Backup em viagem

Rui Marto

Power Member
  1. O QUE: Material para backup em viagem
  2. POR QUANTO: Até 200€, mas se for menos, melhor.
  3. PARA FAZER O QUE: Copiar fotos dos cartões
  4. PARA USAR ONDE: Em viagens, que tanto podem ser de avião, como mota ou até de camelo no fim do mundo. A ideia é assumir que não vai haver portátil ou internet, apenas recurso a gadgets locais.
  5. JÁ TENS:
    1. SSD externo 128Gb
    2. SD 32+32+64Gb p/Sony A7RIII
    3. microSD 256Gb p/Insta360
    4. Raspberry Pi
    5. Galaxy S9 256Gb (tenho a slot microSD com o SIM da empresa)
    6. Leitor de cartões USB e Type-C OTG
    7. Eventualmente o SDD de 512Gb do desktop pode ficar disponível.
  6. ONDE COMPRAR: Tanto faz
O que considerei até agora:
a) Comprar N cartões SD e ir trocando, sendo que a máquina grava em 2 ao mesmo tempo, mas não me resolve os vídeos da Insta360.
b) Usar o Raspberry Pi com linux como PC de viagem (eventualmente usando uma TV de hotel como ecrã ou linha de comandos pelo telemóvel) para copiar para SSD, HDD ou pen drive.
c) Comprar um Verbatim MediaShare Wireless (25€), que tem bateria, consegue copiar de SD para um dispositivo USB (SSD, HDD ou pen) e permite também aceder às fotos pelo telemóvel.
d) WD Passport Pro Wireless (+-180€ para 2Tb em HDD), basicamente o mesmo que o anterior, mas está limitado ao disco interno e é HDD. Um só dispositivo ocupa menos espaço.

Quer a Sony quer a Insta produzem ficheiros enormes e a Insta não grava em dois cartões (nem é fácil andar a trocar on the go). Se estiver uns dias num hotel com internet, o Raspberry pode ficar 24h no quarto a enviar as fotos para a cloud.

Quer os SDD, quer alguns SD/microSD mais lentos, quer as pens, encontro a cerca de 50/55€ para 512Gb.

Enquanto escrevia isto vi também um microSD Lexar 512Gb por 50€ na Amazon ES. Posso sempre tirar o SIM do trabalho do telemóvel quando for viajar ( :D que conveniente ficar incontactável) e com o leitor OTG passar dos SD para o microSD dentro do telemóvel. Não sei é se a bateria aguenta. Fiz isto no ano passado com a Canon M200 a copiar para a memória interna do telemóvel, mas não me lembro como foi.

Só baseado em SDs, os SanDisk Pro 128Gb custam 27€, daria 160€ para 6 cartões, um total 768Gb ou 384Gb úteis com duplicados.

Daqui a um mês começo a viajar, a primeira é só uma semana mas muito limitado no que posso levar. A segunda já vai ser 1 mês e pouco, apesar de aí contar ter portáteis, internet, etc.
 
A respeito disso, ando há anos a equacionar comprar um tablet com Windows. Há alguns fraquinhos a rondar os 200€, pela Amazon.
Naturalmente, em termos de processamento não são nada de especial, mas também não é para edição. Ao menos têm um sistema operativo com interface a sério para fazer a gestão de ficheiros. Isso, acompanhado por um hub USB, um SSD externo ou uma pen, um leitor de cartões e uma powerbank com cabo em Y para alimentar o disco...por mim estava feito. Para meter numa bagagem de mão ou na top case da mota acho um conjunto compacto, até porque a maior parte dessas coisas já as levaria comigo, com tablet ou sem tablet.
Com a pandemia e o curso acabei por adiar essa compra, pois não tenho feito viagens, mas essa foi a solução que idealizei.

Quanto ao SSD, sabes que há uns tempos tive nas mãos um Kioxia interno de 960GB por 80 e tal euros. Com mais 10 euritos numa caixa estava o disco montado.
 
Última edição:
Eu para o SSD já tenho uma caixa, que actualmente está com o antigo disco do meu desktop, um Samsung Evo de 128Gb. A minha questão é que o upgrade do desktop foi para um PNY 512Gb, que é claramente mais lento e por isso estou a pensar gastar 70€ num NMVE, ficando o PNY para meter na caixa externa.

Por acaso eu assumo que em Android não consigo ligar dois dispositivos de armazenamento e copiar directamente de um para o outro, sem os ficheiros passarem pelo telemóvel. Vou fazer o teste hoje, ligar um hub ao telemóvel e copiar de um SD para o SSD.

A cena fixe de soluções como o Verbatim MediaShare e o WD Passport Wireless é poderes mandar para dentro da mochila ou top case e fica a trabalhar.
Fazer isso com um tablet ou portátil é mais tricky.
 
Encontrei um hub com alimentação, o adaptador da Samsung de USB Type A para Type C, um cabo Type A para Type B e uma pen USB 2.0 de 8Gb bem antiga e lenta.

O telemóvel reconhece os dois (tinha testado antes num hub sem alimentação e não funcionava):
Screenshot-20210902-123725-Solid-Explorer.jpg


O hub é USB 2.0 e a pen também, além de ser uma pen antiga e barata, mas os ficheiros transferem (8Gb em 1h é lentinho):
Screenshot-20210902-124314-Solid-Explorer.jpg


O setup (não se vê o telemóvel, usei o mesmo para tirar a foto e fazer upload por rede para o desktop enquanto transferia os ficheiros):
20210902-124400.jpg


Estava a pensar testar com o SDD, mas sendo o hub 2.0 é capaz de não haver grandes ganhos. Por outro lado, se fizer backup de 1Gb por minuto, diria que já é suficiente.

Este hub implica levar o transformador atrás e o telemóvel não pode carregar enquanto transfere, mas pode existir um hub 3.0 ou 3.1 type C que se alimente do carregador do telemóvel e carregue o telemóvel ao mesmo tempo.

Algo tipo isto:
https://www.amazon.es/dp/B07Q29N6H1/ref=nosim?tag=zwame00-21
 
Posso dar-te a minha experiência de viagem.

Durante 5 meses vivi num carro enquanto fazia a volta completa à Austrália. Tenho um NAS Synology que estava em casa dos meus pais e fazia upload para lá quando podia.
Durante a viagem em sí e enquanto não podia fazer upload, tinha as fotos e vídeos no portátil e usava uma caixa USB 3 para discos M.2 (e um disco M.2) como backup.

Neste momento quando faço roadtrips (e já não tenho portátil), o que faço é utilizar um adaptador USB-C para ligar o leitor de cartões e a mesma caixa M.2.
 
Mas vais deixar o telefone ocupado a copiar enquanto estás em viagem? 🤔
Eu preciso dele livre, costumo usá-lo para GPS.

Vejo vários potenciais problemas nesse plano.
USB 3.0 gasta mais energia do que 2.0 e os dispositivos puramente mobile não costumam entregar muita corrente pelo seu conector — daí eu ter falado no cabo em Y, para uma powerbank ou o carregador apoiarem.

Sem estar a carregar, ligares um dispositivo USB 3.0 já lhe vai gastar bastante bateria, mas dois então nem se fala — se é que ele permitiria, algo de que eu tenho dúvidas…

À partida o SSD será um dispositivo de alto consumo e o telefone não o aceitará. Pessoalmente, também nunca consegui ligar um disco externo em Android, mesmo tendo o cabo em Y.

Confio muito mais num SSD do que numa pen.

No geral encontrei sempre bastantes limitações a tentar fazer esta geringonça com equipamentos Android (nunca tentei iPadOS). Daí a minha intenção de arranjar um tablet Windows.
Uma cena assim deste género:
https://www.amazon.es/dp/B08CNC6BNT/ref=nosim?tag=zwame00-21
Isto é um autêntico mono, mas corre um SO a sério e consegue gerir ficheiros em condições. Há uns tempos tinha um guardado na lista de desejos, já nem me recordo se era esse ou não.
Isto, um hub USB com leitor SD, um disco externo ligado com cabo em Y a uma powerbank…e está o assunto arrumado.
Ok, eu não colocaria isto na top case da mota em andamento, mas deixava na boa durante a noite a fazer as cópias, ou durante o almoço/jantar…

Sistemas sem fios vão dar-te velocidades e fiabilidade de sistemas sem fios🤷‍♂️ Não seriam a minha primeira opção no meio do monte.
 
Posso dar-te a minha experiência de viagem.

Durante 5 meses vivi num carro enquanto fazia a volta completa à Austrália. Tenho um NAS Synology que estava em casa dos meus pais e fazia upload para lá quando podia.
Durante a viagem em sí e enquanto não podia fazer upload, tinha as fotos e vídeos no portátil e usava uma caixa USB 3 para discos M.2 (e um disco M.2) como backup.

Neste momento quando faço roadtrips (e já não tenho portátil), o que faço é utilizar um adaptador USB-C para ligar o leitor de cartões e a mesma caixa M.2.
O portátil é a escolha óbvia e sim, tenho forma de mandar para cloud ou casa sem stress. Mas isso não é opção em todas as viagens... De mota tenho 52L+2x33L para roupa para dois, kit furos, ferramentas, alguma comida, água, máquinas, lentes, tripé, cadeados... Estás a ver onde isto vai parar, certo? :p

Mas não percebi, agora usas um adaptador USB C para ligar o leitor à caixa m.2? Sem portátil, tablet ou portátil pelo meio?

Mas vais deixar o telefone ocupado a copiar enquanto estás em viagem? 🤔
Eu preciso dele livre, costumo usá-lo para GPS.
Não, a ideia é usar numa lógica idêntica ao portátil. Quando páras em algum lado, ligas e siga, mais provavelmente à noite ou ao almoço. Durante os passeios não sei, a máquina já grava em dois cartões, não sei se terá utilidade fazer backup para um disco que vai estar na mesma mala ou veículo.

Mas daí ter pensado no MediaShare.. por 25€, poupas esta volta toda. Ligas as duas coisas, mandas copiar e tem bateria para 10 horas. Este sim, acho que podes mandar para dentro da mala e seguir a tua vida.

Vejo vários potenciais problemas nesse plano.
USB 3.0 gasta mais energia do que 2.0 e os dispositivos puramente mobile não costumam entregar muita corrente pelo seu conector — daí eu ter falado no cabo em Y, para uma powerbank ou o carregador apoiarem.

Sem estar a carregar, ligares um dispositivo USB 3.0 já lhe vai gastar bastante bateria, mas dois então nem se fala — se é que ele permitiria, algo de que eu tenho dúvidas…

À partida o SSD será um dispositivo de alto consumo e o telefone não o aceitará. Pessoalmente, também nunca consegui ligar um disco externo em Android, mesmo tendo o cabo em Y.
Neste caso o HUB é power, está ligado à corrente, nada puxa bateria do telemóvel. Quando disse ligar ao carregador do telemóvel, era no sentido de ter o carregador do telemóvel (ou uma powerbank vá) a alimentar o disco, leitor, etc, que é o que acontece naquele HUB do link da Amazon.

Confio muito mais num SSD do que numa pen.
Eu também, mas ontem ao pesquisar encontrei um artigo a explicar que SDs, Pens ou SSDs é tudo igual no que diz respeito ao armazenamento físico, só muda o form factor e a arquitectura que torna os SSD mais rápidos.

No geral encontrei sempre bastantes limitações a tentar fazer esta geringonça com equipamentos Android (nunca tentei iPadOS). Daí a minha intenção de arranjar um tablet Windows.
Uma cena assim deste género:
https://www.amazon.es/dp/B08CNC6BNT/ref=nosim?tag=zwame00-21
Isto é um autêntico mono, mas corre um SO a sério e consegue gerir ficheiros em condições. Há uns tempos tinha um guardado na lista de desejos, já nem me recordo se era esse ou não.
Agora que falas nisso, eu acho que tenho algures um Asus R2H :D Vou ver se encontro. Mas é trambolho.

Sobre a questão do SO a sério, acho que deves ver a questão ao contrário. O Android e iOS é que não são SOs a "sério". Durante vários anos não usei Windows, tinha um Macbook Pro e um mini PC com Linux. Só tinha queixas no que toca à parte multimédia em Linux, mas em gestão de ficheiros sempre achei ambos bem superiores ao Windows.
Se tiveres mínima noção do que estás a fazer e alguns scripts já escritos, dar instruções de copiar ficheiros entre drives ou para um FTP/share de rede em Linux é bastante simples.
Vou fazer ainda a experiência de instalar Linux no Raspberry Pi e enviar os comandos de cópia via wireless pelo telemóvel. À partida é fácil.

Isto, um hub USB com leitor SD, um disco externo ligado com cabo em Y a uma powerbank…e está o assunto arrumado.
Ok, eu não colocaria isto na top case da mota em andamento, mas deixava na boa durante a noite a fazer as cópias, ou durante o almoço/jantar…
Sim, a cena de fazer na mota ou na mochila é um "nice to have". Se der dá, mas também não é o meu foco. Até porque como estás a ver, estou a considerar opções que dependem de uma tomada de eletricidade pelo menos.

Sistemas sem fios vão dar-te velocidades e fiabilidade de sistemas sem fios🤷‍♂️ Não seriam a minha primeira opção no meio do monte.
Hmm.. Calma, os dispositivos wireless que referi não são realmente wireless. Ou melhor, têm wireless, mas a transferência não é via wireless. O da Verbatim tem um leitor de cartões e uma porta USB, a cópia é directa. O da WD é uma case com leitor de cartões e a drive lá dentro, também é directo. E se usar o Raspberry ou o telemóvel, também é tudo com ligação física.
 
Eu também, mas ontem ao pesquisar encontrei um artigo a explicar que SDs, Pens ou SSDs é tudo igual no que diz respeito ao armazenamento físico, só muda o form factor e a arquitectura que torna os SSD mais rápidos.
Efectivamente todos são memórias flash, mas há outras diferenças. O SSD costuma ser mais fiável do que a pen, além da maior velocidade.


Sobre a questão do SO a sério, acho que deves ver a questão ao contrário. O Android e iOS é que não são SOs a "sério".
Eu sei o que queres dizer. Até acrescento “Android sim, iOS não”. Mas a minha questão não é essa, é entre ser um sistema operativo mobile ou um sistema desktop. Entre fazer gestão de ficheiros num telemóvel ou num computador, acho que podemos concordar que é muito mais fácil fazê-la no computador.
Apesar de aqueles tablets serem autênticos monos em termos de recursos, têm o mesmo Windows 10 que tem um portátil, com todas as possibilidades que usar um portátil traz. Não ficas preso a ter apenas sistemas operativos mobile em viagem.


estou a considerar opções que dependem de uma tomada de eletricidade pelo menos.
Em muitas situações podes substituir isso por uma powerbank.

Hmm.. Calma, os dispositivos wireless que referi não são realmente wireless. Ou melhor, têm wireless, mas a transferência não é via wireless.
Eu sei. Mas o acesso posterior é feito via wireless, né? Ou não vais, de todo, mexer nas imagens durante as viagens?


Já viajei sem portátil, e sem ter um computador à minha disposição. Safei-me com backups no telemóvel, mas não foi uma experiência do meu agrado. Fiquei sempre com vontade de ter o meu MacBook ou alguma coisa verdadeiramente inteligente comigo, porque andar a fazer gestão de ficheiros no telemóvel torra-me a paciência toda. A interface multi-janela dum computador, para mim, faz toda a diferença.

Acrescento ainda um “micromouse” à minha sugestão toda. Daqueles ranhosos com o cabo de enrolar, para facilitar a utilização.
 
Efectivamente todos são memórias flash, mas há outras diferenças. O SSD costuma ser mais fiável do que a pen, além da maior velocidade.
O mais rápido sabia (até por experiência), mas fiabilidade não fazia ideia.

Eu sei o que queres dizer. Até acrescento “Android sim, iOS não”. Mas a minha questão não é essa, é entre ser um sistema operativo mobile ou um sistema desktop. Entre fazer gestão de ficheiros num telemóvel ou num computador, acho que podemos concordar que é muito mais fácil fazê-la no computador.
Apesar de aqueles tablets serem autênticos monos em termos de recursos, têm o mesmo Windows 10 que tem um portátil, com todas as possibilidades que usar um portátil traz. Não ficas preso a ter apenas sistemas operativos mobile em viagem.
Sem dúvida. Se tiveres Android, experimenta o solid explorer. A interface é como se fossem duas janelas. O que sinto falta é um "click + shift" para seleccionar só o primeiro e último ficheiro dos que quero.

Mas ainda no seguimento da interface gráfica de um PC, diria que o Raspberry Pi com Linux nisso é um bom compromisso. Podes trabalhar em modo "headless" a enviar comandos pelo telemóvel, por exemplo, mas se ligares a uma TV (no hotel por exemplo) com um cabo HDMI podes meter um comando para arrancar o GUI de Desktop.

Em muitas situações podes substituir isso por uma powerbank.
Sim claro. Este não dá, mas o hub que meti acima era microUSB.


Eu sei. Mas o acesso posterior é feito via wireless, né? Ou não vais, de todo, mexer nas imagens durante as viagens?
Acho que não... O Verbatim MediaShare é só o meio de transferência. Podes aceder via wireless, mas também podes desligar o cartão ou o disco do MediaShare e ligar com OTG ao telemóvel. O WD Passport Wireless é que não vi se podes ligar o disco por USB, estou a imaginar que dê, como se fosse um disco normal.

Já viajei sem portátil, e sem ter um computador à minha disposição. Safei-me com backups no telemóvel, mas não foi uma experiência do meu agrado. Fiquei sempre com vontade de ter o meu MacBook ou alguma coisa verdadeiramente inteligente comigo, porque andar a fazer gestão de ficheiros no telemóvel torra-me a paciência toda. A interface multi-janela dum computador, para mim, faz toda a diferença.

Também, mas quando não dá não dá. A questão é que se for um PC muito fraco, vais fazer alguma edição naquilo? Não acabas por ter os mesmos problemas, apesar de teres uma interface muito melhor para gerir os ficheiros e fazer mais algumas coisas (sites, etc)?

Acrescento ainda um “micromouse” à minha sugestão toda. Daqueles ranhosos com o cabo de enrolar, para facilitar a utilização.
Eu para isso vou testar uma app que já uso há uns anos em casa, Unified Remote, que permite usar o telemóvel/tablet como touchpad ou teclado.
 
Mas ainda no seguimento da interface gráfica de um PC, diria que o Raspberry Pi com Linux nisso é um bom compromisso.
Lá está, aí sofres é a dependência de teres que ir a um local com um ecrã. Não é mobile, não podes pôr aquilo a copiar enquanto páras duas horinhas no meio do monte, ou enquanto vais almoçar.

Sim claro. Este não dá, mas o hub que meti acima era microUSB.
Não precisas obrigatoriamente dum hub com entrada para carregador. Os cabos em Y podem resolver muita coisa.


Acho que não... O Verbatim MediaShare é só o meio de transferência. Podes aceder via wireless, mas também podes desligar o cartão ou o disco do MediaShare e ligar com OTG ao telemóvel. O WD Passport Wireless é que não vi se podes ligar o disco por USB, estou a imaginar que dê, como se fosse um disco normal.
Como te falei, não é expectável que consigas ligar um disco ao telemóvel sem alimentação suplementar.
Do que eu percebi, a porta USB desses equipamentos é para tu lá ligares o dispositivo de/para onde vais copiar dados. Não é para ligares o mediashare como slave e acederes aos conteúdos. Posso estar errado, mas tenho quase a certeza disso.


Também, mas quando não dá não dá. A questão é que se for um PC muito fraco, vais fazer alguma edição naquilo? Não acabas por ter os mesmos problemas, apesar de teres uma interface muito melhor para gerir os ficheiros e fazer mais algumas coisas (sites, etc)?
Para ajustar níveis pode dar. Já usei Lightroom em máquinas desse género. De qualquer forma, os ecrãs costumam ser fracos.
Mas no mínimo dá para fazer a importação toda organizada com o Lightroom, por exemplo.

Eu para isso vou testar uma app que já uso há uns anos em casa, Unified Remote, que permite usar o telemóvel/tablet como touchpad ou teclado.
Já experimentei isso há uns anos. Não me convenceu. Tive lag no ponteiro e a interface é mais cansativa do que fazer as coisas no próprio telemóvel.
 
O portátil é a escolha óbvia e sim, tenho forma de mandar para cloud ou casa sem stress. Mas isso não é opção em todas as viagens... De mota tenho 52L+2x33L para roupa para dois, kit furos, ferramentas, alguma comida, água, máquinas, lentes, tripé, cadeados... Estás a ver onde isto vai parar, certo? :p

Mas não percebi, agora usas um adaptador USB C para ligar o leitor à caixa m.2? Sem portátil, tablet ou portátil pelo meio?
Mais do que tu penas :p

Uso o telemóvel.
 
Pois, parece-me que aqui somos todos motards e sabemos as dores de viajar de mota :p

Podes partilhar uma foto do setup? É que parece-me que o que fazes é precisamente o que eu estava a fazer num post acima. Liga tudo ao telemóvel e o telemóvel transfere.

Lá está, aí sofres é a dependência de teres que ir a um local com um ecrã. Não é mobile, não podes pôr aquilo a copiar enquanto páras duas horinhas no meio do monte, ou enquanto vais almoçar.
Não, de todo. Linux funciona perfeitamente sem ecrã. Mandas a ordem por linha de comandos, o que é fácil fazer com o telemóvel e podes até programar scripts e apps com "botões" para enviar esses comandos de forma muito simples. Há até quem monte um botão directamente no Raspberry, ligado aos pinos, que quando carregas no botão ele executa a cópia automática de A para B.
E uma vez que o Raspberry pode ser também alimentado por bateria, podes fazer isso em qualquer lado.
Não precisas obrigatoriamente dum hub com entrada para carregador. Os cabos em Y podem resolver muita coisa.
Sim, certo. Aqui usei hub com carregador porque é o que tenho aqui. Mas um cabo em Y também resolve.
Como te falei, não é expectável que consigas ligar um disco ao telemóvel sem alimentação suplementar.
Do que eu percebi, a porta USB desses equipamentos é para tu lá ligares o dispositivo de/para onde vais copiar dados. Não é para ligares o mediashare como slave e acederes aos conteúdos. Posso estar errado, mas tenho quase a certeza disso.
Confirmei nos sites, tanto o MediaShare como o WD Pro Wireless podem ser ligados via USB para transferir dados, não tens obrigatoriamente que usar wireless. Mas é um bocado irrelevante porque as fotos existem sempre em dois locais. Se não puderes ligar o disco directamente ao telemóvel, podes certamente ligar o leitor com o cartão SD.
Para ajustar níveis pode dar. Já usei Lightroom em máquinas desse género. De qualquer forma, os ecrãs costumam ser fracos.
Mas no mínimo dá para fazer a importação toda organizada com o Lightroom, por exemplo.
Hmm exacto. Essa parte não me preocupa honestamente. A minha organização costuma ser por eventos e datas. Ao importar acho que qualquer SO/APP pode partir em folders separados por datas. O evento é a viagem em si, a localização se estiveres a usar GPS também fica nos metadados.
Normalmente quando quero partilhar alguma foto na hora, mando logo da máquina para o telemóvel, portanto nem penso nisso.
Mas repara no ponto abaixo. O que eu procuro é garantir os mínimos olímpicos, que é fazer backups locais.
Já experimentei isso há uns anos. Não me convenceu. Tive lag no ponteiro e a interface é mais cansativa do que fazer as coisas no próprio telemóvel.
Eu em casa não tenho razão de queixa, uso bastante quando tenho PCs ligados à TV, até com alguns jogos e apps, só para fazer a navegação nos menus.
Mas repara que o que eu estou a falar aqui é algo mesmo "survival". Coisas que caibam nos bolsos quase.
O meu portátil é um Lenovo Yoga3, o da minha mulher é um HP X360, o da empresa é um HP ProBook G8, todos eles são bastante compactos. E o Yoga3 e o X360 há planos de trocar por um Dell XPS 13". Ambos temos empregos remotos e em viagens longas podemos ter que trabalhar pelo meio. Portanto só não vai um portátil se não der mesmo.
Por exemplo, em Dezembro/Janeiro vamos um mês para a Sibéria de leste com roadtrip e depois PDA em Moscovo, claro que aí o portátil vai.
 
Mas repara que o que eu estou a falar aqui é algo mesmo "survival". Coisas que caibam nos bolsos quase.
Opah se queres chegar a esse ponto…sim, aí tudo vale…até podes nem levar disco nenhum e ir apenas equipado com um conjunto de vários cartões de memória, guardados num estojo robusto, e/ou ir comprando durante a viagem. Isso ainda ocupa menos do que um disco e/ou um mediashare. Levas um leitor de cartões para o telemóvel e estás safo. Já usei esse método em viagens, mas apenas sendo de poucos dias. Para o extremo que estás a falar até acho essa a opção mais interessante do que andar com toda essa trapalhada. É só usar até encher e guardar, é como nos tempos da película :biglaugh:

Eu estava a pensar que querias descarregar as fotos da câmara diariamente, garantindo um mínimo de “conforto” sem portátil.
 
Última edição:
A ideia também é ganhar ideias. :D lol
Porque lá está, há muitos imprevistos, cada sítio é um sítio. E eu posso ter uma experiência de viagem diferente de outras pessoas. Já estive a acampar durante um projeto de engenharia onde só tinha tomadas em alguns momentos do dia, por isso à noite quando ligava o portátil já sabia que eram 2h "à benfica". E houve dias a acordar com água pelo tornozelo (tendinha da Decathlon salvou-me). Mas nunca fui ao Senegal de mota, nem passei 5 meses num carro na Austrália como o @jjmaia. Já estive em locais onde não conseguia trocar duas palavras com as pessoas, nem as pessoas eram propriamente prestáveis. Queria pedir uma Fanta (devia ser universal), saí de lá com um café, imagina tentar comprar um cartão. :boxing_sm:

Mas a ideia é partir da base. Primeiro conseguir clonar cartões com o mínimo. Depois consoante a viagem, avalia-se. Se couber, vai mais um disco. E depois mais um leitor XPTO. E depois mais um portátil. E depois mais um rato. Etc.

O que dizes é o que meti no ponto A, mas além do custo por Gb não ser o melhor, a Insta360 não guarda em dois cartões.

Vi um artigo de um fotógrafo que leva 3 HDD, um fica no cofre do hotel, outro escondido algures (ex: meio da roupa) e outro fica no veículo ou na mochila que anda com ele. HDD não é a opção mais fiável, mas avariarem os 3 é quase irrealista.

PS: Testei agora e o meu SSD trabalha sem stress ligado ao telemóvel por USB sem mais nada.
PS2: Testei o SDD + Leitor c/cartão SD pelo hub USB 2.0 sem estar ligado à corrente, só alimentado pelo telemóvel e funciona. Já está a transferir.
Screenshot-20210903-151414-Solid-Explorer.jpg

USB drive é o cartão SD de 32Gb quase cheio.

Cerca de 20min para copiar 25Gb parece-me bastante mais razoável. E de notar (abaixo) que não tem alimentação externa.
Screenshot-20210903-151754-Solid-Explorer.jpg


O setup completo:
20210903-151325.jpg
 
Última edição:
Feito o teste... A primeira deu um erro, devo ter mexido nos cabos ou foi por estar a mexer e transferir outros ficheiros por rede. Pensei que fosse falta de energia, fui ligar o transformador ao hub USB e foi um excelente placebo :D Não estava ligado na tomada, mas agora correu tudo bem.
Cerca de 25Min para 25Gb copiados. Gastou 38% da bateria, o que é mau. Significa que mais que 64Gb já pode correr mal.
 
O que dizes é o que meti no ponto A, mas além do custo por Gb não ser o melhor, a Insta360 não guarda em dois cartões.
Não vejo isso da ausência de backup como um problema. Se o cartão ficar guardado e sem uso não sofre alterações. Tens é que o proteger bem. Um estojo robusto, resistente às intempéries, a ESD, e a um acidente.
Quanto ao custo, seria fraccionado, uma vez que nesse cenário os cartões seriam comprados um a um, ou dois a dois.
Todos os outros cenários de backup local te colocam em risco de perder os dados durante a viagem, pelo que acho desnecessariamente redundante ter múltiplos backups que seguem na mesma mota. Para fazer backups, o ideal seria um local e um remoto.

Gastou 38% da bateria, o que é mau. Significa que mais que 64Gb já pode correr mal.
😳 e isso é em USB 2.0 né? Medooooo….
 
É o preço de ter uma câmera com alta resolução. Ficheiros grandes.
Tens o gnarbox. Outra opção é o my passport SSD wireless. Isto custa um balurdio. São feitos para pessoal que fotógrafa eventos como casamentos.
Fotos a gravar para dois cartões, saca um mete no gnarbox, deixas o outro na câmera, tem que ser grande, colocas outro cartão no slot onde retiraste o que está a fazer backup. Quando backup acaba guardas numa box para cartoes, robusta e tens 3 backups. Para viajem é um portátil de 11” ou 13” fino como os dell xps e pronto.
 
@m4ndr4ke Há uma razão pela qual só compro cartões da Sandisk... Mesmo com todos os cuidados, já tive CFs da Lexar a passarem-se. Mas mesmo assim, confiar só numa cópia é difícil.
E claro, há coisas inevitáveis. Se estiver tudo comigo e acontecer alguma coisa, mas também se calhar ai quero lá saber das fotos. lol

Sim, o ideal é conseguir remoto. E é o motivo pelo qual continuo muito no Raspberry como solução. Imagino que consiga deixar aquilo no hotel por exemplo a fazer upload o dia todo e enquanto isso, comigo está a máquina que faz sempre duas cópias. A insta360 só teria backups quando voltasse À base, mas já é alguma coisa.

@Poe te fino sim, os nossos portáteis são pequenos mas mesmo assim um XPS 13" está nos planos e sempre que possível vai. A gnarbox é fixe, mas do que sei não faz nada que o WD Pro Wireless ou que o MediaShare não façam, até faz menos, sendo mais cara que ambos. Não acho que valha a pena.
 
@m4ndr4ke Há uma razão pela qual só compro cartões da Sandisk... Mesmo com todos os cuidados, já tive CFs da Lexar a passarem-se. Mas mesmo assim, confiar só numa cópia é difícil.
E claro, há coisas inevitáveis. Se estiver tudo comigo e acontecer alguma coisa, mas também se calhar ai quero lá saber das fotos. lol

Sim, o ideal é conseguir remoto. E é o motivo pelo qual continuo muito no Raspberry como solução. Imagino que consiga deixar aquilo no hotel por exemplo a fazer upload o dia todo e enquanto isso, comigo está a máquina que faz sempre duas cópias. A insta360 só teria backups quando voltasse À base, mas já é alguma coisa.

@Poe te fino sim, os nossos portáteis são pequenos mas mesmo assim um XPS 13" está nos planos e sempre que possível vai. A gnarbox é fixe, mas do que sei não faz nada que o WD Pro Wireless ou que o MediaShare não façam, até faz menos, sendo mais cara que ambos. Não acho que valha a pena.

Pois é verdade. Talvez ser mais pequeno é uma vantagem. Ambos têm SSD e WiFi. O gnarbox é mais robusto e a prova de intempérie. É tipo selado. Não sei quanto ao WD. Qualquer um deves ficar bem servido. Um de 512GB deve chegar. 4x128gb aproximadamente. Isso dão quantas fotos na 7r3? Uma 2500/cartão uncompressed.
 
Erm... +-1400. É uma A7RIII. Mas sim, no total 512Gb dará cerca de 2500 fotos em duplicado. E não o WD não acho que tenha as mesmas resistências do gnarbox, acho que só a versão nova que custa 700€.
 
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