Ora bem lá,finalmente pude estrear a minha Assassin's Creed Anthology.Decidi jogar os 5 jogos seguidos.Primeiro foi este e acabei-lo Domingo.
Antes de tudo e tendo em conta que me dei ao trabalho de ler a thread do inicio até ao fim, queria focar-me na parte da repetividade.
Facto:todos os jogos são repetitivos. Nunca vi um jogo que nos ensine uma skill nova numa missão, em que a usamos apenas nessa missão, com este processo a repetir-se em todas as missões.
Facto:este jogo é repetitivo. E o problema aqui não é a gameplay em si,mas como ela é organizada. O jogo dá-nos demasiada liberdade derivado de apresentar a sua historia de forma demasiado básica(umas cutscenes com o Al-Mualim,umas conversas com a malta encarregue dos bureaus,conversas no leito de morte dos alvos).Basicamente temos 3 actividades repetidas ad nauseum, sem nenhum intervalo forçado. E isso foi um erro. É aqui que a historia mais rica do AC2 faz milagres,ao providenciar uma estrutura que vai dando uma variedade artificial ao jogo.
Dito isso, belo jogo. Por causa do que fizeram com a historia e a gameplay não o posso por ao lado de por exemplo um dos Batmans da Rocksteady, mas um belo jogo de qualquer das maneiras...
- primeira coisa que notei é que para um jogo de 2007 está com uns gráficos bem jeitosos.Outros dessa altura não envelheceram tão bem.
- em termos de mecânicas de jogo estão aqui umas fundações bem boas.Olhando para isto e para o AC2 não há muitas diferenças, e isso diz coisas boas acerca do sucesso da Ubi Montreal em explanar o seu conceito como queria e à primeira..
- o Altair não é nenhum Ezio, mas nota-se que ele vai crescendo como personagem ao longo do jogo. É uma pena que não haja um historia digna desse nome dentro do animus, mas o pouco que há ao menos pinta uma imagem muito boa do Altair.
- e indo de dentro do Animus para fora,gostei daquilo. Um bocado simples e com gameplay desajeitada, mas deu uma aura de mistério à acção. No AC2 até percebo que não haja muita acção fora do Animus por causa da necessidade de acelerar ao máximo o treino do Desmond, mas espero que nos próximos haja acção, na linha deste jogo, fora do animus.
- musica bacana. Achei engraçado que em certas alturas tivessem usado mais musica electronica quando no AC2 usaram menos.
-as cidades são menos vivas que o AC2. Só ouvia os pregadores nesta, enquanto que AC2 até vendedores ouvia. Mas mesmo assim ainda conseguem criar um mundo que outros apenas sonham...
Resumindo e concluindo,está aqui um bom jogo. Mas acho que é apenas isso. É um jogo demasiado básico em certos aspectos para competir com os pesos pesados do seu género. Felizmente com o AC2 mudaram aquilo que puxava o jogo para baixo e basicamente criaram uma base que basicamente impulsionou o jogo para ser algo mais.
Felizmente deixei uns achievements para futuras playthroughs, para dar mais valor. Dito isso nem pensar em 1000/1000 como o AC2 . Paciência para apanhar aquelas bandeiras todas é algo que não me assiste