Multiplataforma Assassin's Creed Valhalla (Ubisoft)

Reparei que o jogo tem vários dlcs grátis, um deles o Forgotten Saga. Sei que é um modo de roguelike. As recompensas finais desse modo dão equipamento para se usar no jogo base?
 
Reparei que o jogo tem vários dlcs grátis, um deles o Forgotten Saga. Sei que é um modo de roguelike. As recompensas finais desse modo dão equipamento para se usar no jogo base?
Sim, dão. Se é útil/bom é outra discussão. Vale pela novidade mas não é nada de especial.
Com meia dúzia de runs consegue-se o necessário para comprar o equipamento e a mount, e a partir daí deixa de haver grande incentivo para lá voltar, um pouco como as missões da Hildiran.


__________________________________________

Tendo acabado ontem o jogo, aproveito para deixar aqui uma pequena análise:

Vindo do Odyssey - que foi uma bela experiência - vinha com grandes espectativas para o Valhalla. O período histórico, as personagens envolvidas, as mitologias associadas, tudo prometia bastante qualidade que, infelizmente para mim, ficou bastante aquém.

O jogo não é mau. Mesmo parecendo arrastar-se do ponto de vista de avanço da história ao ponto de se tornar repetitivo, consegue geralmente manter-se interessante q.b. para justificar o tempo perdido nele.

Mas tem demasiados problemas a nível de ritmo que depois, quando associados aos buracos narrativos, fazem com que o jogador tenha que ir buscar na matança o incentivo que devia estar no desenrolar da história, no querer saber o que acontece a seguir ou, mais importante que isso, se escolher fazer uma coisa em detrimento de outra.

É neste último ponto que o jogo falha espetacularmente, ao apresentar-se como um RPG com algumas escolhas oferecidas mas que no fim pouca consequência têm, porque ou são completamente ignoradas pelo desenrolar da história, através dos comportamentos e acções dos seus personagens, ou são simplesmente referenciadas em diálogo como quem fala do tempo para a praia.

Voltam a cair no erro de querer ser muita coisa ao mesmo tempo, enchendo o mapa de ícones com actividades variadas que tirando alguns mistérios interessantes ou animais excepcionais para matar são apenas mais do mesmo: encher chouriços para ganhar xp ou equipamento para a colecção.

A nível de história até começa bem mas depois começa a tentar misturar demasiadas coisas, tornando-se chato porque nos impede de ir directamente ao assunto e, pior que isso, oferece sempre fraca recompensa pelos nossos esforços, isto a nível narrativo.

Aliás o jogo "acaba" - história com o Sigurd e companhia - e a sensação que fica é "meh". Não há culminar, nem explicação consistente para o que andámos a fazer e a ver acontecer, nada. É tudo despachado com um "é assim a eternidade, desfruta... ah, não gostas de estar aqui? Voltamos para casa e pronto, não se fala mais nisso."

Mesmo a Order of the Ancients ou mesmo os Children of Danu são um reciclar básico e apressado do Cult of Kosmos do Odyssey.

Nenhuma delas é memorável ou significativa para a história principal, tornam-se apenas mais pontos a juntar à lista das tarefas a realizar. Não é que não sejam interessantes, são apenas mal aproveitadas, sendo os Zealots o exemplo mais gritante, já que desperdiçaram completamente o (bom) esquema dos mercenários do jogo anterior.

O sistema de combate e habilidades é também um claro downgrade em relação ao antecessor.

Dos DLCs destaca-se o Wrath of the Druids apenas pela mudança de cenário. É interessante mas finda a história há zero razões para lá voltar.



Falta-me acabar o Siege of Paris, que já não deve faltar muito. Não há (ou não parece haver) qualquer ligação à história principal, sendo indiferente se atacamos os DLCs no fim ou a meio desta.

Outra coisa que me incomoda um bocadinho (mas que é recorrente neste tipo de jogos) é o deixarem equipamento interessante para o fim do jogo. Por exemplo, só a malta dos DLCs é que vai apanhar com o Mjölnir nas trombas, o que me parece um desperdício.

No fim da história principal, na cena do casamento do Gunnar, estava ainda na esperança de que houvesse um twist qualquer, mas não.
Acabou "bem" numa cena caricata no fim da cerimónia, com todos a festejarem e o Sigurd a bater palmas.
Resume bem a experiência no seu todo.

6/10.

PS: menções "honrosas" para os river raids que embora divertidos rapidamente se tornam numa fábrica de enchidos. Aliás, mesmo pode ser dito de todos os raids, que ficam bem aquém das batalhas pelas regiões do Odyssey. A ideia é (mais uma vez) mal explorada, sendo sempre mais fácil/prático matar toda a gente sozinho e chamar a malta apenas para vir abrir portões e saquear baús.
PS 2: faltou-me ver um viking coreano.
PS 3: Ainda deram ao Basim um spin-off. Epá. :tareon:
 
Sim, dão. Se é útil/bom é outra discussão. Vale pela novidade mas não é nada de especial.
Com meia dúzia de runs consegue-se o necessário para comprar o equipamento e a mount, e a partir daí deixa de haver grande incentivo para lá voltar, um pouco como as missões da Hildiran.


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Tendo acabado ontem o jogo, aproveito para deixar aqui uma pequena análise:

Vindo do Odyssey - que foi uma bela experiência - vinha com grandes espectativas para o Valhalla. O período histórico, as personagens envolvidas, as mitologias associadas, tudo prometia bastante qualidade que, infelizmente para mim, ficou bastante aquém.

O jogo não é mau. Mesmo parecendo arrastar-se do ponto de vista de avanço da história ao ponto de se tornar repetitivo, consegue geralmente manter-se interessante q.b. para justificar o tempo perdido nele.

Mas tem demasiados problemas a nível de ritmo que depois, quando associados aos buracos narrativos, fazem com que o jogador tenha que ir buscar na matança o incentivo que devia estar no desenrolar da história, no querer saber o que acontece a seguir ou, mais importante que isso, se escolher fazer uma coisa em detrimento de outra.

É neste último ponto que o jogo falha espetacularmente, ao apresentar-se como um RPG com algumas escolhas oferecidas mas que no fim pouca consequência têm, porque ou são completamente ignoradas pelo desenrolar da história, através dos comportamentos e acções dos seus personagens, ou são simplesmente referenciadas em diálogo como quem fala do tempo para a praia.

Voltam a cair no erro de querer ser muita coisa ao mesmo tempo, enchendo o mapa de ícones com actividades variadas que tirando alguns mistérios interessantes ou animais excepcionais para matar são apenas mais do mesmo: encher chouriços para ganhar xp ou equipamento para a colecção.

A nível de história até começa bem mas depois começa a tentar misturar demasiadas coisas, tornando-se chato porque nos impede de ir directamente ao assunto e, pior que isso, oferece sempre fraca recompensa pelos nossos esforços, isto a nível narrativo.

Aliás o jogo "acaba" - história com o Sigurd e companhia - e a sensação que fica é "meh". Não há culminar, nem explicação consistente para o que andámos a fazer e a ver acontecer, nada. É tudo despachado com um "é assim a eternidade, desfruta... ah, não gostas de estar aqui? Voltamos para casa e pronto, não se fala mais nisso."

Mesmo a Order of the Ancients ou mesmo os Children of Danu são um reciclar básico e apressado do Cult of Kosmos do Odyssey.

Nenhuma delas é memorável ou significativa para a história principal, tornam-se apenas mais pontos a juntar à lista das tarefas a realizar. Não é que não sejam interessantes, são apenas mal aproveitadas, sendo os Zealots o exemplo mais gritante, já que desperdiçaram completamente o (bom) esquema dos mercenários do jogo anterior.

O sistema de combate e habilidades é também um claro downgrade em relação ao antecessor.

Dos DLCs destaca-se o Wrath of the Druids apenas pela mudança de cenário. É interessante mas finda a história há zero razões para lá voltar.



Falta-me acabar o Siege of Paris, que já não deve faltar muito. Não há (ou não parece haver) qualquer ligação à história principal, sendo indiferente se atacamos os DLCs no fim ou a meio desta.

Outra coisa que me incomoda um bocadinho (mas que é recorrente neste tipo de jogos) é o deixarem equipamento interessante para o fim do jogo. Por exemplo, só a malta dos DLCs é que vai apanhar com o Mjölnir nas trombas, o que me parece um desperdício.

No fim da história principal, na cena do casamento do Gunnar, estava ainda na esperança de que houvesse um twist qualquer, mas não.
Acabou "bem" numa cena caricata no fim da cerimónia, com todos a festejarem e o Sigurd a bater palmas.
Resume bem a experiência no seu todo.

6/10.

PS: menções "honrosas" para os river raids que embora divertidos rapidamente se tornam numa fábrica de enchidos. Aliás, mesmo pode ser dito de todos os raids, que ficam bem aquém das batalhas pelas regiões do Odyssey. A ideia é (mais uma vez) mal explorada, sendo sempre mais fácil/prático matar toda a gente sozinho e chamar a malta apenas para vir abrir portões e saquear baús.
PS 2: faltou-me ver um viking coreano.
PS 3: Ainda deram ao Basim um spin-off. Epá. :tareon:
E onde começo essa DLC? A ilha de Skye já sei, também já vi umas tumbas que apareceram mas quando voltei ao jogo caiu um meteorito perto do acampamento mas ainda não fui lá investigar.
 
Sim, dão. Se é útil/bom é outra discussão. Vale pela novidade mas não é nada de especial.
Com meia dúzia de runs consegue-se o necessário para comprar o equipamento e a mount, e a partir daí deixa de haver grande incentivo para lá voltar, um pouco como as missões da Hildiran.


__________________________________________

Tendo acabado ontem o jogo, aproveito para deixar aqui uma pequena análise:

Vindo do Odyssey - que foi uma bela experiência - vinha com grandes espectativas para o Valhalla. O período histórico, as personagens envolvidas, as mitologias associadas, tudo prometia bastante qualidade que, infelizmente para mim, ficou bastante aquém.

O jogo não é mau. Mesmo parecendo arrastar-se do ponto de vista de avanço da história ao ponto de se tornar repetitivo, consegue geralmente manter-se interessante q.b. para justificar o tempo perdido nele.

Mas tem demasiados problemas a nível de ritmo que depois, quando associados aos buracos narrativos, fazem com que o jogador tenha que ir buscar na matança o incentivo que devia estar no desenrolar da história, no querer saber o que acontece a seguir ou, mais importante que isso, se escolher fazer uma coisa em detrimento de outra.

É neste último ponto que o jogo falha espetacularmente, ao apresentar-se como um RPG com algumas escolhas oferecidas mas que no fim pouca consequência têm, porque ou são completamente ignoradas pelo desenrolar da história, através dos comportamentos e acções dos seus personagens, ou são simplesmente referenciadas em diálogo como quem fala do tempo para a praia.

Voltam a cair no erro de querer ser muita coisa ao mesmo tempo, enchendo o mapa de ícones com actividades variadas que tirando alguns mistérios interessantes ou animais excepcionais para matar são apenas mais do mesmo: encher chouriços para ganhar xp ou equipamento para a colecção.

A nível de história até começa bem mas depois começa a tentar misturar demasiadas coisas, tornando-se chato porque nos impede de ir directamente ao assunto e, pior que isso, oferece sempre fraca recompensa pelos nossos esforços, isto a nível narrativo.

Aliás o jogo "acaba" - história com o Sigurd e companhia - e a sensação que fica é "meh". Não há culminar, nem explicação consistente para o que andámos a fazer e a ver acontecer, nada. É tudo despachado com um "é assim a eternidade, desfruta... ah, não gostas de estar aqui? Voltamos para casa e pronto, não se fala mais nisso."

Mesmo a Order of the Ancients ou mesmo os Children of Danu são um reciclar básico e apressado do Cult of Kosmos do Odyssey.

Nenhuma delas é memorável ou significativa para a história principal, tornam-se apenas mais pontos a juntar à lista das tarefas a realizar. Não é que não sejam interessantes, são apenas mal aproveitadas, sendo os Zealots o exemplo mais gritante, já que desperdiçaram completamente o (bom) esquema dos mercenários do jogo anterior.

O sistema de combate e habilidades é também um claro downgrade em relação ao antecessor.

Dos DLCs destaca-se o Wrath of the Druids apenas pela mudança de cenário. É interessante mas finda a história há zero razões para lá voltar.



Falta-me acabar o Siege of Paris, que já não deve faltar muito. Não há (ou não parece haver) qualquer ligação à história principal, sendo indiferente se atacamos os DLCs no fim ou a meio desta.

Outra coisa que me incomoda um bocadinho (mas que é recorrente neste tipo de jogos) é o deixarem equipamento interessante para o fim do jogo. Por exemplo, só a malta dos DLCs é que vai apanhar com o Mjölnir nas trombas, o que me parece um desperdício.

No fim da história principal, na cena do casamento do Gunnar, estava ainda na esperança de que houvesse um twist qualquer, mas não.
Acabou "bem" numa cena caricata no fim da cerimónia, com todos a festejarem e o Sigurd a bater palmas.
Resume bem a experiência no seu todo.

6/10.

PS: menções "honrosas" para os river raids que embora divertidos rapidamente se tornam numa fábrica de enchidos. Aliás, mesmo pode ser dito de todos os raids, que ficam bem aquém das batalhas pelas regiões do Odyssey. A ideia é (mais uma vez) mal explorada, sendo sempre mais fácil/prático matar toda a gente sozinho e chamar a malta apenas para vir abrir portões e saquear baús.
PS 2: faltou-me ver um viking coreano.
PS 3: Ainda deram ao Basim um spin-off. Epá. :tareon:

Concordo a 100%, principalmente na parte da narrativa.
Eu gosto de equilibrar entre as main missions e side quests, não gosto de fazer tudo de uma vez.
Mas ao mesmo tempo não gosto de deixar muito por fazer depois de terminar a main quest.
Cheguei a uma altura que pensava que já estava perto do final.
E ainda tinha muitas side missions para fazer, assim deixei a main story de lado para ir explorando o restante.
Entretanto, quando dei por mim, tinha já quase tudo feito em termos de side missions, e ainda faltava muita história.
Acho que de certa forma o jogo "induz-nos em erro" que já estamos quase a acabar, mas depois dá uma volta a 360.
 
Concordo a 100%, principalmente na parte da narrativa.
Eu gosto de equilibrar entre as main missions e side quests, não gosto de fazer tudo de uma vez.
Mas ao mesmo tempo não gosto de deixar muito por fazer depois de terminar a main quest.
Cheguei a uma altura que pensava que já estava perto do final.
E ainda tinha muitas side missions para fazer, assim deixei a main story de lado para ir explorando o restante.
Entretanto, quando dei por mim, tinha já quase tudo feito em termos de side missions, e ainda faltava muita história.
Acho que de certa forma o jogo "induz-nos em erro" que já estamos quase a acabar, mas depois dá uma volta a 360.
E peguei no jogo semana passada e já joguei umas 30h só a fazer os pontos no mapa para a Platina. Até me admira ainda não ter apanhado alta seca 😅
 
136 horas depois, está feita.
ogJAlWz.jpg
 
@Sacripanta O mal do assassin é mesmo esse, tem missões muito boas secundárias e muito das vezes ficam camufladas na palha que tá no meio.
Eu já vou com mais de 100 tal horas no odyssey, e sinto às vezes cansado de tanta coisa que aparece no mapa.
Já tou a mais de 1 ano a jogar com muitas das vezes pausas de 3 meses.
 
@Sacripanta O mal do assassin é mesmo esse, tem missões muito boas secundárias e muito das vezes ficam camufladas na palha que tá no meio.
Eu já vou com mais de 100 tal horas no odyssey, e sinto às vezes cansado de tanta coisa que aparece no mapa.
Já tou a mais de 1 ano a jogar com muitas das vezes pausas de 3 meses.

O Odissey de facto é um jogo muito extenso, mas comparado com este Valhala é a noite e o dia.
 
As missões de Asgard são pavorosas.
Foram uma das razões porque não o acabei.
Entretanto voltei a pegar nele, pode ser que desta vez chegue ao fim.
Concordo. Eu depois de terminar o jogo ainda tentei fazer mais coisas e desisti. Desta vez quando voltei ao jogo estava em Asgard, fui fazer a missão em que tinha ficado e acabei essa quest. Tinha deixado o jogo mesmo na última missão de Asgard.
O Odissey de facto é um jogo muito extenso, mas comparado com este Valhala é a noite e o dia.
O Odissey é maior que o Valhalla? Devo pegar nesse agora.
 
Concordo. Eu depois de terminar o jogo ainda tentei fazer mais coisas e desisti. Desta vez quando voltei ao jogo estava em Asgard, fui fazer a missão em que tinha ficado e acabei essa quest. Tinha deixado o jogo mesmo na última missão de Asgard.

O Odissey é maior que o Valhalla? Devo pegar nesse agora.

Para os achievements é menor que o valhalla. Tiras a brincar umas 20-30 horas.
 
Estou a duas missões de acabar o DLC do Siege of Paris mas acho que vou encostar o jogo até que venha a conclusão da história do Eivor, assim fica logo tudo arrumado.

Não tenho intenção do jogar o Dawn of Ragnarok, todo o arco asgardiano foi uma desilusão.
 
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