tirando o exemplo que ele deu, tenho de admitir que o que ele falou é literalmente "INNOVATION" pura e dura.
esclareçam-me se estou errado, mas esta tecnologia não podia ser usada para, por exemplo, ser criado um modelo a partir da nossa figura?
imagine-mos um Tony Hawk que antes de começar o jogo fazia um "scan" ao jogador e cria-se um modelo de nós mesmos on-the-fly para esmurrar com as quedas de 20 metros.
ou algo na onda de guitar hero onde a tua performance à frente da "câmara" pudesse ser avaliada.
sky is the limit
Tal como o wiimote poderia ser usado para motion capture, mas na realidade as coisas não são tão simples assim, talvez daqui a uns aninhos, as tecnologias precisam de evoluir, especialmente quando estamos a falar de um reconhecimento feito por software.
O software tinha de evoluir muito para gerar modelos de forma eficaz assim; até no que toca a software de investigação policial... identificas o mesmo sujeito por features da cara frontais, mas podes ter dificuldade em o programa identificar essa mesma pessoa se ela tiver de perfil... Requer muito trabalho de previsão e tem a sua margem de erro.
Ou podiam usar câmaras capazes de medir o espaço 3D, usadas por exemplo para fotografar pegadas de dinossauros (é a forma que tive contacto com elas, por isso refiro-as) mas isso ainda é uma tecnologia muito cára.
Mas isso não muda que a pessoa tem mais que o lado frontal e esses, pelo menos 2 lados não são visíveis em simultâneo, como tal como fazes? generas o resto ou obrigas a pessoa a virar-se de costas? e se fôr outra a dar as cosas?
Estas coisas não são lineares e podem ser problemas reais, e pior ainda, podem dar complexidade extra aos sistemas, que deviam ser pegar e jogar, em conceito pode ser giro como algo opcional, mas também pode inserir demasiada complexidade para iniciados.
Não deve ser "obrigatório" portanto, o que lhe confere uma dinâmica gimmick, um pouco como aqueles jogos de luta em que criamos o nosso lutador, mas acabamos sempre por voltar aos do jogo. Só que aqui requer ferramentas especificas ou um investimento demasiado grande para algo meramente opcional.
Opção mais simples para as câmaras actuais seria um matching com uma library de modelos pré-definidos (ou gerados consoante medição de features simples, como altura da perna, largura do corpo, fisionomia, etc... Mas não resolve problemas comuns de CCD's em indoors no que toca a pouca versatilidade no escuro dada a natureza da tecnologia, que por outro lado também pode ter problemas com luz directa, e ser confundida por ela.
Mapeamento das nossas caras nos jogadores por sua vez já não é algo novo, primeira vez que ouvi falar foi no Perfect Dark em 1999, mas ainda recentemente lembro-me que foi possibilitado num jogo de X360. Claro que um full body scan é diferente.