ToTTenTranz disse:
Não tem mais área visível, por acaso até tem menos.
Aplica-lhe uma forma de optimização (função que relaciona a diagonal com os lados (teor. de pitágoras), e os lados com a area, deriva e iguala a zero) e vês porquê..
Mostra é mais píxeis por centimetro quadrado.
No entanto, os ecrans wide apareceram para se adaptar melhor ao ângulo de visão do olho humano, porque o facto de termos dois olhos postos horizontalmente nos dá uma visão com bastante mais ampla na horizontal do que na vertical.
Ou seja, num ecran 4:3 o sistema cérebro/olho rejeita, por falta de nitidez, muito mais "informação" (imagem) do que num ecran 16:9.
No caso de um ecran 4:3 19" 1280*1024 para um wide 19" 1440*900 perde-se cerca de 1,5% dos píxeis mas na prática ganha-se muito mais em imagem "útil" para os nossos olhos.
É um jogo perde/ganha, onde se ganha bastante mais do que se perde.
Não é bem assim.
É útil ter 16:9/16:10 quando se está a ver conteúdo multimédia/imagens em movimento.
Também é bom quando se tem um 16:9/16:10 com grande resolução vertical (1050 para cima).
Mas com 900 ficas com o efeito colateral de não ser possível veres uma página web ou documento escrito (.PDF, .Doc, etc) com legibilidade (tamanho dos caracteres) e sem scrolling, não chega ao nível ergonómico dos 1024+ verticais.
Esse tipo de conteúdo é, por natureza, feito em orientação portrait, imitando os formatos de escritório em papel, como os A5, A4, A3, etc.
É por isso que a esmagadora maioria das páginas web aínda estão optimizadas para, no máximo, 1024 x 768, com indentação à esquerda.
Se vires bem, existem ecrãs especiais com um formato intermédio que nem é 16:9/16:10, nem é 4:3/3:4, mas com orientação "portrait" de fábrica, e que servem sobretudo para quem faz programação intensiva (vê alguns vídeos do Channel9 para saber do que falo), ou para quem tem necessidade de ver páginas web e documentos empresariais minimizando o scroll/movimentos da mão e dedos que é necessário fazer.
Se aparecem mais ecrãs "Wide" agora do que antes, é por pressão dos conteúdos multimédia e HD, que começam a adoptar os standard's da indústria do cinema, não por causa de algum problema técnico com os LCD's nesse formato específico.