubuntu apresenta alguns riscos para a privacidade, a Canonical tem vindo a criar uma grande comunidade de cépticos em relação à sua distribuição, ter cautela com os seus derivados.


Se te referes ao zeitgeist existe forma de o neutralizar e a forma é aberta →
https://askubuntu.com/questions/45548/disabling-zeitgeist

Para futuras releases o que a Canonical quer fazer é →
http://lamiradadelreplicante.com/20...saber-que-hardware-y-software-usas-en-ubuntu/

(estimar o volume de pcs a correr Ubuntu efectivamente)

Ao contrario de outros a IP não será incluída nos logs.

1-
"Si le leistes bien Canonical solo recopilara datos estadisticos sobre el hardware y rendimiento del sistema, incluso aclaran que la IP no sera recopilada ni id's o datos que vinculen con el usuario del equipo, cosa contraria con Google, Microsoft, etc. Entre sus datos recopilan registros explicitamente personales como: Nombre, Usuario, email, IP, Ubicación, etc. Hay un nivel diferencial entre los datos que se recopilan."
2-
"¿De donde sacas que Microsoft recopila tales datos?"
3-
"De su EULA, ellos mismos lo dicen para mayor descaro, incluso en la versión insider enviaba a sus servidores cada tecla que se presionaba."

Com as devidas diferenças ditas ou escritas fica melhor informação.


https://www.muylinux.com/2018/02/15/ubuntu-recopilara-datos-estadisticos/

Sumado a lo anterior hay que contar con la presencia de dos paquetes bien conocidos: Popcorn, también utilizado en Debian para generar estadísticas relacionadas con la instalación de paquetes; y Apport, para reportar los problemas que surjan. Todo vendrá activado por defecto, pero se podrá desactivar rápida y fácilmente.

A forma de recolcetar data hoje em dia deve ser informada a todos justamente se o código é livre o uso dela vai ser de um tipo pelas empresas que fornecem Distros outra coisa é a recopilação de dados por uso de serviço de navegação - google é diferente de outros motores etc ... .
 
Vou falar sem conhecimento de causa, por isso será uma pergunta e não uma afirmação. Para enterprise, o que deve incluir PME, não serve o RHEL ou o SEL? Não incluí inclusive suporte técnico?

Cumps
 
Para profissionais de edição e produção de fotografia e video, ainda não existe alternativa no Linux ao Photoshop, Premiere e After-Effects. É a lacuna do Linux (não por culpa do sistema, mas porque a Adobe não aposta nele). Onde eu trabalho (e eu uso linux a nível pessoal e profissional), onde se usa maioritariamente a suite da Adobe e onde temos vários scripts desenvolvidos in-house (Adobe Extended Script), ou entra outro player ao mesmo nível ou a Adobe aposta no Linux, até lá quem usa Photoshop (ou software da suite da Adobe) não tem nenhuma opção sem ser usar Windows ou macOs.
 
Só para acrescentar ao teu ponto 1.

Há também o facto de como o sistema de contas e restrições de acessos limita a propagação de virus/malwares/afins. Se tiveres um sistema de contas de modo a restringir o máximo possível, os vírus não vão fazer grande coisa.
 
Para profissionais de edição e produção de fotografia e video, ainda não existe alternativa no Linux ao Photoshop, Premiere e After-Effects. É a lacuna do Linux (não por culpa do sistema, mas porque a Adobe não aposta nele). Onde eu trabalho (e eu uso linux a nível pessoal e profissional), onde se usa maioritariamente a suite da Adobe e onde temos vários scripts desenvolvidos in-house (Adobe Extended Script), ou entra outro player ao mesmo nível ou a Adobe aposta no Linux, até lá quem usa Photoshop (ou software da suite da Adobe) não tem nenhuma opção sem ser usar Windows ou macOs.

Existem muitas alternativas em Linux nessa área. É uma questão de querer aprender e sair da "zona de conforto". Não sei se são melhores ou piores. São diferentes. No meu caso, o Inkscape tem-se revelado uma boa surpresa. Para além dos conhecimentos de Ai que servem de base, tenho aprendido bastante com os tutoriais existentes no YouTube. O Gimp idem aspas, embora ainda não o tenha esmiuçado bem :) É uma questão de querer aprender. Tens a opção de não querer, claro. Mas não digas que não há alternativas profissionais ao software da Adobe porque não é verdade.

E para provar isso mesmo, aconselho-te a visitar os dois links abaixo. Um designer e um fotógrafo, ambos profissionais, que deixaram de usar software proprietário e passaram a usar alternativas open source.

- "Mudar para Linux é menos um peso na consciência"
- "My Photographic Journey to Open Source"
 
Última edição:
Dois artigos interessantes.
Mas para muitos profissionais da area da imagem e do vídeo o workflow conta imenso.
Esses dificilmente deixam macOS e até windows com as suas mudanças radicais no ambiente grafico não é alternativa.
Por outro lado alguns do ambientes graficos em linux não sofrem mudanças radicais de versão para versão.
Xfce não tem mudado muito e fluxbox e openbox muito menos.
Pena a má vontade de fabricantes de software como a Adobe, Autocad e etc... em não apostar em linux.

Para o user comum que usa office, redes sociais, vê filmes e pouco mais o linux já é uma solução que satisfaz e bastante.
E em algumas distros nem terá que instalar nada ou quase nada.
Na distro que uso, slackware. Se a instalação for feita com KDE, só precisa instalar libreoffice.
Porque programas de imagem (gimp,geeqie, etc...), video players (mplayer, xine, kplayer, etc..), browsers (seamoney, firefox...), torrents... e o mais comum que o user usa, já vem instalado.
IMHO Isto é dos pontos mais favoráveis em usar linux. Em windows é pago o OS e nem um editor de texto decente é fornecido com o sistema.
 
IMHO Isto é dos pontos mais favoráveis em usar linux. Em windows é pago o OS e nem um editor de texto decente é fornecido com o sistema.
A questão é que a maioria da população, não têm noção de que o preço do windows está incluído no preço do portátil que compraram nem percebem que todo o "software bonus" é em realidade bloatware.
A iliteracia no que diz respeito ao open scource é muito grande.
 
Os OEM's conseguem preços bastante reduzidos para licenças Windows tanto quanto sei, portanto não será por ai.

Para a utilização dada hoje em dia aos PC's em que grande parte das tarefas é feita no Browser o Linux é a escolha certa para uma fatia significativa das pessoas. Para além de que ressuscita hardware mais antigo, o meu laptop (assinatura) veio com Windows 7, pelo que tenho uma licença válida do Windows 10 Pro, mas não uso pois o hardware já não consegue acompanhar. Neste momento tem o Manjaro com XFCE instalado e tem uma performance excelente, faz tudo o que necessito, incluindo jogar jogos mais antigos, é estável, requer muito pouca manutenção e tenho portátil para mais uns anitos, se estivesse confinado ao Windows estaria a considerar substitui-lo.

Dito isto, no desktop continuo com Windows, principalmente por causa de software especifico que a esposa precisa.
 
Existem muitas alternativas em Linux nessa área. É uma questão de querer aprender e sair da "zona de conforto". Não sei se são melhores ou piores. São diferentes. No meu caso, o Inkscape tem-se revelado uma boa surpresa. Para além dos conhecimentos de Ai que servem de base, tenho aprendido bastante com os tutoriais existentes no YouTube. O Gimp idem aspas, embora ainda não o tenha esmiuçado bem :) É uma questão de querer aprender. Tens a opção de não querer, claro. Mas não digas que não há alternativas profissionais ao software da Adobe porque não é verdade.

E para provar isso mesmo, aconselho-te a visitar os dois links abaixo. Um designer e um fotógrafo, ambos profissionais, que deixaram de usar software proprietário e passaram a usar alternativas open source.

- "Mudar para Linux é menos um peso na consciência"
- "My Photographic Journey to Open Source"

Desculpa lá, mas comparar o Gimp ao Photoshop é um atentado... Não é por ser duas ferramentas parecidas que o Gimp é uma alternativa.

O Photoshop está muito, mas mesmo muito a frente do Gimp em termos de qualidade, costumo usar as duas ferramentas e consigo ver perfeitamente a diferença em duas imagens que supostamente deveriam ficar semelhantes.

Se o Gimp é uma óptima ferramenta, isso é, ainda mais sendo gratuita. Mas para profissionais, nesse aspecto ainda não existe uma alternativa completa e com a mesma qualidade do Photoshop.
 
Os OEM's conseguem preços bastante reduzidos para licenças Windows tanto quanto sei, portanto não será por ai.

Para a utilização dada hoje em dia aos PC's em que grande parte das tarefas é feita no Browser o Linux é a escolha certa para uma fatia significativa das pessoas. Para além de que ressuscita hardware mais antigo, o meu laptop (assinatura) veio com Windows 7, pelo que tenho uma licença válida do Windows 10 Pro, mas não uso pois o hardware já não consegue acompanhar. Neste momento tem o Manjaro com XFCE instalado e tem uma performance excelente, faz tudo o que necessito, incluindo jogar jogos mais antigos, é estável, requer muito pouca manutenção e tenho portátil para mais uns anitos, se estivesse confinado ao Windows estaria a considerar substitui-lo.

Dito isto, no desktop continuo com Windows, principalmente por causa de software especifico que a esposa precisa.

Em qualquer hardware linux tem melhor desempenho.
Só a usar um GUI leve um hardware antigo prolonga a sua vida em linux para o user comum.
A não ser que tenha tabs abertos no browser até mais não.

Desculpa lá, mas comparar o Gimp ao Photoshop é um atentado... Não é por ser duas ferramentas parecidas que o Gimp é uma alternativa.

O Photoshop está muito, mas mesmo muito a frente do Gimp em termos de qualidade, costumo usar as duas ferramentas e consigo ver perfeitamente a diferença em duas imagens que supostamente deveriam ficar semelhantes.

Se o Gimp é uma óptima ferramenta, isso é, ainda mais sendo gratuita. Mas para profissionais, nesse aspecto ainda não existe uma alternativa completa e com a mesma qualidade do Photoshop.

Além da tecnologia conta o workflow.
Quem está dependente de ferramentas a nivel profissional não quer perder tempo a transitar de versões para versões.
Sem essas companhias a colocarem o seu software em linux, não há uma migração significativa.
 
Tal como o astrisko falou, se há coisa que uma distro linux faz é "prolongar a vida" a muito computador.

E no meu caso pessoal, serve bem para desenrascar por uns bons tempos, pelo menos enquanto não decidir arranjar um portátil novo ou tablet.

Uso Ubuntu 18.04 LTS num LG E500 sem razões de queixa maior. Talvez alguns bugs, mas nada que afecte a minha rotina.

O uso que faço é o casual: browsing, mails, videos e alguma edição de documentos necessários no momento (maior parte deles em templates web pré-definidos ou nas ferramentas do google).
Não faço mais do que faço no smartphone. A diferença é a ergonomia.

O facto de ter um sistema sem custos, actualizado e não levar com updates forçados, é o maior descanso.
Não é um sistema perfeito, mas nenhum é. Todos têm vantagens e desvantagens.

Conheço o Linux desde os tempos do Mandrake (2002-2003), embora nunca fui um entusiasta ávido.
Comparado com esses tempos, muita coisa em distribuições populares está bastante plug-and-play.
 
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