O que eu queria dizer com o ser uma coluna comum é que se agarrares na coluna que está na caixa e a alimentares com um leitor de MP3 ou assim, provavelmente vais ouvir a música, ou seja, os beeps que ouves estão limitados ao que o software provoca electricamente no hardware. Podem é existir, e existem concerteza, diferenças na amplificação, o que vai provocar uma margem grande o suficiente para os fabricantes não se preocuparem com o tipo de altifalante que lá metem, porque sinceramente não vale a pena utilizar material de primeira em termos de cones e/ou electro-ímanes para produzir um esporádico BEEP ou um varrimento de frequências como os joguinhos de DOS faziam, e sem hipotese de regulação de volume.
Penso que a Dual Bios seria a solução ideal para o projecto. Não estragam nada desde que se lembrassem de trocar o jumper de um lado para o outro, até acertarem com o que precisam.
Não conheço os sistemas dos routers "topo de gama", mas por os nomes, não é bem o mesmo.
Os nomes startup e running sugerem que exista sempre uma configuração guardada, a de fábrica, e outra que estás a alterar e a correr no momento.
Com a Dual Bios, desde que o BIOS de uma das EEPROM diga "está tudo OK", a gaja copia-se para a outra e vice-versa.
Vou exemplificar-te com um cenário.
Tens uma dessas boards com Dual Bios e uma certa versão do BIOS, digamos a 1.0
Hipotéticamente, vamos dizer que tens um JP1 que serve para trocar os EEPROM e vamos estipular a posição 1-2 para a EEPROM1 e a 2-3 para a EEPROM2
Tens o JP1 na posição 1-2 e ligas a máquina. Não mexeste em nada.
O gajo corre a programação da EEPROM1, faz os testes todos e considera que tudo está correcto.
Auto-copia-se para a EEPROM2, tipo backup.
Agora, deu-te na cabeça e quiseste flashar a gaja.
Flashas a EEPROM1 com sucesso e passas a ter o BIOS 1.1.
Ligas o PC.
Podem ocorrer aqui 2 situações: ou a nova BIOS corre os testes e diz que está tudo porreiro, autocopiando-se para a EEPROM2 (ficas assim com a versão 1.1 na EEPROM1 e na EEPROM2) ou algo corre para o torto e o BIOS flipa-se e a board recusa-se a reconhecer a identidade.
Na primeira situação, estás a correr a versão 1.1 e tens a imagem dessa programação na segunda EEPROM. Tudo bonito.
Na segunda situação, tens a EEPROM1 frita, mas na EEPROM2 ainda tens a versão bonita 1.0.
Trocas o JP1 para a posição 2-3, e ao arrancar o PC é corrida a programação da EEPROM2, que é a 1.0 que está OK. No final dos testes ela considera-se OK e autocopia-se para a EEPROM1, que entretanto tinha a versão 1.1 que não funcionava.
Ficas com a versão 1.0 em ambas as EEPROMS.
Se a operação corresse bem, e tivesses a versão 1.1 nas duas EEPROM, e mesmo assim querias passar para a versão 1.2, repetias o ciclo. Por acaso é um bom sistema.
(vou revirar as caixas das boards que devo ter lá para a arrecadação para ver se descubro qual fazia isso)
E por aí fora.... desculpem lá o texto extenso